MEDICAMENTOS MANIPULADOS
FARMÁCIA GALÉNICA A FARMÁCIA GALÉNICA ESTUDA A TRANSFORMAÇÃO DOS PRODUTOS NATURAIS (ANIMAIS, VEGETAIS MINERAIS) OU DE SÍNTESE, EM MEDICA- MENTOS, TORNANDO-OS SUSCEPTÍVEIS DE SER ADMINISTRADOS AOS SERES VIVOS COM FINS PROFILÁCTICOS, CURATIVOS OU DE DIAGNÓS- TICO. OS MEDICAMENTOS APRESENTAM-SE SOBRE VARIADAS FORMAS: FORMAS FARMACÊUTICAS = FORMAS GALÉNICAS
A FARMÁCIA AO LONGO DO TEMPO DURANTE SÉCULOS A FARMÁCIA GALÉNICA SÓ PODE RECORRER A CONHECIMENTOS EMPÍRICOS E SUA MISSÃO DE TRANSFORMAR PRODUTOS MEDICINAIS EM MEDICAMENTOS ERA APENAS UMA VERDA- DEIRA ARTE.
A FARMÁCIA AO LONGO DO TEMPO
A FARMÁCIA AO LONGO DO TEMPO
A FARMÁCIA AO LONGO DO TEMPO O TERMO FARMÁCIA GALÉNICA É UMA HOMENAGEM A CLAUDIUS GALENUS, MÉDICO-FARMACÊUTICO, VIVEU EM ROMA DURANTE O SEC. II D.C.
A FARMÁCIA AO LONGO DO TEMPO A DESIGNAÇÃO DE FARMÁCIA GALÉNICA FOI INTRODUZIDA NO SEC. XVI, PARA DESIGNAR A FARMÁCIA DOS MEDICAMENTOS COMPLEXOS (RESUL- TANTES DE PRODUTOS NATURAIS), POR OPOSIÇÃO À FARMÁCIA QUÍMICA QUE SE PRETENDEU OPÔR À FARMÁCIA QUÍMICA (RAMO QUE SE OCUPA- VA DA PREPARAÇÃO DOS MEDICAMENTOS CONTENDO SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS DEFINIDAS.
A FARMÁCIA AO LONGO DO TEMPO FONTES BIBLIOGRÁFICAS EM FARMÁCIA GALÉNICA: FARMACOPEIAS FORMULÁRIOS
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A FARMÁCIA AO LONGO DO TEMPO SEC. XIX
CONCEITOS GERAIS MEDICAMENTO MANIPULADO QUALQUER FÓRMULA MAGISTRAL OU PREPARADO OFICINAL PREPA- RADO E DISPENSADO SOB RESPONSABILIDADE DE UM FARMACÊUTICO. FÓRMULA MAGISTRAL O MEDICAMENTO PREPARADO EM FARMÁCIA DE OFICINA OU NOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS HOSPITALARES SEGUNDO RECEITAS QUE ESPECIFICAM O DOENTE A QUEM O MEDICAMENTO SE DESTINA. MATÉRIA PRIMA TODA A SUBSTÂNCIA ACTIVA, OU NÃO, QUE SE EMPREGA NA PREPARA- ÇÃO DE UM MEDICAMENTO, QUER PERMANEÇA INALTERÁVEL QUER SE MODIFIQUE OU DESAPAREÇA NO DECURSO DO PROCESSO.
CONCEITOS GERAIS EXCIPIENTE TODA A MATÉRIA PRIMA QUE INCLUIDA NAS FORMAS FARMACÊUTICAS, SE JUNTA ÀS SUBSTÂNCIAS ACTIVAS OU SUAS ASSOCIAÇÕES, PARA SERVIR-LHES DE VEÍCULO, E POSSIBILITAR A SUA PREPARAÇÃO E A SUA ESTABILIDADE, MODIFICAR AS SUAS PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS OU DETERMINAR AS PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICAS DO MEDICAMENTO E A SUA BIODISPONI-BILIDADE. MANIPULAÇÃO CONJUNTO DE OPERAÇÕES DE CARÁCTER TÉCNICO, QUE ENGLOBAM A ELABORAÇÃO DA FORMA FARMACÊUTICA, A SUA EMBALAGEM E O SEU CONTROLO.
OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS DE USO GERAL SÃO OPERAÇÕES INCA- RACTERÍSTICAS DO PONTO DE VISTA FARMACÊUTICO MAS CORRENTE- MENTE PRATICADAS NA FARMÁCIA (EX: PESAGEM, MEDIÇÃO DE VOLUME DE LÍQUIDOS). OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS PROPRIAMENTE DITAS SÃO TODAS AQUELAS QUE SE PRATICAM COM O OBJECTIVO DE TRANSFORMAR UM FÁRMACO NUMA FORMA FARMACÊUTICA.
NORMAS PESSOAL FARMACÊUTICO DIRECTOR TÉCNICO OU SOB A SUA SUPERVISÃO E CONTROLO. RESPONSABILIDADE SOBRE TODAS AS PREPARAÇÕES QUE SE REALIZEM NA FARMÁCIA. DELEGAÇÃO EM FARMACÊUTICO ADJUNTO. AS OPERAÇÕES DE PREPARAÇÃO E DE CONTROLO DEVEM SER REALI- ZADAS POR PESSOAL COM FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA ADEQUADA.
NORMAS BÁSICAS DE HIGIENE DO PESSOAL
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS LABORATÓRIO ESPAÇO ADEQUADO CONCEBIDO PARA ESTE FIM. ÁREA DO LABORATÓRIO SUFICIENTE PARA EVITAR RISCOS DE CONTA- MINAÇÃO. ILUMINAÇÃO CONVENIENTE ASSIM COMO A VENTILAÇÃO. TEMPERATURA E HUMIDADE ADEQUADA. SUPERFÍCIES DE FÁCIL LIMPEZA. OS APARELHOS DE MEDIDA DEVERÃO SER CONTROLADOS E CALIBRA- DOS PERIODICAMENTE (ANUAL).
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DOCUMENTAÇÃO ESTABELECER PROCEDIMENTOS GERAIS E ESPECÍFICOS REGISTAR DADOS REFERENTES ÀS OPERAÇÕES DE CONTROLO EFEC- TUADAS E PERMITIR A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS MEDICAMENTOS PREPARADOS. OS DOCUMENTOS DEVEM SER ELABORADOS PELO FARMACÊUTICO D.T. SUPERVISIONADO PELO D.T. ARQUIVO NA FARMÁCIA DURANTE UM PRAZO DE 3 ANOS DEVEM EXISTIR SEMPRE REGISTOS DE CONTROLO E CALIBRAÇÃO DOS APARELHOS DE MEDIDA.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS MATERIAL DE EMBALAGEM EMBALAGENS PRIMÁRIAS CONTACTAM DIRECTAMENTE COM O MEDICA- MENTO MANIPULADO (DEVEM SER COMPATÍVEIS E NÃO ALTERAR A SUA QUALIDADE). OS MATERIAIS DEVEM SATISFAZER AS EXIGÊNCIAS DA F.P. OU DE UM LIVRO DE REFERÊNCIA DE RECONHECIDO PRESTÍGIO. OS MATERIAIS DE EMBALAGEM DEVEM SER ARMAZENADOS EM CONDI- ÇÕES ADEQUADAS À SUA CONSERVAÇÃO.
OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS DE USO GERAL PESAGEM A FARMÁCIA DEVE TER UMA BALANÇA DE PRECISÃO (SENSIBILIDADE ATÉ 0,1MG) E UMA BALANÇA ORDINÁRIA OU DE ROBERVAL (SENSIBILIDADE ATÉ 0,1 OU 0,2G). MEDIÇÃO DO VOLUME DE LÍQUIDOS - FAZ-SE UTILIZANDO INSTRUMENTOS DE VIDRO OU DE PLÁSTICO (PIPETAS, PROVETAS, BALÕES VOLUMÉTIVOS E COPOS GRADUADOS), OS QUAIS TÊM UMA ESCALA CUJA UNIDADE FUNDAMENTAL É O ML.
MEDIÇÃO DO VOLUME DE LÍQUIDOS PIPETA PARA MEDIÇÃO RIGOROSA BALÃO VOLUMÉTRICO - PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES COM CONCENTRAÇÃO RIGOROSA
MEDIÇÃO DO VOLUME DE LÍQUIDOS PROVETA MEDIÇÃO SEM RIGOR EXTREMO COPO GRADUADO / MATRAZ (ERLENMEYER) MENOR RIGOR NA MEDIÇÃO DE VOLUME
INTERVENÇÃO DE UM LÍQUIDO VARIAÇÃO DE TEMPERATURA OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS PROPRIAMENTE DITAS OPERAÇÕES MECÂNICAS APENAS MODIFICAM O ASPECTO EXTERIOR DAS DROGAS, SEM NO ENTANTO ALTERAREM O SEU ESTADO FÍSICO OU CONSTITUIÇÃO FÍSICA. OPERAÇÕES DE: SEPARAÇÃO DIVISÃO OPERAÇÕES FÍSICAS MODIFICAM DE FORMA TRANSITÓRIA OU PERMANENTE O ESTADO FÍSICO DOS CORPOS A ELAS SUBMETIDOS, SEM CONTUDO ALTERAREM A SUA COMPOSIÇÃO QUÍMICA OPERAÇÕES QUE IMPLICAM:
OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS PROPRIAMENTE DITAS DE SÓLIDOS TRIAGEM OU MONDA TAMISAÇÃO LEVIGAÇÃO 1. OPERAÇÕES MECÂNICAS SEPARAÇÃO SÓLIDOS DE LÍQUIDOS OU DE LÍQUIDOS IMISCÍVEIS DECANTAÇÃO EXPRESSÃO CENTRIFUGAÇÃO FILTRAÇÃO CLARIFICAÇÃO DE SÓLIDOS DIVISÃO GROSSEIRA PULVERIZAÇÃO POLPAÇÃO DIVISÃO DE LÍQUIDOS EMULSIFICAÇÃO
OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS PROPRIAMENTE DITAS 1. OPERAÇÕES MECÂNICAS ( ) 2. OPERAÇÕES FÍSICAS QUE EXIGEM VARIAÇÃO DA TEMPERATURA REFRIGERAÇÃO EVAPORAÇÃO SECAGEM EXCICAÇÃO LIOFILIZAÇÃO TORREFACÇÃO CARBONIZAÇÃO CALCINAÇÃO CRISTALIZAÇÃO FUSÃO DESTILAÇÃO QUE EXIGEM INTERVENÇÃO DE 1 LÍQUIDO DESTILAÇÃO EXTRACÇÃO DE DROGAS SÓLIDAS MACERAÇÃO DIGESTÃO INFUSÃO DECOCÇÃO LIXIVIAÇÃO
FORMAS FARMACÊUTICAS I GRUPO FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR DIVISÃO MECÂNICA DAS SUBS- TÂNCIAS MEDICINAIS 1. ESPÉCIES (MISTURAS DE PLANTAS SECAS). FORMAS COMPLEMEN- TARES: CIGARROS MEDICINAIS. 2. PÓS. FORMAS COMPLEMENTARES: GRANULADOS, COMPRIMIDOS, DRAGEIAS, PASTILHAS, CÁPSULAS, ETC. 3. POLPAS. FORMAS COMPLEMENTARES: CONSERVAS E ELECTUÁ- RIOS.
FORMAS FARMACÊUTICAS II GRUPO FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR EXTRACÇÃO MECÂNICA 1. SUCOS III GRUPO FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR DISPERSÃO MECÂNICA. 1. EMULSÕES 2. DISPERSÕES COLOIDAIS E SUSPENSÕES. FORMAS COMPLEMENTA- RES: AEROSOLES.
FORMAS FARMACÊUTICAS IV GRUPO FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR DISPERSÃO MOLECULAR 1. HIDRÓLEOS (SOLUÇÕES, MACERADOS, INFUSÕES E COZIMENTOS) 2. SACARÓLEOS LÍQUIDOS (XAROPES, MELITOS) 3. ALCOÓLEOS (SOLUÇÕES, TINTURAS E ALCOOLATURAS) 4. GLICERÓLEOS 5. ETERÓLEOS 6. ENEÓLEOS 7. OLEÓLEOS 8. SOLUÇÕES COM OUTROS SOLVENTES
FORMAS FARMACÊUTICAS V GRUPO FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR DISSOLUÇÃO E EVAPORAÇÃO 1. EXTRATOS VI GRUPO FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR DESTILAÇÃO 1. HIDROLATOS 2. ALCOOLATOS
FORMAS FARMACÊUTICAS VII GRUPO FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR OPERAÇÕES COMPLEXAS OU MÚLTIPLAS 1. PARA APLICAÇÃO NA PELE - POMADAS, CREMES, PASTAS 2. PARA APLICAÇÃO NAS MUCOSAS - COLÍRIOS, SUPOSITÓRIOS, ÓVU- LOS 3. PARA USO PARENTAL SOLUÇÕES, SUSPENSÕES E EMULSÕES
CIGARROS MEDICINAIS FORMADOS POR FOLHAS SECAS DE PLANTAS MEDICINAIS QUE SE INTRODUZEM NUM INVÓLUCRO DE PAPEL ADEQUA- DO, AO QUAL SE DÁ A FORMA DE UM CIGARRO. FORMAS FARMACÊUTICAS ESPÉCIES PREPARAÇÃO: DEVEM MISTURAR-SE FRAGMENTOS DO MESMO TAMANHO E DE IDÊNTICA TEXTURA (FOLHAS COM FOLHAS, FLORES COM FLORES, ETC). CONSERVAR EM FRASCOS DE VIDRO COM ROLHA ESMERILADA, AO ABRIGO DA LUZ E LUGAR SECO, EM CAIXAS DE CARTÃO OU SACOS DE CELOFANE).
FORMAS FARMACÊUTICAS PÓS PREPARAÇÃO: PULVERIZAÇÃO POR TRITURAÇÃO EM ALMOFARIZ. PÓS SIMPLES E COMPOSTOS. OS PÓS COMPOSTOS PODEM SER PREPARADOS POR TRITURAÇÃO EM ALMOFARIZ OU POR ESPATULAÇÃO.
FORMAS FARMACÊUTICAS EX: (ANTIPIRÉTICO E ANALGÉSICO) PIRAMIDO 3,6G ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 2,4G CITRATO DE CAFEÍNA 0,6G FENOBARBITAL 0,6G DIVIDA EM 12 PAPEIS
FORMAS FARMACÊUTICAS LISTA DE ABREVIATURAS DE ALGUMAS EXPRESSÕES LATINAS USADAS NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS DOS MANIPULADOS ANÃ ÃA DE CADA EX MODO PRAESCRIPTO E.M.P. COMO SE INDICAM FAC.SECUNDUM ARTEM F.S.A. FAÇA SEGUNDO ARTE MODUS FACIENDI M.F. MODO DE PREPARAÇÃO PER OS P.O PELA BOCA OU VIA ORAL RECIPE RE RECEITA/PRESCRIÇÃO
FORMAS FARMACÊUTICAS
FORMAS FARMACÊUTICAS POLPAS PREPARAÇÃO: POR POLPAÇÃO (SÃO FORMAS FARMACÊUTICAS DE CONSISTÊNCIA MOLE, OBTIDAS A PARTIR DE PLANTAS OU DE ORGÃOS DE ANIMAIS. TAL COMO AS ESPÉCIES CAÍRAM EM DESUSO.
FORMAS FARMACÊUTICAS SUCOS PREPARAÇÃO: POR ESCOAMENTO OU PREPARADOS POR INTERVENÇÃO DE DIVERSAS OPERAÇÕES MECÂNICAS (INCISÃO, DECANTAÇÃO, EXPRESSÃO, CENTRIFUGAÇÃO, FILTRAÇÃO) SÃO LÍQUIDOS OU SOLUÇÕES EXTRACTIVAS SÓLIDAS OU PASTOSAS RETIRADAS DAS CÉLULAS ANIMAIS OU VEGETAIS. EX: BANHA DE PORCO, ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU, ETC.
FORMAS FARMACÊUTICAS EMULSÕES TRATA-SE DE UM SISTEMA HETEROGÉNEO EM QUE PARTÍCULAS LÍQUI- DAS SE ENCONTRAM DISPERSAS NO SEIO DE UM OUTRO LÍQUIDO. SÃO PRODUTOS DE ASPECTO LEITOSO RESULTANTES DA DISPERSÃO DE UM LÍQUIDO NUM OUTRO, COM O QUAL NÃO SEJA MISCÍVEL, Á CUSTA DE UM AGENTE EMULSIVO. DISPERSÕES COLOIDAIS E SUSPENSÕES SISTEMA BIFÁSICO, HETEROGÉNEO, EM QUE PARTÍCULAS GROSSEIRAS SÓLIDAS SÃO DISPERSAS NUM MEIO LÍQUIDO OU SEMI-SÓLIDO. NO CASO DOS AEROSOLES SÃO PARTÍCULAS SÓLIDAS OU LÍQUIDAS DISPERSAS NO SEIO DE GASES.
FORMAS FARMACÊUTICAS HIDRÓLEOS SOLUÇÕES SIMPLES CUJO SOLVENTE É ÁGUA. SACARÓLEOS LÍQUIDOS PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS CUJO VEÍCULO É ÁGUA PURI- FICADA CONTENDO UMA ELEVADA CONCENTRAÇÃO DE AÇÚCARES (EX: GLUCOSE, SACAROSE, LEVULOSE) QUE LHES CONFEREM PROPRIE- DADES EDULCORANTES E CONSERVANTES. XAROPES SÃO PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS AQUOSAS LÍMPIDAS, QUE CONTÊM UM ACÚCAR EM CONCENTRAÇÃO PRÓXIMA DA SATU- RAÇÃO.
FORMAS FARMACÊUTICAS ALCOÓLEOS PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS CUJO VEÍCULO PRINCIPAL É A GLICERINA, PODENDO OU NÃO CONTER OUTROS DISSOLVENTES, COMO A ÁGUA E O ÁLCOOL. GLICERÓLEOS PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS CUJO VEÍCULO ÚNICO OU PRINCIPAL É O ÁLCOOL ETÍLICO.
FORMAS FARMACÊUTICAS ETERÓLEOS PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS CUJO VEÍCULO ÚNICO OU PRINCIPAL É O ÉTER SULFÚRICO. ENÓLEOS FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR DISSOLUÇÃO DOS PRINCÍPIOS MEDICAMENTOSOS EM VINHOS. TAMBÉM CONHECIDOS POR VINHOS MEDICINAIS.
FORMAS FARMACÊUTICAS ACETÓLEOS FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR DISSOLUÇÃO DOS PRINCÍPIOS MEDICAMENTOSOS EM VINAGRE DE VINHO BRANCO. TAMBÉM CONHECIDOS POR VINAGRES MEDICINAIS. OLEÓLEOS FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR DISSOLUÇÃO DOS PRINCÍPIOS MEDICAMENTOSOS NUM ÓLEO FIXO (AZEITE, ÓLEO DE AMÊNDOAS, DE BACALHAU, GERGELIM, SOJA, AMENDOIM, GIRASSOL, ETC). TAMBÉM CONHECIDOS POR ÓLEOS MEDICINAIS.
FORMAS FARMACÊUTICAS EXTRATOS PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS SÓLIDAS, OBTIDAS PELA CONCENTRA- ÇÃO, ATÉ DETERMINADO GRAU, DAS SOLUÇÕES RESULTANTES DO ESGOTAMENTO DAS SUBSTÂNCIAS MEDICAMENTOSAS POR UM DISSOL- VENTE (EX: ÁGUA, ÁLCOOL, ÉTER, ACETONA, ETC).
FORMAS FARMACÊUTICAS HIDROLATOS OU ÁGUAS DESTILADAS SOLUÇÕES AQUOSAS SATURADAS DE PRINCÍPIOS VOLÁTEIS EXISTENTES NOS VEGETAIS, OBTIDAS POR DESTILAÇÃO. ALCOOLATOS OU ESPÍRITOS FORMAS GALÉNICAS OBTIDAS POR DESTILAÇÃO, A QUAL É PRECEDIDA DE MACERAÇÃO, DURANTE VÁRIOS DIAS, DE UMA OU MAIS DROGAS EM ÁLCOOL.
FORMAS FARMACÊUTICAS POMADAS GELES DE CONSISTÊNCIA MOLE, DOTADOS DE PROPRIEDADES PLÁS- TICAS QUE PERMITEM, MEDIANTE ESFORÇO MECÂNICO MÍNIMO, QUE A SUA FORMA SE MODIFIQUE ADAPTANDO-SE À SUPERFÍCIE DA PELE. POMADAS PROPRIAMENTE DITAS PREPARADAS COM EXCIPIENTES GORDUROSOS CREMES PREPARADOS COM AGENTES EMULSIVOS UNGUENTOS CONTÊM RESINAS PASTAS CONTÊM QUANTIDADES MUITO ELEVADAS DE PÓS (MUITO ESPESSAS)
FORMAS FARMACÊUTICAS SUPOSITÓRIOS PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS SÓLIDAS PARA ADMINISTRAÇÃO RECTAL. ÓVULOS PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS SÓLIDAS PARA ADMINISTRAÇÃO VAGI- NAL. COLÍRIOS PREPARAÇÕES LÍQUIDAS DESTINADAS A TRATAR AFECÇÕES DO GLOBO OCULAR.
FORMAS FARMACÊUTICAS ROTULAGEM DEVE FORNECER TODA A INFORMAÇÃO NECESSÁRIA AO DOENTE E DEVE INDICAR AINDA: NOME DO DOENTE (FORMULA MAGISTRAL). FÓRMULA DO MEDICAMENTO MANIPULADO PRESCRITA PELO MÉ- DICO. Nº DE LOTE ATRIBUÍDO AO MED. PREPARADO. PRAZO DE UTILIZAÇÃO. CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO. INSTRUÇÕES ESPECIAIS (EX: AGITE ANTES DE USAR, USO EXTERNO, ETC).
FORMAS FARMACÊUTICAS ROTULAGEM (CONT.) VIA DE ADMINISTRAÇÃO. POSOLOGIA. IDENTIFICAÇÃO DA FARMÁCIA. IDENTIFICAÇÃO DO FARMACÊUTICO DIR.TÉCNICO.
FORMAS FARMACÊUTICAS VANTAGEM DOS MEDICAMENTOS MANIPULADOS POSSIBILIDADE DE PERSONALIZAR A TERAPÊUTICA: AJUSTE DA TE- RAPÊUTICA AO PERFIL FISIOLÓGICO ESPECÍFICO DE CADA DOENTE. DO PONTO DE VISTA FARMACOECIONÓMICO - ALTERNATIVA AOS MEDICAMENTOS INDUSTRIALIZADOS. DOENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS (EX: DIFICULDADE DE DEGLUTIÇÃO). ALTERNATIVA PARA CASOS DE INTOLERÂNCIA A EXCIPIENTES ESPECÍFICOS, ALTERNATIVA PARA ASSOCIAÇÕES DE SUBSTÂNCIAS ACTIVAS NÃO DISPONÍVEIS. ALTERNATIVA PARA SUBSTÂNCIAS ÓRFÃS.
ENQUADRAMENTO LEGAL PORTARIA Nº 594/2004, DE 02 DE JUNHO APROVA AS BOAS PRÁTICAS A OBSERVAR NA PREPARAÇÃO DE MEDICAMENTOS MANIPULADOS EM FARMÁCIA DE OFICINA E HOSPITALAR