RESOLUÇÃO 1.010/2005. Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

Documentos relacionados
Resolução Confea

RESOLUÇÃO 1.010/2005. O exercício profissional dos engs. Sanitarista e Ambiental á luz da resolução 1010

ESCOLA POLITÉCNICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

APRESENTAÇÃO DO APLICATIVO XXXIX COBENGE 05/10/2011 BLUMENAU SANTA CATARINA

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

OPERACIONALIZAÇÃO DA RESOLUÇÃO CONFEA Nº 1.010/05

FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL NAS ATIVIDADES DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS

A RESOLUÇÃO Nº 1.010, DE 2005, FOI REVOGADA PELA NOVA RESOLUÇÃO?

Sistema Profissional X Sistema Educacional. O que inovar na Educação em Engenharia?

RESOLUÇÃO Nº 1073/2016. Comissão de Educação e Atribuição Profissional CEAP

ANEXO III DA RESOLUÇÃO Nº 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005.

Considerando que a Lei n 6.664, de 26 de junho de 1979, disciplina a profissão. de geógrafo;

RESOLUÇÃO N 1.016, DE 25 DE AGOSTO DE 2006

Resolução nº 1073, de 19 de abril de 2016

CREA-RS INTEGRANDO PROFISSIONAIS E SOCIEDADE

A EDUCAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Cada qual vê o que quer,

Boletim Gaúcho de Geografia

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - CREA-SP

OPERACIONALIZAÇÃO DA RESOLUÇÃO nº /2016 NO CREA-PR. Geol. Paulo Cesar Sartor de Oliveira Facilitador DAT Departamento de Assessorias Técnicas

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA FORMULÁRIO A - CADASTRAMENTO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás CREA-GO ATO ADMINISTRATIVO N XXX, DE XX DE XXX DE 2016

ENCONTRO DE LIDERANÇAS CONFEA PROGRAMAÇÃO DE MARÇO DE 2007 OPERACIONALIZAÇÃO DA RESOLUÇÃO Nº 1.010/05

ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL FRENTE AOS CURRÍCULOS DE AGRONOMIA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA-CREA-PA. CADASTRO DE CURSO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA

INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO TERMO DE REFERÊNCIA SUGERIDO PESQUISA DE OBSERVAÇÃO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - STALLINGS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS AVANÇADO EM JANDAIA DO SUL

DISCIPLINA: Introdução à Engenharia Ambiental. Assunto: Atribuições do Engenheiro Ambiental

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO CREA-SP

REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO

CREA-SC. Fundado em 17 de março de 1958, após ser desmembrado do CREA 10ª REGIÃO (RS E SC);

Desafios da modalidade Ensino a Distância EaD. Vitória/ES. 19 e 20 de outubro de 2017

CEECAST/MS n. 2194/2017

Engenharia Ambiental. Consolidação da Profissão e Perspectivas. Prof. Marcelo Zaiat EESC-USP

R E S O L U Ç Ã O. Itatiba, 7 de junho de Prof. Carlos Eduardo Pizzolatto Presidente

Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba. Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. Graduação em Engenharia Ambiental

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA QUÍMICA Julgamento de Processos

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL - CREA-RS

A CCEAGRO PREOCUPADA COM A QUALIDADE DO ENSINO DO GRUPO AGRONOMIA NO BRASIL 1) DIAGNÓSTICO SOBRE OFERTA DE VAGAS AGRONOMIA

DE PÓS-GRADUAÇÃO E/OU SEQUENCIAL, CONFORME A RESOLUÇÃO N. 1073/16

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA

ANEXO II REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS. Capítulo I DA NATUREZA

RESOLUÇÃO Nº 93, DE 18 DE JUNHO DE 2003.

REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS EXATAS

Seminário de Avaliação do Curso de Engenharia de Telecomunicações do IFSC

FORMULÁRIO A - CADASTRAMENTO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO CREA-SP

RESOLUÇÃO Nº 028 CONSUPER/2012

DE GRADUAÇÃO OU TECNOLÓGICO

O Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições, e

REGISTRO PROFISSIONAL Atribuições, Atividades e Campos de Atuação. Celso Roberto Ritter Superintendente CREA-PR

EDITAL N.º 059/REITORIA/2006 MATRÍCULA INICIAL DOS CALOUROS 2007

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS COORDENAÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA

EDITAL Nº. 17/2016 ABERTURA DE PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA E INGRESSO DE PORTADOR DE DIPLOMA PARA OS CURSOS SUPERIORES DO IFRS CAMPUS CANOAS

Atribuição e Titulação

RESOLUÇÃO Nº 03 de Maio de 2015 NORMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE DESIGN DA UFAL

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - CREA-SP

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL - CREA-RS

ESCOLA DE ARQUITETURA COLEGIADO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO. RESOLUÇÃO n 01/2011 CCGAU

CARTA DOS ENGENHEIROS ELETRICISTAS NA BUSCA DA AUTORIDADE DA ENGENHARIA NACIONAL RIO DE JANEIRO

ESCOLAS CADASTRADAS NÍVEL SUPERIOR PLENO ATUALIZAÇÃO: 01/04/2013 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ - CESUPA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO CREA-SP

QUADRO DE VAGAS PARA PROCESSO DE REINGRESSO DIRETORIA ACADÊMICA DIACON CURSO PERÍODO/ANO MODALIDADE TURNO VAGAS. 2º Subsequente Vespertino 04

RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 006/2011 (PARECER Nº 006/2011 CONSUN)

ANEXO 3 REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES E DE EXTENSÃO

Termo de Abertura do Projeto

Licenciatura em Ciências Exatas Revisão 3 REGULAMENTO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Decisão da Câmara Especializada de Agronomia CEAGRO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

EDITAL PRE Nº 72/2018

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CONSELHO COORDENADOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N 0 5/2000

ANEXO II REGULAMENTO DE ESTÁGIO. Capítulo I Da Natureza

A Câmara Superior de Pós-Graduação CSPG, do Conselho Universitário da Universidade Federal de Campina Grande, no uso de suas atribuições;

ANEXO VII - Critérios de Excelência EDITAL SECRI 001/2019

Manual. Silvicultura - Exploração florestal. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XXIV

Edital 01 - Convocação Eleitoral Eleição 01/2017

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

EDITAL PRE Nº 013/2017

EDITAL PRE Nº 004/2018

Alterações do Ato Normativo 01/2017

REGULAMENTO ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES. Curso: Psicologia. Nova Serrana Fevereiro de 2017

Ética, Profissão e Cidadania Professor Paulo Sérgio Walenia. 10/4/2017 UTFPR Campus Curitiba DAELT Ética, Profissão e Cidadania 1

EDITAL Nº. 21/2018-DG/CNAT VAGAS RELATIVAS AO EDITAL Nº. 16/2018-PROEN/IFRN REINGRESSO 2º SEMESTRE DE 2018

Resolução 1010/2005: Construindo um novo paradigma no Sistema Profissional

CONTROLE DE EXPEDIÇÃO DE ATOS NORMATIVOS DO CREA-PE

2º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída. Auditório da FIEC. 25 a 26 de outubro de 2017

Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Exatas Coordenação do Curso de Matemática

PRINCIPAIS NORMATIVOS PERTINENTES AO SISTEMA CONFEA/CREA S. Leis, decretos, resoluções, atos do CREA/PB.

ANEXO II REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL INTRODUÇÃO

EDITAL PROEQUIP PROPLAN/PRG Nº 001/ CHAMADA 02

INFORMAÇÃO 111/2012 DAP/SUPCOL PROTOCOLO Nº /2012 INTERESSADO: SAAE Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guarulhos ASSUNTO: CONSULTA TÉCNICA

RESOLUÇÃO Nº 30/90-CEPE RESOLVE, Capítulo I. Modalidades

CADASTRAL/ATUALIZAÇÃO DE DADOS DE CURSO

RESOLUÇÃO Nº 30/90-CEPE RESOLVE,

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (ANO LETIVO 2014)

REGULAMENTO ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES. Curso: Pedagogia. Nova Serrana Outubro de 2015

Transcrição:

Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

PARTE I ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL Como lidar com a questão de atribuições profissionais em um sistema profissional: 1- formado por diferentes grupos e modalidades, com mais de 300 títulos cadastrados? 2- em que as áreas de atuação estão em constante evolução tecnológica? 3- cujo sistema educacional se caracteriza pela ampla liberdade de criação de cursos e projetos político-pedagógicos?

ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL Opção 1: Criar resoluções para cada um dos grupos ou modalidades profissionais, engessando as atribuições. Exemplo: Resolução nº 218/1973

ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL Consequências: a) Necessidade de se editar resoluções sempre que for identificado um título novo. Com isso, gerava-se longas discussões sobre quais seriam as atribuições daquele novo curso e se esse curso estaria ou não invadindo a área de atuação de alguma modalidade já existente. 288, 447, 492, 493, etc..

ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL b) Necessidade de se editar decisões normativas sobre competências específicas que não estivessem claras na Res. 218. A Resolução nº 218/1973 possuía pouco detalhamento das competências. Ademais, a expressão atividades afins e correlatas gerava (e ainda gera) muita discussão e diferentes interpretações. Portanto, com o surgimento de novas atividades e também pelo fato da resolução não ser clara quanto a outras competências, surgiu a necessidade de se criar decisões normativas.

ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL Entretanto, essas decisões normativas se mostraram por demais polêmicas. Vejamos: -Decisões Normativas sobre Silvicultura 02, 73, 77 e 79, cada uma revogando a anterior -Decisões Normativas sobre Restauro 75, 80 e 83, cada uma revogando a anterior

ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL c) Grande quantidade de consultas sobre as mais diversas atribuições. Os Creas e o Confea recebiam grande quantidade de consultas solicitando esclarecimentos se para determinada atividade, o profissional X teria atribuição. Ao longo dos 30 anos da Resolução nº 218/1973, a resposta cada vez mais era depende da formação acadêmica.

ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL d) Impossibilidade de evolução profissional. O art. 25 da Resolução nº 218/1973, impede que sejam estendidas atribuições fora da modalidade da formação inicial do profissional.

ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL Premissas necessárias para que a Resolução nº 218/1973 pudesse continuar a ser utilizada: 1) Sistema Educacional sem liberdade para criar novos cursos ou modificar o PPP de curso 2) Evolução tecnológica nula ou extremamente limitada 3) Extinção da limitação imposta pelo art. 25 4) Melhor detalhamento das competências Entretanto, nenhuma das condições acima é atendida.

ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL Opção 2: Criar uma única resolução com um detalhamento das atividades e competências que pudessem ser concedidas a qualquer profissional do sistema em consequência do seu histórico acadêmico. Exemplo: Resolução nº 1.010, de 2005

ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL Resultados a) Facilidade de atualização e inclusão de competências (anexo II), acompanhando a evolução tecnológica e novos cursos b) Possibilidade de contemplar cursos da mesma modalidade com enfoques diferentes c) Possibilidade de estender atribuições para outras áreas

ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL d) Atribuições coerentes com a formação profissional e) Fim da necessidade de aprovação de Decisões Normativas sobre atribuições profissionais. f) Fim da necessidade de aprovar uma nova resolução para cada novo curso criado g) A resolução não implica, em absoluto, em perda de atribuições por parte de nenhum profissional já registrado

1933 Decretos 1966 Lei 5.194 1973 Resolução 218 1961 Lei 4.024 - LDB Currículos Mínimos 1968 Lei 5.540 Reforma 1969 CM Arq e Urb 1976 Res. 48/76 CM Eng. 1995 Lei 9.131 CNE DC 1996 Lei 9.394 LDB 1997 Edital n. 4 do MEC 1999 DC Técnicos 2002 DC Engenharias, Geografia e Tecnólogos 2005 Resolução 1010 2006 DC Arquitetura e Urbanismo Agronomia, Eng. Agrícola, Pesca e Florestal 1961 a 1976 Resoluções Específicas SISTEMA EDUCACIONAL 1966 a 2005 Resoluções Específicas SISTEMA PROFISSIONAL

PARTE II Estrutura e Conceitos da Resolução nº 1010/2005

NOVA SISTEMÁTICA DE ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS RESOLUÇÃO Nº 1.010/2005 Composição: Estrutura conceitual (corpo da resolução) Atividades e Glossário (Anexo I) Campos de atuação profissional e caracterização das respectivas competências (Anexo II) Forma de aplicação Procedimentos (Anexo III)

PRINCIPAIS CONCEITOS DA RESOLUÇÃO Art. 8º Par. 1º Par. 2º Art. 9º Art. 10 Par. 1º Art. 11 Par. 1º Para a atribuição inicial, anotações a serem feitas no Crea, atendendo às disposições dos Arts. 10 e 11 da Lei nº 5.194/66 (Anexo III) Para a atribuição inicial, é necessária análise e decisão favorável da(s) câmara(s) especializadas do Crea, atendendo aos Critérios a serem estabelecidos pelo Confea para a padronização dos procedimentos em nível nacional (Anexo III) Atribuição inicial rigorosamente em função da análise do perfil profissional do diplomado, de seu currículo integralizado e do projeto pedagógico do curso regular (Anexo III) Extensão da atribuição inicial restrita ao âmbito da mesma categoria profissional Extensão da atribuição inicial processada no Crea em que for requerida Extensão em função da análise do perfil de formação profissional adicional em cursos regulares cursados após a diplomação, mediante decisão favorável da(s) Câmara(s) Especializada(s) envolvida(s) Anexo II deverá ser revisto periodicamente

ESTRUTURA DO ANEXO I Sistematização das atividades profissionais (paralelo: art. 1º da Res. 218) Aplicação a todos os níveis de formação profissional Aplicação às profissões regidas por legislação específica Definição das atividades em Glossário

EXEMPLO CODIFICAÇÃO DO ANEXO I Nº DE ORDEM DA ATIVIDADE GERAL A.1 A.2 ESPECÍFICA A.1.1 A.1.2 A.1.3 A.1.4 A.2.1 A.2.2 A.2.3 A.2.4 A.2.5 ATIVIDADE Gestão Supervisão Coordenação Orientação Técnica Coleta de Dados Estudo Planejamento Projeto Especificação

ESTRUTURA DO ANEXO II Revisão periódica (Art. 11, 1º da Resolução nº 1.010/05) Sistematização dos Campos de Atuação, e não competências a serem atribuídas indistintamente para todos os diplomados Possibilidade de interdisciplinaridade entre campos, setores e tópicos em cada categoria profissional Abrangência dos vários níveis de formação Enquanto que as competências listadas na 218 cabem em 2 folhas, as competências listadas no Anexo II preenchem 74 folhas

CATEGORIAS, MODALIDADES E ÂMBITOS - ANEXO II 1. Categoria Engenharia 2. Categoria Arquitetura 3. Categoria Agronomia 4. Segurança do Trabalho 1.1 Modalidade Civil 1.2 Modalidade Elétrica 1.3. Modalidade Industrial 1.4 Modalidade Química 1.5 Modalidade Minas e Geologia 2.1.1 Âmbito da Arquitetura 2.1.2 Âmbito da Tecnologia da Construção 2.1.3 Âmbito do Urbanismo 3.1.1 Âmbito da Eng. Agronômica, Florestal, Agrícola e de Pesca 3.1.2 Âmbito da Meteorologia 1.6 Modalidade Agrimensura e Geografia

Nº DE ORDEM DO SETOR 1.2.1 EXEMPLO CODIFICAÇÃO DO ANEXO II 1.2.1.01.00 1.2.1.02.00 1.2.1.03.00 SETOR Eletricidade Aplicada e Equipamentos Eletro-eletrônicos 1. CATEGORIA ENGENHARIA 1.2 - CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL DA MODALIDADE ELÉTRICA Nº DE ORDEM DOS TÓPICOS 1.2.1.03.01 1.2.1.03.02 1.2.1.03.03 1.2.1.03.04 Eletromagnetismo Redes Tecnologia dos Materiais Elétricos Eletrônicos Magnéticos Ópticos TÓPICOS

ANEXO III Cadastramento Institucional (formulário A) Cadastramento dos Cursos (formulário B) Definição de atribuições - atividades e competências (formulário C)

PARTE III Operacionalização da Resolução nº 1010/2005

FORMULÁRIO A 1. Identificação da Instituição de Ensino Denominação, atos autorizativos 2. Caracterização da Instituição de Ensino Categoria Administrativa, organização acadêmica 3. Caracterização dos cursos regulares de formação Denominação do curso Natureza do ato autorizativo Nível do curso Título acadêmico concedido

FORMULÁRIO B 1. Projeto pedagógico do curso Denominação, Nível, Concepção, finalidade e objetivo do curso Estrutura Acadêmica do curso Período mínimo e máximo Turno Número máximo de alunos por turma Número de vagas oferecidas por período letivo Regime (semestral ou anual) Estrutura curricular do curso Disciplinas / módulos / atividades Cargas horárias Ementário Bibliografia básica adotada

CADASTRAMENTO DOS CURSOS FORMULÁRIO B A obtenção das informações do curso é a 1ª Etapa para concessão de atribuições. Esse formulário vem atender ao disposto no art. 11 da Lei nº 5.194, de 1966 Art. 11 - O Conselho Federal organizará e manterá atualizada a relação dos títulos concedidos pelas escolas e faculdades, bem como seus cursos e currículos, com a indicação das suas características. Cada curso será cadastrado no SIC apenas uma vez e haverá somente a atualização quando se fizer necessária em função de alteração de projeto pedagógico

FORMULÁRIO C Correlação entre: Disciplinas e cargas horárias (informação fornecida pela Instituição de Ensino) Competências concedidas ao egresso (Anexo II) Atividades concedidas ao egresso (Anexo I)

CONDIÇÕES PARA APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO Nº 1.010/2005 Profissionais já registrados antes de 1º de julho de 2007 (data de entrada em vigor da Resolução 1010): continuarão com suas atribuições intactas único efeito da 1010 sobre esses profissionais será a possibilidade de estender suas atribuições, conforme conhecimentos adquiridos por meio de cursos regulares.

CONDIÇÕES PARA APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO Nº 1.010/2005 Profissionais já diplomados antes de 1º de julho de 2007, mas ainda não registrados: receberão suas atribuições pela Resolução 218 ou resolução posterior específica também poderão receber novas atribuições pela 1010, conforme conhecimentos adquiridos (caso transitório, raro, mais comum para os diplomados no exterior)

CONDIÇÕES PARA APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO Nº 1.010/2005 Egresso que se matriculou em curso regular antes de 1º de julho de 2007: poderá, quando da ocasião do registro, optar entre a 218 ou resolução específica e a 1010 se optar pela 218 ou resolução específica, poderá também solicitar, posteriormente, extensão de acordo com os parâmetros da 1010

CONDIÇÕES PARA APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO Nº 1.010/2005 Alunos que se matricularam em curso regular após 1º de julho de 2007: A 1010 é obrigatória

PARTE IV Matrizes de Conhecimento

MATRIZ DE CONHECIMENTO Proposta dos coordenadores nacionais à época (2007) referente à operacionalização da resolução. Discutida e aprovada pelos coordenadores nacionais e representantes da CEAP e CEEP em reunião realizada de 25 a 29 de junho de 2007. Ponte entre o projeto pedagógico e o Anexo II. Detalhamento dos tópicos do Anexo II Para cada tópico: definição dos conteúdos mínimos que devem ter sido cursados pelo egresso para que possa receber a respectiva competência. Trata-se de ferramenta interna para análise de atribuições do Sistema Confea/Crea, não sendo uma imposição para o Sistema Educacional.

MATRIZ DE CONHECIMENTO ANEXO II MATRIZ DE CONHECIMENTO Setor 1.1.2 Sistemas Estruturais Sub-setor Tópico Área de Conhecimento Conteúdo 1.1.2.01.00 Estabilidades das Estruturas 1.1.2.01.01 Estruturas de Concreto B Á S I C Matemática Conteúdo 1 Conteúdo 2 (...) O Física Conteúdo 3 (...) P R O F I S S I O N A L I Z A N T E Teoria das Estruturas Sistemas Estruturais (...) Conteúdo A Conteúdo B (...) Conteúdo C Conteúdo D Conteúdo E (...) (...)

MATRIZ DE CONHECIMENTO Objetivo: Tornar o processo de concessão de atribuições menos analítico e mais automatizado. Uniformizar a forma de análise dos projetos pedagógicos, de forma que não se tenha diferenças substanciais entre Creas.

Estágio atual: MATRIZ DE CONHECIMENTO Os arquivos das matrizes compatibilizadas e formatadas foram entregues em dezembro para análise final da CEAP. O sistema para cadastro das matrizes já está concluído. Já há empresa contratada pelo Confea para elaboração de aplicativo (software) para concessão de atribuições de forma automatizada.

www.confea.org.br (perguntas e respostas sobre a 1010)