PREFEITURA MUNICIPAL DE JOSÉ BONIFÁCIO

Documentos relacionados
CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA

PROJETO DE LEI (modelo) CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

Visite Ituaçu Conheça uma das maiores e mais belas grutas do mundo, seus rios e cachoeiras, seus cafezais, jazidas de calcário,etc.

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009.

CAPÍTULO III DA CRIAÇÃO DA UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO E SUA FINALIDADE

LEI Nº 3.279, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2014

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, de 3 de julho de 2009

Eugênio de Castro ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Prefeitura Municipal de Eugênio de Castro Rua Manoel Fernandes, 75. Centro. LEI

INSTITUI O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, NOS TERMOS DO ARTIGO 31 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

PREFEITURA MUNICIPAL DE VERA CRUZ. Art. 5º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições em contrário.

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

ESTADO DA PARAÍBA PREFEITURA MUNICIPAL DE MULUNGU DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO CRIADO PELA LEI MUNICIPAL Nº 03/2001. Mulungu, 09 de Dezembro de 2013

CÂMARA MUNICIPAL DO JABOATÃO DOS GUARARAPES PERNAMBUCO

DIREITO CONSTITUCIONAL

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Prefeitura Municipal de Coronel Ezequiel

Controle Interno na Administração Pública. Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor

DARIO CÉSAR BARBOSA

LEI Nº. 638 DE 10 DE MARÇO DE Título I. Das Disposições Preliminares. Título II. Das Conceituações

Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

LEI Nº 1.309/2017, DE 09 DE MARÇO DE Capítulo II. Disposições Preliminares

MINUTA DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 021/2012

RESOLUÇÃO Nº 022/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

RESOLUÇÃO Nº 006/2014 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014

Súmula: DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA E PODER LEGISLATIVO, E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS

LEI N DE 05 DE AGOSTO DE 2013.

Pr eltura. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE GRAVATÁ Faço saber que a Câmara de Vereadores aprova e sanciono a seguinte Lei: TÍTULO 1

RESOLUÇÃO CD N.º 64, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005 Dispõe sobre o Regimento da Auditoria Interna da FUFMT

CONTABILIDADE PÚBLICA

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANHARÓ GABINETE DO PREFEITO

LEI Nº 5848, DE 28 DE FEVEREIRO DE CEZAR AUGUSTO SCHIRMER, Prefeito Municipal do Município de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul.

DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

DECISÃO COREN/PR N. 05/2016, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2016.

Presencial. Rua Lourencio Pereira n 77, Centro, São Felix do (77) / (77)

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA DE COTRIGUAÇU

Prefeitura Municipal de Riachão das Neves publica:

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO COORDENAÇÃO DE CONTROLE INTERNO

DIRETRIZES DO TCE-RS A SEREM OBSERVADAS NA ESTRUTURAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO MUNICIPAL: OPORTUNIDADESEDESAFIOS

A Importância do Controle Interno na Administração Pública. Leônidas Monteiro Gonçalves Analista de Controle Externo TCE/PA

DECRETO Nº 6.150, DE 24 DE JULHO DE 2017

Prefeitura Municipal de Jucuruçu publica:

CONTROLE INTERNO CONTEÚDO:

RESOLUÇÃO Nº. 199 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013

LEI nº 292/2008. Título I. Das Disposições Preliminares

Legislação Específica

LEI COMPLEMENTAR N 295, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007.

Prefeitura Municipal de Aurelino Leal publica:

Câmara Municipal de Sales Oliveira

PLANO DE AUDITORIA- PAAI EXERCÍCIO 2018

Tópico 2: Sistema de Contabilidade Federal.

arroios Segunda-feira, 07 de agosto de 2017 Ano I Edição nº 33 Página 1 de 10

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N. 656, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2008

PLANO ANUAL DE TRABALHO

Contabilidade Pública ACI DF/2013. Tópico 2. Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

LEI MUNICIPAL N /2010.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12/2011

Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO

DIREITO CONSTITUCIONAL

A MESA DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE, ESTADO DE PERNAMBUCO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:

LEI Nº , DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001

UFRB UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA GABINETE DO REITOR AUDITORIA INTERNA MINUTA DO REGIMENTO INTERNO DA AUDITORIA INTERNA DA UFRB

operação de crédito estará proibida no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.)

PLANO ANUAL DE TRABALHO EXERCÍCIO DE 2019 CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO CEDRO

Prefeitura Municipal de Riachão das Neves publica:

Sistemas de Controle das empresas estatais

Audin UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ AUDIN. Auditoria Interna

REGIMENTO INTERNO DA AUDITORIA GERAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

LEI COMPLEMENTAR Nº 1.258, DE 12 DE JANEIRO DE Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:

IN 01/2009 AUDITORIA INTERNA

MUNICÍPIO DE CAICÓ / RN CNPJ Nº: / Av. Cel. Martiniano, 993 Centro DECRETO Nº. 385 DE 30 DE SETEMBRO DE 2014.

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA

PROJETO DE LEI Nº 015/2018. CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS CAPÍTULO II DAS RECEITAS E DESPESAS DO FUNDO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA RESOLUÇÃO N. 008/2011

REGIMENTO INTERNO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA CATARINENSE

Prefeitura Municipal de Piraí do Norte publica:

D E C R E T A: Artigo 2º - Caberá à unidade responsável a divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

ESTADO DE ALAGOAS Prefeitura Municipal de Inhapi

Prefeitura Municipal de Nossa Senhora da Glória publica:

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA CONTROLADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO INSTRUÇÃO NORMATIVA CGM Nº 03/2016 DETERMINA,

Prefeitura Municipal de São José dos Campos - Estado de São Paulo -

LEI Nº 1.275/2013. CNPJ. nº / Praça Padre Francisco Pedro da Silva, nº 145- Centro CEP: OURICURI-PERNAMBUCO

Lei Municipal N.º 968/2005, de 02 de dezembro de 2005

LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 853, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1998.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE GENTIO DO OURO

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA. LEI Nº. 004/2010, de 04 de maio de 2010.

Prefeitura Municipal de Capela do Alto Alegre

REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO. CAPÍTULO I Disposições Preliminares

LEI COMPLEMENTAR Nº 190 DE 16 DE JANEIRO DE 2017

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

Resolução Atricon nº 04/2016

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PREFEITURA MUNICIPAL DE JAÇANÃ. Define a Estrutura Administrativa da Câmara Municipal de Jaçanã/RN.

Transcrição:

Fls. 074 LEI N 3.685/2013. "DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO E A ATUAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO NO MUNICÍPIO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS." EDMILSON PEREIRA ALVES, Prefeito Municipal de José Bonifácio, Estado de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei e etc... FAZ SABER, que a Câmara Municipal Aprovou e ele Sanciona e Promulga a seguinte Lei:- CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 o. - A organização e fiscalização do Município pelo Sistema de Controle Interno ficam estabelecidas na forma desta Lei, nos termos do que dispõe o artigo 31 da Constituição da República Federativa do Brasil. Parágrafo único:- O disposto neste artigo alcança a Administração Direta e seus Poderes, a Administração Indireta, os Consórcios que a Administração fizer parte, os permissionários e concessionários de serviços públicos, beneficiários de subvenções, contribuições, auxílios e incentivos econômicos e fiscais. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO Art. 2 o. - O Sistema de Controle Interno do Município, com atuações prévia, concomitante e subsequente aos atos e fatos administrativos, visa à avaliação e controle da ação governamental e da gestão fiscal dos administradores municipais, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, quanto à legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, aplicação das subvenções e renúncia de receitas e, em especial, tem as seguintes atribuições:- I - avaliar, no mínimo, por exercício financeiro, o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e os orçamentos do Município; II - colaborar e controlar o alcance do atingimento das metas fiscais de resultados primário e nominal; III - colaborar e controlar o alcance do atingimento das metas físicas das ações de governo e os resultados dos programas de governo, mediante indicadores de desempenho definidos no Plano Plurianual, quanto à eficácia, à eficiência e à efetividade da gestão nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Municipal; IV - comprovar a legitimidade dos atos de gestão;

Fls. 075 V - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Município; institucional; VI - apoiar o controle externo no exercício de sua missão VII - realizar o controle dos limites e das condições para a inscrição de despesas em restos a pagar; VIII - supervisionar as medidas adotadas pelos Poderes, para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, caso necessário, nos termos dos artigos 22 e 23 da Lei Complementar n. 101/2000; IX - tomar as providências indicadas pelo Poder Executivo, conforme o disposto no artigo 31 da Lei Complementar n. 101/2000, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites; X - efetuar o controle da destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições da Lei Complementar n. 101/2000; XI - realizar o controle sobre o cumprimento do limite de gastos totais do Poder Legislativo, inclusive no que se refere ao atingimento de metas fiscais, nos termos da Constituição Federal e da Lei Complementar n. 101/2000, informando-o sobre a necessidade de providências; XII - cientificar a(s) autoridade(s) responsável(eis), a Controladoria e a Auditoria, quando constatadas ilegalidades ou irregularidades na Administração Municipal, conforme o caso. CAPÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO Seção I Dos Poderes, Órgãos, Entidades e Agentes que Integram o Sistema de Controle Interno Art. 3 o. - Integram o Sistema de Controle Interno do Município os Poderes Executivo e Legislativo, os órgãos da administração direta, as entidades da administração indireta e seus respectivos agentes públicos. 1 o - A coordenação e normatização dos controles ficam sob a responsabilidade da Controladoria e a fiscalização a posterior, por meio de auditorias a cargo da Auditoria. 2 o - O Poder Legislativo Municipal e as entidades da administração indireta, criarão e regulamentarão suas próprias estruturas de Controle Interno, estabelecendo normas de rotinas e procedimentos, com observância à legislação aplicada a cada matéria.

Fls. 076 Seção II Da Estrutura Administrativa da Controladoria e da Auditoria Art. 4 o. - Fica inserido no organograma da estrutura administrativa do Município, de que trata a Lei Municipal n. 3.126, de 05 de Abril de 2004, a "Unidade de Controladoria e da Auditoria", vinculada diretamente ao Gabinete do Prefeito, em nível de assessoramento. Art. 5 o. - A Controladoria e Auditoria será integrada por no mínimo 03 (três) servidores designados através de Portaria do Chefe do Executivo. 1 o. - Os servidores recrutados, em razão da responsabilidade e complexidade, farão jus a uma gratificação de função mensal equivalente a 40% (quarenta por cento) do padrão de vencimento básico a que estiverem enquadrados, da escala de vencimentos dos empregos de natureza permanente, constante da Lei Complementar n. 005/2007, com atualizações posteriores. 2 o. - Para o regular exercício da função, os servidores designados, sem qualquer prejuízo, poderão ser afastados do exercício do emprego que detém, até a cessação da designação. Art. 6 o. - A designação de que trata o artigo anterior é privativa do Chefe do Poder Executivo Municipal e dar-se-á dentre os servidores exclusivamente detentores de empregos permanentes, com capacitação técnica e profissional para o exercício do cargo. 1 o. - Para atender o disposto neste artigo, considerar-se-á a seguinte ordem de preferência:- I - possuir especialização, mestrado ou doutorado na área de controladoria ou auditoria respectivamente; II - possuir nível superior nas áreas de Ciências Jurídicas ou Contábeis, ou curso Técnico Contábil; III - ter desenvolvido projetos e estudos técnicos de reconhecida utilidade para o Município; IV - maior tempo de experiência na Administração Pública. 2 o. - Não poderão ser designados os servidores:- I - contratados por excepcional interesse público; II - em estágio probatório; III - que realizem atividade político-partidária;

Fls. 077 até o terceiro grau; IV - que possuírem parentesco com o Chefe do Poder Executivo, V - que tiverem, nos últimos doze (12) meses, afastamentos do serviço público superiores a 45 (quarenta e cinco) dias consecutivos ou alternados. 3 o. - Ao cônjuge do Chefe do Poder Executivo aplica-se o disposto no parágrafo anterior. 4 o. - Constitui exceção à regra prevista no 2 o, inciso II, quando necessária à realização de concurso público para investidura em cargo necessário à composição da Controladoria e da Auditoria. Seção III Das Garantias dos Servidores da Controladoria e da Auditoria Auditoria:- Art. 7 o. - São garantias dos servidores da Controladoria e da I - autonomia profissional para o desempenho das atividades na administração direta e indireta; II - acesso a documentos e banco de dados indispensáveis ao exercício das funções de controle interno; III - estabilidade na função por 05 (cinco) anos, a contar da designação, prorrogáveis por iguais períodos. Art. 8 o. - O agente público que, por ação ou omissão, causar embaraço, constrangimento ou obstáculo à atuação da Controladoria e da Auditoria no desempenho de suas funções, bem como transgredir as garantias previstas no artigo anterior, ficará sujeito à pena de responsabilidade administrativa, civil e penal. Parágrafo único:- Quando a documentação ou a informação envolver assuntos de caráter sigiloso, deverá ser dispensado tratamento especial de acordo com o estabelecido pelo Chefe do Poder Executivo. Art. 9 o. - Os servidores da Controladoria e da Auditoria deverão guardar sigilo sobre dados e informações pertinentes aos assuntos a que tiver acesso em decorrência do exercício de suas funções, utilizando-os, exclusivamente, para a coordenação, normatização e fiscalização, sob pena de responsabilidade. Seção IV Da Competência da Controladoria e da Auditoria Subseção I Da Controladoria

Fls. 078 Art. 10 - Compete à Controladoria a organização e normatização dos serviços de controle interno. 1 o. - Para o cumprimento das atribuições previstas no caput deste artigo, a Controladoria terá como atribuições:- I - dispor sobre a necessidade da instauração de serviços seccionais de contabilidade e controles internos; II - utilizar técnicas de controle interno, com a observância dos princípios de controle interno da INTOSAI - Organização Internacional de Instituições Superiores de Auditoria; III - regulamentar as atividades de controle, por meio de instruções normativas; IV - emitir parecer sobre as contas prestadas ou tomadas por órgãos e entidades relativas a recursos públicos repassados pelo Município; V - aprovar, rejeitar e solicitar esclarecimentos ou documentos de prestações de contas dos recursos públicos recebidos pelo Município a órgãos de outras esferas de governo; VI - criar condições para o exercício do controle social sobre os programas contemplados com recursos oriundos dos orçamentos do Município; VII - concentrar as consultas a serem formuladas pelos diversos subsistemas de controle do Município; VIII - responsabilizar-se pela disseminação de informações técnicas e legislação aos subsistemas responsáveis pela elaboração dos serviços; IX - organizar o sistema de custos do município; X - propor a realização de treinamentos aos servidores; XI - representar à Auditoria sobre irregularidades verificadas na gestão de recursos do Município. 2 o. - As instruções normativas de controle interno terão força de regras que, sendo descumpridas, importarão em infração disciplinar a ser apurada nos termos do regime de trabalho a que se enquadra o agente público infrator. Subseção II Da Auditoria

Fls. 079 Art. 11 - Compete à Auditoria a fiscalização pela aderência dos servidores aos controles internos, bem como a fiscalização da legitimidade da aplicação dos recursos públicos, da eficiência do gasto, da fiscalização da instituição e ingresso de recursos, renúncias de receitas, subvenções e prestações de contas. Parágrafo único:- Para o cumprimento das atribuições previstas no caput deste artigo, a Auditoria terá como atribuições:- I - determinar a realização de inspeção ou auditoria sobre a gestão dos recursos públicos municipais sob a responsabilidade de órgãos e entidades públicas e privadas; II - dispor quanto às denúncias encaminhadas pelos cidadãos, partidos políticos, organização, associação ou sindicato, sobre irregularidades ou ilegalidades na Administração Municipal; força de legislação. III - opinar em prestações ou tomadas de contas, exigidas por IV - efetuar, em caso de irregularidade:- a) a oportunização ao servidor ou setor ao qual se imputa irregularidade o contraditório e ampla defesa; b) representar aos responsáveis pelas unidades administrativas para efeitos de controle hierárquico; c) representar à Controladoria, para efeitos de adoção de procedimentos corretivos e/ou preventivos; sanada; d) representar ao Prefeito, em caso de a irregularidade não ser e) representar ao Tribunal de Contas em caso de não saneamento da falha e/ou em casos de prejuízo ao erário; f) disponibilizar ao Tribunal de Contas, na forma estabelecida por este, todos os atos de seu exercício fiscalizatório. Seção V Da Assinatura dos Relatórios de Gestão Fiscal Art. 12 - Os Relatórios de Gestão Fiscal do Chefe do Poder Executivo e do Poder Legislativo, previstos no artigo 54 da Lei Complementar n. 101/2000, serão assinados pelo respectivo Chefe do Poder, pelo profissional responsável pela Contabilidade, pelo responsável pela administração financeira e também pelos servidores da Controladora e da Auditoria.

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOSE BONIFACIO Fls. 080 Parágrafo único:- Em caso de divergência da Auditoria em relação a informações do relatório de gestão fiscal e os fatos não terem sido sanados antes da emissão do relatório, estes serão identificados no relatório de auditoria e representados ao Tribunal de Contas do Estado. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 13 - Nos termos da legislação poderão ser contratados especialistas para atender às exigências de trabalho técnico específico, em caráter temporário, em áreas de atuação não contempladas pelos profissionais integrantes da Controladoria e da Auditoria, ou em situações cuja necessidade de serviço impeça o seu funcionamento normal. Art. 14 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. José Bonifácio-SP, Paço Municipal "João Felix de Mendonça", aos vinte e dois dias do mês de outubro de dois mil e treze. EDMILSON PEREIRA ALVES Prefeito Municipal Esta Lei encontra-se registrada às fls. 074 a 080, do livro n. 018, iniciado em 02 de janeiro de 2013. MARKtXtíZÀ ROSSI Secretária Designada