TAMANHO E TAXA DE COMPRESSÃO DA IMAGEM Texto de Caroline Lima de Souza, aluna da Focus Escola de Fotogafia Compressão de uma imagem digital Dentro de cada arquivo de imagem JPG, JPEG, PNG, GIF ou outra extensão, há metadados e informações repetidas. O trabalho da compressão é justamente retirar essas informações redundantes para diminuir o peso do arquivo. Por exemplo, vamos imaginar um pixel qualquer de uma imagem. Possivelmente, a cor ou o valor desse pixel será igual a de vários outros elementos dentro da mesma imagem. Quando a imagem é comprimida, em vez de ela possuir vários pixels iguais e repetidos, ela guarda apenas um valor desse pixel, que é reproduzido para os outros semelhantes, economizando tempo de carregamento. É um procedimento computacional aplicado a uma imagem digital com a finalidade de diminuir o tamanho final do arquivo que representa a imagem. Após a aplicação do procedimento a quantidade total de dados necessária para representar uma imagem é reduzida, armazenando ou transmitindo esses mesmos dados de forma eficiente. Como efeito, o objetivo é reduzir a redundância dos dados, Os métodos de compressão de imagens dividem-se em dois grandes grupos: os sem perdas ou reversíveis e os com perdas ou irreversíveis. Compressão sem perdas (lossless) Os procedimentos de compressão de imagens sem perdas, também conhecidos como reversíveis, são aqueles que possibilitam que a imagem original possa ser recuperada totalmente a partir de um decodificador aplicado à imagem comprimida. Isto significa que o processo de compressão pode ser revertido a partir da imagem comprimida e de informações do codificador. É normalmente aplicada em imagens em que a qualidade e a fidelidade da imagem são importantes, como para um fotógrafo profissional, ou um médico quanto às radiografias. São exemplos deste tipo de compressão os formatos: PNG e TIFF (apesar de algumas variantes deste terem perda de dados). Compressão com perdas (lossy) Os procedimentos de compressão de imagens com perdas, também conhecidos como não reversíveis, são aqueles que possibilitam que a imagem original possa ser
recuperada dentro de um certo critério de perda em relação à imagem original. Isto significa que não é possível, através de algum procedimento reverso, se restaurar a imagem com todas suas informações originais. A decodificação da imagem produz uma imagem aproximada da imagem original. A grande vantagem desses procedimentos é o alcance de taxas maiores de compressão, criando-se assim, imagens menores que podem transitar mais rápido pelas redes A principal desvantagem é a impossibilidade de se reconstruir o dado original com o nível de detalhamento inicial. É utilizada nos casos em que a portabilidade e a redução da imagem são mais importantes que a qualidade, sem no entanto menosprezar esta. É o caso das máquinas fotográficas digitais em geral, que gravam mais informação do que o olho humano detecta: Alguns sistemas de compressão usam este fato, com vantagem, podendo por isso desperdiçar dados "irrelevantes". O formato JPEG usa este tipo de compressão em imagens. O formato GIF também tem uma compressão com perdas, mas diferente do JPEG, usa uma compressão "burra", que prejudica muito a qualidade da imagem. A compressão vai afetar muito a qualidade da imagem?
Se você precisar de uma imagem em alta resolução para imprimir, sim, irá afetar na qualidade. Porém, se o uso for apenas para o website ou blog de determinada empresa, o indicado é comprimir, pois a redução de qualidade é praticamente imperceptível a olho nu. Veja o exemplo abaixo: Por que reduzir o peso das imagens
Há vários benefícios para quem mantém um site com as imagens com tamanhos otimizados. Em primeiro lugar, quanto mais leve for a página, mais rapidamente ela será carregada para os visitantes. E é importante manter as páginas sempre o mais leve possível, tendo em vista que as velocidades de conexão variam muito, Pode ser que o site esteja abrindo rápido para você, mas é recomendado que se faça um teste em ferramentas online para descobrir o quão rápida está a página de fato. A escolha do tipo de compressão da imagem dependerá de cada tipo de projeto. O importante é sempre analisar o quão relevante essa imagem pode ser naquele contexto, para então decidir se vale a pena ou não usar maior compressão. Imagens para web Otimizar imagens para web faz com que seu site carregue mais rápido e que seus visitantes não tenham que esperar tanto pelo carregamento. Os visitantes de seu site querem imagens otimizadas e de tamanho reduzido, portanto, é importante aprender a otimizar imagens para a web a fim de servir páginas rápidas e de qualidade. Entender o básico sobre compressão e otimização de imagens e seus formatos permite escolher não somente qual a melhor maneira de reduzir o tamanho de imagens, mas também melhorar a qualidade de imagens. Os formatos mais utilizados na web são: JPG, PNG GIF, SVG. Dentro dessa ideia ainda podemos dividir estes formatos em dois tipos de grupos, o das imagens raster (ou bitmap), JPG, PNG e GIF, e o das imagens vetoriais, SVG. Falando de forma simples e objetiva, as imagens raster são compostas de pixels, que dependem da resolução e tamanho da imagem para ter qualidade na visualização,
enquanto as imagens vetoriais são baseadas em fórmulas que recalculam os valores da forma sempre que redimensionada, preservando a qualidade. Note que a imagem rasterizada tem um limite de ampliação até começar a ser distorcida e pixelizada, ou seja, temos uma redução da qualidade de visualização à medida que expandimos a imagem. Enquanto isso, a imagem vetorial permanece em ótima qualidade Os formatos de imagem raster na web Além disso, as imagens raster contam com três formatos diferentes de arquivo, com características e possibilidades diferentes. JPG O formato JPEG, por exemplo, usamos com imagens compostas de muitas cores, como fotografias, que, porém, terão um tamanho de arquivo bastante reduzido e, em consequência, perdem um pouco da qualidade, com imagem mais pixelizadas, com ruídos e granulações, além do comprometimento da cor.
Neste formato é possível aumentar o nível de compressão para reduzir cada vez mais o tamanho de arquivo, porém teremos muito mais perda na qualidade da imagem. JPG é bom o suficiente em muitos casos, se não exagerar na compressão. As imagens JPG aceitam 16 milhões de cores e, em geral, são usadas para salvar imagens e fotografias. O interessante no JPG, é que os arquivos podem ter diferentes níveis de compressão. Quanto mais existir compressão, ou seja, retirada de informação, menor será o tamanho do arquivo, porém pior será sua qualidade. PNG Outro formato é o PNG, que diferente do JPG, pode ser comprimido sem perder a qualidade da imagem, consequentemente gerando arquivos um pouco mais pesados. Surgiu em 1996 e possui características que tornaram o GIF tão bem aceito: animação, e compressão sem perda de qualidade, mesmo com salvamentos constantes do arquivo. O PNG suporta milhões de cores, não apenas 256, sendo, sendo assim, uma ótima opção para fotos. Uma característica a mais no PNG é a transparência por 24 imagens de bit RGB. Além disso, temos a novidade de poder salvar arquivos com transparência também, que ajudam a aplicar estas imagens sobre diferentes planos de fundo, como no caso deste exemplo:
GIF Por fim, temos o formato GIF, que também é capaz de salvar transparências, mas, devido à baixa qualidade de imagem que estes formatos geram, é outro formato muito comum na Internet. É um arquivo leve e famoso pelas fotografias com movimento, os gifs animados. É recomendado para quem precisa espalhar muita imagem na internet, por gerar arquivos de tamanho reduzido, e para quem não está preocupado em enviar imagens com pouca cor, já que o GIF só trabalha com esquema de 256 cores (8 bits), por isso não é muito comum em fotografias. Criado em 1987, o GIF foi projetado pela CompuServe nos primeiros dias de vídeo dos computadores de 8 bits, antes mesmo JPG, para visualização em velocidades de conexão por modem dial-up (discado). Ele é ruim para fotos de 24-bit de cores, portanto, não use GIF para fotos coloridas de hoje em dia, a cor é muito limitada. Mas o GIF ainda é muito bom para gráficos web (com um número limitado de cores). Apesar deste formato parecer limitado devido ao número baixo de cores com que trabalha, o GIF é muito utilizado por alguns recursos que oferece. Seu uso é maior em ícones, ilustrações (principalmente em preto e branco) e pequenas animações. Além disso, permite salvar arquivos com fundo transparente e compressão sem perda de qualidade.
Formato em GIF tem mais perda de qualidade na hora da impressão A compressão de uma imagem é o processo pelo qual se consegue reduzir a quantidade de dados necessária para representar uma certa quantidade de informação pela eliminação de informações redundantes e/ou irrelevantes de acordo ao processo sem ou com perdas. Como o valor de cada pixel da imagem original é, normalmente, representado por um byte, o processo de compressão, efetivamente, ocorre quando representamos cada pixel por uma quantidade menor de bits. A compressão sem perdas permite a recuperação total da imagem original, contudo apresenta baixa taxa de compressão se comparada aos métodos com perdas. O crescente uso de imagens digitais, envolvendo armazenamento e transmissão, tornou imperativo a adoção de padrões de
compressão/descompressão para permitir a operacionalidade entre os equipamentos diferentes dos diversos fabricantes. Algumas imagens com perda e sem perda
FONTE: Lossless_versus_Lossy.png https://pt.wikipedia.org/wiki/compress%c3%a3o_de_imagens Acesso em: 13 de Novembro de 2017 https://resultadosdigitais.com.br/blog/compactar-imagens-sem-perder-qualidade Acesso em: 13 de Novembro de 2017 /
http://blog.alura.com.br/otimizando-imagens-para-melhorar-performance/ Acesso em: 13 de Novembro de 2017 http://www.dpi.inpe.br/~carlos/academicos/cursos/pdi/semperdas.htm Acesso em: 13 de Novembro de 2017 http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/07/entenda-os-formatos-dos-arquivos-deimagem.html Acesso em: 13 de Novembro de 2017