PROJECTO DE REDES DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E PLUVIAIS CONDIÇÕES TÉCNICAS. Processo: 6950.9.01 Data: Outubro 10 Rev: A

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Mod. (09) CP1_00 SOCIEDADE POLIS LITORAL RIA FORMOSA, SA Elaboração de Projectos de Execução para a requalificação de espaços ribeirinhos, de parques públicos e percursos pedonais - Parque Ribeirinho de Faro - RF 18.02.45 Contrato 101/9/CN019 PROJECTO DE EXECUÇÃO PROJECTO DE REDES DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E PLUVIAIS CONDIÇÕES TÉCNICAS Processo: 6950.9.01 Rev: A

INDICE 1. REDE DE DRENAGEM DE ESGOTOS DOMÉSTICOS... 1 2. TUBAGEM EM PP... 1 3. REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS... 1 4. TUBAGEM EM PVC SN6 ENTERRADA... 1 5. CAIXAS DE REUNIÃO, INSPECÇÃO E VISITA... 1

1. REDE DE DRENAGEM DE ESGOTOS DOMÉSTICOS 1. DISPOSIÇÕES GERAIS As redes dos esgotos domésticos dos edifícios serão executadas de acordo com o fixado no projecto. As canalizações serão embebidas na construção, salvo determinação expressa em contrário. Os roços deverão ser estabelecidos em locais aprovados pela fiscalização e de forma a não se diferenciarem do resto da parede. Deverá ainda prever-se e executar-se a ventilação da rede constituída pelas tubagens indicadas no projecto. A natureza e calibre das tubagens a empregar, quer na rede de esgotos propriamente dita quer na sua ventilação estão fixados no projecto. A construção das caixas de visita deverá obedecer ao indicado nas Condições Gerais deste caderno de encargos. A rede de esgotos uma vez concluída deverá ser submetida aos ensaios fixados no Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais. Os tubos que então se fracturarem, ou que não forem estanques, serão substituídos, e refeitas as juntas que deixarem passar água ou fumo. Salvo indicação expressa em contrário do projecto, competirá também ao adjudicatário a abertura de todos os roços e furos em paredes, pavimentos e tectos para assentamento e passagem das canalizações e seus acessórios, seu tapeamento e acabamento dos paramentos que deverão ficar com as mesmas características e aspecto que tinham anteriormente. Todos os tubos de queda serão prolongados sem diminuição do seu diâmetro até ao interior das chaminés, pelo que não serão visíveis do exterior. A ligação dos tubos de ventilação aos de esgoto far-se-à no mínimo a 1,0 m da última inserção dum ramal ou sifão nesse tubo. As dimensões dos tubos, inclinações, pontos de inserção, etc., serão as indicados no Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais. As redes deverão ser construídas de tal modo que sejam facilitadas as lavagens periódicas e eventuais desobstruções, em toda a extensão, observando-se a colocação de bocas de limpeza e/ou tampas de varejamento, ainda que não indicadas nas peças desenhadas, e adoptando-se as seguintes disposições construtivas: a) Colocação de caixas de visita em betão ou alvenaria de tijolo maciço, interiormente rebocadas com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 e com caleiras no fundo, em continuidade de canalização concordantes com as paredes laterais, em todas as curvas e ligações e com certo espaçamento nos troços rectos, de acordo com as indicações das peças desenhadas. As caixas suspensas seräo em betão armado, ferro fundido, fibra de vidro ou PVC rígido; Sempre que sejam colocadas à vista em estacionamentos, deverão ser devidamente protegidas mecanicamente contra impactos. b) Colocação de bocas de limpeza em: - Nos colectores horizontais, colocadas a jusante das ligações dos tubos de queda, em todas as mudanças de direcção e, no máximo, espaçadas entre si de 15 metros; 6 - Nos tubos de queda, no mínimo de três em três pisos e sempre que estes apresentem mudanças de direcção; - Nas ligações dos tubos de queda às caixas de visita, sempre que esta distância exceda 10 vezes o diâmetro do tubo. 1

6 Ficheiro: 6950.9.01.PE.RE.CT_00(EARedPl).docx Rev: A As bocas de limpeza não dispensam a instalação das caixas de passagem, sempre que estas venham indicadas nas peças desenhadas. c) Colocação de juntas de dilatação em: - Prumadas verticais, de 6 em 6 metros, se se tratar de tubo de queda em Geberit PEAD; 2. TELAS FINAIS Findas as montagens, compete ao Adjudicatário entregar ao Dono de Obra, plantas actualizadas com os traçados definitivos de todas as instalações efectuadas. 2

2. TUBAGEM EM PP 1. CONSTITUIÇÃO Os tubos e ligações em PP autoextingível são produtos produzidos em: - Polipropileno homopolímero - Polipropileno copolímnero 2. NOMENCLATURA E DIMENSÕES Os tubos em PP apresentam as seguintes informações: - A classe de acordo com a EN 1451; - O tipo de aplicação (B); - Material; - Diâmetro externo e espessura; - A marca da fábrica; - O periodo de produção; - A linha de produção; - Normas de qualidade do produto. As ligações em PP apresentam as seguintes informações: - A classe de acordo com a EN 1451; - Os diâmetros das ligações; - O tipo de aplicação (B); - Material; - O ângulo característico; - A marca da fábrica; - O periodo de produção; 3

Os diâmetros nominais, as espessuras nominais e as relativas tolerâncias dos tubos PP estão definidos na seguinte tabela. Estes valores estão em conformidade com a EN 1451. 3. CARACTERÍSTICAS Tubagem PP Diâmetro externo Diâmetro externo médio (mm) min. máx. Espessura (mm) 32 32 32,3 1,8+0,4 40 40 40,3 1,8+0,4 50 50 50,3 1,8+0,4 75 75 75,4 1,9+0,4 90 90 90,4 2,2+0,5 110 110 110,4 2,7+0,5 125 125 125,4 3,1+0,6 160 160 160,5 3,9+0,6 A tubagem utilizada tem as seguintes características físicas: - Peso específico 0,900 a 0,950 g/cm 3 - Alongamento à rotura > 48% - Resistência à tracção > 15 Mpa - Módulo de elasticidade 1300 Mpa - Coeficiente de dilatação térmica linear 0,11 mm/mk - Autoextiguência < 12 seg - Temperatura máxima de seviço 95 ºC - Comportamento à combustão (DIN 4102) Classe B1 Os tubos e uniões PP resistem à corrosão de ácidos, agentes oxidantes e redutores inorgânicos. O tubo PP possui paredes internas e externas lisas e sem rugosidade; isto faz com que as instalações de descarga realizadas com este sistema apresentem baixas perdas de carga e as incrustações tendam a não se formar nas suas paredes. Os tubos PP são resistentes à água quente em conformidade com as normas DIN 1986 (amplitude de uso de 0 ºC a 95 ºC). 4

4. SISTEMA DE LIGAÇÃO Todas as uniões realizar-se-äo por encaixe, permitindo uma montagem rápida e segura de todo o sistema de descarga. As bocas dos tubos e das uniões possuem uma vedação de ângulo (lip seal), previamente montada na fábrica. O corte dos tubos deve ser perpendicular ao eixo e efectuado com normais corta-tubos ou simples serrotes. Para favorecer a introdução da boca (tubos ou uniões), deve ser realizado um chanfro no tubo. O procedimento para executar o encaixe entre tubos expandidos, deverá ser o seguinte: a) Limpar a boca e o anel de vedação, assim como controlar o seu estado; b) Limpar a extremidade do tubo ou da união a encaixar; c) Aplicar fluidificante VALSIR na extremidade do tubo a encaixar e no anel de vedação (não utilizar graxas ou outros lubrificantes); d) Encaixar o tubo até ao fundo da boca; e) Extracção do tubo de 10 mm aproximadamente (para compensação das dilatações). Nota: Para as instalações em coluna o tubo deve ser fixado à parede para que não descaia, privando o sistema do espaço de dilatação. Fig.1 - Ligação de tubos e uniões O procedimento para executar o encaixe entre tubos lisos (sem bocas), utilizado uma luva de dupla junção, deverá ser o seguinte: a) Limpar as extremidades do tubo sem chamfro de encaixe;. b) Controlo do estado da união e eventual limpeza das suas extremidades; c) Montagem da luva no tubo de encaixar; d) Aplicar uma pequena quantidade de fluidificante VALSIR no interior da união (não utilizar graxas ou outros lubrificantes); e) Aplicar uma pequena quantidade de fluidificante VALSIR na embocadura da luva; f) Encaixar a união do tubo até bater no fundo e controlar o encaixe na luva; g) Aplicar fluidificante VALSIR na vedação de ângulo (lip seal) montada na parte oposta; h) Encaixar até ao fundo do tubo ou da união. 5

5. INSTALAÇÃO 5.1. Instalação no interior de argamassas Para pequenas distribuições internas nas casas de banho e nas cozinhas, as tubagens podem ser directamente embutidas nas argamassa sem que surjam inconvenientes. Nas tubagens onde passam geralmente escoamentos a elevadas temperaturas, deve-se efectuar uma cobertura com papel espesso ou cartão canelado, de modo a permitir a livre dilatação do tubo. 6 5.2. Fixação dos tubos Os tubos de PP seräo mantidos nas suas posiçöes quer horizontalmente, quer verticalmente, por meio de abraçadeiras do tipo ISOFIX revestidas internamente com isolamento, ou equivalente. As abraçadeiras destinam-se unicamente a garantir a estabilidade mecânica das tubagens. As indicações para a fixação vertical e horizontal dos tubos, deverão ser as seguintes: 1. Fixar os tubos horizontais adoptando uma distância entre as abraçadeiras igual a 10 vezes o diâmetro do tubo. Para condutas verticais adoptar uma distância de 1 a 2 m em função do diâmetro do tubo a ser colocado; 2. Fixar as abraçadeiras nas paredes do edifício; 3. No caso de tubagens verticais que atravessem vários andares, montar uma abraçadeira de guia perto das bocas e uma segunda abraçadeira na distância atrás aconselhada. Neste caso, a fixação às lajes constitui por si uma ancoragem a um ponto fixo; 4. Se o atravessamento das lajes é feito com manga, deve-se montar uma abraçadeira a um ponto fixo e uma abraçadeira guia por cada tubo. Os primeiros devem ser montados debaixo das uniões ou das duplas junções e as últimas nas extremidades inferiores dos tubos. Nota: A passagem dos tubos através das lajes de pavimento, tectos, etc., deve ser estanque contra a humidade e o ruído, utilizando mangas e materiais de enchimento térmicos e redutores de sonoridade. Fig.2 - Fixação dos tubos 6 6

6. LIGAÇÃO AOS TUBOS DE QUEDA O tipo de ligação dos ramais ao tubo de queda não só influencia o caudal escoado como também o nível de ruído no sistema. De seguida apresentam-se diferentes soluções de ligação e as respectivas considerações em relação ao seu funcionamento: SOLUÇÃO A SOLUÇÃO B SOLUÇÃO C SOLUÇÃO A - O acessório em "T", caracterizado por ângulos de ligação entre 87º and 88,5º, é a solução mais recomendada na qual é facilitada a circulação do ar, mantem a velocidade do escoamento baixa e permite níveis de ruído baixos comparando com outras soluções. SOLUÇÃO B - O acessório em forquilha, caracterizado por ângulos menores do que o "T" (45º por exemplo), apesar de possibilitar escoamentos cerca de 30% superiores não é recomendado uma vez que limita a circulação de ar e aumenta o nível de barulho. Isto porque o escoamento é acelerado e colide com as paredes verticais do tubo de queda na zona de emissão. Esta solução, para além disso, é mais dispendiosa que a anterior porque requer a utilização de mais uma acessório que é a curva a 45º. SOLUÇÃO C - Se possível, ligações com acessórios em forquilha de diâmetros reduzidos devem ser excluídas uma vez que existe o risco de fecho hidráulico na zona de emissão com a consequente aspiração dos sifões ligados ao ramal. Mais uma vez neste caso o escoamento é acelerado na secção oblíqua causando um aumento no nível de ruído devido à colisão com as paredes do tubo de queda. 7. LIGAÇÃO ÀS CAIXAS DE SANEAMENTO OU ÁGUAS PLUVIAIS Na inserção dos tubos PP nas caixas de saneamento, face à fraca aderência do cimento ao polipropileno, a superfície exterior do tubo a inserir deve ser previamente revestida com uma camada de cola apropriada e seguidamente polvilhada com areia fina e seca. Na interligação de duas caixas suspensas, devem colocar-se juntas de dilatação, a cerca de 25 cm de cada inserção, para neutralizarem os efeitos das variações térmicas, quer do betão, quer do PP. 7

8. ENSAIOS DOS COLECTORES Para verificação da vedação das juntas dos colectores, serão estes e bem assim os seus acessórios, sujeitos às provas fixadas no Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais. Todos os defeitos ou deficiências então verificados, quer na execução das juntas das canalizações, quer nas dos seus acessórios, serão imediatamente remediados pelo empreiteiro. 9. TRANSPORTE E ARMAZENAGEM O transporte deve ser feito de modo a que os tubos näo sofram deformaçöes ou danos. Na descarga devem ser observados os mesmos cuidados, evitando atirar os tubos para o chão. É necessário preparar o local de armazenamento nivelando o pavimento, a fim de evitar a deformação dos tubos. A sobreposição dos tubos far-se-á do mesmo modo que no transporte, não ultrapassando uma altura de 1,7 m. Não é permitido o armazenamento prolongado em locais expostos ao raios solares. 8

3. REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS 1. DISPOSIÇÕES GERAIS As redes das águas pluviais dos edifícios serão executadas de acordo com o fixado no projecto. Os tubos de queda serão à vista, salvo determinação expressa em contrário. Sempre que sejam colocados à vista, estes tubos serão em ferro fundido centrifugado com juntas rápidas do tipo DukerRapid. A rede uma vez concluída deverá ser submetida aos ensaios fixados no Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais. Os tubos que então se fracturarem, ou que não forem estanques, serão substituídos, e refeitas as juntas que deixarem passar água ou fumo. Salvo indicação expressa em contrário do projecto, competirá também ao adjudicatário a abertura de todos os roços e furos em paredes, pavimentos e tectos para assentamento e passagem das canalizações e seus acessórios, seu tapeamento e acabamento dos paramentos que deverão ficar com as mesmas características e aspecto que tinham anteriormente. As redes deverão ser construídas de tal modo que sejam facilitadas as lavagens periódicas e eventuais desobstruções, em toda a extensão, observando-se a colocação de bocas de limpeza e/ou tampas de varejamento, ainda que não indicadas nas peças desenhadas, e adoptando-se as seguintes disposições construtivas: a) Colocação de caixas de visita em betão ou alvenaria de tijolo maciço, interiormente rebocadas com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 e com caleiras no fundo, em continuidade de canalização concordantes com as paredes laterais, em todas as curvas e ligações e com certo espaçamento nos troços rectos, de acordo com as indicações das peças desenhadas. As caixas suspensas seräo em betão armado, ferro fundido, fibra de vidro ou PVC rígido; Sempre que sejam colocadas à vista em estacionamentos, deverão ser devidamente protegidas mecanicamente contra impactos. b) Colocação de bocas de limpeza em: - Nos colectores horizontais, colocadas a jusante das ligações dos tubos de queda, em todas as mudanças de direcção e, no máximo, espaçadas entre si de 15 metros; - Nos tubos de queda, no mínimo de três em três pisos e sempre que estes apresentem mudanças de direcção; - Nas ligações dos tubos de queda às caixas de visita, sempre que esta distância exceda 10 vezes o diâmetro do tubo. As bocas de limpeza não dispensam a instalação das caixas de passagem, sempre que estas venham indicadas nas peças desenhadas. 9

2. TELAS FINAIS Findas as montagens, compete ao Adjudicatário entregar ao Dono de Obra, plantas actualizadas com os traçados definitivos de todas as instalações efectuadas. 6 4. TUBAGEM EM PVC SN6 ENTERRADA 1. CONSTITUIÇÃO O cloreto de polivinilo dos tubos de PVC rígido não conterá plastificantes mas poderá, eventualmente, ter adicionado estabilizadores, cargas e pigmentos, em proporções convenientes. Sempre que os tubos se destinem ao transporte de água potável, o material constituinte dos tubos deverá ser inócuo perante a água. 2. DIMENSÕES E TOLERÂNCIAS Independentemente do tipo de plástico a série dos diâmetros mínimos exteriores dos tubos, que coincide com a dos diâmetros nominais, é a que consta da Norma NP - 253. As tolerâncias dos diâmetros exteriores dos tubos de polietileno são as indicadas no Nº 4.1 da Norma P - 691 e dos tubos de PVC rígido são dadas por: tendo d o significado daquela norma. 0,3 mm + 0,015 d As tolerâncias da espessura que seja o tipo de plástico, são as indicadas também no nº. 4.2 da Norma P-691. Porém, no caso de tubos de PVC rígido, quando se prever a abertura de roscas, para execução de uniões, o valor de e será acrescido dum valor igual ao da profundidade dos sulcos. Para os tubos de PVC rígido até 315 mm de diâmetro exterior, o quadro seguinte dá os correspondentes valores dos diâmetros e espessuras conforme o que se referiu (mm). Diâmetro exterior Diâmetro interior Espessura 110 103,6 3,2 125 117,6 3,7 140 131,8 4,1 160 150,6 4,7 200 188,2 5,9 250 235,4 7,3 315 296,6 9,2 10

6 Ficheiro: 6950.9.01.PE.RE.CT_00(EARedPl).docx Rev: A 3. CLASSES DE PRESSÃO NOMINAL Independentemente do tipo de plástico a série de pressão nominal é a indicada no Nº.4 da Norma NP-253. 4. TIPOS DE LIGAÇÕES Todas as juntas realizar-se-äo por acoplamento ou enfiamento da ponta macho noutro tubo, com interposiçäo dum anel de neoprene que deve garantir a livre dilataçäo e perfeita estanquidade. Só em casos excepcionais e de acordo com o parecer favorável da Fiscalizaçäo seräo permitidas soldaduras ou colagens. Como o PVC rígido tem coeficiente de dilatação e contracção superiores aos materiais tradicionais, as instalações dos tubos deverão ser executadas com juntas de dilataçõo capazes de obviar a ocorrência de roturas. Assim, cada tubo de 3 metros deverá penetrar na fêmea de modo a deixar uma folga mínima de 10 mm, constituindose em cada embocadura uma juntas de dilatação cuja estanqueidade é assegurada por um retentor de borracha sintética (anel de neoprene). Nas ligações por acoplamento, deverão ser seguidas as instruções subsequentes: a) Limpar cuidadosamente, com diluente especial, o interior da cabeça de acoplamento, o retentor de neoprene e a ponta macho do outro tubo ou de acessório. b) Inserir o retentor na respectiva sede. c) Para facilitar o acoplamento, aplicar uma ligeira camada de vaselina sólida ou óleo de rícinio, no bordo chanfrado da ponta macho do tubo ou acessório. d) Centrar as duas pontas procedendo entäo ao enfiamento da ponta macho, até sentir que faz batente. e) Seguidamente, voltar a desenfiá-la cerca de 1 centímetro de modo a permitir as futuras dilataçöes e contracçöes. 5. DEPÓSITOS DE TERRAS As terras ou quaisquer outros produtos das escavações a depositar, serão dispostas de modo a que não prejudiquem terceiros nem possam cair sobre as vias públicas, obstruindo as valetas ou embaraçando o escoamento das águas 6. ATERROS O aterro à volta e por cima das canalizações, tubagens ou peças acessórias, até uma altura mínima de 0,20 m, sobre o seu extradorso, deverá ser feito com terra solta, cirandada se for necessária, bem regado e batido em camadas de 0,20 m de espessura. A terra cirandada poderá ser obtida a partir dos produtos de escavação por meio de cirandas com malhas de dimensão igual ou inferiores a 1,5 cm e deverá ser isenta de pedras. No restante aterro da trincheira até ao nível do terreno, serão empregados, indiferentemente, os produtos provenientes da sua abertura, isento de pedras de grandes dimensões, igualmente por camadas de 0,20 m bem regadas e batidas. A carga das trincheiras só poderá ser executada mediante autorização da fiscalização, após os ensaios de tubagem. 11

6 Ficheiro: 6950.9.01.PE.RE.CT_00(EARedPl).docx Rev: A 7. ENTIVAÇÕES As entivações que eventualmente sejam necessárias para a execução dos trabalhos da empreitada, deverão ser efectuadas com solidez e de forma a garantir a perfeita segurança do pessoal. As madeiras a empregar nas entivações deverão ter dimensões adequadas e não apresentarem defeitos que possam comprometer a segurança no trabalho. A Fiscalização reserva-se o direito de indicar os locais a entivar e de fazer substituir a entivação por conveniente alargamento da vala, sem qualquer aumento do custo da obra. As despesas com as entivações que porventura tenham que fazer-se serão suportadas pelo adjudicatário, sem aumento do valor da proposta. 8. ESTABELECIMENTO DO TRAÇADO PARA CANALIZAÇÕES DE ESGOTOS A instalação dos colectores de esgotos, caixas de reunião, inspecção e visita será feita à profundidade indicada no projecto. Para esse efeito a fiscalização deverá acompanhar o adjudicatário no estabelecimento do traçado dos colectores que será sempre indispensável fazer, devendo colocar-se uma estaca numerada na extremidade de cada alinhamento e em todos os perfis indicados no projecto a executar, verificando-se se as indicações fornecidos pela planta e perfis longitudinais, concordam com os resultados das operações efectuadas no terreno. Corrigidas quaisquer diferenças, se as houver, referir-se-ão a objectos fixos, a posição das caixas de visita, de queda e de ligação aos ramais dos prédios, bem como a cota das suas soleiras. 9. ASSENTAMENTO DE COLECTORES DE ESGOTOS Deverá evitar-se que o mesmo tubo se apoie directamente em terrenos de natureza variável. Quando o terreno, pela sua natureza, não assegure as necessárias condições de estabilidade dos tubos, e respectivos acessórios terá então que ser previamente consolidado, por processo a aprovar pela fiscalização. A descida às trincheiras de quaisquer tubos ou peças acessórias, deverá ser sempre precedida de uma cuidadosa inspecção, a fim de se verificar se possuem qualquer defeito, e bem assim se têm as dimensões, com as tolerâncias para mais ou para menos, permitidas neste caderno de encargos. Os abocardamentos ficarão sempre para montante. A colocação das tubagens no fundo das trincheiras será feita por forma que cada trainel fique perfeitamente rectilíneo, não sendo permitido o emprego de calços ou cunhas de qualquer material duro no seu assentamento. A concordância dos trainéis dos colectores far-se-á por intermédio das caleiras de secção semicircular, moldadas nas soleiras das câmaras de inspecção e queda. Quando os eixos dos colectores tiverem alinhamentos diferentes, a caleira de concordância será circular e tangente aos eixos dos colectores, junto das paredes das câmaras de inspecção ou queda. Deverá haver especial cuidado, por forma que, entre cada duas câmaras de inspecção ou queda consecutivas, não haja mais de um trainel nem mais de um alinhamento rectilíneo. 12

10. LIGAÇÃO ÀS CAIXAS DE SANEAMENTO OU ÁGUAS PLUVIAIS Na inserção dos tubos de PVC rígido nas caixas de saneamento, face à fraca aderência do cimento ao PVC, a superfície exterior do tubo a inserir deve ser previamente revestida com uma camada de cola apropriada e seguidamente polvilhada com areia fina e seca. Na interligação de duas caixas suspensas, devem colocar-se juntas de dilatação (cabeças de acoplamento), a cerca de 25 cm de cada inserção, para neutralizarem os efeitos das variações térmicas, quer do betão, quer do PVC. 6 11. ENSAIOS DOS COLECTORES Para verificação da vedação das juntas dos colectores, serão estes e bem assim os seus acessórios, sujeitos às provas fixadas no Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais. Todos os defeitos ou deficiências então verificados, quer na execução das juntas das canalizações, quer nas dos seus acessórios, serão imediatamente remediados pelo empreiteiro. 12. COLOCAÇÃO EM OBRA Quando se proceder à instalação dos tubos de PVC na fase de betonagem deverão ser tomadas as seguintes precauções: a) Os tubos e acessórios devem ser assentes de modo a não ficarem sujeitos a tensões, respeitando-se o alinhamento natural das cabeças de acoplamento. b) As cabeças de acoplamento devem ser isoladas envolvendo-se, por exemplo, com papel de sacos de cimento, a fim de permitirem o "passeio térmico" das tubagens. c) A massa de betäo, imediatamente adjacentes aos tubos, deve ser pobre, tendo o cuidado de näo fazer incidir directamente sobre as operações de vibração ou apiloamento. d) Quando colocados em vala deverão ser assentes numa camada de areia com a espessura mínima de 0,05 m. 13. TRANSPORTE E ARMAZENAGEM O transporte deve ser feito de modo a que os tubos näo sofram deformaçöes ou danos. Para tal, devem ser colocados em camadas em que só as zonas lisas dos tubos fiquem sobrepostas (cabeças de acoplamento colocadas em oposição por cada camada). Na descarga devem ser observados os mesmos cuidados, evitando atirar os tubos para o chão. É necessário preparar o local de armazenamento nivelando o pavimento, a fim de evitar a deformação dos tubos. A sobreposição dos tubos far-se-á do mesmo modo que no transporte. Não é permitido o armazenamento prolongado em locais expostos aos raios solares. 13

5. CAIXAS DE REUNIÃO, INSPECÇÃO E VISITA 1. DISPOSIÇÕES GERAIS As caixas obedecerão ao disposto no Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais e às Especificações E 151, 152 e 153 do L.N.E.C.. Serão implantadas nos locais fixados no projecto, de acordo com as disposições e dimensões nele estabelecidas. As caixas dos colectores serão executadas com paredes de alvenaria de tijolo com argamassa de cimento a 1/5 ou em betão de 250 kg/m³, fundo de betão de 250 kg/m³, com 0,15 de espessura rebocados internamente com argamassa de cimento ao traço de 1/5, incluindo impermeabilizante homologado pelo L.N.E.C. O fundo das caixas terá caleiras de ligação entre os colectores de entrada e saída, e altura igual ao Ø do colector de saída. Serão munidas de tampas metálicas providas de argolas ou outro dispositivo para fácil remoção. Estas tampas serão assentes por forma a ficarem bem ajustadas e vedadas, empregando-se porém, produtos de fácil remoção. As caixas estabelecidas nas faixas de rodagem levarão sempre tampas metálicas próprias para arruamentos. Em alternativa, poderão ser utilizadas caixas pré-fabricadas de betão, desde que aprovadas pela fiscalização. 14