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Transcrição:

Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Documentos ISSN 0103-0205 Agosto, 2004 128 Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba

2 Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba

Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba 3 República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Presidente Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodrigues Ministro Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Conselho de Administração José Amauri Dimárzio Presidente Clayton Campanhola Vice-Presidente Dietrich Gerhard Quast Alexandre Kalil Pires Sérgio Fausto Urbano Campos Ribeiral Membros Diretoria Executiva da Embrapa Clayton Campanhola Diretor-Presidente Gustavo Kauark Chianca Herbert Cavalcante de Lima Mariza Marilena Tanajura Luz Barbosa Diretores Executivos Embrapa Algodão Robério Ferreira dos Santos Chefe Geral Luiz Paulo de Carvalho Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento Maria Auxiliadora Lemos Barros Chefe Adjunto de Administração Ramiro Manoel Pinto Gomes Pereira Chefe Adjunto de Comunicação, Negócio e Apoio

4 Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba ISSN 0103-0205 Agosto, 2004 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Documentos 128 Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão Luiz Paulo de Carvalho Campina Grande, PB 2004

Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba 5 Exemplares desta publicação podem ser solicitados à: Embrapa Algodão Rua Osvaldo Cruz, 1143 Centenário Caixa Postal 174 CEP 58107-720 - Campina Grande, PB Telefone: (83) 315-4300 Fax: (83) 315-4367 algodao@cnpa.embrapa.br http://www.cnpa.embrapa.br Comitê de Publicações Presidente: Luiz Paulo de Carvalho Secretária: Nívia Marta Soares Gomes Membros: Demóstenes Marcos Pedrosa de Azevedo José Wellingthon dos Santos Lúcia Helena Avelino Araújo Maria Auxiliadora Lemos Barros Maria José da Silva e Luz Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão Rosa Maria Mendes Freire Supervisor Editorial: Nívia Marta Soares Gomes Revisão de Texto: Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão Tratamento das ilustrações: Geraldo Fernandes de Sousa Filho Foto da capa: Raimundo Estrela Sobrinho Editoração Eletrônica: Geraldo Fernandes de Sousa Filho 1ª Edição 1ª impressão (2004) 2.000 exemplares Todos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610). EMBRAPA ALGODÃO (Campina Grande, PB). Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba por Napoleão Esberard de Macede Beltrão e Luiz Paulo de Carvalho, Campina Grande, 2004. 17p. (Embrapa Algodão. Documentos, 128). 1. Algodão colorido - Cultivo - Paraíba - Nordeste - Brasil. I. Beltrão, N.E. de M. II. Carvalho, L.P. III. Título. IV. Série. CDD 633.51 Embrapa 2004

6 Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba Autores Napoleão Esberard de Macedo Beltrão D.Sc, Engº Agrº da Embrapa Algodão, Rua Osvaldo, 1143, Centenário, CEP 58107-720, Campina Grande, PB. e-mail: nbeltrao@cnpa.embrapa.br Luiz Paulo de Carvalho D.Sc, Engº Agrº da Embrapa Algodão e-mail:lpaulo@cnpa.embrapa.br

Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba 7 Apresentação Entre os produtos trabalhados e pesquisados pela Embrapa Algodão destaca-se o algodão, que tem importância nacional e internacional, sendo o Brasil na atualidade um dos seis maiores produtores mundiais e um dos grandes exportadores e consumidores de pluma de algodão. Nos últimos 15 anos a Embrapa Algodão vem trabalhando também com algodões de fibra de cor, já tendo sintetizadas duas cultivares, a BRS 200 Marrom, derivada do algodão mocó, e a BRS Verde, derivada da cultivar CNPA 7 H, uma das mais plantadas em toda a região Nordeste do pais nos últimos sei anos. O Estado da Paraíba já tem a cadeia do algodão de fibra de cor em movimento, indo desde a produção do algodão por pequenos produtores até a industria de confecção e pontos de vendas de produtos manufaturados feitos a base de fibra colorida, que é geneticamente determinada, e em geral por poucos genes de caráter dominante. Alem das cultivares já lançadas e da definição de sistemas de produção delas, inclusive com base orgânica, pesquisas básicas e aplicadas vem sendo realizadas com tais tipos de algodão e novas cultivares de outras cores deverão ser lançadas neste ano de 2004 e nos próximos anos. Neste trabalho os autores, ambos pesquisadores da Embrapa, sendo um deles fisiologista da produção e o outro geneticista de plantas, procuraram reunir informações sobre os algodões de fibra de cor, o que já foi feito, o que esta sendo realizado e quais as pesquisas e produtos que deverão ser colocados a disposição da cadeia de algodão colorido no Brasil, em especial no Nordeste e em particular no Estado da Paraíba. Robério Ferreira dos Santos Chefe Geral da Embrapa Algodão

8 Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba Sumário Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba... 9 Introdução...9 Considerações Gerais... 11 Perspectivas... 12 Referências Bibliográficas... 14

Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba 9 Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão Luiz Paulo de Carvalho Introdução O algodão de fibra de cor branca que na atualidade veste quase metade da humanidade, cerca de quase sete bilhões de seres humanos, é plantado anualmente em uma média de 34 milhões de hectares desde 1950. A maioria desta área é em regime de irrigação e com cultivares produtoras de fibra de comprimento médio e reflectância (brancura) superior a 60%, hoje uma das principais características da fibra do algodão que definem o seu preço a nível internacional em termos de algodão branco. O algodão de fibra de cor ( verde, amarelo, cinza, bege, creme e outros) existe há milhares de anos, sendo tão antigo quanto o branco, o de cor na realidade é o dominante do ponto de vista genético, sendo o branca (Figura 1) o recessivo, ou seja caso não fosse a intervenção do homem, hoje teríamos somente algodão de fibra colorida e o branco seria a grande minoria em locais isolados e longe dos tipos de fibras de cor. Na verdade o algodão de fibra de cor (Figuras 2, 3, 4) foi desenvolvido pelos povos antigos tais como os Astecas e os Incas há mais de 4.500 Foto: Napoleão E. de M. Beltrão Fig. 1. Capulho de algodão normal de cor branca. Quanto mais branco, mais valor tem a fibra no mercado.

10 Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba Foto: Napoleão E. de M. Beltrão Foto: Napoleão E. de M. Beltrão Fig. 2. Algodão de fibra marrom, cultivar BRS 200 Marrom. Patos, PB. Fig. 3. Algodão de fibra verde, cultivar BRS Verde. anos e por outros povos da Ásia e África, quando observaram a variabilidade existente na natureza e realizaram o melhoramento genético, chegando a usar as fibras de cor, em especial a marrom, a mais comum delas, e presentes em diversas espécies de algodão.dos mais de 50 catalogadas, descritas e classificadas, somente quatro delas são cultivadas e exploradas econômicamente, em especial a Gossypium hirsutum L. raça latifolium Hutch., o algodão herbáceo ou anual, responsável por mais de 95% da produção mundial de algodão e a espécie G. barbadense L. que é produtora de fibra longa e extralonga, usadas para a fabricação de linhas e de tecidos finos e caros. O algodão exibindo fibra, como espécie, surgiu no continente africano, com o surgimento da espécie G. herbaceum raça africanum, que existe até hoje, sendo possuidora de fibra nas sementes e com torções, tendo sido domesticada há séculos no sul da Arábia, dando origem à raça acerifolium e na América do Sul, do cruzamento da espécie G. raimondii com a G. herbaceum, raça africanum, ambas diplóides, surgiram os algodões anfidiploides. Foto: Napoleão E. de M. Beltrão Fig.4. Algodão de fibra marrom vermelhada. Nas mais de 50 espécies de algodão há tipos com fibras de cor branca, tipos de fibras de cores diversas, tipos sem fibras, com fibras, porém sem torções e assim não fiáveis e tipos com fibras e com torções, que são os fiáveis desde que tenham outras características intrínsecas bem equilibradas, como comprimento

Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba 11 médio, boa finura (entre 3,2 e 4,2 I.M.) e boa resistência, de pelo menos 25 gf/ tex, entre outras. A cor da fibra do algodão é assim natural, determinada geneticamente por um ou mais genes. A cor marrom, por exemplo é determinada por um par de gene dominante, porém com os alelos em loci diferentes. A cor verde, por outro lado, é controlada por alelos localizados em um único lócus Lg, encontrado no cromossomo 15 do genoma D do algodão anual. Mais de 39 espécies de algodão apresentam fibra de cor, ou seja a regra é fibra de cor, e o branco é a exceção. Depois de séculos sem uso, o algodão de fibra de cor voltou à tona, há cerca de 20 anos nos Estados Unidos da América, Peru e aqui no Brasil, independentemente e ao mesmo tempo, e hoje outros países, como Israel já tem algodões de fibra de cor. Neste trabalho, objetiva-se aglutinar algumas informações sobre o algodão de fibra de cor aqui no Brasil, o que já foi feito, o que está se fazendo e quais as perspectivas para os próximos anos, em termos de cultivo orgânico e novos tipos de plantas de algodão de cor e novas cores, como amarelo, vermelho e o azul. Considerações Gerais No Brasil, a pesquisa do algodão de fibra de cor, à semelhança de outros países como os Estados Unidos, foi iniciada há cerca de 20 anos, depois de séculos sem o uso de algodões de fibra de cor, de maneira independente e concomitantemente. A Universidade do Texas (Texas A&M), que culminou com o lançamento de algumas cultivares de fibra de cores verde e marrom, porém de fibras médias e com resistência fraca. Aqui no Brasil, foi a Embrapa Algodão, unidade descentralizada, com sede em Campina Grande, PB, com os trabalhos conduzidos no Campo Experimental de Patos. Foram selecionados 11 acessos de algodão mocó de fibra marrom e foram avaliadas a produtividade, a percentagem de fibra e as características tecnológicas da fibra. Todas apresentaram fibras curtas, de baixa resistência, sem uniformidade e grossas e o trabalho do melhoramento foi selecionar a variabilidade existente para produtividade e qualidade da fibra, culminando com a obtenção de três linhagens fenotipicamente semenhantes, que foram misturadas para dar origem a cultivar BRS 200 Marrom, lançada em 2000, sendo a primeira cultivar de fibra de cor lançada no Brasil e derivada diretamente do algodão mocó, sendo a cultivar de fibra de cor de melhor performance industrial. O processo de melhoramento continuou e em 2002 foi lançada no mercado a cultivar BRS Verde, oriunda do cruzamento entre a CNPA 7H, herbácea de fibra branca e a Arkansas Green, com ciclos de retrocruzamentos, ficando a cultivar com as fibras de cor verde. Concomitantemente, foram desenvolvidos estudos para o cultivo do algodão de

12 Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba fibra de cor, produzido organicamente, sem uso de produtos químicos sintéticos, seja pesticidas, seja fertilizantes. O sistema já está pronto e 50 fazendas em seis municípios da PB, zoneados para o algodão perene, estão em fase de certificação, para se ter em pelos menos dois anos, o algodão de fibra de cor, naturalmente colorido, via genética, em cultivo orgânico, que atinge preço diferenciado no mercado internacional e interno. Há cerca de três anos o algodão de fibra de cor está sendo produzido em escala comercial no Estado da Paraíba, envolvendo pequenos produtores com áreas entre 1,0 a 3,0 hectares, na maioria, as quais vem recebendo, em média, 30 a 40% a mais por quilo deste algodão em relação a fibra de cor branca, tendo chegado em 2002 a quase o dobro do branco. A cadeia deste algodão na Paraíba, que já é uma marca do Estado, está em processo acentuado de organização, com nove indústrias de confecções capitaneadas pela Natural Fashion, e com mercado garantido para a Europa e outras regiões do mundo. Somente para a Alemanha, a previsão é de 30.000 peças/mês de algodão colorido nos próximos anos. Esta atividade é hoje uma grande fonte de renda e de ocupações no semi-árido paraibano e nesta atual safra de 2004 estima-se que a Paraíba irá plantar mais de 5.000 hectares com algodão de fibra de cor, sem dúvida a maior área plantada com este tipo de fibra do mundo, sendo 4.500 ha com o BRS 200 Marrom e 500 ha com o BRS Verde. Perspectivas No momento, e ainda neste ano, a Embrapa Algodão deverá lançar mais duas cultivares de fibra de cor, vermelho, sendo ambas herbáceas ou anual. Outras marrom vermelhadas, originárias de híbrido sintético entre o herbáceo e o mocó,deverão ser lançadas nos próximos anos. Para o futuro está previsto o lançamento de uma cultivar de ramos curtos, com fibra de cor marrom (Figura 5) e sem gossipol (Figura 6) nas sementes, possuidora de um gene dominante, cuja sementes poderá ser usada na alimentação humana, com elevado teor de proteínas de elevado valor biológico, no tocante à composição de ácidos aminados, em especial os sete essências. Espera-se que a cadeia deste algodão evolua para orgânico na totalidade, com sementes comestíveis, e de fibras de cor marrom, verde, vermelho e de outras cores e tonalidades que estão sendo pesquisadas. Fig.5. Algodão de cor marrom e ramos curtos, tipo Cluster.

Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba 13 Fig.6. Sementes de algodão com (pontos negros) e sem glândulas de gossipol. Paralelamente aos estudos genéticos para a obtenção de novos tipos de cultivares de fibra de cor, várias pesquisas de campo, em casa-de-vegetação e em condições de laboratório estão sendo conduzidas com cultivares de fibra de cor, tais como estudos fisiológicos, envolvendo a resistência à seca de tais genótipos, fotossíntese, respiração, atividade enzimática (amilases, invertase, nitrato redutase, etc, açucares solúveis e não solúveis (como o amido), nas raízes e nas folhas, resistência a hipoxia e a anoxia, espaçamento e populações de plantas a nível de campo, análise do crescimento destrutiva e não destrutiva e estudos com o cultivo orgânico com este tipo de algodão. Estes estudos envolvem aspectos ligados a entomologia, tais como uso do Tubo Mata Bicudo, armadilhas de bicudo sem inseticidas e com fungos parasitas do bicudo, uso de agentes bio-controladores do bicudo e do curuquerê e formulações para o uso de bio-inseticidas em água, óleo, etc. No tocante ao manejo cultural, várias pesquisas estão sendo realizadas em vários ambientes, inclusive com testes de validação a nível de propriedades de pequenos produtores. Entre tais pesquisas com algodões de fibras verde e marrom, destacam-se: Trabalhos com populações de plantas de 10.000 a 100.000 plantas/hectare, configurações de plantio, adubação orgânica, com doses e modos e locais de aplicação dos fertilizantes, períodos críticos de competição entre as plantas daninhas e o algodão, competição de plantas daninhas entre e dentro das fileiras com e sem adubação orgânica e outros estudos.

14 Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba Referências Bibliográficas BELTRÃO, N.E. de M.; DANTAS, E.S.B.; PEREIRA, J.R.; SILVA, C.A.D. da. Componentes para o cultivo orgânico do algodão perene colorido (marrom) no nordeste brasileiro I. adubação, população e competição de plantas daninhas, linhagem CNPA 95653. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 3., 2001, Campo Grande. Produzir sempre, o grande desafio: Anais... Campina Grande: Embrapa Algodão/UFMS/Embrapa-CPAO, 2001. 2v. p.887-889. BELTRÃO, N.E. de M.; DANTAS, E.S.B.; PEREIRA, J.R.; SILVA, C.A.D. da. Componentes para o cultivo orgânico do algodão perene colorido (marrom) no nordeste brasileiro. VII. competição de plantas daninhas, linhagem CNPA 95 653. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 3., 2001, Campo Grande. Produzir sempre, o grande desafio: Anais...Campina Grande: Embrapa Algodão/ UFMS/Embrapa-CPAO, 2001. 2v. p.908-910. BELTRÃO, N.E. de M.; DANTAS, E.S.B.; SILVA, C.A.D. da. PEREIRA, J.R. Componentes para o cultivo orgânico do algodão perene colorido (marrom) no nordeste brasileiro. IV. adubação orgânica na linhagem CNPA 95 653. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 3., 2001, Campo Grande. Produzir sempre, o grande desafio: Anais...Campina Grande: Embrapa Algodão/UFMS/ Embrapa-CPAO, 2001. 2v. p. 899-901. BELTRÃO, N.E. de M.; DANTAS, E.S.B.; SILVA, C.A.D. da. PEREIRA, J.R. Componentes para o cultivo orgânico do algodão perene colorido (marrom) no nordeste brasileiro. V. adubação orgânica e competição de plantas daninhas, linhagem CNPA 95 653. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 3., 2001, Campo Grande. Produzir sempre, o grande desafio: Anais...Campina Grande: Embrapa Algodão-CNPA/UFMS/Embrapa-CPAO, 2001. 2v. p. 902-904. BELTRÃO, N.E. de M.; PEREIRA, J.R.; DANTAS, E.S.B.; SILVA, C.A.D. da. Componentes para o cultivo orgânico do algodão perene colorido (marrom) no nordeste brasileiro VI. adubação, população e competição de plantas daninhas, linhagem CNPA 92 1139. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 3., 2001, Campo Grande. Produzir sempre, o grande desafio: Anais... Campina Grande: Embrapa Algodão/UFMS/Embrapa-CPAO, 2001. 2v. p. 890-892.

Algodão Colorido no Brasil, e em Particular no Nordeste e no Estado da Paraíba 15 BELTRÃO, N.E. de M.; PEREIRA, J.R.; DANTAS, E.S.B.; SILVA, C.A.D. da. Componentes para o cultivo orgânico do algodão perene colorido (marrom) no nordeste brasileiro. II. populações de plantas na linhagem CNPA 92 1139. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 3., 2001, Campo Grande. Produzir sempre, o grande desafio: Anais...Campina Grande: Embrapa Algodão/UFMS/ Embrapa-CPAO, 2001. 2v. p.893-895. BELTRÃO, N.E. de M.; PEREIRA, J.R.; DANTAS, E.S.B.; SILVA, C.A.D. da. Componentes para o cultivo orgânico do algodão perene colorido (marrom) no nordeste brasileiro. VIII. competição de plantas daninhas, linhagem CNPA 95 1139. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 3., 2001, Campo Grande. Produzir sempre, o grande desafio: Anais...Campina Grande: Embrapa Algodão/ UFMS/Embrapa-CPAO, 2001. 2v. p.905-907. BELTRÃO, N.E. de M.; PEREIRA, J.R.; SILVA, C.A.D. da. DANTAS, E.S.B. Componentes para o cultivo orgânico do algodão perene colorido (marrom) no nordeste brasileiro. III. adubação orgânica na linhagem CNPA 92 1139. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 3., 2001, Campo Grande. Produzir sempre, o grande desafio: Anais...Campina Grande: Embrapa Algodão/UFMS/ Embrapa-CPAO, 2001. 2v. p. 896-898. BELTRÃO, N.E. de M.; SILVA, M.N.B. da;., DANTAS, E.S.B., CARDOSO, G.D., PEREIRA, J.R. GONDIM, T.M. AVALIAÇÃO DO CONSÓRCIO ALGODÃO COLORIDO + FEIJÃO MACASSAR EM SISTEMA ORGÂNICO. In: CONGRESSO BRASILEIRO do ALGODÃO, 4., 2003, Goiânia. Algodão: um mercado em evolução - Anais...Goiânia: Embrapa Algodão/Fundação GO, 2003. CDROM. BELTRÃO, N.E. de M.; SILVA, M.N.B. da;., DANTAS, E.S.B., CARDOSO, G.D., PEREIRA, J.R. GONDIM, T.M.; SANTOS, D. EFEITO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA NA QUALIDADE DA FIBRA E DO FIO DO ALGODÃO COLORIDO BRS 200, SOB MANEJO ORGÂNICO. In: CONGRESSO BRASILEIRO do ALGODÃO, 4., 2003, Goiânia. Algodão: um mercado em evolução - Anais...Goiânia: Embrapa Algodão/Fundação GO, 2003. CDROM. BELTRÃO, N.E. de M.; SILVA, M.N.B. da;., DANTAS, E.S.B., CARDOSO, G.D., PEREIRA, J.R. GONDIM, T.M.; SANTOS, D. ÉPOCA CRÍTICA DE COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS EM ALGODOEIRO COLORIDO SOB MANEJO ORGÂNICO. In: CONGRESSO BRASILEIRO do ALGODÃO, 4., 2003, Goiânia. Algodão: um mercado em evolução - Anais...Goiânia: Embrapa Algodão/Fundação GO, 2003. CDROM.

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