FIGURA 12. ARMADURAS PARA BASE DA CÂMARA DE CARGA (FONTE: AUTOR DA PESQUISA, 2015)

Documentos relacionados
4.2 CONCRETAGEM DAS ESTRUTURAS

Disciplina: Construção Civil I Estruturas de Concreto

Curso: Superior de Tecnologia em Controle de Obras - Disciplina: Concreto e Argamassa - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: 2841.

Curso: Técnico em Edificações Integrado - Disciplina: Materiais de Construção II - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: Data:

Estrutura Concreto Armado. Tecnologia das Construções Profª Bárbara Silvéria

DISCUSSÃO ATUAL NÃO CONFORMIDADE DO CONCRETO

Estrutura Concreto Armado. Engª Civil Bárbara Silvéria

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

CONTROLE TECNOLÓGICO

ESTUDO DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS À FLEXÃO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA PRINCIPAL

Profa. Fabiana L. Oliveira

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Concreto autoadensável: características e aplicações

ESTUDO PARA UTILIZAÇÃO DE AREIA DE FUNDIÇÃO EM ELEMENTOS DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND 1

Materiais de Construção II

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO COM DIFERENTES COBRIMENTOS João Pedro Lopes Daitx (1); Bruno do Vale Silva (2)

CONCRETAGEM PARA ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

Prof. Marcos Valin Jr. Prof. Marcos Valin Jr. Dosagem CONCRETO. Prof. Marcos Valin Jr. 1

Dosagem dos Concretos de Cimento Portland

3 Programa Experimental

Estrutura Concreto Armado. Tecnologia das Construções Profª Bárbara Silvéria

ASPECTOS SOBRE A PRODUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO

Materiais de Construção II

ROTEIROS DOS TRABALHOS

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGOTAS PRÉ-FABRICADAS TRELIÇADAS TR UTILIZADAS EM LAJES UNIDIRECIONAIS, SUJEITAS A FLEXÃO.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO

SÃO PAULO RIO DE JANEIRO REGULAMENTO PARA CONSTRUÇÕES EM CONCRETO ARMADO

3 Programa Experimental

A Influência dos Tipos de Cura na Resistência Mecânica do Concreto

O poço de inspeção PI-5, objeto desta padronização, deve atender às seguintes normas técnicas ou outras que assegurem igual ou superior qualidade:

ESTUDO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS À FLEXÃO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA PRINCIPAL

III SAEC - SEMANA ACADEMICA DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. Competição de ensaio de compressão de concreto. 1. Objetivo. 2. Disposições gerais:

SUBSTITUIÇÃO DO AGREGADO MIÚDO AREIA PELO AGREGADO MIÚDO DO BASALTO EM ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO.

Conteúdo Programático

ABNT NBR12655 Preparo, Controle, Recebimento e Aceitação do Concreto e sua interação com a

3. Descrição dos Testes Experimentais

Conteúdo Programático

ACOMPANHAMENTO DA CONSTRUÇÃO DA ESTRUTURA DA CÂMARA DE CARGA DE UMA CENTRAL GERADORA HIDRELÉTRICA

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA UTILIZAÇÃO DE CONCRETO FRESCO APÓS 150 MINUTOS, ADICIONANDO ADITIVO PARA CORREÇÃO DO ABATIMENTO

Módulo 1 Visão Geral e Impactos da Nova Norma NB-1. Histórico do Processo de Revisão. Impactos da Nova NBR 6118

4 Descrição do Programa Experimental

ÁREA DE TECNOLOGIA - LABORATÓRIO RELATÓRIO DE ENSAIO N O 84891

Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Professora: Larissa Camporez Araújo

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático

Respostas Simples para Problemas Complexos na Construção Civil

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGOTAS TRELIÇADAS E PROTENDIDAS UTILIZADAS EM LAJES PRÉ FABRICADAS USUAIS

Tecnologia da Construção I ARMADURAS. Conceitos. Função da Armadura 03/04/2017. Docente: Thalita Lima

Fundação Carmel itana Mário Pal mério MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II LABORATÓRIO 04. Professor: Yuri Cardoso Mendes

Introdução UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D44 Estruturas de Concreto Armado I

NBR 12655: 2015 Concreto de cimento Portland Preparo, controle, recebimento e aceitação. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO

EXERCÍCIOS DE REVISÃO PARA A VF

Tração do Concreto: Comparação entre os Métodos de Ensaios de Tração por Compressão Diametral e Tração por Flexão

Estudo da Aderência Aço e Concreto com RCD Cinza em Substituição aos Agregados Graúdos Usuais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES. Prof. Lucas HP Silva

ABCIC ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA DE CONCRETO CURSO COMO AVALIAR A QUALIDADE DAS ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO.

VERGA, CONTRAVERGA, FIXAÇÃO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO E CINTA DE AMARRAÇÃO DE ALVENARIA

ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS.

A) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: ENG 2301 Materiais de Construção Civil II PROFESSOR: Mayara Queiroz Moraes Custódio TURMA: B01 SUBTURMA: 1; 2

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAÇAPAVA DO SUL

ESTACAS ESCAVADAS TRADO MECÂNICO

ANÁLISE COMPARATIVA DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA DE FLEXÃO

Manual de Recomendações para Laje Convencional - LC Amigo construtor:

3 Estudo experimental

ARGAMASSAS E CONCRETOS DOSAGEM ABCP

ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DA LIGAÇÃO VIGA-PILAR NA CAPACIDADE DE CARGA DE VIGAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO

Desafios de concretagem em obras de Parede de Concreto

UTILIZAÇÃO DE PÓ DE SERRA PARA CURA DO CONCRETO

4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados

ELABORAÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL PARA CONSTRUÇÃO CIVIL

Módulo 1: Conceitos e fundamentos para conservação de estruturas Aula 4 Fundamentos da tecnologia do concreto aplicados à conservação das estruturas

Redução do custo da produção do concreto através da permuta de parte de brita por areia

Fundação Carmel itana Mário Pal mério MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II DOSAGEM MÉTODO IPT. Professor: Yuri Cardoso Mendes

REFERENCIA DESENHO CP 92

Influência do processo de cura em concreto convencional em seis idades

CADERNOS TÉCNICOS DAS COMPOSIÇÕES DE PASSEIOS DE CONCRETO LOTE 3

Preparo do Concreto CONCRETO. Prof. Marcos Valin Jr. Preparo Manual. Preparo em Betoneira. Dosado em Central. 1

CASAS COM PAREDES DE CONCRETO

ESTUDO COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO CONCRETO CONVENCIONAL E DO CONCRETO ALTERNATIVO COM PÓ DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIZANDO

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO FOSFOGESSO COMO AGREGADO MIÚDO NA COMPOSIÇÃO DO CONCRETO

OBR 01 CONCRETAGEM CÓPIA CONTROLADA Nº: 02

M.G. LIMA A. OLIVEIRA R.A. MEDEIROS-JUNIOR

ESTUDO DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DO CONCRETO CONVENCIONAL EM AMBIENTES QUIMICAMENTE AGRESSIVOS EM ESCALA MESOSCÓPICA

Dosagem Experimental do Concreto - Método IPT / EPUSP

Tecnologia da Construção Civil - I Estruturas de concreto. Roberto dos Santos Monteiro

Poste de concreto armado seção duplo T

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS035 POÇOS DE VISITA TIPOS 1A,1B e 1C Revisão: 03 Mai/10 SUMÁRIO

MEIOS FIOS, SARJETAS E SARJETÕES

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS037 POÇOS DE VISITA TIPOS 3A, 3B e 3C Revisão: 03 Abr.

Orçamento de Obras. Aula 05 Levantamento de Quantitativo e Composição de Custo Unitário de Estrutura de Concreto

Estruturas. Exercícios


SINAPI SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL CADERNOS TÉCNICOS DE COMPOSIÇÕES PARA CONCRETO PROJETADO LOTE 3

XVII COBREAP CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS IBAPE/SC

ABSTRACT (83)

Dosagens e aplicações de concretos estruturais de acordo com as classes de consistência da NBR 8953: de março de 2016

Transcrição:

38 FIGURA 12. ARMADURAS PARA BASE DA CÂMARA DE CARGA As armaduras na base foram feitas em formado de gaiola, sendo que em sua maioria foi utilizado aço com diâmetro de 10 mm espaçados a cada 20 cm, conforme mostra figura 13 a seguir. Além da gaiola da base, nessa etapa foi também executada as esperas laterais para posteriores concretagens. FIGURA 13. ARMADURAS EM ANDAMENTO NA CÂMARA DE CARGA

39 A estrutura estará em contato constante com água, sendo este um dos motivos do cobrimento das armaduras, o qual é de 5 cm, conforme mostra figura 14 abaixo, que representa um dos pontos da lateral da estrutura. FIGURA 14. COBRIMENTO DAS ARMADURAS DA CÂMARA DE CARGA Foi seguido à risca os espaçamentos, cobrimentos e posições das armaduras conforme especificados em projetos, sendo assim depois de tudo conferido e apto para concretagem, executou-se a concretagem. A figura 15 mostra a base da estrutura concretada, com as esperas das armaduras laterais prontas para a próxima etapa. FIGURA 15. BASE DA CÂMARA DE CARGA CONCRETADA

40 4.1.4 Concretagens O concreto é preparado na obra, com a utilização de uma betoneira de 600 l, com padiolas de 2 tamanhos diferentes, uma com 52,5 l e outra com 28 l, além de baldes de 10 l e uma jarra com medidas. Nos dias de concretagens cerca de 8 pessoas preparam o concreto, 1 pessoa transporta o concreto com a utilização de um funil de 500 l ligado com fitas em uma carregadeira ou escavadeira, dependendo da dificuldade de acesso da máquina. Os materiais de construção são levados até os locais próximos à concretagem com o auxílio de caçambas, carregadeira ou com trator de pneus. Os materiais que compõem o traço do concreto são comprados sempre nos mesmos fornecedores, afim de obter materiais iguais, ou o mais parecido possível. O concreto utilizado nas estruturas é projetado para atingir resistência característica de 20 MPa aos 28 dias, sendo que para isso o operador da betoneira foi treinado para controlar a água em todas as concretagens e assim atingir slump menores que 10 cm. Além disso todos os funcionários que ajudam no preparo do concreto foram orientados a utilizar as fôrmas de medidas, e são fiscalizados para a garantia do preparo conforme o traço de concreto que está apresentado no quadro 2 a seguir. QUADRO 2. TRAÇO DO CONCRETO Traço de concreto para fck de 20 MPa (Uma betonada, Volume de 192 l) Material Quantidade Qtd. Em Medidas Cimento 50 kg 1 saca Brita 1 118 kg 2 fôrmas de 52,5l e 1 balde de 10 l Pó de Brita 22 kg 1 fôrma de 28 l Areia Grossa 105 kg 2 fôrmas de 52,5l Água 25 l 2 baldes e 1/2 de 10 l Aditivo 0,5 l 1 jarra de Medida de 1/2 l No decorrer do período do estágio foram moldados 14 corpos de prova na obra, afim de verificar a resistência característica dos concretos utilizados nas estruturas, sendo que 12 deles seguiram o traço padrão, com o uso do aditivo MAXIMENT NT 10, e 2 deles seguiram o traço de modo geral, porém com outro aditivo, o ADMIX N 90, afim de testar o produto novo. Para a execução do concreto magro da câmara de carga utilizou-se o concreto com o aditivo ADMIX N 90, o qual teve resistência característica aos 3 dias de 3,05 MPa e de 7,97

41 MPa, sendo que convertendo, aos 28 dias chega a uma resistência característica de 5,17 MPa e 13,51 MPa. A figura 16 mostra uma parte do concreto magro pronto e a calha sendo posicionada para concretagem do restante da regularização. FIGURA 16. CONCRETAGEM DE REGULARIZAÇÃO Alguns dias depois foi concretado um conduto que chega na casa de força, como mostra a figura 17, sendo que para a execução do mesmo utilizou-se 80 sacas de cimento, e neste foi retirado 4 corpos de prova para verificar a resistência característica do concreto da estrutura. Na figura 17 ainda é possível observar o funil para transporte do concreto para locais de difícil acesso na obra, sendo que o mesmo está sendo transportado por uma escavadeira, através de uma cinta. A figura 18 mostra a concretagem do conduto pronta. FIGURA 17. CONCRETO DO CONDUTO FIGURA 18. CONDUTO PRONTO

42 Outra concretagem foi na câmara de carga, onde foi concretada a base da mesma, com espessura de 45 cm em alguns pontos e de 30 cm em outros, sendo que para verificação da resistência do concreto foi retirado 4 corpos de prova. A figura 19 mostra o concreto sendo retirado do funil com ajuda do vibrador de imersão devido ao baixo slump. FIGURA 19. CONCRETAGEM DA BASE DA CÂMARA DE CARGA Depois da concretagem da base foram executadas as fôrmas e as armaduras das paredes da estrutura da câmara de cargas e em seguida foram concretadas, sendo as mesmas com 40 cm de espessura. A figura 20 mostra a concretagem das paredes da câmara de carga, sendo que nesta concretagem foi retirada 2 corpos de prova para verificação da resistência característica do concreto.

43 FIGURA 20. CONCRETAGEM DAS PAREDES DA CÂMARA DE CARGA Após dois dias foi concretado na casa de força a laje de apoio a subestação, a qual tem aproximadamente 40 m² e espessura de 20 cm, sendo que é possível observar na figura 21 a equipe espalhando o concreto e fazendo os acabamentos no mesmo. Afim de verificar a resistência característica do concreto retirou-se 2 corpos de prova. FIGURA 21. CONCRETAGEM DA LAJE NA CASA DE FORÇA

44 Os moldes para os corpos de prova são de plásticos com diâmetro de 10 cm e altura de 20 cm, sendo assim para moldagem dos mesmos foram feitas duas camadas de concreto com 12 golpes cada uma, com o concreto retirado aleatoriamente no andar das concretagens. Para facilitar a desforma dos moldes, foram utilizados o desmoldante a base de éster, conforme mostra a figura 22. Na obra tem 4 moldes de plástico para corpos de prova, uma haste metálica, conforme mostra a figura 23, além de uma concha e um molde metálico para execução do ensaio de consistência. FIGURA 22. DESMOLDANTE FIGURA 23. CORPOS DE PROVA As figuras 24 e 25 mostram os corpos de prova recém moldados, e no local onde permaneceram para a cura dos mesmos. FIGURA 24. CORPOS DE PROVA FIGURA 25. CORPOS DE PROVA

45 Os corpos de prova após 24h da moldagem foram retirados dos moldes e permaneceram o maior tempo possível próximo ao local da estrutura que representam, até serem rompidos. Para o rompimento dos corpos de prova, os mesmos devem estar com as superfícies superior e inferior planas, sendo assim, em alguns dos corpos de prova foi necessário utilizar a máquina do laboratório da UNIPLAC mostrada na figura 26 para retificar as superfícies com imperfeições. FIGURA 26. MÁQUINA PARA REGULARIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE DE CORPOS DE PROVA Os corpos de prova moldados nas diferentes concretagens tiveram a finalidade de verificar a resistência característica média da mistura do concreto, sendo assim o quadro 3 mostra de forma resumida as descrições e resultados dos mesmos. Corpo de Prova Descrição QUADRO 3. RESUMO DOS CORPOS DE PROVA Data da Moldagem Data do Rompimento Resistência fck desejada (MPa) Resistência fcj efetiva (MPa) Resistência fck efetiva aos 28 dias (MPa) CP 1 Concreto Magro 26/08/2015 29/08/2015 15 3,05 5,17 CP 2 Concreto Magro 26/08/2015 29/08/2015 15 7,97 13,51 CP 3 Conduto 02/09/2015 03/10/2015 20 21,76 21,76 CP 4 Conduto 02/09/2015 03/10/2015 20 24,31 24,31 CP 5 Conduto 02/09/2015 03/10/2015 20 31,1 31,1 CP 6 Conduto 02/09/2015 03/10/2015 20 30,63 30,63 CP 7 Base Câmara de Carga 14/09/2015 13/10/2015 20 25,56 25,56

46 CP 8 Base Câmara de Carga 14/09/2015 13/10/2015 20 41,7 41,7 CP 9 Base Câmara de Carga 14/09/2015 13/10/2015 20 34,48 34,48 CP 10 Base Câmara de Carga 14/09/2015 13/10/2015 20 31,11 31,11 CP 11 Paredes Câmara de Carga 23/09/2015 21/10/2015 20 34,84 34,84 CP 12 Paredes Câmara de Carga 23/09/2015 21/10/2015 20 35,99 35,99 CP 13 Laje Casa de Força 25/09/2015 23/10/2015 20 35,06 35,06 CP 14 Laje Casa de Força 25/09/2015 23/10/2015 20 25,89 25,89 Os corpos de prova foram moldados na obra, onde ficaram próximos ao concreto que os mesmos representavam, sendo que de modo geral foram rompidos aos 28 dias, dentro das tolerâncias, e os CP3, 4, 5, e 6 rompidos aos 31 dias, mas mesmo assim utilizou-se a resistência efetiva aos 31 dias para os 28 dias. Dentre os 14 corpos de prova, 12 deles atingiram e ultrapassaram a resistência mínima desejada de 20 MPa e 2 deles utilizados para execução de concreto magro da câmara de carga devido ao uso de outro aditivo para teste teve resistência abaixo de 15 MPa, porém teve aceitação pelo fato de ser concreto magro de regularização da base. Para calcular a resistência característica do traço utilizado, desconsidera-se os 2 exemplares moldados com aditivos diferentes e faz-se com os 12 exemplares. Utiliza-se a Equação 4, sendo n=12 e m=6, conforme a seguinte expressão: fck= (2 x (21,76 + 24,31 + 25,56 + 25,89 + 30,63)/ (6-1)) 31,1 fck= 20,16 MPa Os cálculos acima mostram que o fck aos 28 dias da mistura é de 20,16 MPa, sendo que 100% dos 12 corpos de prova tiveram resistências acima e mostra que a mistura está atendendo o mínimo de 20 MPa estipulado em projetos.

47 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio feito na construção de uma Central Geradora Hidrelétrica proporcionou um contato direto com várias etapas da construção da mesma, pois apesar de ser mais focado na parte do controle de estruturas de concreto armado, teve-se contato com terraplanagens, montagens de canteiro de obras, detonações com explosivos, além de outros. Finalizar o estágio significou ir além dos aprendizados das bibliografias e na sala de aula, pois as dificuldades encontradas na obra geram muitos aprendizados, com decisões imediatas tomadas pelos profissionais a frente dos serviços. O estágio gerou um contato abrangente com a construção civil no setor de produção de Energia, com contato direto com as pessoas envolvidas nos diversos níveis hierárquicos, ouvindo-os e participando nas tomadas de decisões, além da oportunidade do acesso a projetos e ao entendimento do funcionamento do setor. Os objetivos do estágio foram alcançados, tendo em vista que houve acompanhamento por parte do estagiário desde a locação inicial da estrutura da câmara de carga, a fabricação, montagem, e escoramento das fôrmas, até a montagem das armaduras, conferências, concretagens e controle de qualidade dos concretos. O acompanhamento da execução da obra mostrou que o profissional responsável pela execução da mesma deve ser uma pessoa equilibrada, totalmente conectada com a equipe, ouvindo sugestões, porém com tomada de decisão firme e precisa afim do melhor desenvolvimento dos trabalhos. O estágio é um elo de ligação dos acadêmicos com o mercado de trabalho e uma ferramenta importante para gerar oportunidades.

48 BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655: Concreto de Cimento Portland Preparo, controle, recebimento e aceitação. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5738: Concreto Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739: Concreto Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos. Rio de Janeiro: ABNT, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 67: Concreto Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro: ABNT, 1998. Agência Nacional de Energia Elétrica / Guia do Empreendedor de pequenas centrais hidrelétricas. Brasília: ANEEL, 2003. MAFRÁS, Site da empresa. Disponível em < http://www.mafras.com.br >. Acessado em: 11 de Agosto de 2015. PIRES, Régis. Influências do Tipo de Laje no Sistema Estrutural de uma Edificação. Monografia (Trabalho de Conclusão), Universidade do Planalto Catarinense, Lages, 2015. CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO FILHO, Jasson Rodrigues de. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado. São Carlos, Editora EdUSPCar, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto - Procedimento apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2014. PROJENET, Site da empresa. Disponível em < http://www.projenet.com.br/servicos/acompanhamento-de-obras >. Acessado em: 18 de Agosto de 2015. BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria executiva. Orientações para acompanhamento da execução física de convênios de obras. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. MARANHÃO, George Magalhães. Fôrmas para concreto: subsídios para a otimização do projeto segundo a NBR 7190/97. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Estruturas), Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. 2000. TEMEC, Site da empresa. Disponível em < http://temec.com.br/pt/produto/sistema-deformas-trepantes-auto-portantes/ >. Acessado em: 18 de Agosto de 2015.

49 AZEVEDO, G. A.T. Avaliação Técnica para Definição de Fôrmas na Construção Civil. Monografia (Trabalho de Conclusão), Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2008. COSTA, M. H. O; CASTRO R.R. Manual de Utilização: Sistema Trepante. Rio de Janeiro, 2013.

50 ANEXOS ANEXO A: TABELA DE CLASSES DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL...35 ANEXO B: RELAÇÕES DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AO LONGO DO TEMPO...36 ANEXO C: TABELA DO NÚMERO DE CAMADAS PARA MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA...37 ANEXO D: TABELA DO FATOR DE CORREÇÃO DE H/D...38 ANEXO E: TABELA DE VALORES DE ψ6...39 ANEXO F: TABELA DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE A CLASSE DE AGRESSIVIDADE E A QUALIDADE DO CONCRETO...40 ANEXO G: TABELA DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE A CLASSE DE AGRESSIVIDADE E O COBRIMENTO NOMINAL...41

51 ANEXO A TABELA DE CLASSES DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL (FONTE: NBR 6118:2014, p. 17)

52 ANEXO B RELAÇÕES DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AO LONGO DO TEMPO QUADRO 1.1: Relações fcj/fc28 admitindo cura úmida em temperatura de 21 a 30ºC. Cimento Portland Idade em dias 3 7 14 28 60 90 120 240 360 10.000 CP III e CP IV 0,46 0,68 0,85 1 1,13 1,18 1,21 1,28 1,31 1,43 CP I e CP II 0,59 0,78 0,9 1 1,08 1,12 1,14 1,18 1,2 1,27 CP V 0,66 0,82 0,92 1 1,07 1,09 1,11 1,14 1,16 1,21 (FONTE: CARVALHO, 2012, p. 31)

53 ANEXO C TABELA DO NÚMERO DE CAMADAS PARA MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA (FONTE: NBR 5738:2015, p. 5)

54 ANEXO D TABELA DO FATOR DE CORREÇÃO H/D (FONTE: NBR 5739:2007, p. 5)

55 ANEXO E TABELA DE VALORES DE Ψ6 (FONTE: NBR 12655:2015, p. 20)

56 ANEXO F TABELA DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE A CLASSE DE AGRESSIVIDADE E A QUALIDADE DO CONCRETO (FONTE: NBR 6118:2014, p. 18)

57 ANEXO G TABELA DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE A CLASSE DE AGRESSIVIDADE E O COBRIMENTO NOMINAL (FONTE: NBR 6118:2014, p. 20)