Novas tecnologias para formação de pastagens perenes com utilização de culturas anuais MARCO AURÉLIO A. F. BARBOSA 1 2 TÓPICOS A SEREM ABORDADOS INTRODUÇÃO PREPARO DA ÁREA DE SEMEADURA QUEIMA SPD MÉTODOS DE SEMEADURA A LANÇO LINHA SSF PASTOS CONSORCIADOS CONCLUSÕES 3 INTRODUÇÃO 4 PASTOS DEGRADADOS PASTOS DEGRADADOS 60 80% EM DEGRADAÇÃO Manejo ineficiente 105 115 MILHÕES de ha Falta de cultura Brachiaria sp 95 milhões de ha PASTO TAMBÉM É CULTURA! 75% sementes comercializadas Formas de implantação 5 6 1
PREPARO DA ÁREA DE SEMEADURA LIMPEZA DA ÁREA QUEIMA SISTEMA DE PLANTIO DIRETO REMOÇÃODOEXCESSODEMATERIAL EXCESSO DE MATERIAL VEGETAL TEMPO PARA DECOMPOSIÇÃO???? 7 8 APLICAÇÃO DE CORRETIVOS APICAÇÃO DE CORRETIVOS 9 10 ARAÇÃO ARAÇÃO BANCO DE SEMENTE DO SOLO ARAÇÕES PROFUNDAS? BANCO DE SEMENTE DO SOLO ARAÇÕES PROFUNDAS? 11 12 2
ARAÇÃO ARAÇÃO BANCO DE SEMENTE DO SOLO VAMO GERTRUDES ARAÇÕES PROFUNDAS? 13 14 NIVELAMENTO NIVELAMENTO 15 16 NIVELAMENTO ÁREA PRONTA PARA O PLANTIO NECESSIDADE DE CURVAS DE NÍVEL? SOLO EXPOSTO!!!! EROSÃO!!! QUEIMA DE MATÉRIA ORGÂNICA 17 18 3
19 20 21 22 23 24 4
25 26 CO 2 Atmosférico Concentração e Mudança de temperatura Nível Predito do cenario em 2100 Nível Pré-industrial CO 2 : 280 ppm Nível Corrente CO2: 360 ppm Nível do cenário CO 2 em 2100: 700 ppm o C) Mudança de Temperatura ( o Nível corrente Nível Pré-industrial Temperatura corrente ono (ppm) Dióxido Carbo 27 150 100 50 0 28 Milhares de anos atrás Setor agrícola Contribui com 20% do total dos gases do efeito estufa 50% da emissão global de metano é a partir da fermentação ruminal e fermentation e culturas de arroz Impactos das mudanças na temperatura da terra: Recursos hídricos : Mudanças no suprimento de água Mudanças na qualidade da água Aumento na competição por água Saúde humana: Doenças Infecciosas Qualidade do Ar doenças respiratórias 70% do total t de N 2 0 emitido é atráves da utilização de fertilizantes artificiais Florestas: Alteração na compos. das florestas Mudança na extensão das florestas Mudança na saúde e produtividade Agricultura: Queda na produtividade Aumento na demanda por irrigação 5% da emissão global de CO 2 é a a partir do consumo de combustíveis fósseis e queima de biomassa 29 Áreas costeiras: Erosão e inundação Inundação dos áreas costeiras Mudança nas áreas alagadas Indústria e energia: Mudanças na força hídrica Mudanças na demanda energética 30 5
Global mean temperature on the rise annual surface temperature has increased 0.3-0.6ºC in the last 100 years (IPCC, 1995) Figure 1: (Left) Global annual surface temperature relative to 1951-1980 mean based on surface air measurements at meteorological stations and ship and satellite measurements for sea surface temperature. Error bars are estimated 2σ (95% confidence) uncertainty. (Right) Temperature anomaly for 2005 calendar year. Gray areas indicate a lack of station data within 1200km. (Click for a large GIF or PDF of 31 this figure.) expect 1.5 o -4.5 o C increase with CO2 doubling -- by 2050-2010 (IPCC, 1995) 32 Florestas Total de emissão de CO2 a partir do deflorestamento e mudanças no uso do solo: 0.5-2.5 GtC Burma Peru Nigeria Philippines 3% 3% 4% 3% Laos 5% Rest of world Thailand 31% 6% Cote d'ivoire 6% Colombia 6% Indonesia 12% Brazil 21% 33 RETORNO DE N PARA A PASTAGEM POR MEIO DE FEZES E URINA (Kg N/ha/ANO) DE VACAS E NOVILHOS Vacas Novilho Fertilizante N Forragem N nas fezes N na urina N na urina (kg /ha/ano) (% de N) (kg/ha/ano) (kg/ha/ano) % do N excretado 250 3,3 86 214 71 540 4,1 104 354 77 0 (trevo - gramínea) 2,8 58 74 56 210 3,1 62 93 60 420 3,7 84 237 74 Fonte: Jarvis et al. (1995). 34 Existe Vida na Terra Devido o Efeito Estufa O Efeito Estufa aquece a superfície da terra por 33ºC eaumenta atemperatura do background atmosphere para 15ºC da superfície. Este aquecimento natural permite a existência de água na superfície da terra. Isto torna-se a base da evolução biológica. Asuperfície da terra pode ter -18ºC sem o Efeito Estufa. 35 36 6
37 38 39 40 SISTEMA DE PLANTIO DIRETO 41 42 7
SISTEMA DE PLANTIO DIRETO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO SEMEADURA DIRETA PREPARO DO SOLO, SOMENTE NA LINHA DO PLANTIO ENTRELINHA INALTERADA CONDIÇÕES PARA VIABILIZAÇÃO BOAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS BOAS CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS 43 44 SISTEMA DE PLANTIO DIRETO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO Alternativa mais adequada Programas de rotação de culturas APLICAÇÃO DE HERBICIDAS PROTEÇÃO DA ÁREA CONTRA EROSÃO Cultivo em terreno coberto por resíduos vegetais e ou plantas em desenvolvimento Mínimo de mobilização possível do solo. 45 46 SISTEMA DE PLANTIO DIRETO SUSTENTABILIDADE PRODUTIVA MAIOR PRESERVAÇÃO DA MO MÉTODOS DE SEMEADURA A LANÇO LINHA PASTOS CONSORCIADOS 47 48 8
A LANÇO: 3 FORMAS A LANÇO: MANUAL ÁREAS DE DIFÍCIL ACESSO ÁREAS PEQUENAS ÁREAS NATIVAS EFICIÊNCIA NA DISTRIBUIÇÃO 49 50 A LANÇO: MECÂNICA MAIORES GASTOS COM SEMENTE VENTO!!!!!!! DISTRIBUIÇÃO HOMOGÊNEA?!? A LANÇO: MECÂNICA MAIORES $$$$$$$$ COM SEMENTE VENTO!!!!!!! DISTRIBUIÇÃO HOMOGÊNEA?!? A LANÇO A LANÇO 53 54 9
A LANÇO MAIORES $$$$$$$$$ COM SEMENTE VENTO (DERIVA)!!!!!!! DISTRIBUIÇÃO HOMOGÊNEA?!? ÁREAS GRANDES E/OU DIFÍCIL ACESSO A LANÇO GRADE FECHADA??? TAMANHO DA SEMENTE???? PROFUNDIDADE DE ENTERRIO??? Brachiarias X Panicum 55 56 A LANÇO PLANTIO EM LINHA CONVENCIONAL GRADE FECHADA x ROLO COMPACTADOR TAMANHO DA SEMENTE???? PROFUNDIDADE DE ENTERRIO??? Brachiarias X Panicum 57 MENORES $$$$$$$$ COM SEMENTE PROFUNDIDADE DE PLANTIO ESPÉCIE FORRAGEIRA MAQUINÁRIO APROPRIADO???? PLANTIO EM LINHA SISTEMA DE LANTIO DIRETO MENORES $$$$$$$$ COM SEMENTE PROFUNDIDADE DE PLANTIO MENORES $$$$$$$$ COM PREPARO DE SOLO MAQUINÁRIO APROPRIADO Ítens Modelo PDCP Especificações PDCP 13/9F/3G-6G Linha de semente 9 linhas 23 cm de de forrageiras espaçamento Linha de sementes graúdas Largura útil do chassi Espaçamento 70 cm pra sorgo, milho, entre outras 2,2 m 60 10
PRODUÇÃO CONSORDIADA DE CEREAIS E FORRAGEIRAS TROPOICAIS PRODUÇÃO DE GRÃOS FORMAÇÃO DE PASTOS MENOR CUSTO NA IMPLANTAÇÃO UPIS - SILAGENS 61 62 UPIS - SILAGENS UPIS FORMAÇÃO DE PASTOS CAPIM TANZÂNIA 63 64 UPIS FORMAÇÃO DE PASTOS CAPIM TANZÂNIA UPIS FORMAÇÃO DE PASTOS CAPIM MOMBAÇA 65 66 11
UPIS FORMAÇÃO DE PASTOS UPIS SILAGENS MISTAS CAPIM MOMBAÇA 67 SORGO + TZ +QUIRERA + INOCULANTE 68 UPIS SILAGENS MISTAS UPIS SILAGENS MISTAS TAMBOR COM INOCULANTE SORGO + TZ +QUIRERA + INOCULANTE 69 SORGO + TZ +QUIRERA + INOCULANTE 70 UPIS SILAGENS MISTAS PASTOS CONSORCIADOS LEGUMINOSAS APLICAÇÃO DE BACTÉRIAS E ENZIMA SORGO + TZ +QUIRERA + INOCULANTE 71 GRAMÍNEAS MARANDU + CALOPOGÔNIO + MLCG 72 12
PASTOS CONSORCIADOS GRAMÍNEAS LEGUMINOSAS PASTOS CONSORCIADOS COMO JÁ HAVIA DITO, NO CERRADO O BOI TAMBÉM PODE GANHAR PESO! MARANDU + CALOPOGÔNIO + MLCG 73 ANDROPOGON + MLCG 74 CONCLUSÃO CONCLUSÃO NÃO EXISTE UMA FORMA IDEAL DE FORMAÇÃO DE PASTAGENS PARA OS CERRADOS, MAS SIM UM CONJUNTO DE INFORMAÇÕES QUE DEVERÃO SER UTILIZADOS NO MOMENTO DA TOMADA DE DECISÃO PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PASTAGENS COM A UTILIZAÇÃO DO FOGO DEVE SER ABOLIDO, DEVIDO AOS PREJUÍZOS ECOLÓGICOS NOCIVOS AO PLANETA. PASTAGEM. 75 76 CONCLUSÃO CONCLUSÃO O POSSIBILITA A FORMAÇÃO DE PASTAGENS DE ALTA QUALIDADE. NA FALTA DE FUNDOS MONETÁRIOS PARA FORMAÇÃO DE PASTAGENS SOLTEIRAS, ADUBADAS, DEVE SER OPTADO PELA FORMAÇÃO DE PASTEGENS CONSORCIDAS. 77 78 13
CONCLUSÃO A PESQUISA DEVE GERAR MAIS INFORMAÇÕES EM CASO DE DÚVIDAS!!... SOBRE A IMPORTÂNCIA DE ÁREAS DE PASTAGENS TROPICAIS PARA O SEQÜESTRO DO C PARA A DIMINUIÇÃO DO EFEITO ESTUFA. Zoot. DSc. Marco Aurélio Alves de Freitas BARBOSA 79 14