Estudo de Investidores Globais 2017

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Transcrição:

Estudo de Investidores Globais 2017 Lições dos mais velhos Estudo de Investidores Globais 2017 1

Índice 3 10 16 Visão geral Muitos não encaram a possibilidade de virem a ter uma reforma confortável O lazer e tempo em família são das atividades mais apreciadas que advêm da reforma 4 12 18 Os reformados deixaram de trabalhar mais cedo do que o esperado, mas gostavam de ter poupado mais Os millennials estão a poupar mais que o esperado, mas ainda assim não o suficiente Planos para ganhar dinheiro na reforma não correspondem à realidade 6 13 19 As poupanças e os investimentos são a maior fonte de financiamento da reforma das pessoas A necessidade de poupar mais reflete-se na expetativa de uma idade de reforma posterior A principal razão das pessoas para investir é aumentar o seu rendimento de reforma 8 15 As pessoas não estão a poupar o suficiente para a reforma A maioria espera trabalhar a tempo parcial antes de se aposentar por completo Estudo de Investidores Globais 2017 2

Visão geral A maioria das pessoas preocupa-se em preparar o futuro e o investimento desempenha um papel fundamental nos preparativos. No que respeita à reforma, existe uma diversidade de meios através dos quais as pessoas podem obter rendimentos, mas a poupança é crucial para que atinjam o nível de conforto que desejam quando atingem a aposentação. O Estudo de Investidores Globais 2017 explora as formas como as pessoas se estão a preparar para a aposentação, juntamente com as experiências daquelas que já estão reformadas. Os resultados mostram que, embora as poupanças e os investimentos constituam a maior fonte de rendimento na reforma, as pessoas não estão a poupar o suficiente. O estudo sugere que um nível maior de investimento poderia ser um meio de colmatar a lacuna entre as poupanças atuais e as realmente pretendidas. Um resumo das nossas conclusões Os reformados deixaram de trabalhar mais cedo que o esperado, mas gostavam de ter poupado mais. Em média, os aposentados reformaram-se com 59,4 anos. Uns expressivos 33% não consideram que o respetivo rendimento na reforma seja suficiente para viverem confortavelmente e 2 em cada 3 gostavam de ter poupado mais antes de se reformarem. As poupanças e investimentos são a maior fonte de financiamento da reforma das pessoas. Espera-se que um quinto do rendimento dos aposentados provenha de poupanças e investimentos. Os sistemas nacionais de pensões contribuem com 19% do rendimento na reforma e os planos de pensões das empresas asseguram. A Europa é mais otimista quanto aos sistemas nacionais de pensões, com as pessoas a esperarem que estes representem 26% do seu rendimento na reforma. As pessoas não estão a poupar o suficiente para a reforma. Em média, as pessoas no ativo que investem estão a poupar 11,4% do rendimento anual para a reforma, mas acham que necessitariam de poupar 13,7% para viverem confortavelmente. A lacuna é mais pronunciada no Chile (uma diferença de 8,2%), Hong Kong (5,7%) e África do Sul (5,5%). A nível global, uma em cada três pessoas (34%) acha que o rendimento que terá na reforma não será suficiente para um estilo de vida confortável. Os millennials estão a poupar mais que o esperado, mas ainda assim não o suficiente. Em média, os millennials estão a poupar 11,2% do respetivo rendimento um montante aceitável. Estão a poupar menos do que aquilo que acham que vão precisar (13,2%), que é apenas 1% menos do que as gerações mais velhas pensam que irão precisar. Mais de um em cada quatro (26%) millennials afirmam pensar que o seu rendimento na reforma não será suficiente para terem uma vida confortável. Acerca deste inquérito Em junho de 2017, realizámos um inquérito online independente a 22.100 investidores de 30 países. Esses países incluíram a Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Países Baixos, Espanha, Reino Unido e EUA. Os inquiridos são todos investidores ativos, todos efetuaram alterações aos seus investimentos nos últimos 10 anos e irão investir pelo menos 10 mil euros (ou um valor equivalente) nos próximos 12 meses. A maioria espera trabalhar a tempo parcial antes de se aposentar por completo. 63% das pessoas que investem mundialmente pretendem trabalhar a tempo parcial antes de se reformarem por completo e durante em média 3,4 anos. As têm a média mais elevada de anos, com 3,9, seguidas da Ásia com 3,4 e da Europa com 3,2 anos. Apenas 7% não tencionam reformar-se por completo. O lazer e tempo em família são das atividades mais apreciadas que advêm da reforma. Três em cada cinco (59%) investidores anseiam por, ou já desfrutam de, mais tempo de lazer na reforma. Isto é verdade para 72% dos reformados, uma percentagem significativamente mais alta do que os 57% das pessoas ainda no ativo. Trinta por cento das pessoas no ativo anseiam por transformar um passatempo numa fonte de rendimento, mas isto só se aplica para dos reformados. A principal razão das pessoas investirem é aumentar o respetivo rendimento na reforma. dos reformados que investem a nível global pensam que é importante fazê-lo para complementarem as pensões que recebem e 75% das pessoas no ativo que investem pensam que é importante fazê-lo para pouparem para a reforma. Esta é a principal motivação do investimento nas diversas geografias e gerações. Estudo de Investidores Globais 2017 3

Os reformados deixaram de trabalhar mais cedo do que o esperado, mas gostavam de ter poupado mais Os nossos resultados mostraram que as pessoas já reformadas saíram do mercado de trabalho quase dois anos mais cedo, em média, do que aquela que consideravam ser a idade de reforma ideal. Quase um em cada dez (9%) não queria reformarse e 33% dos reformados pensam que o respetivo rendimento não é suficiente para viverem confortavelmente. O dobro destes (66%) gostava de ter poupado mais antes da reforma. A Ásia apresenta a maior proporção de reformados que se arrependeram de o ter feito, com 89%, e a Europa mostra-se significativamente mais satisfeita com o montante de poupança, com apenas 52% a desejarem terem poupado mais. Média esperada / idade real de aposentadoria Comparação regional (aposentado) Ásia Idade com que os reformados queriam aposentar-se Não queriam aposentar-se 10% Idade com que os reformados efetivamente se aposentaram 58.2 60.1 59.0 61.5 Há uma ligeira desigualdade de género nestes resultados, com 79% das mulheres reformadas a desejarem terem poupado mais em comparação com 64% dos homens. Europa 10% 61.4 59.9 O Reino Unido destaca-se como o país onde existe o menor número de pessoas que gostava de ter poupado mais, com 5 a afirmarem não desejarem ter poupado mais. Em contraste, 9 dos tailandeses afirmaram desejarem ter poupado um pouco mais. Global 9% 59.4 61.1 Gostava de ter poupado mais dinheiro para a sua reforma? Comparação regional Sim, muito mais Sim, um pouco mais Não Ásia Europa Global 4 31% 40% 49% 11% 40% 4 22% 44% 34% Estudo de Investidores Globais 2017 4

Gostava de ter poupado mais dinheiro para a sua reforma? Base: todos os reformados País Sim, muito mais Sim, um pouco mais Não 4 31% Brasil Canadá Chile EUA 22% 14% 31% 25% 57% 22% 44% 42% 5 11% 43% 32% Ásia 40% 49% 11% China Hong Kong Índia Indonésia Japão Singapura Coreia do Sul* Taiwan Tailândia 42% 29% 61% 67% 26% 32% 42% 27% 3 53% 6% 66% 5% 31% 26% 7% 49% 24% 55% 14% 5 0% 6 5% 60% 2% Europa 40% 4 Áustria Bélgica Dinamarca França Alemanha Itália 6% 9% 10% 39% 56% 45% 41% 42% 49% 42% 50% 33% 57% 44% 41% Países Baixos 9% 36% 54% Polónia Portugal Rússia* Espanha Suécia Suíça Reino Unido 24% 50% 26% 9% 57% 19% 41% 41% 3 49% 24% 41% 50% 42% 44% 34% 5 Outros 2 47% 25% Austrália África do Sul 24% 50% 49% 27% 35% UAE N/A N/A N/A Atenção: base pequena (n<30) apenas resultados direcionais. Estudo de Investidores Globais 2017 5

As poupanças e os investimentos são a maior fonte de financiamento da reforma das pessoas Fontes de rendimento na reforma esperadas/reais Cinco principais fontes por região Outras poupanças e investimentos Plano de pensão da empresa Plano de pensão estatal Plano de poupança reforma individual Rendimentos de bens imobiliários, i.e. rendas Trabalho a tempo parcial 7% 22% A principal via através da qual as pessoas pretendem financiar, ou financiam já, o seu estilo de vida na reforma é através de poupanças e investimentos (20% do rendimento na reforma), seguido pelos sistemas de pensões nas suas variadas formas. Ásia 24% A Europa é a única região onde os sistemas nacionais de pensões são apontados como a principal fonte de financiamento na reforma (26%), caindo isto para o terceiro lugar na Ásia e nas, através dos sistemas de pensões de empresas e de outras poupanças/investimentos. Europa 6% 19% 26% Os sistemas nacionais de pensões constituem a percentagem mais elevada de rendimento esperado ou real na reforma nos seguintes países europeus: Áustria 43% Alemanha 34% Global 7% 20% 19% Polónia 32% Portugal 32% Os países asiáticos onde as poupanças e os investimentos se espera que sejam ou são realmente a maior parte do rendimento na reforma são: Singapura 3 Fontes de rendimento na reforma esperadas/reais Cinco principais fontes por geração Outras poupanças e investimentos Plano de pensão da empresa Trabalho a tempo parcial Plano de poupança reforma individual Plano de pensão estatal Hong Kong 31% Taiwan 29% Em Singapura, as pessoas esperam retirar ou retiram apenas 5% do seu rendimento na reforma de planos de pensões das empresas, em comparação com 34% no Japão e nos Países Baixos. Em Hong Kong, as pessoas preveem que apenas 5% do rendimento na reforma provenha do sistema nacional de pensões. Os planos de poupança reforma individuais constituem a maior fatia do rendimento na reforma no Chile, com 25%. Millennials Geração X 7% 9% 19% 14% 24% Baby Boomers 5% 22% Estudo de Investidores Globais 2017 6

Considerando o seu rendimento ao longo da sua reforma, que percentagem desse total será (foi) proveniente das seguintes fontes de rendimento? País Plano de pensão da empresa Plano de pensão estatal Outras poupanças e investimentos Plano individual de poupança reforma Part-time job Trabalho a tempo parcial Outros* 22% 7% 7% 22% Brasil 19% 20% 7% 9% 22% Canadá 23% 24% 5% 5% Chile 25% 10% EUA 10% 22% 11% 7% 27% Ásia 24% 6% 19% China 22% 16% 4% 7% Hong Kong 5% 31% 6% 16% Índia 20% 11% 11% 2 Indonésia 6% 24% 7% 25% Japão 34% 26% 6% 5% 9% Singapura 5% 11% 3 10% 9% 19% Coreia do Sul 14% 16% 9% 9% 23% Taiwan 14% 16% 29% 5% 5% Tailândia 27% 6% 9% 24% Europa 19% 26% 5% 6% 16% Áustria 11% 43% 3% 6% 11% Bélgica 29% 16% 14% 5% 6% Dinamarca 6% 6% 23% França 25% 10% 5% 19% Alemanha 34% 9% 4% 6% Itália 2 16% 4% 5% Países Baixos 34% 16% 10% 3% 4% Polónia 32% 20% 11% 4% 7% Portugal 32% 6% 6% 7% Rússia 9% 26% 23% 10% 10% 9% Espanha 9% 26% 20% 4% 6% 14% Suécia 20% 11% 6% 5% 24% Suíça 24% 20% 19% 10% 5% 5% 16% Reino Unido 30% 16% 11% 5% 6% 16% Other 10% 6% 9% Austrália 16% 20% 16% 7% África do Sul 24% 5% 22% 5% 10% EAU 14% 7% 23% 10% 7% 27% *inclui obter crédito com base na valorização da sua casa, dinheiro de familiares ou de cônjuges, heranças e outros. Estudo de Investidores Globais 2017 7

As pessoas não estão a poupar o suficiente para a reforma Média poupando para a reforma Por região Rendimento anual poupado Pensam deveria ser poupado 12.5% 15.0% As pessoas no ativo que investem estão a poupar, em média, 11,4% do rendimento anual para a reforma uma percentagem animadora. Todavia, há uma diferença média de 2,3% entre as poupanças reais atuais e quanto acham que deveriam poupar para viver confortavelmente na reforma. Dos 30 países abrangidos pelo estudo, a Dinamarca é o que se encontra mais próximo do montante que as pessoas consideram necessário a uma vida confortável. As maiores lacunas entre poupanças atuais e necessidades antecipadas para uma vida confortável registam-se no Chile (8,3% de diferença), Hong Kong (5,) e África do Sul (5,6%). 13.0% Ásia 15.3% 9.9% Europa 12.0% 11.4% Global 13.7% Estudo de Investidores Globais 2017 8

Média poupando para a reforma País Percentagem média do rendimento anual poupado para a reforma Percentagem média do que pensam que deveria ser poupado para viver confortavelmente na reforma Diferença Americas 12.5% 15.0% 2.5% Brasil Canadá Chile EUA 12.7% 11.2% 10.7% 13.5% 16.2% 3.5% 13.1% 1.9% 19.0% 8.3% 14.4% 0.9% Ásia Asia 13.0% 15.3% 2.3% China Hong Kong Índia Indonésia Japão Singapura Coreia do Sul Taiwan Tailândia 12.9% 10. 13.0% 15.4% 13.9% 14.6% 10.2% 13.1% 12.7% 13.3% 0.4% 16.6% 5. 15.3% 2.3% 17.0% 1.6% 14.6% 0.7% 17.7% 3.1% 12.5% 2.3% 17.3% 4.2% 16.3% 3.6% Europa Europe 9.9% 12.0% 2.1% Áustria Bélgica Dinamarca França Alemanha Itália 10.3% 9.0% 11.6% 9.4% 10.5% 9.0% 12.2% 1.9% 11.1% 2.1% 12.0% 0.4% 11.0% 1.6% 12.0% 1.5% 12.6% 3.6% Países Baixos 9.0% 9.7% 0.7% Polónia Portugal Rússia Espanha Suécia Suíça Reino Unido 10.5% 9.4% 8.6% 8.6% 11.5% 10. 11.3% 14.3% 3. 12.9% 3.5% 12.5% 3.9% 12.0% 3.4% 12.6% 1.1% 12.0% 1.2% 12.4% 1.1% Outros 12.1% 14. 2.7% Austrália África do Sul EAU 12.1% 12.2% 11.7% 13.6% 1.5% 17. 5.6% 15.1% 3.4% Estudo de Investidores Globais 2017 9

Pensa que o seu rendimento na reforma é/será suficiente para lhe proporcionar uma vida confortável? Comparação regional Yes No Global 66% 34% Europa 66% 34% Ásia 63% 37% 74% 26% Muitos não encaram a possibilidade de virem a ter uma reforma confortável Uma em cada três (34%) pessoas acha que o rendimento que terá na reforma não será suficiente para um estilo de vida confortável. Esta proporção aumenta 37% na Ásia, mas é verdade para apenas 26% nas os menos pessimistas. O sentimento é partilhado por uma percentagem semelhante de investidores reformados (33%) e ativos (34%). Isto parece amplificar-se por volta da meia-idade, mas diminui à medida que a idade normal da reforma se aproxima: Percentagem de pessoas que não acham que o seu rendimento na reforma é/será suficiente para lhes proporcionar uma vida confortável Por idade 18-25 26-39 40-55 56-69 70+ 23% 29% 2 3 42% Alguns países estão significativamente mais preocupados com o rendimento na reforma do que outros. Dois terços da população do Chile (66%) afirmam não acharem que o respetivo rendimento seja, ou venha a ser, suficiente para uma reforma confortável, seguidos por Hong Kong e Japão, ambos com 59%, e pela Rússia, com 54%. No outro extremo, apenas dos indonésios estão pessimistas, seguidos por 14% nos EUA e 19% na Suécia. Estudo de Investidores Globais 2017 10

Pensa que o seu rendimento na reforma é/será suficiente para lhe proporcionar uma vida confortável? País Yes No 74% 26% Brasil Canadá Chile EUA 72% 71% 34% 86% 2 29% 66% 14% Ásia 63% 37% China Hong Kong Índia Indonésia Japão Singapura Coreia do Sul Taiwan Tailândia 73% 41% 77% 8 41% 54% 56% 54% 7 27% 59% 23% 59% 46% 44% 46% 22% Europa 66% 34% Áustria Bélgica Dinamarca França Alemanha Itália 6 54% 79% 63% 72% 52% 32% 46% 37% 2 4 Países Baixos 75% 25% Polónia Portugal Rússia Espanha Suécia Suíça Reino Unido 55% 60% 46% 62% 81% 64% 74% 45% 40% 54% 3 19% 36% 26% Outros 6 32% Austrália África do Sul EAU 73% 53% 66% 27% 47% 34% Estudo de Investidores Globais 2017 11

Os millennials possam estar a ser um tanto ingénuos quanto ao montante de poupança de que precisarão para a reforma Proporção do rendimento anual poupado para a reforma Por geração (no ativo) A poupar atualmente 12.7% Poupanças que acham ser necessárias 13.7% 10.9% 11.2% 11.3% 13.3% Os millennials estão a poupar mais que o esperado, mas ainda assim não o suficiente Pensa que o seu rendimento na reforma é/será suficiente para lhe proporcionar uma vida confortável? Por geração 1 2 3 Sim Millennials (18-35) Não Millennials Geração X Baby Boomers Geração X (36-50) 74% Baby Boomers (51-69) 1 2 3 61% 60% Os millennials estão a poupar uma percentagem marginalmente inferior para a reforma em comparação com a geração X e com osbaby Boomers. Não obstante, estes também pensam que irão precisar de ligeiramente menos do que as gerações mais velhas para viverem confortavelmente, até ao ponto em que a diferença entre as poupanças atuais e aquilo que acham que deveriam poupar é ligeiramente inferior ao dos mais velhos, em 2,0% face aos 2,7% para a geração X e 2,2% para os Baby Boomers. O otimismo nesta frente reflete-se também no que sentem sobre se o rendimento esperado para a reforma será suficiente para uma vida confortável (74%) e a idade em que pensam reformar-se (61,5). Este otimismo entra em conflito com os sentimentos dos reformados (66% que se reformaram aos 62,5 anos) e deixa implícito que os millennials possam estar a ser um tanto ingénuos quanto ao montante de poupança de que precisarão para a reforma. 26% 39% 40% Estudo de Investidores Globais 2017 12

A necessidade de poupar mais reflete-se na expetativa de uma idade de reforma posterior Idade média de reforma Por geração (no ativo) Idade média com que as pessoas se querem reformar Idade média com que as pessoas esperam reformar-se Globalmente, há em média uma diferença de três anos entre quando é que os investidores no ativo querem reformar-se (60,2 anos) e quando esperam reformar-se (63,0 anos). 58.2 61.5 60.3 63.3 64.2 65.5 A expetativa de idade de reforma média na Europa é a mais elevada, 64,5 anos mais de três anos depois do que o desejado. Na Ásia, as pessoas manifestaram as maiores dúvidas quanto ao seu rendimento na reforma ser suficiente, mas estão na média quanto à expetativa de idade da reforma, 61 anos. Millennials Gen X Idade média de reforma Comparação regional (no ativo) Idade média com que as pessoas se querem reformar Idade média com que aspessoas esperam reformar-se Não se esperam reformar completamente Ásia Europa 14% Baby Boomers 59.1 59.3 62.1 61.0 61.1 64.5 Por país, a Itália mostra a maior diferença entre quando é que as pessoas gostavam de se reformar e quando esperam fazê-lo, com uma diferença de pouco menos de cinco anos. É também o país, entre todos os abrangidos pelo estudo, onde a expetativa de idade da reforma é a mais alta, com uma média de 67,5 anos. A China e a Coreia do Sul têm uma média semelhante na idade desejada para a reforma e na expetativa de idade da reforma e a Tailândia e o Japão são os únicos países onde a diferença é inferior a um ano. A Austrália destaca-se com uma percentagem relativamente elevada de 36% pessoas que não desejam reformar-se de todo. Os millennials querem aposentar-se seis anos antes dos Baby Boomers, que estão mais próximos da idade da reforma, mas os últimos esperam reformar-se pouco mais de um ano depois daquilo que desejam, enquanto os primeiros prevêem que precisam de trabalhar mais de três anos a mais do que a que pensam ser a idade ideal para a reforma. 60.2 Global 16% 63.0 Estudo de Investidores Globais 2017 13

Idade média de reforma País Idade média com que as pessoas se querem reformar Idade média com que as pessoas esperam reformar-se Diferença Não se esperam reformar completamente 59.1 62.1 3.0 Brasil 57.9 61.8 3.9 Canadá 60.7 63.2 2.5 Chile 61.9 65.3 3.4 6% EUA 58.3 60.8 2.5 23% Ásia 59.3 61.0 1.7 China 58.6 58.5-0.1 11% Hong Kong 58.9 60.6 1.7 Índia 59.7 62.6 2.9 16% Indonésia 55.5 58.1 2.6 10% Japão 63.4 64.3 0.9 24% Singapura 58.7 63.3 4.6 20% Coreia do Sul 60.2 60.2 0.0 31% Taiwan 58.8 62.0 3.2 22% Tailândia 57.4 58.0 0.6 9% Europa 61.1 64.5 3.4 14% Áustria 60.7 64.7 4.0 Bélgica 61.8 64.7 2.9 Dinamarca 59.3 61.7 2.4 França 60.7 64.3 3.6 Alemanha 61.3 64.8 3.5 Itália 61.9 67.5 5.6 Países Baixos 63.8 66.6 2.8 Polónia 61.0 64.2 3.2 Portugal 61.0 63.9 2.9 Rússia 58.8 60.8 2.0 16% Espanha 61.7 65.8 4.1 7% Suécia 61.1 63.5 2.4 Suíça 60.9 64.6 3.7 Reino Unido 59.7 62.4 2.7 Outros 60.3 63.2 2.9 29% Austrália 62.0 64.9 2.9 3 África do Sul 60.0 63.1 3.1 14% EAU 56.8 59.2 2.4 19% Estudo de Investidores Globais 2017 14

Espera trabalhar a tempo parcial antes de se reformar por completo? Comparação regional Não, gostaria de trabalhar a tempo inteiro até me reformar por completo Até 2 anos 2-4 anos 4-7 anos 7-10 anos Sim, mais de 10 anos Não aplicável não pretendo reformar-me de todo 2 20% 16% 5% 9% 5% 31% 6% 6% 32% 4% 6% 6% 30% 19% 5% 7% 7% Ásia Europa Global Espera trabalhar a tempo parcial antes de se reformar por completo? Por geração Não, gostaria de trabalhar a tempo inteiro até me reformar por completo Até 2 anos Entre 2-4 anos Entre 4-10 anos Po mais de 10 anos Não aplicável não pretendo reformar-me de todo A maioria espera trabalhar a tempo parcial antes de se aposentar por completo 4% 7% Uns significativos 63% das pessoas no ativo que investem mundialmente esperam trabalhar a tempo parcial antes de se reformarem por completo e durante uma média de 3,4 anos. 25% Millennials 19% As têm a média mais elevada, com 3,9 anos, seguidas pela Ásia com 3,4 e a Europa com 3,2 anos. 7% 24% 32% Por um lado, trabalhar em tempo parcial antes da reforma pode incentivar as pessoas a não mexerem nas suas poupanças de reforma durante mais tempo. Por outro lado, em comparação com continuar a trabalhar a tempo inteiro, é provável que a redução no horário implique uma diminuição no montante encaminhado para a poupança-reforma antes de se aposentarem. Geração X 3% 22% 14% Tanto os millennials como a geração X no ativo pretendem trabalhar a tempo parcial uma média de 3,6 anos, enquanto os Baby Boomers tencionam fazê-lo apenas durante 2,5 anos. Uma percentagem relativamente elevada dos Baby Boomers () não tenciona reformar-se de todo, enquanto apenas um quarto dos millennials pretende trabalhar a tempo inteiro até se aposentar por completo. Baby Boomers 39% Mais uma vez, esta diferença indica que as gerações mais velhas estão cientes de uma realidade diferente da esperada pelos millennials. Estudo de Investidores Globais 2017 15

O que mais anseia fazer quando se reformar? / O que é que aprecia mais no facto de estar reformado? Comparação regional Ter mais tempo de lazer Passar mais tempo com a família/entes queridos Transformar o seu hobby numa fonte de rendimento Não trabalhar mais Voluntariado Trabalhar a tempo parcial Outros Ásia Europa 56% 54% 27% 24% 23% 19% 59% 59% 41% 22% 20% 60% 50% 27% 22% 11% O lazer e tempo em família são das atividades mais apreciadas que advêm da reforma Quando lhes foi solicitado que escolhessem as três principais atividades que desfrutam ou que esperam vir a desfrutar quando se aposentarem, a maioria dos investidores a nível global respondeu ter mais tempo de lazer (59%) ou passar mais tempo com a família/entes queridos (53%). Estas são as duas atividades preferidas em todas as regiões. Na Ásia e nas, estas são seguidas por transformar um hobby numa fonte de rendimento (41% e 27%, respetivamente) e na Europa por não trabalhar mais (27%). A Europa tem a percentagem mais elevada (32%) de pessoas que querem trabalhar a tempo inteiro antes da reforma e a menor percentagem (11%) das que querem trabalhar a tempo parcial durante a reforma. Tem também a média mais baixa do número de anos de trabalho em tempo parcial antes da aposentação; tudo isto indica que uma percentagem significativa dos europeus quer uma rutura clara do trabalho na idade da reforma. Global 59% 53% 29% 23% 16% 11% Os países com maior entusiasmo por terem tempo para transformar um hobby numa fonte de rendimento durante a reforma são: Indonésia 5 Tailândia 57% Taiwan 46% Índia 45% Os mais satisfeitos por não terem de trabalhar são: Alemanha 34% Rússia 33% Espanha 33% Reino Unido 32% A Índia destaca-se com uns significativos 40% a esperarem trabalhar em tempo parcial. Estudo de Investidores Globais 2017 16

O que anseia mais fazer quando se reformar? O que é que aprecia mais no facto de estar reformado? País Não trabalhar mais Trabalhar a tempo parcial Transformar o seu hobby numa fonte de rendimento Ter mais tempo de lazer Passar mais tempo com os entes queridos Voluntariado Outras respostas 23% 19% 27% 56% 54% 24% Brasil 16% 16% 34% 62% 59% Canadá 31% 20% 62% 51% 25% 16% Chile 29% 20% 31% 40% 69% 16% 6% EUA 24% 26% 52% 49% 27% Ásia 20% 41% 59% 59% 22% China 14% 14% 39% 70% 70% 23% 4% Hong Kong 39% 71% 56% 7% Índia 10% 40% 45% 44% 62% 26% 10% Indonésia 16% 5 61% 79% 20% 5% Japão 29% 9% 32% 60% 44% Singapura 19% 20% 32% 64% 5 34% Coreia do Sul 2 31% 44% 37% 16% 10% Taiwan 22% 46% 69% 59% 27% 6% Tailândia 16% 57% 56% 72% 24% 3% Europa 27% 11% 22% 60% 50% Áustria 23% 788 20% 65% 54% 16% 20% Bélgica 61% 47% Dinamarca 14% 44% 44% 22% França 27% 11% 20% 5 4 22% Alemanha 34% 22% 63% 51% 11% Itália 23% 10% 24% 65% 53% 9% Países Baixos 23% 22% 62% 39% 24% Polónia 29% 24% 53% 53% 11% 11% Portugal 20% 27% 60% 56% 25% Rússia 33% 32% 54% 52% 11% Espanha 33% 6% 19% 63% 59% 16% Suécia 23% 24% 52% 39% 11% Suíça 26% 22% 67% 50% 19% 16% Reino Unido 32% 16% 59% 49% 14% Other 29% 55% 54% 27% Austrália 25% 23% 55% 47% 27% África do Sul 19% 37% 59% 66% 26% EAU 2 41% 52% 67% 2 Estudo de Investidores Globais 2017 17

O que mais anseia fazer quando se reformar? População ativa por geração Não trabalhar mais Trabalhar a tempo parcial Transformar o seu hobby numa fonte de rendimento Ter mais tempo de lazer Passar mais tempo com a família/entes queridos Voluntariado Outros 63% 53% 55% 5 53% 50% 35% 29% 20% 23% 19% 11% 24% 14% 23% 22% 16% Millennials Geração X Baby Boomers Planos para ganhar dinheiro na reforma não correspondem à realidade Quando estes sentimentos são discriminados entre aqueles que estão reformados e aqueles que não estão, um dos pontos mais interessantes de distinção é a diferença de atitude em torno de transformar um hobby numa fonte de rendimento. O que mais anseia fazer quando se reformar? / O que é que aprecia mais no facto de estar reformado? Reformado versus no ativo População ativa Ter mais tempo de lazer Passar mais tempo com a família/entes queridos Não trabalhar mais Reformados 22% 35% 53% 57% 56% 72% Quase um terço (30%) das pessoas no ativo estão ansiosas por ganhar dinheiro com um hobby quando se reformarem, em comparação com apenas das pessoas que estão reformadas que consideram este uma atividade principal da qual desfrutam durante a reforma. Em vez disso, os reformados estão mais inclinados a desfrutar simplesmente de não trabalharem mais, com 35% a dizê-lo, em comparação com apenas 22% das pessoas que ainda se vão reformar que sentem que é algo por que estão ansiosos. Ao olhar para os sentimentos das pessoas que ainda não se reformaram de todas as gerações, a perspetiva de transformar um hobby numa fonte de rendimento tem maior recetividade do que a média (22%) junto dos Millennials (35%) e da Geração X (29%). Nomeadamente, mais tempo de lazer torna-se mais valorizado à medida que as pessoas se aproximam da idade da reforma, visto que tem aumentos de 5% de 53% para 5 e para 63%. Voluntariado Transformar o seu hobby numa fonte de rendimento Outros Trabalhar a tempo parcial A minha reforma ainda vem muito longe para pensar nisso 20% 24% 30% 7% 16% 16% 10% 4% 0% Estudo de Investidores Globais 2017 18

A Tailândia e Taiwan têm um acordo quase universal sobre a importância de investir A principal razão das pessoas para investir é aumentar o seu rendimento de reforma Surpreendentemente, há pouca variação entre as regiões quando se trata de saber por que motivo as pessoas estão a investir. Quer se encontrem atualmente reformados ou não, a razão número um pela qual as pessoas investem (com base na importância para eles) é para complementar o rendimento da reforma (de modo geral, 74% classificaram-na como importante ou extremamente importante ). Pagar cuidados de saúde vem em segundo lugar nas (72%) e na Ásia (75%), enquanto na Europa é para complementar o rendimento do atual emprego (61%) ou o rendimento da reforma (62%). A Tailândia e Taiwan têm um acordo quase universal sobre a importância de investir para complementar o rendimento da reforma com 90% e 89% das pessoas, respetivamente, a dizerem isso mesmo. No extremo oposto do espectro, apenas 53% das pessoas na Dinamarca afirmam que complementar o rendimento da reforma é um motivo importante para investir, seguido por 57% na Suécia e nos Países Baixos. Esta ainda é uma proporção considerável e indica a importância de investir como um meio de reduzir o hiato entre o quanto as pessoas estão a poupar para a reforma e aquilo que elas pensam que precisarão. Pensando nos motivos pelos quais investe, qual a importância de cada um dos seguintes? Os três mais importantes por região Complementar a pensão atual OU poupar para a reforma futura Complementar o salário ou os rendimentos auferidos Pagar cuidados de saúde/despesas médicas do próprio ou de um familiar 80% 72% 70% 79% 75% 6 69% 74% 66% 65% 61% 56% Ásia Europa Global Estudo de Investidores Globais 2017 19

Pensando no motivo pelo qual investe, qual o grau de importância de cada uma das seguintes opções para si País Complementar a pensão atual OU poupar para a reforma futura Pagar cuidados de saúde/despesas médicas do próprio ou de um familiar Complementar o salário atual ou os rendimentos auferidos Pagar a educação dos seus filhos ou netos Ser capaz de proporcionar um montante fixo para ajudar os seus filhos no futuro 80% 72% 70% 62% 64% Brasil 83% 80% 80% 72% 72% Canadá 76% 57% 5 4 52% Chile 80% 69% 74% 6 61% EUA 80% 7 71% 64% 66% Ásia 79% 75% 6 61% 61% China 84% 79% 73% 73% 74% Hong Kong 86% 70% 64% 52% 46% Índia 66% 85% 7 80% 80% Indonésia 79% 83% 82% 87% 89% Japão 60% 59% 4 32% 32% Singapura 79% 77% 69% 57% 54% Coreia do Sul 60% 57% 55% 47% 46% Taiwan 89% 81% 69% 52% 54% Tailândia 90% 85% 84% 74% 75% Europa 69% 56% 61% 51% 56% Áustria 69% 50% 59% 42% 4 Bélgica 66% 5 62% 44% 50% Dinamarca 53% 40% 3 37% 3 França 69% 59% 60% 57% 63% Alemanha 73% 52% 57% 45% 47% Itália 74% 67% 69% 61% 65% Países Baixos 57% 44% 54% 41% 47% Polónia 74% 65% 69% 62% 71% Portugal 7 71% 70% 6 6 Rússia 82% 76% 82% 73% 75% Espanha 74% 55% 67% 64% 63% Suécia 57% 46% 55% 35% 4 Suíça 67% 49% 57% 45% 42% Reino Unido 75% 56% 5 47% 60% Outros 76% 74% 65% 5 61% Austrália 73% 72% 60% 49% 54% África do Sul 84% 79% 76% 6 65% EAU 75% 79% 72% 80% 82% Estudo de Investidores Globais 2017 20

Olhando para as gerações, os Millennials e a Geração X partilham as mesmas três principais razões para investir, nomeadamente complementar a reforma atual ou aumentar as poupança da futura reforma, complementar o rendimento do atual emprego e pagar despesas de cuidados de saúde/médicos. Estas são as mesmas três razões principais para os Baby Boomers, mas a ordem é diferente dos restantes: pagar cuidados de saúde/despesas médicas é classificado em segundo lugar. As três principais razões para investir por geração Complementar a pensão atual OU aumentar as poupanças das pensões para a futura reforma Complementar o salário atual ou os rendimentos auferidos Pagar cuidados de saúde/despesas médicas do próprio ou de um familiar Complementar o rendimento da reforma atual ou futura é a principal razão entre geografias e entre gerações. Isto sugere que os retornos do investimento da maioria das pessoas têm um impacto direto no rendimento da reforma. Melhores decisões de investimento podem, por conseguinte, ser fundamentais para ajudar as pessoas que investem a reduzir o hiato entre aquilo que estão atualmente a poupar para a reforma e aquilo que esperam vir a precisar. 73% 79% 74% 69% 6 5 6 66% 62% Millennials Geração X Baby Boomers Estudo de Investidores Globais 2017 21

A Schroders encarregou a Research Plus Ltd de realizar, entre 1 e 30 de junho de 2017, um estudo independente on-line a 22.100 investidores em 30 países no mundo inteiro, incluindo Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Países Baixos, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Este estudo define investidores como aqueles que investirão pelo menos 10.000 euros (ou o equivalente) nos próximos 12 meses e que fizeram alterações nos seus investimentos nos últimos dez anos. Estas pessoas representam as opiniões de investidores em cada país incluído no estudo. desempenho futuro e poderá não se repetir. O valor dos investimentos e o rendimento deles proveniente podem aumentar ou diminuir e os investidores podem não conseguir recuperar a quantia originalmente investida. Todos os investimentos envolvem riscos, incluindo o risco de potencial perda do capital investido. As informações aqui contidas deverão ser fiáveis, mas a Schroders não garante a integralidade ou exatidão das mesmas. Não se deve basear nas opiniões e informações contidas neste documento aquando da tomada de decisões estratégicas e/ou de investimento individual. Este material tem fins meramente informativos, não devendo ser interpretado como material promocional de qualquer tipo. O material não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação à compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. O material não se destina a fornecer nem deverá servir de base a aconselhamento contabilístico, jurídico ou fiscal, ou recomendações de investimento. Não se deve basear nas opiniões e informações contidas neste documento aquando da tomada de decisões estratégicas e/ou de investimento individual. O desempenho passado não é garantia de Se estiver na América do Norte, o presente conteúdo é emitido pela Schroder Investment Management North America Inc., uma subsidiária indiretamente detida pela Schroders plc e consultora registada na SEC, com o objetivo de fornecer gestão de ativos de produtos e serviços a clientes nos EUA e no Canadá. Para os restantes utilizadores, este conteúdo é emitido pela Schroder Investment Management Limited, 31 Gresham Street, Londres, EC2V 7QA. Número de registo 1893220 Inglaterra. Autorizada e regulada pela Financial Conduct Authority. Estudo de Investidores Globais 2017 22