REPÚBLICA DE ANGOLA GOVERNO PROVINCIAL DO NAMIBE DIRECÇÃO PROVINCIAL DE ENERGIA E AGUAS DEPARTAMENTO DE ENERGIA ASSUNTO: RELATÓRIO TRIMESTRAL (JANEIRO - MARÇO) Introdução: O Primeiro trimestre do presente ano foi marcado com a actualização dos preços no Sector Energético do nosso Pais, nomeadamente os derivados do petróleo, como tal grande parte do nosso pais serve-se do derivados do petróleo para geração de energia eléctrica, que por consequência directa a energia elétrica também tem hoje uma nova tarifa. Constituem dados deste relatório as atividades realizadas pelas duas secções como passaremos a descrever: 1. SECÇÃO DE ENERGIA Por legislação à Secção de Energia Compete orientar e assegurar o bom funcionamento da secção; Distribuir os serviços pelo pessoal de acordo as categorias; Fazer a manutenção e reparação de máquinas e potros equipamentos; Garantir o funcionamento permanente do sistema de electricidade de formas a satisfazer as necessidades da população e indústria; estabelecer periodicamente a revisão e a manutenção dos equipamentos em uso no sistema eléctrico; Propor a construção de novas redes de energia em vários pontos da províncias; Exercer as demais actividades que lhes forem superiormente determinadas. Sob coordenação do Senhor Judi José Francisco, Chefe de Secção de Energia, foram por esta secção desenvolvidas as seguintes actividades: ACTIVIDADE LOCAL DA INTERVENÇÃO OBJECTIVOS ALCANÇADOS Reposição do cabo de alimentação(3x25+16) e controle de níveis (3x1,5), destruído por queimadas praticadas por agricultores Captação da Boa vista Garantir a continuidade dos serviços de distribuição de água potável aos bairros do Camgongue, Saco-mar e Bairro Jovem.
1- Remoção de 600m de cabo (3X25+10) do antigo circuito de força, para reutilização em outros circuitos. 2- Construção da base do ressinto da casa de comando. Captação do Kussi Garantir a continuidade dos serviços de distribuição de água potável aos bairros do Forte Santa Rita e parte (minoritária) do bairro 5 de Abril. 3- Remoção de duas (2) eletrobombas submersíveis e o respectivo circuito de comando e força. 4- Instalação de dois novo circuitos de comando e força, bem como as respectivas Bombas. 5- serviços de manutenção corretiva ao novo circuito elétrico instalado Actividades de apoio e solidariedades institucional, através da nossa equipa técnica e o CARRO CESTO. 1-Hospital Ngola Kimbanda 2-Principais artérias da Cidade 3- Fira do Gado ( CANFEU e festa do dia internacional da Mulher) 4- Recinto da Festas do Mar 5- Igreja S. Pedro 1- Garantir os a continuidade dos serviços de iluminação pública nas principais artérias da cidade, nos recintos selecionados para actividades recreativas e festivas, bem como apoiar tecnicamente outras Instituições da nossa Província, que por razões de especialidade necessitem da nossa intervenção. Serviços de manutenção correctiva na captação, devido a falhas nos contactares do circuito de força. Captação do Benfica Garantir a continuidade dos serviços de captação e adução de água potável á cidade do Namibe. 1- Aprovisionamento dos materiais para substituição do sistema de pressurização de água potável Para a Residência n o 1. 2-Remoçao do antigo e instalação do novo sistema Hidropressor. 3- Serviços correctivos de calibração do Residência n o 1 Garantir uma preção de serviço constante, no circuito interno de água potável da Residência n o 1.
novo sistema instalado. 4- Correcção do circuito de comando do novo sistema, por incompatibilidade de funções. Estas actividades tiveram um reflexo económico avaliado em 295.5h, gastos especificamente nas actividades acima referidas. É de salientar que 61% das horas laborai do 1 o trimestre foram dedicadas a apoiar actividades de outros organismos do Governo da Província do Namibe, que as suas actividades dependiam do nosso apoio técnico e material (carro cesto e equipa técnica da Secção de Energia), como espelhado no gráfico. TEMPO EM HORAS Captação do Kussi Apoio à R. N 1 Apóio Institucional (carro cesto) Captação do BenCica Captação da Boa vista 5% 1% 1% 32% 61%
2. SECÇÃO DE SUPERVISÃO, REGULAMENTAÇÃO, AVALIAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO E TARIFAS DE ENERGIA Importa aqui referir que devido ao efeito associado da baixa da receita petrolífera e o ajustamento da taxa de câmbio, sobre os preços de importação de derivados do petróleo, nos termos do Decreto Executivo do 706/15 de 30 de Dezembro, o Ministro das Finanças procedeu: a) Ao ajuste do regime de preços do Gasóleo, passando este produto a pertencer o regime de preços livres, cessando assim a obrigação do Estado com a subvenção de preços; b) Ao ajuste do preço do Gás Doméstico para Akz 100,00/kg. Todavia, o Executivo continua a subvencionar o Gás Doméstico em 63.01%; c) Ao ajuste do preço do Petróleo Iluminante para Akz 70,00/litro. Todavia o Executivo continua a subvencionar o Petróleo Iluminante em 9.01%. O referido Decreto Executivo fixou o preço de referência do barril do petróleo ex Refinaria em US$ 39,98 e a taxa de câmbio das operações de 155,612Kz/US$. Assim, a SONANGOL enquanto Superintendente logístico dos derivados do petróleo, está também autorizada a proceder ao ajustamento dos preços dos produtos no regime de preços livres, a partir das 00H00 do dia 1 de Janeiro de 2016. Ainda nos termos da política do Executivo para lidar com o ambiente económico, financeiro internacional e doméstico menos favorável, Convindo, optimizar a carga de subsídios, e adequá-los aos níveis de cobertura da receita fiscal, nos termos do Decreto Executivo 705/15 e do Decreto Executivo Conjunto 707/15, ambos de 30 de Dezembro, dos Ministros das Finanças da Energia e Águas, procedeu-se: a) Ao ajuste das tarifas de eletricidade conforme tabela de preços anexa ao citado Decreto Executivo; b) Ao ajuste das tarifas do fornecimento da água potável aplicável nas províncias de Luanda e Benguela conforme tabela anexa ao citado Decreto Executivo Conjunto publicado no DIÁRIO DA REPÚBLICA No 177 I SERIE, de quinta-feira dia 30 de dezembro de 2015. Em anexo apresentamos o documento em referencia. Na sequencia dos trabalhos afectos a esta secção, a recolha de dados energético da província constituem absoluta prioridade, visando acumular dados que fundamentem técnica e cientificamente a tomada de decisões. 2.1 MIX ENERGÉTICO DA PROVÍNCIA DO NAMIBE A Província do Namibe se serve basicamente de dois recursos energéticos (derivados do petróleo e biomassa florestal lenhosa). Durante 14 dias, esta Secção trabalhou com as com as Direcções Provinciais da Agricultura, da ENDE, da SONANGOL distribuidora, da SONANGOL Gás natural e o IDF, no sentido de
estudar e quantificar o consumo energético demandados pela Província, nos mais variados domínios da vida quotidiana dos habitantes da província do Namibe. Nesta avaliação temos a realçar que a província do Namibe com todos os seus habitantes consume o estimado em 141,632 GWh.mês, dos quais 39% são consumido em forma de lenha, 31% em forma de Gasóleo, 11% em forma de carvão vegetal, 8% em forma de energia eléctrica, 7% em forma de gasolina, 4% em forma de gás butano, e uma ínfima parte de em forma de petróleo iluminante, conforme ilustrado no gráfico a baixo. MIX ENERGÈTICO DA PROVÍNCIA EM kwh. Mês ENERGIA ELÉCTRICA GASÓLEO GASOLINA PETRÓLEO ILUMINANTE GÁS BUTANO CARVÃO LENHA 39% 8% 31% 11% 4% 7%
MUNICÍPIO DO NAMIBE kwh CONSUMIDOS ENERGIA ELÉCTRICA GASÓLEO GASOLINA PETRÓLEO ILUMINANTE GÁS BUTANO CARVÃO LENHA 1% 18% 13% 7% 11% 5 MUNICÍPIO DO TÔMBWA kwh CONSUMIDOS ENERGIA ELÉCTRICA GASÓLEO GASOLINA PETRÓLEO ILUMINANTE GÁS BUTANO CARVÃO LENHA 1% 2 11% 13% 55%
MUNICÍPIO DA BIBALA kwh CONSUMIDOS ENERGIA ELÉCTRICA GASÓLEO GASOLINA PETRÓLEO ILUMINANTE GÁS BUTANO CARVÃO LENHA 2% 5% 1% 15% 77% MUNICÍPIO DO VIREI kwh CONSUMIDOS ENERGIA ELÉCTRICA GASÓLEO GASOLINA PETRÓLEO ILUMINANTE GÁS BUTANO CARVÃO LENHA 1% 99%
MUNICÍPIO DO CAMUCÚIO kwh CONSUMIDOS ENERGIA ELÉCTRICA GASÓLEO GASOLINA PETRÓLEO ILUMINANTE GÁS BUTANO CARVÃO LENHA 3% 3% 6% 88% Em anexo se apresenta com mais detalhe a descriminação das tabelas e gráficos por Municípios.
2.2 NECESSIDADES MENSAIS DE COMBUSTÍVEIS DOS GERADORES QUE FORNECEM ENERGIA ÀS LOCALIDADES DA NOSSA PROVÍNCIA. A pois o levantamento feito por nós, sobre a densidade demográfica e os sistemas eléctricos dos municípios e comunas da província do Namibe, foi possível estimar a necessidade de combustível (Diesel) para alimentar os geradores dos municípios e comunas da província do Namibe, como espelhado na tabela a baixo. MUNICÍPIO LOCALIDADE NÚMERO DE GRUPOS GERADORES CAPACIDADE DOS GERADORES (KVA) CONSUMO DE COMBUSTIVEL MÊS Sede do Namibe 9 (6 X 2126) + (3X 4750) 2 233 048,36 NAMIBE Lucira 2 550 + 52 44 310,42 Bentiaba (Vila) 1 80 3 320,16 Bentiaba (Zona Prisional) 2 550 + 545 9 551,36 Sede da Bibala 1 860 51 203,15 Caitou 1 50 1 684,14 BIBALA Lola 1 50 1 684,14 Capangombe 1 90 2 954,03 Quilemba 2 30 + 30 481,18 Sede do Camucuio 4 550 + 600 + 100 + 60 16 345,62 CAMUCUIO Mamwé 1 50 2 454,03 Chingo 1 50 1 202,96 Cacimbas 1 30 721,77 VIREI Sede do Virei 2 550 + 650 22 056,74 TÔMBWA Sede do Tômbwa 5 (4 X 2000) +1000 294 221,21 TOTAL PARA A PROVÍNCIA DO NAMIBE 34 41 533,00 2 685 239,29
3. GASTOS ENERGÉTICOS DOS SERVIÇOS DA DPEA Neste capítulo somos a destacar os 357 480,00 kz consumidos na captações do bairro 4 de Março e no bombeamento para o Aeroporto a partir do novo tanque do 5 de Abril, que por não estarem conectados a rede eléctrica somos levados a usar o combustível (diesel), e consumilo através de geradores para captação e bombeamento de água potável. pelo facto de que a DPEA não tem disponibilizada verbas para este combustível somos forçados a recorrer á comparticipação dos beneficiários para suportar os custos energéticos. A tabela que se segue espelha o consumo energético do trimestre, consumidos durante o primeiro trimestre nos trabalhos realizados pela DPEA. DEPARTAMENTO DE ENERGIA CONSUMO ENERGÉTICO TRIMESTRAL DOS MEIOS, MÁQUINAS DA DPEA DESIGNAÇÃO TIPO DE ENERIA UNIDADE DE MEDIDA QUANTIDADE kwh EQUIVAL C. BENFICA ELECTRICA kwh 118 857,00 158 079,81 C. BOA VISTA ELECTRICA kwh 44 370,00 44 370,00 C. COMANDANTE KUSSI ELECTRICA kwh 5 991,00 5 991,00 C. ÁIDA ELECTRICA kwh 1 524,00 1 524,00 C. 4 DE MARÇO QUIMICA (diesel) l 1 500,00 14 524,50 T. BOMBEAMENTO (R4) ELECTRICA kwh 318,00 318,00 BOMBEAMENTO DO 5 ( AEROPORTO) QUIMICA (diesel) l 1 148,00 11 116,08 MEIOS ROLANTES QUIMICA (diesel) l 318 574,34 3 084 755,33 QUIMICA (otto) l 210 728,80 1 871 061,02 TOTAL 5 191 739,74
C. BENFICA 3% C. BOA VISTA 1% MEIOS ROLANTES (otto) 36% kwh EQUIVAL C. COMANDANTE KUSSI C. ÁIDA C. 4 DE MARÇO T. BOMBEAMENTO (R4) BOMBEAMENTO DO 5 ( AEROPORTO) MEIOS ROLANTES (diesel) 6
4. ILUMINAÇÃO PÚBLICA 4.1 Iluminação fotovoltaica isolada DIRECÇÃO(PROVINCIAL(DE(ENERGIA(E(ÁGUA DEPARTAMENTO(DE(ENERGIA ILUMINAÇÃO(PÚBLICA(DA(CIDADE(DO(NAMIBE(((SISTEMAS(FOTOVOLTAICOS(ISOLADOS() DESIGNAÇÃO EXTENSÃO( N.(DE(POSTES( POTENCIA(PICO((PV)( TIPO(DE(CÉLULAS P.(DAS(LUMINÁRIAS((C. DAS BATERIAS P.(R.(DE(CARGA( (m) (W) (SILÍCIO) (W) (Ah) (W) 1 Linha(1((Aeroporto(F(Circunvalação) 6503 248 160 Mono-cristalino 2 Linha(2((Ruas(do(palacio(498m),(Nzinga(M 1145 48 100 Poli-cristalino 42 3 Circunvalação(da(Pumangol( 4 160 Mono-cristalino 4 Circunvalação(do(nosso(Super 1 160 Mono-cristalino 5 Comité(Provincial(do(Partido 12 100 Poli-cristalino 30 6 E.(Governo(da(Provincial(( 10 40 Poli-cristalino 7 Parque( 608 18 160 Mono-cristalino 8 Circunvalação(da(TPA 2 160 Mono-cristalino 9 Largo(por(trás(do(Cine(Impala((simples) 266 11 100 Poli-cristalino 10 Largo(por(trás(do(Cine(Impala((Duplo) 133 4 240 Poli-cristalino 11 Largo(por(trás(das(castanheiras((simples) 224 14 100 Poli-cristalino 12 Largo(por(trás(das(castanheiras((Duplo) 112 5 240 Poli-cristalino 13 Circunvalação(do(Kassange 4 160 Mono-cristalino 14 Circunvalação(da(Mulembeira( 1 160 Mono-cristalino 15 Circunvalação(da(Avenida(Mondelane( 3 160 Mono-cristalino 15 Avenida(frente(á(EDIPESCA 170 8 160 Mono-cristalino RESUMO percentagem#por#5po#de#célucas# instaladas## PoliFC.( 2( EXTENSÃO( (m) N.(DE(POSTES( POTENCIA(PICO((PV)( (W) MonoFC.( 8( Total(de(potencia(fotovoltaica(instalada. T.(MonoFC. T.(PoliFC. 9161 393 57#300,00 46#240,00 11#060,00
4.2 iluminação pública cadastrada e conectada à rede. Os trabalhos de levantamento da rede de Iluminação Pública estão aproximadamente a 78%, faitando somente completar o bairro Valódia, percorrer o Saco-mar, Bairro jovem e Cambonge. A operacinalidade desta réde, é mais critica no casco urbano, onde mais de 8 do circuito conectado à rede se encontra inoperante por avarias nos cabos subterraneos, nas luminárias e por destruição completa dos postes provocada por colisão de viaturas. O casco periurbana formado pelos bairroa do Valódia, Forte, 5 de Abril Cambomgue e bairro jovem, foram beneficiados de uma rede nova com iluminação pública incluida, que serve actualmente a estes bairos com uma operacionalidade de mais de 8, onde os poucos pontos escuros são derivados da necessidade de substituição das lampadas e falta de manutenção corente, normalmente ejigida para estes circuitos. Temos a destacar na tabela seguinte os dados quantitativos do nosso circuito de iluminação pública, onde temos a destacar que o casco urbamo a pesar de reprezentar os 53% da potencia total instalada (já contabilizada), menos de 2 se encotra operacional. DESIGNAÇÃO EXTENSÃO N. DE POSTES POTENCIA INSTALADA TIPO DE LÂMPADA (m) (kw) (VAPOR) CASCO URBANO 51671 1876 401,32 125W e 250W (de sódio e mercúrio) VALÓDIA 30460 327 73,5 125W e 250W (de sódio e mercúrio) FORTE SANTA RITA 4628 76 21 125W e 250W (de sódio e mercúrio) 5 DE ABRIL 51712 1001 245,375 125W e 250W (de sódio e mercúrio) BAIRRO KASSANGE 2043 51 12,75 125W e 250W (de sódio e mercúrio) POTENCIA INSTALADA (kw) CASCO URBANO VALÓDIA FORTE SANTA RITA 5 DE ABRIL BAIRRO KASSANGE 2% 32% 53% 3% 1
Os levantamentos feitos, mostram que para se levar o quadro da Iluminação Púplica a normalidade, são fundamentais a existencia de uma equipa tecnica específica para acompanhamento e manutenção, bem como um ATM (Armazem Técnico e de Materiais) que responda as demandas pontuais de Cabos subterraneos (4X10mm e 4X6mm), Cabos aéreos de alumínio (4X12 e 2X10), balastros (125W e 250W), Lampadas (125 e 250W), fios (de 1,5 s 2mm) contactores e fotocélulas. PERCURSOS COM O CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA CADASTRADA
5. HISTÓRICO DIAGRAMA DE CARGA DO PERÍODO DE 20 À 23/08/2015 PARA TODA A CIDADE DO NAMIBE 2015. ENERGIA DEMANDADA (MWh) CIDADE DO NAMIBE 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 0 12 24 36 48 60 72 84 ENERGIA DEMANDADA (MWh) Namibe aos 28 de março de 2016 O CHEFE DE DEPARTAMENTO NILTON UCUANJONGO