DIFICULDADES NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO EM ALGUMAS ESCOLAS PÚBLICAS DA REGIÃO SUDESTE DE TERESINA

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Transcrição:

DIFICULDADES NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO EM ALGUMAS ESCOLAS PÚBLICAS DA REGIÃO SUDESTE DE TERESINA Gizeuda de Lavor da Paz Email: gizeudapaz@hotmail.com Hilana de Farias Pacheco Email: hilanafpacheco@gmail.com Universidade Estadual do Piauí, bolsista PIBIC/UESPI Cícero Oliveira Costa Neto Professor Mestre da Universidade Estadual do Piauí, orientador PIBIC/UESPI Rita de Cássia Pereira Santos Carvalho Professora Mestre da Universidade Estadual do Piauí, co-orientadora PIBIC/UESPI INTRODUÇÃO De acordo com as orientações curriculares para o Ensino Médio (2008) a importância da área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias no desenvolvimento intelectual do estudante de Ensino Médio está na qualidade e não na quantidade de conceitos, aos quais se busca dar significado nos quatro componentes curriculares: Física, Química, Biologia e Matemática. Assim, cada componente tem sua razão de ser, seu objeto de estudo, seu sistema de conceitos e seus procedimentos metodológicos, associados à atitudes e valores, mas, no conjunto, a área corresponde às produções humanas na busca de compreensão da natureza e sua transformação, do próprio ser humano e de suas ações, mediante a produção de instrumentos culturais e nas interações sociais. Nesse sentido, os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs de Química do Ensino Médio deixa claro que as ciências que compõem a área têm em comum a investigação sobre a natureza e o desenvolvimento tecnológico, e é com ela que a escola compartilha e articula linguagens que compõem cada cultura científica, estabelecendo medições capazes de produzir o conhecimento escolar, na inter-relação dinâmica de conceitos cotidiano e científicos diversificados, incluindo o universo cultural da Ciência Química.

2 Apesar dessas Orientações Curriculares Nacionais, o ensino de Química transformou-se em preocupação premente nos últimos anos, tendo em vista que hoje além das dificuldades apresentadas pelos alunos em aprender Química, muitos não sabem o motivo pelo qual estudam esta disciplina, visto que nem sempre esse conhecimento é transmitido de maneira que o aluno possa entender a sua importância. Na maioria das escolas tem-se dado maior ênfase à transmissão de conteúdos e à memorização de fatos, símbolos, nomes, fórmulas, deixando de lado a construção do conhecimento científico dos alunos e a desvinculação entre o conhecimento químico e o cotidiano. Essa prática tem influenciado negativamente na aprendizagem dos alunos, uma vez que não conseguem perceber a relação entre aquilo que estuda na sala de aula, a natureza e a sua própria vida (MIRANDA; COSTA, 2007). Em geral, nos programas escolares verifica-se uma quantidade enorme de conteúdos a serem desenvolvidos, com minuciosidades desnecessárias, de modo que os professores se vêem obrigados a correr com a matéria, amontoando um item após outro na cabeça do aluno. Percebe-se um currículo de química divergente das propostas defendidas pela comunidade de pesquisadores em Educação Química, que consideram nos processos de construção do conhecimento escolar a inter-relação dinâmica de conceitos cotidianos e químicos, de saberes teóricos e práticos, não na perspectiva da conversão de um no outro, nem da substituição de um pelo outro, mas, sim pelo diálogo capaz de ajudar no estabelecimento de relações entre conhecimentos diversificados, pela constituição de um conhecimento plural capaz de potencializar a melhoria da vida. Tendo em vista essas preocupações, busca-se, sistematicamente, por meio deste estudo, compreender os fatores que dificultam o processo ensino-aprendizagem de Química, na 2ª série do Ensino Médio de algumas escolas publica da rede estadual de ensino da zona sudeste de Teresina. OBJETIVOS GERAL: Investigar os fatores que dificultam o processo de ensino-aprendizagem de Química, na 2ª série do ensino médio, em algumas escolas públicas da região Sudeste de Teresina-Pi.

3 ESPECÍFICOS: Diagnosticar junto aos alunos e professores as dificuldades no processo ensinoaprendizagem em Química. Identificar os métodos e técnicas de ensinos utilizados pelos professores no ensino de Química, buscando a compreensão de como estes interferem no aprendizado da disciplina. Identificar os principais fatores que dificultam o processo ensino-aprendizagem de Química. METODOLOGIA Tipo de Estudo Este estudo propõe investigar mais detalhadamente os fatores que dificultam o processo ensino-aprendizagem de Química no Ensino Médio, com base em uma metodologia pautada em um estudo descritivo, de base empírica e natureza quantoqualitativa, por considerar que os paradigmas de pesquisa quantitativa e qualitativa se complementam na análise do fenômeno investigado, como destaca Gamboa (1997, p.106). Na pesquisa em Ciências Sociais, freqüentemente são utilizados resultados e dados expressos em números. Porém se interpretados e contextualizados à luz da dinâmica social mais ampla, a análise torna-se qualitativa, isto é, na medida em que inserimos os dados na dinâmica da evolução do fenômeno e este dentro de um todo maior compreensivo, é preciso articular as dimensões qualitativas e quantitativas em uma inter-relação dinâmica, como categorias utilizadas pelo sujeito na explicação e compreensão do objeto. Nessa mesma linha de raciocínio, Richardson (1999, p.89) defende que embora existam diferenças ideológicas profundas nos métodos quantitativos e qualitativos de produção do conhecimento, a complementaridade de ambos os métodos pode ser importante no desvelamento do problema investigado e, assim argumenta: [...] a pesquisa

4 social deve estar orientada à melhoria das condições de vida da grande maioria da população. Portanto, é necessário, na medida do possível, integrar pontos de vista, métodos e técnicas para enfrentar o desafio (grifo nosso). Sujeitos do Estudo O estudo foi realizado em 4 (quatro) escolas de Ensino Médio da rede Estadual de Teresina localizadas na região sudeste, tendo como sujeitos 220 alunos e 8 professores de Química da 2ª série das escolas selecionadas. A coleta de dados foi realizada nos meses de abril e maio do corrente ano. Levantamento dos dados O levantamento dos dados foi realizado através de: Questionário composto de perguntas abertas e fechadas relacionadas às dificuldades dos docentes de Química da 2ª série em ralação ao processo ensino-aprendizagem da disciplina; e aplicação de questionário com questões fechadas a 220 alunos regularmente matriculados na 2ª série. Descrição das fases da pesquisa O trabalho de pesquisa foi realizado nas seguintes etapas: - Reunião com o dirigente e professores da escola para apresentação do objetivo da pesquisa. - Pesquisa/exploratória para construção dos instrumentos de observação e questionário. - Coleta dos dados de pesquisa utilizando os roteiros de observação e questionários. - Categorização e análise dos dados coletados. - Elaboração de relatórios parciais e do encerramento das atividades num relatório final, avaliando o alcance geral dos objetivos propostos. RESULTADOS E DISCUSSÃO O diagnóstico dos fatores que dificultam o processo ensino-aprendizagem de Química na 2ª série do ensino médio em escolas públicas da Região Sudeste de Teresina foi levantado através das informações recolhidas na aplicação de questionários a uma amostra de 8 professores e 220 alunos da série supracitada.

5 Os questionários aplicados a professores e alunos tiveram como questões orientadoras, ano de formação dos docentes e tempo de atuação em sala de aula, as dificuldades encontradas por ambos em relação ao processo ensino-aprendizagem, a disponibilidade e utilização de recursos didáticos nas aulas de Química, a relação teoriaprática, a contextualização e, outros fatores que foram julgados importantes para o ensinoaprendizagem da disciplina. Quanto ao ano de formação, 12,5% dos docentes concluíram a formação acadêmica em1994 e 87,% entre os anos de 2000 e 2005. Sendo que 50% destes atuam há mais de 10 anos em sala de aula e os outros 50% têm entre 4 e 9 anos de experiência. Este resultado mostra que os professores, de um modo geral, possuem larga experiência na área do magistério. Quanto a isso, Tardif (2002) afirma que o tempo é um fator importante para a construção dos saberes que servem de base ao trabalho docente e que esses saberes são adquiridos ao longo do tempo através de certos processos de aprendizagem e de socialização. Ou seja, quanto maior o tempo de experiência do docente, mais habilidade ele terá para lidar com seus alunos e, possíveis problemas que venham a surgir em sala de aula. Os alunos, quando questionados se gostam da disciplina de Química, 53,6% afirmam gostar apenas um pouco da disciplina; 21,8% não gostam da disciplina e, somente 24,5% gostam da disciplina ( Gráfico 1). 10 8 6 53,6% Sim 4 2 24,5% 21,8% Não Um pouco Gráfico 1. Alunos que gostam de Química

6 Os dados contidos no gráfico 1 mostram que uma pequena parcela dos alunos gostam de estudar a disciplina de Química. Isso pode ser reflexo da forma como o conhecimento químico é comumente ministrado nas escolas de ensino básico, que priorizem fórmulas, regras. Tanto o professor quanto o aluno precisam gostar do que estão fazendo para que possam construir um conhecimento significativo. Os professores foram unânimes ao afirmarem que os alunos têm maiores dificuldades nos conteúdos que requerem cálculos matemáticos. Os alunos confirmaram essa afirmação, pois 68,6% deles disseram que a maior dificuldade em aprender os conteúdos de Química, são os cálculos (Gráfico 2). 10 8 6 4 68,6% Cálculos Falta de aulas práticas A forma como o professor aborda o conteúdo Não gosta da disciplina 2 28,2% 24,0% 6,4% 5,5% Não tem dificuldade Gráfico 2. Dificuldade encontrada pelos alunos em aprender Química Cabe ressaltar que a metodologia utilizada pelo professor é um motivo marcante para isso, pois acabam dando ênfase à memorização de fórmulas, priorizando os cálculos e desvalorizando à experimentação e a construção do conhecimento científico dos alunos, fazendo com que eles tenham dificuldade em aprender a disciplina. Para os professores, as maiores dificuldades apontadas são, a falta de interesse dos alunos (50%), a falta de recursos (50%) e a estrutura da escola (37,5%). No processo ensino-aprendizagem a motivação deve está presente em todos os momentos, cabendo ao professor facilitar a construção do conhecimento, influenciando o aluno no desenvolvimento da motivação da aprendizagem. Nesse sentido, Castoldi & Polinarski (2009), revelam que há uma influência dos recursos didático-pedagógicos e das atividades criativas na motivação dos alunos na participação e interesse nas aulas.

7 Outro ponto de análise foi o uso do livro didático pelos alunos, em que se verificou que todos os alunos possuem o livro do Ricardo Feltre. Além do uso do livro didático, todas as escolas possuem biblioteca, uma vez que, 92,7% dos alunos e 87,5% dos professores têm conhecimento da biblioteca escolar. Entretanto, 7,3% dos alunos e 12,5% dos professores, desconhecem a existência de biblioteca na sua escola. Embora exista biblioteca nas escolas, os alunos afirmaram não utilizar com certa freqüência, pois a maioria dos professores nunca cobrou algum tipo de pesquisa. Esses dados evidenciam que os alunos são pouco incentivados a pesquisa, ficando presos somente ao livro didático adotado pela escola (Gráficos 3 ). 10 8 6 4 56,0% 38,0% Utiliza frequentemente Utiliza raramente Nunca utiliza 2 6,0% Gráfico 3. Frequência de utilização da biblioteca pelos alunos Como já foi comentado anteriormente, os recursos didáticos têm caráter motivador na aprendizagem dos alunos. Mas, infelizmente nem todos os professores e alunos dispõem desses recursos (Gráfico 4). 10 10 8 6 4 2 75,0% 37,5% 37,5% 12,5% Quadro / Pincel / Giz TV, DVD Retropojetor Computador / Internet Data show Gráfico 4. Disponibilidade de recursos didáticos segundo os professores

8 O gráfico 4 mostra que apenas o quadro, giz e pincel são os recursos acessíveis a todos os alunos e professores. O DVD é o segundo recurso mais acessível. Já o retroprojetor, o computador e o data show são disponíveis para poucos. No entanto, não basta dispor do recurso, o importante é a freqüência com que esses recursos são utilizados como facilitador do processo ensino-aprendizagem ( Quadro 1). Quadro 1. Afirmação de professores e alunos sobre a frequência com que utilizam recursos didáticos Frequência de utilização dos recursos didáticos Recursos Frequentemente Raramente Nunca utiliza Alunos Professores Alunos Professores Alunos Professores Quadro/pincel/giz 98,2% 100% 1,8% 0% 0% 0% TV, DVD 4,5% 0% 12,3% 25% 83,2% 75% Retroprojetor 0% 0% 7,7% 37,5% 93,2% 62,5% Computador/internet 3,6% 0% 10% 25% 86,4% 75% Data show 2,3% 0% 11,4% 0% 86,4% 100% O quadro 1 mostra que os professores apresentam uma certa resistência quanto a utilização de recursos audiovisuais, preferindo, na maioria das vezes, o quadro. É importante destacar que a eficácia na utilização dessas ferramentas depende do uso que se faz delas, de como e com que finalidade elas são empregadas, cabendo ao professor planejar a sua aplicação em sala de aula. Dessa forma, quando bem empregados, esses recursos trazem uma contribuição para o aprendizado do aluno, que passa a dispor não somente da verbalização, mas, principalmente de estímulos visuais e auditivos, garantindo uma melhor compreensão e assimilação dos conteúdos ministrados (CÓRDOVA & PERES, 2008). Cabe destacar ainda que a maioria dos professores utilizam uma metodologia tradicional para ministrar suas aulas, fazendo com que os alunos sintam-se desestimulados. Segundo 58,2% dos alunos, a abordagem didática mais utilizada no ensino de Química é a aula expositiva sem a utilização de recursos audiovisuais, seguida de listas de exercícios (Gráfico 5).

9 10 8 6 58,2% Aula expositiva sem recursos audiovisuais Exercícios 4 2 33,2% 5,4% 3,2% Aulas práticas Aula expositiva com recursos audiovisuais Gráfico 5. Abordagens didáticas mais utilizadas no ensino de Química Quanto a existência de laboratório, 87,5% dos professores afirmaram haver o laboratório móvel na escola em que trabalham. Em contraposição, apenas 16% dos alunos disseram existi-lo em sua escola. Isso mostra que embora haja o laboratório, o mesmo não é utilizado, pois 84% dos alunos desconhecem esse fato. Porém, quando questionados sobre a realização de atividades experimentais no laboratório, 62,5% dos professores afirmaram não realizar, e 64,1% dos alunos disseram o mesmo (Gráfico 6). 10 8 6 4 2 64,1% 62,5% 37,5% 24,1% 11,8% Frequentemente Raramente Não realiza Aluno Professor Gráfico 6. Realização de aulas experimentais utilizando o laboratório móvel A análise do gráfico 6 evidencia que a realização de aulas práticas é uma atividade rara. Segundo os professores, o laboratório móvel está com as vidrarias

10 quebradas e reagentes vencidos, embora isso não impeça a realização de alguma atividade prática. Outro fator apontado pelos professores é a falta de tempo e grande quantidade de alunos por turma. No entanto, essa problemática da pouca frequência da experimentação nas aulas de Química, embasada na falta de recursos, é bastante recorrente, porém não se sustenta, uma vez que não é necessário um laboratório para que haja uma aula prática, a mesma pode ser realizada na própria sala de aula com materiais de baixo custo. A respeito disso, 75% dos professores afirmaram não utilizar essa metodologia, e 52,3% dos alunos confirmaram essa afirmação (Gráfico 7). 10 8 75,0% 6 4 2 52,3% 39,5% 25,0% 7,3% Frequentemente Raramente Não realiza Alunos Professores Gráfico 7. Realização de aulas experimentais sem a utilização do laboratório móvel Nota-se que há uma limitação na realização de atividades experimentais, o que vem fazendo com que os objetivos previstos pelos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) se tornem distintos nas escolas de ensino médio. No que se refere ao seu potencial como metodologia de ensino, Giordan (1999) considera que a experimentação desperta interesse entre os alunos, independente do nível de escolarização, uma vez que tem caráter motivador, lúdico, vinculado aos sentidos. Em decorrência disso, pode aumentar a capacidade de aprendizado. Portanto, quando bem integrada a teoria e a prática, mais sólida se torna a aprendizagem. É interessante ressaltar que mesmo não realizando atividades práticas frequentemente, alguns professores afirmam considerar essa metodologia importante para o ensino-aprendizagem. Veja afirmação de dois professores investigados:

11 O aluno consegue compreender mais claramente o conteúdo, as transformações no mundo e situações do dia-a-dia que envolvam a Química (Professor A). Desperta o interesse do aluno pela disciplina e pela pesquisa científica (professor B). Em se tratando da contextualização, verifica-se que 87,5% dos professores a julgam importante para o ensino de Química, pois segundo eles, o aluno desenvolve a capacidade de ser crítico e é capaz de entender o conteúdo mais facilmente. Para os 12,5% que disseram não, a contextualização torna o assunto chato e cansativo. Cabe mencionar ainda, que 62,5% dos professores afirmam contextualizar suas aulas frequentemente, 25% raramente e 12,5% nunca. Quando questionados sobre a forma como fazem isso, alguns afirmaram: Coloco um assunto que está em pauta, na mídia, para ser discutido em sala de aula (Professor A). Trago textos alternativos, vídeos, etc..(professor B) Trazendo para a linguagem deles e usando exemplos do cotidiano, ou seja, relaciono o conteúdo estudado com o dia-a-dia do alunado (Professor C). Na visão de 56,8% dos alunos, os professores contextualizam os conteúdos em sala de aula. Entretanto, 13,6% dos alunos consideram que as aulas não são contextualizadas e 29,5%, que às vezes os professores fazem a contextualização em sala de aula. Nota-se uma contradição nesses resultados, pois analisando o gráfico 1, apenas 24,5% dos alunos afirmaram gostar de Química. Ora, se as aulas fossem contextualizadas, se o ensino de Química fosse transmitido como meio de educação para a vida, estabelecendo relações entre os conteúdos estudados e o dia-a-dia dos alunos, levando-os a refletir, compreender, discutir e agir sobre seu mundo, certamente eles não apresentariam dificuldades e consequentemente, gostariam mais dessa disciplina. Assim, para Wartha e Alário (2005), contextualizar é considerar a vivência e as experiências obtidas, se apropriando também de novos conhecimentos. É elaborar conhecimento no contexto da sociedade em que vive e na estrutura mundial atual. Isso ajuda o aluno a entender a importância de fenômenos e fatores que ocorrem a sua volta. Ao questionar os alunos sobre quais formas de ensino eles considerariam melhorar o seu aprendizado, a maior parte citou as aulas práticas, seguidamente de

12 explicações, utilização de recursos audiovisuais, atividades extras (pesquisa, aula passeio), além de outras sugestões, conforme gráfico 8. 10 8 6 4 2 47,3% 19,5% 18,2% 11,4%11,0%10,5% 7,3% 6,8% Aulas práticas Explicar mais Utilizar recursos audiovisuais Atividades extras Outros Não opinaram Não precisa melhorar Contextualização Gráfico 8. Sugestões dos alunos para melhorar o seu aprendizado na disciplina de Química. Pela análise do gráfico, observa-se que uma pequena quantidade de alunos (7,3%) considera a metodologia do professor eficiente, ou seja, não precisa mudar. Nota-se ainda, que as aulas práticas, a explicação do professor e a utilização de recursos audiovisuais estão entre as principais sugestões. A realização de aulas práticas pode ser interessante, desde que haja uma relação teoria-prática, mas ela é apenas um dos recursos que podem contribuir significativamente no processo ensino-aprendizagem de Química. Existem outros métodos que podem ser utilizados com eficiência, como os recursos audiovisuais, a contextualização, dentre outros. CONCLUSÕES O estudo desenvolvido permitiu a investigação dos fatores que dificultam o processo ensino-aprendizagem de Química, na 2ª série do ensino médio, em algumas escolas públicas da Região Sudeste de Teresina PI.

13 Os resultados da pesquisa revelaram que: grande parte dos alunos não gostam de Química, e suas maiores dificuldades estão relacionadas são ao uso de cálculos e a memorização de fórmulas Constatou-se, ainda que, todas as escolas possuem biblioteca, embora os alunos não a utilizem, sendo o livro didático a principal fonte de pesquisa adotada por professores e alunos. Quanto aos recursos didáticos disponíveis, notou-se que apenas o quadro, giz e pincel estão disponíveis para todos. Os recursos didáticos audiovisuais não são acessíveis a todos. É importante ressaltar que, mesmo onde há disponibilidade desses recursos, eles são utilizados com pouca freqüência pelos professores, que preferem aulas expositivas com a utilização somente do quadro e do livro. Cabe destacar, ainda, que a relação teoria-prática e Química-cotidiano é praticamente inexistente, permitindo concluir que o ensino, baseia-se, geralmente na transmissão de conhecimentos, sem relação com o cotidiano dos alunos e sem o desenvolvimento de habilidades investigativas dos mesmos. Partindo dessas constatações e das sugestões apontadas pelos alunos para melhorar o seu aprendizado na disciplina, faz-se necessário que o professor de Química adote uma metodologia onde a realização de aulas práticas, a contextualização, a utilização de recursos audiovisuais e atividades extras (pesquisa, aula passeio, etc.) sejam partes integrantes de suas abordagens didáticas. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação e Tecnológica (Semtec). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC/Semtec, 1999.. Orientações Curriculares para o ensino médio, ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. CASTOLDI, R.; POLINARSKI, C.A. A utilização de recursos didático-pedagógicos na motivação da aprendizagem. I Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia.2009.

14 CÓRDOVA, S.T.; PERES, J.A. Utilização de recursos áudio visuais na docência de medicinaveterinária. Revista Eletrônica Lato Sensu. Ano 3, n.1, março. 2008. GAMBOA, S. S. (Org.). Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997. GIORDAN, M.; O Papel da Experimentação no Ensino de Ciências. Química Nova na Escola, n.10, 1999. MIRANDA, D. G. P; COSTA, N. S. Professor de Química: Formação, competências/ habilidades e posturas. 2007 RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999 TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: vozes, 2002. WARTHA, E. J.; ALARIO, A. F. A contextualização no Ensino de Química através do Livro Didático. Revista Química Nova na Escola, n.22, 2005.