Carla Bicca Psiquiatra Terapeuta Cognitiva Especialista em transtornos aditivos Diretora adjunta Regional Sul / ABP Diretora Villa Janus carlabicca10@gmail.com
Meus conflitos de interesse Pesquisadora associada Developmental Cognitive Neuroscience Lab (DCNL) e Centre of Studies and Research in Traumatic Stress (NEPTE) Membro do Departamento de DQ/APRS Consultório Privado Socia da Villa Janus Diretora adjunta Regional Sul ABP Trabalho voluntario ABP, APRS Não tenho conflitos de interesse Indústria farmacêutica, do álcool, tabaco ou maconha Outras indústrias ou algum tipo de comércio
Ética Compromisso Transtornos aditivos Empatia Conhecimento Compaixão Flexibilidade Coesão teórica Prêt à porté
Relações entre Drogas e Sexo Áreas cerebrais Drogas, sexo e rock and roll Comorbidades
Os 5 Cs da Adição Comportamento Contínuo e Compulsivo A despeito de Consequências negativas Juntamente com perda de Controle Craving persistente Resposta Emocional Disfuncional
DSM 5 Jogo Patológico Hipersexualidade Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica
Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias (DSM-V) Padrão maladaptativo de uso de substância levando prejuízo ou sofrimento significativo, manifestado por 2 (ou mais) dos seguintes critérios, ocorrendo dentro de um período de 12 meses: 1. Uso recorrente de substância/comportamento resultando em falha no cumprimento de obrigações no trabalho, escola ou em casa 2. Uso recorrente em situações em que isso pode ser fisicamente perigoso 3. Uso continuado apesar de problemas recorrentes e persistentes nas esferas social ou interpessoal causados ou exacerbados pelos efeitos da substância 4. Tolerância, definida por qualquer um dos seguintes aspectos: (a) necessidade de quantidades maiores buscando intoxicação ou efeito (b) acentuada redução do efeito com o uso continuado da mesma quantidade (Nota: Tolerância não é considerada para aqueles usando medicações sob supervisão e prescrição médica)
Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias (DSM-V) 5. Abstinência, manifestada por qualquer dos seguintes aspectos: (a) síndrome de abstinência característica para a substância/comportamento (consultar os Critérios A e B dos conjuntos de critérios para Abstinência das substâncias específicas) (b) a mesma substância/comportamento (ou uma substância estreitamente relacionada) é consumida para aliviar ou evitar sintomas de abstinência (Nota: Tolerância não é considerada para aqueles usando medicações sob supervisão e prescrição médica, como analgésicos, antidepressivos, ansiolíticos ou beta-bloqueadores)
Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias (DSM-V) 6. a substância/comportamento é freqüentemente consumida em maiores quantidades ou por um período mais longo do que o pretendido 7. existe um desejo persistente ou esforços mal-sucedidos no sentido de reduzir ou controlar o uso da substância/comportamento 8. muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção da substância/comportamento (por ex., consultas a múltiplos médicos ou fazer longas viagens de automóvel), na utilização da substância (por ex., fumar em grupo) ou na recuperação de seus efeitos 9. importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativas são abandonadas ou reduzidas em virtude do uso da substância/comportamento
Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias (DSM-V) 10. o uso da substância/comportamento continua, apesar da consciência de ter um problema físico ou psicológico persistente ou recorrente que tende a ser causado ou exacerbado pela substância/comportamento. 11. Fissura ou Craving um forte desejo ou urgência de usar uma substância/comportamento específico Especificadores de Gravidade: Moderado: 2-3 criterios positivos; Grave: 4 ou mais critérios positivos Especificar se: Com (ou Sem) Dependência Fisiológica: evidência de tolerância ou abstinência
Sexual Addiction Screening Test Silveira D X et al. Rev. Bras. Psiquiatr. vol.22 n.1 São Paulo Jan./Mar. 2000
Non-substance addictive behaviors in the context of DSM-5 Marc N. Potenza Addictive Behaviors Volume 39, Issue 1, January 2014, Pages 1 2 Jogo, Internet, Video game, Comer, Sexo, Compras Adição DSM III R (uso de drogas compulsivo) DSM IV TR (Transtornos por uso de substancias) DSM V (Transtornos aditivos) Mudança importante Transtornos aditivos/uso de substancias X T. do espectro obsessivo compulsivo Similaridades clinicas, fenomenologicas, genéticas, neurobiológicas, entre outras Avançou Em evolução
Does really sex addiction exist? Echeburúa E. Adicciones. 2012;24(4):281-5. Transtorno de hipersexualidade / Nova categoria no DSM-5 Aumento da frequência e intensidade da sexualidade Fantasias, compulsão, fissura, comportamento alterado, necessidade de consumar o ato sexual e impulsividade Adição sexual Com ou sem parafilias Comportamento sexual de risco, tolerância, perda do controle e conseqüências Comorbidades e diagnostico diferencial # fantasias sexuais, masturbação compulsiva, pornografia, sexo-virtual, voierismo, sexo com desconhecidos, múltiplos parceiros # curso clinico, fatores de risco, historia familiar, diferenças de gênero
Sexual addiction or hypersexual disorder: different terms for the same problem? A review of the literature. Karila L, Wéry A, Weinstein A, Cottencin O, Petit A, Reynaud M, Billieux J Curr Pharm Des. 2014;20(25):4012-20. Adição sexual foi ignorada pelos psiquiatras Problemas graves Compulsivo, impulsivo, comportamentos e pensamentos obsessivos 3 a 6% Constructo guarda chuva - comportamentos excessivos Estudos para diagnostico e quantificação 22 questionarios Tratamento farmacologico e psicologico Terapia de grupo Comorbidades psiquiátricas e somáticas
Compulsões / Adicções Prazer / Alívio sensação(-) de não resistir ao impulso Uso continuado Gratificação inicial (+) forte
Crenças Aditivas Situação PAs Lapso Recaída Craving Plano de ação Pensamentos Dificultadores/Facilitadores
Transtornos Aditivos Casos muito graves Complexos Envolvendo mais riscos Mais comorbidades Segredos Precauções Pré-conceitos Drogas prescritas
1a Consulta Motivo da busca de tratamento (como chegou?) Exame momento motivacional Avaliar se sociotrópico ou autonômico Motivar para o tratamento Estabelecer Vínculo Psicoeducação Avaliar riscos Garantir a 2a consulta Recomendações: Evitar discussões, arguição ou confrontação Cuidado com a pressa em medicar Avaliar bem a introdução da família no tratamento
Diagnóstico Tempo Hierarquia Check list de todos comportamentos Linha do tempo para drogas e comportamentos História de síndromes de privação Complicações clínicas relevantes Comorbidades Avaliação sócio econômica Identificação da Rede sócio familiar Histórico familiar de comportamentos aditivos
Diagnóstico Linha evolutiva dos comportamentos Início Tempo Quantidade Períodos de aumento Consequências imediatas Caracterizar Tentativas prévias de tratamento: o que deu certo, o que deu errado, tempo de tratamento Não subestimar qualquer comportamento
Plano de tratamento Indicação de acompanhamento Ambulatório Internação
Plano de tratamento Indicação de acompanhamento Ambulatório Intensivo Diário Administração de medicação Screenings de drogas
Plano de tratamento Indicação de acompanhamento Internação Voluntária Involuntária Domiciliar Hospitalar Dia Turno Plena Longo prazo Curto prazo
Tratamento Múltiplos profissionais Gerente de caso Farmacoterapia Abordagem psicoterápica Monitorização Reabilitação cognitiva
Terapia Cognitiva Multimodal para Transtornos Aditivos
Obrigada! carlabicca10@gmail.com