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Transcrição:

A Vigor Alimentos S.A. divulga os resultados do 2T13 São Paulo, 14 de agosto de 2013 - A Vigor Alimentos S.A. (BM&FBovespa: VIGR3) anuncia hoje os resultados do segundo trimestre de 2013 (2T13). As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto quando indicado o contrário, são apresentadas em base consolidada, em reais nominais, de acordo com as práticas contábeis internacionais International Financial Reporting Standards ( IFRS ). As informações quantitativas, como volume, não são auditadas. Este relatório deve ser lido em conjunto com as Demonstrações Financeiras Trimestrais do período findo em 30 de junho de 2013, arquivados junto a CVM. Contatos RI Gilberto Meirelles Xandó Batista Diretor Presidente Maurício Hasson Diretor de Finanças e Relações com Investidores Odelio Arouca Gestor de Finanças e Relações com Investidores e-mail ri@vigor.com.br website www.vigor.com.br/ri Teleconferência dia 15/08 Português 15:00hs horário de Brasília 14:00hs horário de Nova Iorque Tel.: +55 11 2188 0155 Inglês 16:00hs horário de Brasília 15:00hs horário de Nova Iorque Tel.: +55 11 2188 0155 Cotação: 9/08/2013 VIGR3 R$7,40 Valor de Mercado R$ 1.108 milhões Vigor apresenta crescimento de 16,1% no faturamento, 17,4% no Lucro Bruto e Lucro Líquido de R$ 102,4 milhões versus R$ 4,3 milhões no 2T12 A Receita Líquida da Vigor no segundo trimestre do ano alcançou R$ 377,3 milhões, apresentando crescimento de 16,1% em relação ao 2T12. O aumento de 15,4% no volume e de 26,3% na Receita Líquida da categoria Lácteos, aliado ao enriquecimento do mix de produtos da Companhia, foram os principais motores da expansão da Receita. O Lucro Bruto totalizou R$ 114,2 milhões no 2T13, avanço de 17,4% ante o 2T12, com ganho de 0,4 p.p. na Margem Bruta (que atingiu 30,3% neste trimestre). Entretanto, o aumento nas Despesas Gerais e Administrativas e nas Despesas com Vendas afetaram a geração de EBITDA. Finalmente, a contabilização de deságio gerado a partir do investimento na Itambé Alimentos S.A. teve um efeito positivo no resultado, de caráter não recorrente, elevando o EBITDA Contábil para R$118,5 milhões. Destaques do 2º trimestre de 2013 Volume comercializado de 86,6 mil toneladas, 3,9% inferior ao do 2T12 Receita Líquida de R$ 377,3 milhões, 16,1% superior a do 2T12 Receita Líquida de Lácteos de R$ 219,2 milhões, crescimento de 26,3% Lucro Bruto de R$ 114,2 milhões, 17,4% superior ao do 2T12 Margem Bruta de 30,3%, 0,4 p.p. acima da margem do 2T12 EBITDA de R$ 118,5 milhões no 2T13, ou de R$ 3,7 milhões excluindo-se o efeito do deságio Lucro Líquido de R$ 102,4 milhões, comparado aos R$ 4,3 milhões do 2T12 Dívida Líquida de R$ 553,5 milhões

Mensagem da Administração Os últimos meses foram bastante desafiadores tanto para a Vigor quanto para o mercado em geral, com desaceleração no ritmo de expansão das categorias Lácteos e Queijos. Apesar do volume consolidado da Companhia ter caído 5,4% nos seis primeiros meses do ano, nosso faturamento líquido apresentou crescimento consistente de 13,9% - ou 16,1% no segundo trimestre comparado ao mesmo período de 2012. Apresentamos o melhor market share dos últimos doze meses, atingindo 7,7% das categorias de Lácteos e Queijos em valor. O faturamento da linha de Lácteos, que inclui iogurtes, requeijões e queijos, entre outros, cresceu 26,3% no trimestre e 18,9% no acumulado do ano. Apesar do crescimento expressivo no faturamento, o resultado de EBITDA ficou abaixo da nossa expectativa, consequência de alguns fatores: Menor crescimento do mercado de lácteos; Aumento significativo do preço do leite; Custos de logística, armazenagem e investimentos em marketing e trade marketing elevados no período; Hoje, entretanto, estamos confiantes de que superamos estes desafios, tendo tomado medidas importantes em maio e junho que irão trazer reflexos positivos no curto prazo. Entre elas estão a readequação da estrutura da empresa e a inauguração do novo Centro de Distribuição, em Embu das Artes, com melhorias em todos os indicadores operacionais (refletindo em um melhor nível de serviço) e conseqüente redução dos custos de Frete e Armazenagem. Finalmente, a Itambé Alimentos, nosso investimento mais recente, tem apresentado bons resultados. Os novos CEO e CFO já foram integrados ao time de larga experiência da Itambé e a curva de resultados vem melhorando desde o ano passado, acumulando R$65,8 milhões de EBITDA em seis meses. Nos meses à frente, continuaremos trabalhando na expansão para outros mercados, no aprimoramento dos processos de execução nos pontos de venda e no reposicionamento de preço de nosso portfólio, atribuindo aos produtos o valor que nossas marcas adquiriram nos últimos anos. Atenciosamente, Gilberto Xandó 2

Destaques do Resultado O volume total comercializado pela Vigor no 2T13 atingiu 86,6 mil toneladas, patamar 3,9% inferior às 90,1 mil toneladas comercializadas no 2T12. Esse desempenho está alinhado com nossa estratégia de comercialização de produtos com maior valor agregado. No 2T13, a Receita Líquida consolidada apresentou crescimento de 16,1%, atingindo R$ 377,3 milhões. A participação de Leite UHT no portfólio manteve-se relativamente estável em 8,0%. O Lucro Bruto de R$ 114,2 milhões apresentou crescimento de 17,4% no trimestre, com Margem Bruta de 30,3%, 0,4 p.p. acima da margem de 29,9% observada em mesmo período do ano anterior. Essa evolução ocorreu apesar dos aumentos significativos no custo dos insumos, em especial o leite. As Despesas com Vendas, por sua vez, atingiram R$ 91,0 milhões no 2T13, valor superior aos R$ 67,4 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, um crescimento de 35,0%. Esse aumento pode ser explicado pelos maiores gastos com frete e armazenagem no período, além do maior investimento em marketing e trade marketing. As Despesas Gerais e Administrativas apresentaram crescimento de 40,7%, efeito de correção salarial (dissídio concedido em setembro de 2012), rescisões realizadas no período e criação de novas áreas funcionais e constituição do Conselho de Administração. Com isso, o EBITDA do segundo trimestre de 2013 totalizou R$ 118,5 milhões, ou R$ 3,7 milhões excluindo-se o efeito do deságio na operação de investimento na Itambé Alimentos S.A. Tabela 1: Principais Indicadores do Desempenho 3

Análise do Resultado Volume Comercializado No 2T13 foram comercializadas 86,6 mil toneladas de produtos, volume 3,9% inferior ao comercializado no 2T12. O comportamento da categoria Lácteos merece destaque no trimestre, com R$ 34,3 mil toneladas comercializadas e crescimento de 15,4% sobre o trimestre anterior. As demais categorias apresentaram redução de 17,1% em Spreads, 4,8% em Leite UHT e de 13,1% em Outros. Gráfico 1: Volume Comercializado Análise Trimestral (Toneladas) Histórico de Longo Prazo (Mil Toneladas) (5,4)% (3,9)% 90.126 86.615 181.556 171.678 91,8 87,1 95,4 92,3 91,4 90,1 92,4 85,8 85,1 86,6 2T12 2T13 6M12 6M13 Com relação à categoria de Lácteos, os esforços de inovação, divulgação e aumento de qualidade dos produtos favoreceu a expansão de volume no período. Com relação aos Spreads, outra categoria relevante no volume comercializado, o comportamento seguiu uma tendência de mercado embora parte da queda em volume tenha sido compensada com reajuste de preços implementados neste trimestre. Tabela 2: Volume Comercializado¹ (Toneladas) 4

Receita Líquida No segundo trimestre do ano a Receita Líquida da Companhia apresentou crescimento de 16,1%, atingindo R$ 377,3 milhões. O aumento de 15,4% no volume comercializado de Lácteos, associado ao enriquecimento do mix de produtos da Companhia, foram os principais propulsores da expansão da Receita. A tendência de geração de Receita Líquida é bastante positiva, saindo de R$ 290,3 milhões no 1T11 para R$ 325,0 milhões no 2T12 e R$ 377,3 milhões no trimestre corrente uma curva ascendente desde o primeiro trimestre de 2011. Gráfico 2: Receita Líquida Análise Trimestral (R$ Mil) Histórico de Longo Prazo (R$ Milhões) 13,9% 16,1% 640.497 729.669 377,3 324,5 319,3 315,5 325,0 341,0 352,4 352,4 290,3 295,4 324.993 377.310 2T12 2T13 6M12 6M13 O segundo melhor desempenho do período pode ser atribuído ao Leite UHT, efeito do aumento no preço do leite cru nesse início de ano. A categoria Spreads apresentou faturamento de R$ 106,5 milhões, crescimento de 3,6% sobre o 2T12, em função de ajustes pontuais de preços. No acumulado do ano, a Receita Líquida atingiu R$ 729,7 milhões, 13,9% superior a do mesmo período de 2012, sendo a categoria Lácteos o maior destaque de crescimento no semestre, acumulando 18,9% de alta. Tabela 3: Receita Líquida (R$ Mil) 5

A categoria Lácteos passou a responder por 58% da Receita Líquida, um avanço de 5,0 p.p. em relação ao 2T12. Em contra partida, houve uma contração de 4,0 p.p. na participação da categoria Spreads, que passou a representar 28% do faturamento. As demais categorias se mantiveram praticamente estáveis no período analisado. O mesmo movimento pode ser observado no acumulado do ano, com avanço de 2,0 p.p. (57,0% da Receita Líquida) e queda de 2,0 p.p. na categoria Spreads (29,0% da Receita Líquida). Gráfico 3: Participação das categorias de produtos na Receita Líquida 7% 5% 7% 6% 8% 8% 8% 8% 32% 28% 31% 29% 53% 58% 55% 57% 2T12 2T13 6M12 6M13 Lácteos Spreads Leite UHT Outros O indicador de Receita Líquida por Tonelada Vendida apresentou avanço consistente no 2T13, com as categorias Leite UHT e Spreads crescendo 26,2% e 25,0%, respectivamente, em boa parte devido ao aumento no preço de produtos. Destacamos ainda o ticket médio da categoria Lácteos, que atingiu R$ 6,3 mil/toneladas, valor 13,1% superior na comparação semestral. Tanto na análise trimestral quanto na semestral o ticket médio apresentou crescimento superior a 20,0%. Tabela 4: Receita Líquida / Tonelada Vendida (R$ Mil / Ton) O conjunto de gráficos abaixo apresenta uma visão histórica tanto da Receita Líquida quanto do Volume comercializado por categoria de produto, indicando tendência consistente de aumento de Receita Líquida por tonelada da Companhia. 6

Gráfico 4: Histórico de Volume e Receita Líquida Dados Consolidados - Volume (Ton) Receita Liquida (R$ milhões) 91,8 87,1 95,4 92,3 91,4 90,1 92,4 85,8 85,1 86,6 290,3 295,4 324,5 319,3 315,5 325,0 341,0 352,4 352,4 377,3 Lácteos - Volume (Ton) Receita Liquida (R$ milhões) 33,1 29,1 32,2 33,5 32,7 29,8 33,1 38,4 31,4 34,3 157,3 155,9 173,8 179,9 176,3 173,6 184,5 217,2 196,7 219,2 104,1 1 1T11 2 Spreads - Volume (Ton) Receita Liquida (R$ milhões) 25,9 28,4 33,1 33,7 34,4 35,7 35,0 30,0 30,8 29,6 74,1 81,9 93,2 91,9 92,9 102,8 109,4 95,4 107,8 106,5 63,2 7 1T11 2 Leite UHT - Volume (Ton) Receita Liquida (R$ milhões) 23,8 20,3 19,4 14,8 14,6 15,1 14,8 12,8 14,2 14,4 36,7 33,4 33,3 25,6 24,1 25,7 25,5 23,6 26,2 30,9 31,7 2 1T11 2T Outros - Volume (Ton) Receita Liquida (R$ milhões) 9,0 9,3 10,7 10,3 9,7 9,6 9,4 8,7 8,3 22,2 24,2 24,2 21,9 22,2 22,9 21,7 16,2 21,7 20,6 14,7 16 4,6 1T11 2 7

Finalmente, analisando o comportamento da Receita Líquida sob a ótica dos segmentos Consumo e Food Service, observamos que participação dos segmentos sob o total da Receita Líquida se manteve relativamente estável em relação ao 2T12. Com 76,3% de participação no total da Receita Líquida, o segmento Consumo totalizou R$ 287,8 milhões, um crescimento de 17,0% no trimestre. No segmento Food, que representa os 23,7% restantes da Receita Líquida total, o valor foi de R$ 89,5 milhões, 13,1% acima dos R$ 79,1 milhões contabilizados no 2T12. Custo dos Produtos Vendidos O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) atingiu R$ 263,1 milhões no segundo trimestre do ano, valor 15,5% superior ao verificado no 2T12. O efeito negativo do avanço do Custo dos Produtos Vendidos foi suavizado por melhorias de produtividade nas fábricas. Esse efeito pode ser observado de forma mais clara no semestre, quando o CPV atingiu 69,7% da Receita Líquida, versus 70,1% do período no ano anterior. Gráfico 5: Custo dos Produtos Vendidos Análise Trimestral (R$ Mil) Histórico de Longo Prazo (R$ Milhões) 12,2% 15,5% 450.184 70,3 505.001 69,2 213,6 222,3 248,2 263,1 233,4 244,9 241,5 241,9 222,4 227,7 227.738 70,1 263.129 69,7 Δ=1,1 p.p. Δ=0,4 p.p. 2T12 2T13 6M12 6M13 No 2T13, os principais insumos de produção Leite e Óleos representaram 43,0% do CPV, enquanto os Gastos Gerais de Fabricação responderam por 21,0% e Outras Matérias-Primas e Embalagens responderam por 18,0% cada. Como apresentado na tabela abaixo, o CPV por volume produzido de leite subiu 27,4% no 2T13, seguido de aumentos próximos a 15,0% nas categorias Lácteos e Spreads. Apesar desses aumentos, um melhor gerenciamento dos gastos gerais de fabricação favoreceu a diluição do CPV em relação à Receita Líquida. Tabela 5: CPV/ Volume (R$ Mil/Ton) 8

Gráfico 6: Detalhamento do Custo dos Produtos Vendidos (R$ Mil) Embalagens 18% Óleo 15% Leite 28% Gastos Gerais de Fabricação 21% Outras Matérias- Primas 18% Lucro Bruto e Margem Bruta O Lucro Bruto no segundo trimestre apresentou crescimento de 17,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 114,1 milhões no 2T13, contra R$ 97,3 milhões no 2T12. O crescimento é ainda maior na comparação desse semestre a igual período do ano anterior, um avanço de 18,1%, somando R$ 224,7 milhões. A expansão de 16,1% na Receita Líquida resultou no ganho de 0,4 p.p. no trimestre e 1,1 p.p. no semestre de Margem Bruta de 29,9% no 2T12 para 30,3% no trimestre e 29,7% para 30,8% no semestre. Gráfico 7: Lucro Bruto Análise Trimestral (R$ Mil) Visão de Longo Prazo (R$ Milhões) 18,1% 17,4% 190.313 29,7% 224.668 30,8% 76,7 73,1 76,3 85,9 93,1 97,3 96,2 110,9 110,5 114,2 97.255 29,9% 114.181 30,3% Δ=1,1 p.p. Δ=0,4 p.p. 2T12 2T13 6M12 6M13 O gráfico abaixo apresenta as curvas de Receita Líquida e CPV por volume comercializado, numa visão de longo prazo. A diferença entre essas curvas dá uma melhor dimensão dos efeitos de melhoria de mix de produtos e precificação da Companhia. No 2T13, a diferença entre a Receita Líquida e CPV por volume comercializado totalizou R$ 1,32 mil/ton. 9

Gráfico 8: Receita Líquida / Tonelada (R$ Mil / Ton) e CPV / Tonelada (R$ Mil / Ton) Receita Líquida / Volume 3,61 3,39 3,40 3,46 3,45 3,16 0,83 2,60 2,55 2,53 2,43 2,53 2,33 4,36 4,14 4,11 1,32 3,69 3,04 2,65 2,81 2,84 CPV / Volume Despesas com Vendas As Despesas com Vendas atingiram R$ 91,0 milhões no trimestre, valor superior aos R$ 67,4 milhões no segundo trimestre do ano anterior, um crescimento de 35,0%. Como percentual da Receita Líquida, as Despesas com Vendas aumentaram 3,4 p.p. no período, representando 24,1% do total. O aumento das Despesas pode ser explicado pelos maiores gastos com frete e armazenagem no período, em função do maior custo logístico anterior à inauguração do Centro de Distribuição de Embú das Artes, e pelo aumento significativo do investimento em marketing e trade marketing. Despesas Gerais e Administrativas No 2T13, as Despesas Gerais e Administrativas atingiram R$ 24,7 milhões, versus R$ 17,5 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. Essas despesas passaram a representar 6,5% da Receita Líquida, um aumento de 1,1 p.p. no período analisado. O aumento de 40,7% das Despesas Gerais e Administrativas, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, pode ser explicado pelo efeito de correção salarial (dissídio concedido em setembro de 2012), rescisões realizadas no período e criação de novas áreas funcionais na Companhia e constituição do Conselho de Administração. Resultado Financeiro Líquido Em 2012, o Resultado Financeiro Líquido se beneficiou de um ganho cambial a partir da contratação de instrumentos de hedge para proteger o endividamento em dólares que a Companhia detinha até então. O término desses contratos em 2012, com o pagamento da dívida em moeda estrangeira, somado à contratação de R$ 410,0 milhões em instrumentos financeiros para investimento na Itambé Alimentos S.A., resultaram em despesas financeiras mais altas em 2013. 10

Tabela 6: Resultado Financeiro (R$ Mil e Var%) EBITDA e Margem EBITDA O EBITDA do trimestre, incluindo o deságio gerado no investimento realizado na Itambé Alimentos S.A., de caráter não recorrente, foi de R$118,5 milhões. Excluindo o efeito do deságio, o EBITDA totalizou R$ 3,7 milhões, inferior aos R$ 17,8 milhões do segundo trimestre de 2012. Vale ressaltar que o EBITDA do trimestre ainda não contempla os resultados da Itambé Alimentos S.A. A operação foi concluída em 28 de junho de 2013, tendo sido realizada, portanto, apenas a consolidação de ativos e passivos no Balanço da Companhia. O EBITDA Pró-forma do 2T13, incluindo R$ 28,6 milhões de EBITDA da Itambé, teria sido de R$ 32,3 milhões no 2T13. No acumulado do ano, o EBITDA da Companhia, excluindo-se o efeito positivo do deságio, foi de R$ 17,5 milhões ou R$ 83,3 milhões de EBITDA Pró-forma incluindo Itambé. Tabela 7: EBITDA (R$ Mil) e Margem EBITDA (%) 11

Lucro (Prejuízo) Líquido No segundo trimestre de 2013, a Companhia apresentou Lucro Líquido de R$ 102,4 milhões, favorecido pelo efeito contábil do deságio gerado a partir da operação de investimento na Itambé Alimentos S.A.. O indicador LPA (Lucro Líquido no Exercício por Ação em Circulação) ficou em R$ 0,69 no semestre e R$ 0,27 para o mesmo semestre de 2012. Geração de Caixa O Caixa gerado pelas atividades operacionais totalizou R$ 110,6 milhões no segundo trimestre do ano. Houve um consumo em Capital de Giro equivalente a R$ 26,1 milhões, resultando em um Caixa Líquido gerado por atividades operacionais positivo em R$ 84,5 milhões. Nos seis primeiros meses do ano, o Caixa gerado pelas atividades operacionais totalizou R$ 128,2 milhões, apresentando um consumo em Capital de Giro equivalente a R$ 80,3 milhões, o que resultou em um Caixa Líquido gerado por atividades operacionais positivo de R$ 47,9 milhões. No 2T13 foram feitas captações líquidas no valor de R$ 603,6 milhões, incluindo R$ 410,0 milhões em Debêntures. O valor de Capex de R$ 477,5 milhões inclui o investimento na Itambé Alimentos S.A. Assim, a Companhia fechou o segundo trimestre do ano com uma posição de Caixa e Equivalentes de R$ 268,0 milhões. Gráfico 9: Geração de Caixa da controladora (R$ Mil) 2T13 6M13 Dívida Líquida A Companhia encerrou o trimestre com Dívida Líquida de R$ 553,5 milhões. Do total de R$ 821,4 milhões de Dívida Bruta, 21,0% ou R$ 170,2 milhões são de curto prazo, e R$ 651,2 milhões (ou 79,0%) estão no longo prazo. O rebalanceamento do perfil de endividamento foi feito a partir da emissão de Debêntures, com prazo total de 7 anos e 3 anos de carência de principal. O custo médio da dívida fechou em 9,6% a.a. no período analisado (integralmente em moeda local). Importante notar que o indicador Dívida Líquida/EBITDA no período ficou prejudicado, dado que foram 12

captados e investidos R$ 410,0 milhões na Itambé Alimentos S.A., sem a consequente consolidação do resultado da Companhia. Como a operação foi concluída em 28 de junho de 2013, o resultado do 2T13 não inclui números da investida, mas apenas a consolidação de ativos e passivos do balanço. Tabela 8: Dívida Líquida (R$ Mil) Tabela 9: Custo Médio de Empréstimos e Financiamentos As disponibilidades da Companhia estão aplicadas em instituições financeiras de primeira linha em Certificados de Depósito Bancários (CDB-DI), pós-fixados e com rendimento entre 85,0% e 101,5% do Certificado de Depósito Interbancário CDI. Tabela 10: Remuneração do Caixa da Companhia 13

Mercado de Capitais Apresentamos na tabela abaixo a atual estrutura acionária da Companhia: Tabela 11: Composição Acionária 14

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Anexo 1 Receita Líquida e Volume por Categoria 18