LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS DE SUINOCULTURA PROJETO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO AMBIENTAL PCPA



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Transcrição:

LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS DE SUINOCULTURA PROJETO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO AMBIENTAL PCPA TERMO DE REFERÊNCIA PADRÃO 1 I. CONCEITUAÇÃO GERAL O PROJETO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO AMBIENTAL PCPA é um projeto técnico de instalações, equipamentos e obras destinadas ao controle de poluição ambiental, geradas por poluentes líquidos, sólidos, gasosos e ruídos, em atividades consideradas potencial ou efetivamente poluidoras, que oferece elementos para a análise da viabilidade de atendimento aos limites e padrões ambientais estabelecidos pelo IAP, quando da operação da atividade e/ou empreendimento. O objetivo de sua apresentação é a obtenção da Licença de Instalação. Deve ser elaborado por profissionais habilitados, sempre acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica ART, conforme dispõe a Lei n o 6.496/77. II. EMPREENDIMENTOS / ATIVIDADES EM QUE SE APLICA E FASE DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL EMPREENDIMENTO / ATIVIDADE Empreendimentos Agropecuários Suinocultura FASE LP = RAP; LI = PCPA ENQUADRAMENTO LEGAL RES. CEMA 065/08 III. EMBASAMENTO LEGAL O PCPA deverá descrever eventuais compatibilidades e/ou incompatibilidades avaliadas à luz de todas as normas legais aplicáveis à tipologia de empreendimento / atividade que está sendo analisado, não bastando a simples enunciação das leis, decretos, resoluções, portarias e outras instruções existentes. 1 VERSÃO SUJEITA A ALTERAÇÕES. ELABORADA EM 10/12/09. 1

Tal compatibilidade / incompatibilidade deverá abranger a legislação ambiental concernente, em âmbito Municipal, Estadual e Federal, em especial as Áreas de Interesse Ambiental, mapeando as restrições à ocupação. O empreendedor deve atender todas as exigências das Resoluções do CONAMA e das leis ambientais e seus regulamentos e, as demais exigências contidas neste Termo de Referência para elaboração e apresentação do PCPA. IV. OBJETO DE LICENCIAMENTO E JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO / ATIVIDADE Indicar natureza e porte do empreendimento, projeto ou atividade, objeto de licenciamento. De forma sintética, mas objetiva e clara, apresentar os objetivos do empreendimento e justificativa em termos de sua importância no contexto social da Região e dos Municípios de abrangência direta; Justificar o empreendimento proposto em função da demanda a ser atendida, geração de empregos, dentre outros, e demonstrar, quando couber, a inserção do mesmo no planejamento regional e do setor. V. CONTEÚDO MÍNIMO DE UM PLANO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO AMBIENTAL 1. Caracterização do Empreendimento / Atividade A caracterização do empreendimento / atividade deve ser apresentada de forma a possibilitar a sua compreensão, a compatibilidade com as normas legais, a sua adequação ambiental. 1.1 Área do Empreendimento / atividade a. Área total; b. Área construída ou (e) a ser construída; c. Área livre; d. Área destinada a futuras ampliações; e. Área destinada ao sistema de controle de poluição ambiental. 1.2 Número de Funcionários 1.3 Período de Funcionamento Indicar o período diário de funcionamento da indústria e o número de turnos diários (caso as diversas áreas da indústria (produção, utilidades, etc...) não tenham o mesmo período diário de funcionamento, indicar as variações existentes). 2

1.4 Características do Empreendimento a. Descrição do regime de criação que o empreendimento utiliza: confinamento, misto ou ar livre. Informar o sistema de criação: produtora de leitões, ciclo completo, terminação, etc. b. Quantificação do plantel por sistema de criação (produção de leitão, ciclo completo, terminação, etc.) existente e a capacidade máxima instalada. c. Indicação dos produtos usados para a alimentação dos suínos, para a desinfecção e limpeza das instalações bem como medicamentos utilizados, citando o nome do fabricante, nome comercial e formulação química e concentração, quantidades consumidas por dia, mês e ano. d. Apresentar a relação dos animais produzidos, por categoria, mensal e anualmente. Informar a empresa de integração, se for o caso. 1.5 Diversificações e Ampliações a. Relacionar as possíveis diversificações industriais; b. Relacionar também as ampliações programadas dentro de 1,2 e 5 anos, decorridos da data de apresentação do projeto. 1.6 Nome e razão social completa do empreendimento / atividade 1.7 Endereço Endereço completo do estabelecimento industrial, inclusive telefone (quando os escritórios forem localizados em local diferente da indústria, fornecer ambos os endereços e telefones, indicando claramente o endereço para envio de correspondências). 1.8 Tipo (natureza) do Empreendimento / Atividade A descrição e apresentação do empreendimento / atividade, incluindo: plantas, cortes e perfis das diversas unidades previstas. As informações devem abordar as ações e suas principais características durante as fases de planejamento, implantação e operação do empreendimento. 3

1.9 Situação do Empreendimento / Atividade Indicar o caso específico de estabelecimento industrial: indústria em atividade, indústria em ampliação ou (e) reforma. 2. Informações sobre o Processamento Industrial 2.1 Matérias Primas e Produtos Auxiliares Indicar todas as matérias primas e produtos auxiliares empregados no processamento industrial e as quantidades consumidas por dia e as formas de armazenamento e estocagem. 2.2 Produtos Fabricados Apresentar a relação completa dos produtos fabricados ou a serem fabricados (ou) e dos serviços executados ou a serem executados, indicando a produção diária e a forma de armazenamento. 2.3 Fluxograma e Descrição detalhada dos Processos e Operações Industriais Apresentar um ou mais fluxogramas detalhados do processo ou processos industriais empregados, nos quais devem estar indicados, no mínimo: a. Todas as operações que compõem os processos ou linhas de produção; b. Todos os pontos de introdução de água e vapor; c. Todos os pontos de origem de efluentes líquidos, de emissões gasosas e resíduos sólidos; d. Todos os pontos de introdução de matérias primas e de produtos químicos auxiliares, com indicação das quantidades introduzidas. Obs.: Quando houver utilização de simbologia ou abreviatura, anexar ao fluxograma legenda explicativa. 4

3. Informações sobre a água utilizada 3.1 Fontes de Abastecimento a. Relacionar todas as fontes de abastecimento de água utilizadas pela indústria (rio, ribeirão, lagoa, poços freáticos, poços produzidos, rede pública de abastecimento, etc.). b. Indicar, para cada fonte, a vazão horária máxima a ser aduzida e o período diário de adução. 3.2 Usos a. Relacionar todos os usos de água (industriais e sanitárias), abrangendo todas as áreas da indústria, inclusive utilidades (caldeiras, circuitos de refrigeração, etc.). b. Indicar, para cada uso, a vazão utilizada máxima e o período de utilização. 3.3 Processos de Tratamento Descrever sucintamente todos os processos de tratamento e de condicionamento de água empregadas, indicando os produtos químicos utilizados e os efluentes eventualmente gerados. 4. Informações sobre Águas Pluviais 4.1 Descrição do Sistema de Captação, Transporte e Disposição das Águas Pluviais Quando existirem áreas descobertas de processamento ou de estocagem de matérias primas, produtos químicos e materiais auxiliares, prever sistema de prevenção para a não contaminação das águas pluviais ou sistema de tratamento, caso necessário. 5. Corpo Receptor Vazão e parâmetros (no caso de rios) e bacia hidrográfica a que pertence. 5

6. Informações Sobre os Esgotos Sanitários 6.1 Descrição do Sistema de Coleta e Tratamento, Fornecendo Também Dados de Vazão Quando for previsto qualquer sistema de tratamento aplica-se o disposto no item relativo a Esgotamento Sanitário. 6.2 Disposição Final Adotada para os Esgotos Sanitários (Infiltração, Lançamento em Rede e/ou Lançamento em Corpos Hídricos, etc.). 7. Informações Sobre os Efluentes Líquidos Industriais 7.1 Descrição sucinta do sistema de captação e disposição de águas pluviais; 7.2 Informações sobre a vazão, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários; 7.3 Informações sobre a quantidade de efluentes líqüidos provenientes da lavagem de pisos e recipientes, dos dejetos animais, etc., os quais deverão ser discriminados separadamente. Citar a vazão média diária. 7.4 Disposição de Dejetos no Solo 7.4.1 Uso Agrícola Considera-se a disposição de dejetos de suínos no solo para uso agrícola quando o mesmo for aplicado em solo para fins agrícolas e florestais, como condicionador ou fertilizante, de modo a proporcionar efeitos benéficos para o solo e para as espécies nele cultivadas. 7.4.2 Descrição Geral do Local Descrever as características gerais do local que contém a área destinada para a disposição do despejo denominada área propriamente dita. a. localização; b. clima - clima predominante na região, podendo seguir a classificação de KÖEPPEN, precipitação média dos meses de disposição do despejo no solo; 6

c. área - a escolha da área para disposição dos dejetos de suínos deve considerar os aspectos ambientais das terras, sua classe de risco ambiental e as características físico-químicas do solo. a definição de áreas aptas deverá seguir os critérios estabelecidos no sistema de classificação de risco ambiental das terras para uso agronômico de dejetos de suínos((paula SOUZA,M.L., FOWLER,R.B. E BLEY JR, C.J., 2003, ANEXO 5). 7.4.3 Caracterização do Solo a. tipo de solo; b. profundidade do lençol freático; c. análise de solo análise de rotina de fertilidade e granulometria 7.4.4 Descrição Técnica da Metodologia de Disposição de Dejetos no Solo a. Técnicas ou práticas de uso, manejo e conservação do solo compatíveis com a Classificação de risco da área em questão; b. Procedimento de aplicação: Época de aplicação, forma de aplicação, culturas, freqüência, técnica de aplicação; c. Taxa de aplicação. 7.4.5 Justificativa do Sistema Proposto Justificar através de dados e/ou estudos já existentes da viabilidade da utilização proposta do despejo, quanto à resposta agronômica e o não comprometimento dos recursos hídricos e do solo. 7.4.6 Monitoramento Realizar no mínimo 1 (uma) vez por ano. Através de análise do solo(rotina) antes da aplicação do resíduo 7

7.5 Infiltração Para o caso do despejo ser disposto em solo com fins não-agrícolas. Utilizar as Diretrizes do IAP de apresentação de projetos de disposição de efluentes líquidos no solo. Deverão ser fornecidas informações sobre a qualidade dos efluentes líquidos, tais como: ph, DBO, DQO. Estes dados poderão ser obtidos pela análise do efluente, através de literatura ou pela análise de efluentes de atividades similares. 7.6 Projeto Hidráulico do Tratamento de Efluentes Líquidos a. Descrição do(s) sistema(s) de tratamento(s) adotado(s). No caso de disposição de dejetos de suínos no solo, ver item 5; b. Justificativa da escolha do(s) tipo(s) de tratamento(s) adotado(s); c. Cálculo do dimensionamento hidráulico das diversas unidades que compõem o sistema. Escolha e justificativa das vazões adotadas; d. Características prováveis dos efluentes líquidos tratados (ph, DBO, DQO, etc.). 7.7 Balanço Hídrico Apresentar, através de diagrama de blocos, um balanço material completo da água utilizada na indústria e efluentes gerados, inclusive das áreas de utilidades (purgas de caldeiras, purgas de sistemas de resfriamento, descargas de sistemas de tratamento de águas, etc.), indicando as vazões aduzidas das diversas fontes, as vazões utilizadas nas diversas operações, processos e usos, as perdas (parcelas evaporadas, incorporadas ao produto, etc.), as vazões dos efluentes gerados nas diversas operações e processos, indicando todos os circuitos fechados que porventura existam. 7.8 Informações Quantitativas a. Fornecer dados de vazão, volume e periodicidade os quais devem ser fornecidos para cada efluente isoladamente; 8

b. No caso de efluentes descontínuos, indicar para cada efluente: a periodicidade das descargas, o volume descarregado de cada vez e a duração ou vazão da descarga; c. No caso de efluentes contínuos de vazão constante, indicar para cada efluente: a vazão horária ou a vazão diária ou o período diário de descarga de efluente. Obs.: Os efluentes relacionados devem estar indicados no fluxograma solicitado (item 2.3). 7.9 Informações Qualitativas a. Fornecer para cada efluente líquido, as características físicoquímicas necessárias à sua perfeita caracterização, englobando, no mínimo, aquelas características objeto de limitações na legislação vigente aplicáveis ao despejo em questão; b. No caso de indústria em operação deverão ser apresentados dados de amostragem dos efluentes da própria atividade, descrevendo o tipo de amostragem realizada; c. No caso de indústria em implantação ou a ser implantada que seja filial de indústrias similares nacionais ou estrangeiras, apresentar como valores prováveis os valores reais dos efluentes das indústrias similares. Quando houver diferenças de processamento industrial que possam acarretar modificações nas características dos futuros efluentes, indicar estas modificações com base nas diferenças de processamento; d. Para o caso de indústrias em implantação que não se enquadrem na situação anterior, fornecer, como valores prováveis, os valores da literatura, indicando as referências bibliográficas. 7.10 Informações sobre a Disposição Final dos Efluentes Líquidos a. Informar a disposição final adotada para efluentes líquidos industriais: infiltração, lançamento em rede e/ou lançamento em corpos hídricos; b. No caso de lançamento em corpos hídricos (rio, córregos, lagoas,etc.), indicar nome, classe (segundo legislação em vigor) e bacia hidrográfica. Mesmo no caso de infiltração informar corpos hídricos próximos e bacia hidrográfica; 9

c. No caso do efluente ser lançado em regime descontínuo ou em batelada, deverá ser prevista a implantação de pelo menos um tanque pulmão, para posterior lançamento no corpo hídrico, em regime de vazão constante, a qual deverá atender os critérios estabelecidos no artigo 34, da Resolução CONAMA 357/2005, bem como atenda a capacidade de diluição do corpo hídrico. 8. Informações sobre Emissões Gasosas 8.1 Fontes de Poluição do Ar Especificar detalhadamente todos os processos geradores de poluição do ar, tais como caldeiras, fornos, moinhos, secadores, etc., que emitam gases, vapores e/ou material particulado para a atmosfera, seja através de dutos, chaminés ou emissões fugitivas. 8.2 Produção Típica dos Processos Especificar para cada processo acima o período de funcionamento e as características técnicas de utilização e/ou operação dos mesmos, informando a capacidade de produção de cada um, através do volume de produção ou pelo consumo de matéria prima. Para os processos de queima deve ser adicionalmente informada a potencia térmica nominal. 8.3 Tempo de Operação dos Processos Especificar para cada processo acima o período de funcionamento previsto (diário, mensal e anual). 8.4 Chaminés Especificar o número e altura das chaminés ou dutos em relação ao nível do solo, à edificação onde a fonte potencialmente poluidora estará instalada, à altura da residência vizinha mais alta num raio de 300 metros e das outras construções vizinhas, indicando os equipamentos onde serão instaladas as mesmas. 8.5 Combustíveis Especificar os combustíveis a serem utilizados (tipo e quantidade diária, mensal e anual) por cada processo acima identificado. 10

8.6 Enquadramento Especificar o artigo no qual cada processo de enquadra e os padrões de emissão e de condicionamento a serem atendidos, com as respectivas justificativas. 9. Informações Sobre Resíduos Sólidos Industriais 9.1 Resíduos Gerados Apresentar relação completa dos resíduos sólidos industriais, indicando sua origem, produção diária (peso e volume), características (estado físico, composição química, peso específico), processamento (tipo de acondicionamento e de remoção) e destinação final (incineração, aterros, etc). 9.2 Disposição Final Descrever o tipo de disposição final dos resíduos sólidos. 10. Vetores Detalhar medidas adotadas visando minimizar o problema. 11. Outras Informações Em caso de armazenamento de produtos perigosos, tais como produtos tóxicos, inflamáveis, informar se existe Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais. Informar se existe passivo ambiental na área do empreendimento e medidas que estão sendo adotadas para sua eliminação e/ou controle. VI. MEMORIAL TÉCNICO 1. Esgoto Sanitário 1.1 Dimensionamento do Sistema de Tratamento Apresentar o dimensionamento completo e detalhado de todas as unidades de tratamento de esgoto sanitário, especificando todos os parâmetros usados e necessários à sua compreensão. O dimensionamento deve ser feito rigorosamente de acordo com as normas específicas da ABNT: 11

a. NBR 7229 Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos; b. NBR 13969 Tanques sépticos. Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos Projeto, operação e construção; c. NBR 12209 Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário. 2. Efluentes Líquidos Industriais 2.1 Descrição dos Sistemas de Tratamento Os sistemas de tratamento propostos devem ser suficientemente descritos, com anexação de fluxogramas detalhados, onde constem todos os processos e operações empregadas. 2.2 Justificativa dos Sistemas de Tratamento Justificar a escolha do tratamento proposto com base em tecnologia aplicada, característica dos efluentes, vazões e outros aspectos. 2.3 Dimensionamento a. Apresentar dimensionamento completo e detalhado de todas as unidades de tratamento, especificando todos os parâmetros usados e necessários à sua perfeita compreensão; b. Os canais ou tubulações de entrada ao sistema de tratamento, de recirculações e de lançamento final devem ser providos de sistemas de medição de vazão (vertedores, calhas Parshall, etc.); c. No caso da existência de tanque de regularização de vazão ou (e) homogeneização (tanques de equalização), o dimensionamento deverá ser feito com base no período diário de funcionamento da indústria ou detalhadamente justificado em função do processo industrial; d. No caso específico de infiltração de efluentes líquidos industriais no solo, aplica-se o disposto no item 4; 12

e. No caso do projeto prever a implantação de lagoas de estabilização, deverá ser apresentado relatório de caracterização do solo. 2.4 Monitoramento a. Devem ser indicados todos os controles a serem efetuados (físicoquímicos, operacionais, etc.) e a freqüência necessária, visando garantir o rendimento esperado. Também devem ser relacionados os problemas que mais comumente possam ocorrer e a respectiva solução; b. Especificar se as análises laboratoriais serão realizadas na própria empresa ou por terceiros. 2.5 Características dos Efluentes Finais Apresentar as características prováveis para os efluentes finais, cujos parâmetros devem ser os mesmos indicados para a caracterização qualitativa dos efluentes brutos. 3. EMISSÕES ATMOSFÉRICAS Deverá ser apresentado o Plano de Controle de Poluição do Ar, especificando as medidas a serem tomadas para atender os padrões de emissão e de condicionamento e os padrões de qualidade do ar no entorno, ambos estabelecidos na Resolução SEMA 054/06. O Plano devera contemplar, no mínimo, os itens abaixo. 3.1 DESCRIÇÃO DO(S) SISTEMA(S) TRATAMENTO(S) ADOTADO(S) Os sistemas de tratamento propostos devem ser suficientemente descritos, com anexação de fluxogramas detalhados, onde constem todos os processos e operações empregadas. 3.2 DIMENSIONAMENTO DO(S) SISTEMA(S) a. Apresentar dimensionamento completo e detalhado de todas as unidades de tratamento, especificando todos os parâmetros usados e necessários à sua perfeita compreensão. b. Apresentar o dimensionamento de dutos e chaminés, conforme parâmetros estabelecidos na Resolução SEMA 054/06. 13

3.3 CARACTERÍSTICAS PROVÁVEIS DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS EMITIDAS APÓS TRATAMENTO Descrever os valores de parâmetros para emissões gasosas, após tratamento, tais como Material Particulado, SOx, NOx, CO, entre outros. (obs: ozônio não é emitido) 3.4 GARANTIA DA EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO INSTALADO Apresentar dados sobre a eficiência esperada para equipamentos de controle de emissões atmosféricas propostos 3.5 AUTOMONITORAMENTO a. Para empreendimentos de porte pequeno ou médio, apresentar, para cada processo, a freqüência de monitoramento, de acordo com o estabelecido nos artigos específicos ou no artigo 68 da Resolução SEMA 054/06. b. Para empreendimentos de porte grande ou excepcional, ou que utilizem calor ou energia provenientes de equipamentos com capacidade de geração igual ou superior a 50 MW de potência térmica nominal, apresentar o Programa de Automonitoramento, de acordo com o artigo 66-a da Resolução SEMA 054/06. 4. Resíduos Sólidos Especificar qualitativa e quantitativamente os resíduos sólidos gerados pelo empreendimento, discriminando a composição, (dejetos animais quando for na forma sólida, vasilhames, embalagens, animais mortos, etc.), quantidade e forma de coleta. 4.1 Informações sobre Disposição Final Descrever o(s) tipo(s) de disposição final de resíduos sólidos. No caso de disposição no solo, ver item seguinte. 4.2 Tratamento Adotado Justificar a escolha do(s) tipo(s) de tratamento(s) adotado(s). 14

4.3 Memorial de Cálculo Apresentar o memorial de cálculo referente ao dimensionamento da solução adotada. 4.4 Tratamento Adotado Justificar a escolha do (s) tipo (s) de tratamento (s) adotado (s). 4.5 Memorial de Cálculo Apresentar o memorial de cálculo referente ao dimensionamento da solução adotada. a. Caso a opção for queima dos resíduos, reportar-se ao item 3. b. No caso específico de disposição de resíduos sólidos no solo, aplicase o disposto no item 4. 5. Disposição de Efluentes Líquidos e Resíduos Sólidos no Solo 5.1 Uso Agrícola Considera-se disposição de efluentes líquidos e resíduos sólidos no solo para uso agrícola quando o despejo for aplicado no solo para fins agrícolas e florestais, como condicionador, fertilizante ou corretivo, de modo a proporcionar efeitos benéficos para o solo e para as espécies nele cultivadas. Os projetos que contemplem esse procedimento deverão conter, no mínimo, o seguinte: 5.1.1 Descrição Geral do Local Descrever as características gerais do local que contém a área destinada para a disposição do efluente, denominada 'área propriamente dita, contendo os seguintes dados: a. relevo - plano, suave ondulado, ondulado, forte ondulado, montanhoso; b. declividade - declividade média do local, com mapa planialtimétrico da área p.p. dita; c. clima - clima predominante na região, podendo seguir a classificação de KÖEPPEN, precipitação média dos meses de disposição do efluente no solo; d. dimensão - a área p.p. dita deve ser dimensionada; 15

e. croqui do local - deve constar no croqui: a área p.p. dita, cursos d 'água, via de acesso, poços de utilização de águas subterrâneas demarcados. 5.1.2 Caracterização do Solo a. tipo de solo; b. composição granulométrica; c. capacidade de infiltração; d. profundidade do lençol freático; e. análise química do solo. 5.1.3 Descrição Técnica da Metodologia de Disposição de Efluentes no Solo a. Práticas de manejo e conservação do solo que receberá o efluente; b. Procedimento de aplicação: período, taxa, freqüência e técnica de aplicação. A taxa de infiltração do efluente a ser disposto no solo, para fins agrícolas é definida como quantidade de efluente aplicado por hectare de solo (m3/ha), É calculada em função da capacidade de infiltração do solo, da caracterização do efluente, da fertilidade antecedente no solo (análise de fertilidade) e da recomendação de adubação da cultura. A quantidade é limitada em função do(s) elemento(s) crítico(s). 5.1.4 Justificativa do Sistema Proposto Justificar através de dados e/ou estudos já existentes da viabilidade da utilização proposta do efluente, quanto à resposta agronômica e o não comprometimento dos recursos hídricos e do solo. 5.1.5 Monitoramento do Sistema Especificar os parâmetros que serão avaliados, freqüência e pontos de amostragem. 5.2 Infiltração Os projetos de disposição de efluentes líquidos industriais, após tratamento, no solo deverão conter, no mínimo, os seguintes dados: 16

5.2.1 Descrição Geral da Área a. Descrever as características gerais da área: relevo, clima, dimensões, declividade, recursos hídricos superficiais e utilização de águas subterrâneas. b. Caracterização detalhada do(s) solo(s) e subsolo do local: Descrever os solos, realizar testes de infiltração padronizado, item 5.2, da Norma NBR 7229, caracterizar o lençol freático. Descrição técnica da Metodologia de disposição: Apresentar planejamento e procedimento de aplicação. Justificativa técnica do sistema proposto: Descrever e apresentar resultados dos testes e ensaios de tratabilidade executados ou referir-se a material bibliográfico reconhecido, quanto à adequação do efluente ao tratamento proposto. Isso para comprovar a atenuação dos poluentes antes de atingir os recursos hídricos, tanto superficiais como subterrâneos. c. Proposta de Monitoramento do sistema: Monitoramento do solo, aqüífero freático, outros aqüíferos e drenagem natural superficial. Locação dos pontos de amostragem e observação, equipamentos pontos de amostragem e observação, equipamentos, freqüência e forma de amostragem e parâmetros a serem analisados. 6. Operação a. Apresentar manual de operação para as instalações de tratamento e controle de poluição ambiental suficientemente detalhado para permitir a partida e a futura operação do sistema; b. Especificar dentro do organograma da Empresa, o Setor de encarregado da operação e manutenção do (s) sistema (s) de controle de poluição ambiental; c. Especificar o número de funcionários especialmente contratadas para operação e manutenção do (s) sistema (s) de controle de poluição. 17

VII. CRONOGRAMA E ESTIMATIVA DE CUSTOS 1. Especificação de Equipamentos Apresentar as especificações detalhadas de todos os equipamentos 2. Estimativa de Custos Apresentar estimativa real e detalhada do custo de implantação das unidades projetadas. 3. Cronograma de Implantação do Sistema de Tratamento Apresentar um cronograma detalhado e real para a execução das obras de implantação do sistema de tratamento. VIII. DESENHOS 1. Das Informações Cadastrais Apresentar um único desenho do qual constem a localização geográfica da indústria, principais acessos, vizinhos e corpos d água existentes na região, incluindo mapa planialtimétrico. 2. Das Informações sobre Efluentes Líquidos da Indústria Planta do sistema de esgotamento dos efluentes líquidos industriais e domésticos. 3. Do Projeto do Sistema de Tratamento de Efluentes Líquidos Industriais a. Planta geral do sistema de tratamento, mostrando a localização dos medidores de vazão; b. Perfil hidráulico do sistema de tratamento; c. Desenhos com dimensões e detalhamento das diversas unidades do sistema de tratamento, inclusive medidor de vazão. 18

4. Do Projeto do Sistema de Tratamento e Controle de Emissões Atmosféricas a. Planta geral do sistema de tratamento e controle; b. Desenhos com dimensões e detalhamento dos diversos sistemas adotados. 5. Do Projeto do Sistema de Tratamento dos Resíduos Sólidos a. Planta geral do sistema de tratamento; b. Desenhos com dimensões e detalhamento dos diversos sistemas adotados. 6. Observações a. Descrever as instruções e recomendações para operação do sistema de tratamento; b. Cronograma provável de execução das obras. IX. IDENTIFICAÇÃO DO(S) RESPONSÁVEL (IS) TÉCNICO(S) PELO ESTUDO: a. Nome; b. CPF; c. Qualificação profissional; d. Número no Conselho de Classe e Região; e. Endereço (logradouro, n.º, bairro, município, CEP, fone (DDD nº)); f. Declaração do(s) profissional (is), sob as penas da lei, que as informações prestadas são verdadeiras; g. Local e data; h. Assinatura do responsável técnico; 19

i. Número da ART ou AFT e data de expedição. Para todos os profissionais que participarem ou co-participarem dos estudos é exigida a apresentação e registro nos respectivos Conselhos de Classe e Sindical específicos. O profissional e/ou equipe técnica responsável pela elaboração do PCPA deve ter capacitação técnica compatível com as características do empreendimento / atividade. No contrato celebrado com o empreendedor para elaboração do PCPA, deve ficar claro que a elaboração do PCPA não está vinculada / condicionada à concessão de licenciamento ambiental. X. FORMATO DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO AMBIENTAL Na apresentação do PCPA, o empreendedor deve respeitar instruções mínimas, estabelecidas pelo IAP, sob pena de não aceitação do trabalho apresentado. i. Complementações: a insuficiência de informações técnicas, baseadas em diagnósticos e prognósticos incompletos e que dificultem a perfeita compreensão de impactos potenciais ou efetivos do empreendimento / atividade, implicará em rejeição do PCPA inviabilizando eventual emissão de licenciamento / autorização ambiental. ii. Formato: o PCPA deve ser apresentado conforme segue: Papel - branco, de tamanho A4 (210 x 297 mm), utilizando somente um lado do papel. Parágrafo: Fonte Espaço entrelinha = 1,5 ou 24 pontos - para texto, títulos e subtítulos; Espaço entrelinha = simples ou 14 pontos - para nota de rodapé, citações diretas, resumo, título de tabelas, indicações de fontes de tabelas, referências bibliográficas; Recuo = 2 cm Tipo: Arial - Tamanho: 12 (texto e subtítulos) Arial 10 para digitação de citações longas, notas de rodapé, tabelas, quadros e ilustrações. 20

Títulos de capítulos são escritos em CAIXA ALTA. Subtítulos de subseções levam maiúsculas apenas nas letras iniciais das principais palavras e são escritos em negrito. Margens Esquerda: 3,0 cm Direita: 2,0 cm Superior: 3,0 cm Inferior: 2,5 cm Numeração de Páginas - As páginas devem ser contadas seqüencialmente a partir da folha de rosto, sendo que a numeração impressa em algarismos arábicos (1, 2, 3) deve ser colocada no canto superior direito e somente aparecerá a partir da introdução, indo até a última página do trabalho. Os elementos pré-textuais (sumário, resumo e listas) levam numeração romana minúscula (iii, iv, v) no centro inferior da página. As páginas de folha de rosto, dedicatória, agradecimentos e epígrafe não levam a numeração na folha apesar de serem contadas. Fotografias - devem ser apresentadas em original, com suas respectivas legendas. Mapas, tabelas e figuras - cópias devem ser legíveis, com escalas adequadas, informando as fontes, datas e outros detalhes que sejam necessários. Material cartográfico / bases topográficas - deve as seguintes informações: Hidrografia; Rede viária; Área urbana; Edificações; Curvas de nível e/ou Cotas topográficas; e Coordenadas geográficas (UTM); iii. Número de cópias: RAP: cópias impressas: deverão ser entregues 2 (duas) cópias impressas, em meio físico (papel), sendo uma delas não encadernada para possibilitar eventuais cópias fotostáticas; RAP: cópias em meio digital: fornecer ao IAP 2 (duas) cópias em meio digital (CD), com os arquivos textos em formato DOC ou PDF e os mapas e fotografias em formato PDF ou JPG ou JPEG, todos compatíveis com a plataforma Windows. 21

XI. CONCLUSÕES Apresentar as conclusões do PCPA, com base nos resultados obtidos na avaliação dos impactos ambientais devendo esclarecer, sob o aspecto ambiental, a viabilidade ou não do empreendimento. XII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A ser apresentada conforme as normas técnicas vigentes. XIII. DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS MÍNIMOS A SEREM ANEXADOS a. Outorga de Uso da Água, emitida pela SUPERINTENDËNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS E SANEAMENTO AMBIENTAL - SUDERHSA; b. Memorial Descritivo do Empreendimento; c. Cadastro da consultora junto ao IBAMA (pessoa física); d. Comprovante de pagamento de taxa ambiental referente à análise do RAP, calculada em função das características de cada empreendimento; e. Equipe Técnica que elaborou o RAP, com as correspondentes Anotações de Responsabilidade Técnica ART s referente á elaboração do RAP; f. O IAP poderá exigir, a seu critério, outros documentos administrativos específicos para cada tipologia de empreendimento / atividade a ser avaliado. A análise técnica do pedido de licenciamento ambiental junto ao IAP somente será iniciada após a entrega de toda a documentação solicitada, inclusive a comprovação da publicação do pedido de licença em jornal de grande circulação. No caso de solicitação de complementações de informações por parte do IAP, o empreendedor terá o prazo máximo de 30 dias a contar do recebimento da notificação. O prazo poderá ser prorrogado, desde que devidamente justificado, e concordado pelo órgão licenciador. 22