Programa de monitoramento de resistência antimicrobiana de enteroinfecções bacterianas do Ministério da Saúde

Documentos relacionados
Monitoramento da resistência antimicrobiana em enteropatógenos

Vigilância Laboratorial das Doenças Transmitidas por Alimentos DTA WHO GSS nível III BRASIL

Monitoramento Microbiológico. PREBAF Programa Nacional de Monitoramento da Prevalência e da Resistência Bacteriana em Frango

Laboratório de Referência Nacional

ANEXO I BICICLETA ESCOLAR. Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1)

Salmonella spp. epidemiologia e diagnóstico laboratorial

EMERGÊNCIA DE Salmonella RESISTENTE A QUINOLONAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Mortos e Acidentes por Unidade Federativa

Laboratórios de Saúde Pública no Brasil Vigilância de Salmonella

TABELA I - OPERAÇÕES REALIZADAS PELAS DISTRIBUIDORAS

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR E DE NÍVEL MÉDIO DEMANDA DE CANDIDATOS POR VAGA

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES Acessos Quantidade de Acessos no Brasil Dividido por Tecnologia/Velocidade/UF

Nova Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos

Movimentação das Empresas do Segmento Julho 2011

INFORME SARGSUS. Situação da Alimentação do Relatório de Gestão Ano Informações sobre Plano e Programação Anual de Saúde

Movimentação das Empresas do Segmento Abril 2011

Tipo de Frete Estado Capital Peso do pedido (até) Frete capital Frete interior 1 AC RIO BRANCO 5,00 57,23 65,81 1 AC RIO BRANCO 10,00 73,49 84,51 1

Movimentação das Empresas do Segmento Junho 2010

PROCESSO SELETIVO UFAL SiSU GERAL (5.168 vagas ofertadas)

Incubadoras em Implantação. Distribuição regional NORTE AM 01 AP 02 PA 03 RO 01 TO 01 TOTAL 08

SESI EM NÚMEROS Um retrato do hoje

Pendências de Envio do Relatório de Gestão Municipal-2013 aos CMS

DADOS ESTATÍSTICOS DE PRETENDENTES - BRASIL TOTAL % 1. Total de Pretendentes cadastrados: ,00%

Racionamento de água. Abril/2017

DEMANDA DE CANDIDATOS POR CARGO / UF NÍVEL SUPERIOR

Rede de Vigilância da Resistência aos Antimicrobianos

RESOLUÇÃO CFESS nº 516 /2007 de 28 de dezembro de 2007

Evolução das estatísticas de acidentes por Estado

III Encontro dos Coordenadores de Saúde do Trabalhador Estratégia e Agenda Renast

Indenizações Pagas Quantidades

PROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO EM ENTES FEDERATIVOS 2º CICLO POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO

CENTRO COLABORADOR EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO ESCOLAR - CECANE/SC

Evolução das Ocorrências de Sinistros de Morte no Feriado de Corpus Christi por Tipo de Veículo

Brasília, 15 de abril de 2008.

Micro e Pequenas Empresas Brasil RAE. Outubro/ /

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MEC

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE NO BRASIL 2003

Pendências de Envio dos Relatórios de Gestão Municipal aos Conselhos Municipais de Saúde CMS

Metas Educacionais As 5 Metas do Todos Pela Educação. Rio de Janeiro, 27 de abril de 2009

Conselho Federal de Medicina. Termo de Adjudicação do Pregão Eletrônico Nº 00043/2017 (SRP)

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Vagas autorizadas vagas* autorizadas em municípios e 12 DSEIs *35 vagas nos Distritos Indígenas e 361 vagas de reposição

BAHIA. Previdenciária. ria PNAD BRASÍLIA, MAIO DE 2011

Pensando na Aposentadoria. Janeiro/2017

Conselho Federal de Medicina. Termo de Homologação do Pregão Eletrônico Nº 00043/2017 (SRP)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Básica

Relatório de Dados do Programa de Microcrédito 2º. Trimestre de 2012

8ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos (2014)

Tabela 2: PIB Brasil e unidades da federação a preços constantes - R$ de 2000(mil) - Deflacionado pelo Deflator Implícito do PIB nacional

CAF: CONTAG: CPR: FETRAF: NPT: ONG: PNCF: SAC: SAT: SIB: SIC: SQD: UTE:

FONTE DE DADOS. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde: Dados de todos os estabelecimentos de saúde do Brasil.

Pagamentos em atraso em Pesquisa especial de fim de ano

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Janeiro de 2018

Registro dos Procedimentos de Saúde do Trabalhador no SIA/SUS

Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A Divulgação dos resultados parciais do programa em 2013.

EDITAL SG/MPU N.º 27, DE 2 DE OUTUBRO DE 2007.

Quantidade de Critérios Verificados da Resolução 592/09,

Indenizações Pagas Quantidades

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Julho de 2016

De janeiro a junho de 2013 as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT registraram crescimento de 38% ante mesmo período de 2012.

III Encontro dos Coordenadores de Saúde do Trabalhador Estratégia e Agenda Renast

SIREVA no Brasil: funcionamento apresentação de dados

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Junho de 2017

Departamento de Saúde Animal. Avanços e Desafios do Programa Nacional de Febre Aftosa no Brasil

PESQUISA DE DESEMPENHO. 2º Trimestre 2016

Candidatos por Vaga Processo Seletivo Simplificado / 2008: IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - ANALISTA CENSITÁRIO

Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição. Brasília, junho de 2015

Guia EduTec. Uma ferramenta de gestão para os Estados brasileiros

Corretores de Imóveis e Imobiliárias - Brasil. Quantos são e onde estão

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - junho/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*)

ESCALA BRASIL TRANSPARENTE. Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção

Prouni Balanço das inscrições e resultados

4ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos 2012

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Outubro de 2018

COMUNICADO TÉCNICO NÚCLEO ECONÔMICO

BOLETIM ESTATÍSTICO SEGURADORA LÍDER-DPVAT

4» Quadra escolar Maria Nascimento Paiva. 1» Centro de Artes e Esportes Unificados. 2» Unidade Básica de Saúde, Clínica da Família Quadra 308

Valor integral da anuidade para 2019* Descontos Pagamento à vista até 10/1 R$ 700,00. Pagamento parcelado 8x de R$ 100,00.

Empresas familiares. Abril/2017

7ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos. (1º semestre de 2014)

Racionamento de Água e Consumo de Energia Elétrica

Análise situacional a partir da utilização de dados secundários. 12 de dezembro de 2016

Centro de Artes e Esportes Unificados, Sertãozinho SP. UBS Elpidio Moreira Souza AC. UPA município de Ribeirão Pires SP

Evolução das Indenizações Pagas por Natureza

Indenizações Pagas. Evolução das Indenizações Pagas por Natureza

Indenizações Pagas. Evolução das Indenizações Pagas por Natureza

PROINFÂNCIA. Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil

Indenizações Pagas. Evolução das Indenizações Pagas por Natureza

Indenizações Pagas. Evolução das Indenizações Pagas por Natureza

E s t u d o s o br e o P e r fil e a L o t a ç ã o d o s S e r v id o r e s d o I N S S. Abril/2015

ÍNDICE DE TRANSPARÊNCIA DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DOS ESTADOS BRASILEIROS

BOLETIM ESTATÍSTICO SEGURADORA LÍDER-DPVAT

BOLETIM ESTATÍSTICO SEGURADORA LÍDER-DPVAT

Balanço do Programa Caminho da Escola

ESTRUTURAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS NO SUS

Capacitação Questionário de

MERCADO BRASILEIRO DE SUPLEMENTOS MINERIAS 2014

Transcrição:

Programa de monitoramento de resistência antimicrobiana de enteroinfecções bacterianas do Ministério da Saúde Dalia dos Prazeres Rodrigues Lab. Ref. Nacional de Enteroinfecções Bacterianas Laboratório de Enterobacterias e-mail: dalia@ioc.fiocruz.br

SISLAB REDES NACIONAIS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ASSISTÊNCIA Centros Colaboradores Laboratório de Referência Nacional Laboratórios de Referência Regional Laboratórios de Referência Estadual Laboratórios de Referência Municipal Laboratórios de Fronteiras Laboratórios Locais

Microrganismos Animais Alimentos Água Meio Ambiente Homem

Rede Monitoramento da Resistência Antimicrobiana em Enterobactérias no Brasil RR AP AM PA MA PI CE RN PB PE AC RO MT TO BA SE AL DF GO MS SP MG ES RS PR SC Laboratório de Referência Nacional Norte: AM, PA, RR, AP, AC, MA Nordeste: PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE Sudeste: BA, MG, ES, RJ Sul, SP, PR, SC, RS Centro-Oeste: DF, GO, TO, MS, RO

Microrganismos: enterobactérias de origem comunitária Salmonella spp./shigella sp /Escherichia coli Aeromonas sp./vibrio sp. Antimicrobianos Aeromonas sp./vibrio sp. TCY Tetraciclina CHO Cloranfenicol ERI- Eritromicina (MIC) NIT Nitrofurantoina NAL Ácido Nalidíxico CIP - Ciprofloxacina GEN - Gentamicina SXT - Trimetoprim/ Sulfametoxazol AMC-amoxacilina/ácido clvulânico Salmonella spp./shigella sp./e.coli AMP- Ampicilina TCY Tetraciclina CHO Cloranfenicol NIT Nitrofurantoína NAL Ácido Nalidíxico CIP Ciprofloxacina GEN - Gentamicina CEF Cefalotina FOX Cefoxitina CRO Ceftriaxona IPM Imipenem SXT Trimetoprim/ Sulfametoxazol

Salmonella spp.

Sorovares prevalentes de Salmonellaspp. caracterizados - LRNCEB/IOC Sorovares 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008* S. Agona 236 166 181 463 707 546 457 176 S. Anatum 133 96 91 168 259 351 270 120 S. Enteritidis 3.123 2.255 3.327 4.290 3.177 4.368 4078 1.178 S. Hadar 249 231 124 110 289 170 117 88 S. Heidelberg 502 547 474 355 214 305 371 145 S. Infantis 128 269 244 169 520 406 375 136 S. Mbandaka 238 392 513 546 555 700 738 136 S. Panama 392 905 682 510 821 376 305 155 S. Senftenberg 301 243 294 644 408 373 669 500 S. Typhimurium 480 379 439 996 1380 959 1327 663 Outros sorovares 2.379 3.800 4.310 6.322 9.165 8.466 7073 6.476 Total 8.161 9.283 10.679 13.770 17.495 17.020 15780 9.773 *Janeiro-Agosto/2008

Evolução do perfil de resistência de Salmonellaspp. Classes de drogas 2001 (%) 2002 (%) 2003 (%) 2004 (%) 2005 (%) 2006 (%) 2007 (%) 1 13,9 28,7 27,3 31,7 23,9 37,3 34,1 2 7,6 32,6 14,7 30,3 21,7 39,5 37,4 3 4,4 9,1 5,8 9,2 7,2 8,3 14,6 4 2,0 3,6 3,5 5,1 3,9 3,3 2,3 5 0,7 2,9 2,5 5,1 3,9 1,6 2,8 Total cepas analisadas 1948 1721 1883 1985 2507 1988 2678

Evolução do perfil de resistência de Salmonellaspp. Percentual de Salmonellaspp. resistentes: uma a duas classes de drogas Percentual de Salmonellaspp. multirresistentes

Percentual de resistência de Salmonellaspp a diferentes classes de drogas. 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Nitrofurantoina Resistência de Salmonella spp a drogas de uso proibido Cloranfenicol

Resistência antimicrobiana em Salmonella spp. Prevalentes. S.Enteritidis 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 S.Typhimurium 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

DISTRIBUIÇÃO DA RESISTÊNCIA ENTRE SOROVARES PREVALENTES DE SALMONELLAspp. SOROVAR CLASSES DE DROGAS ANTIMICROBIANAS 1 2 3 4 5 S.Enteritidis 2006 144 351 15 5 2 2007 155 754 21-4 S.Typhimurium 2006 17 19 25 10 4 2007 47 45 34 25 40 S.Infantis 2006 29 2 1 - - 2007 40 4 - - - S.Agona 2006 34 5 4 4 2 2007 14 14 7 4 5 S.Schwarzengrund 2006 16 3 3 1 1 2007 31 4 2-1

Distribuição dos marcos de Resistência Antimicrobiana nos sorovares prevalentes de Salmonella spp. (AVES) S.Enteritidis

Distribuição dos marcos de Resistência Antimicrobiana nos sorovares prevalentes de Salmonella spp. (AVES) S.Mbandaka FOX-8,3 ENR-41,6% FLOR-100% AMP-50% SSS-50% STR-91,6%

Percentual de resistência em Salmonella spp. (AVES) 2004 (n =39) 2005(n = 117) 2006(n = 94) TOTAL(n = 250) DROGAS R I R I R I R I AMP 79,5 10,2 62,3 5,1 8,5 1,1 44,8 4,4 AMC 5,1-10,2-1,1-6,0 - CEP 15,4 7,7 19,6 5,1 2,1 12,8 12,4 8,4 FOX 20,5 12,8 14,6 8,6 19,1 8,5 17,3 9,2 CXM 2,6-11,1-8,5-8,8 - CAZ - - 11,1 0,8 8,5-8,4 0,4 CRO - 2,6 11,1 4,3 8,5 9,6 8,4 6,0 TIO 17,9 5,1 19,6 28,2 28,7 7,4 22,8 16,8 FEP - - 6,8 - - - 3,2 - ATM - 5,1 29,9 4,3 17,0 7,4 20,4 5,6 GEN - 5,1 6,0 11,1-10,7 2,8 10,0 STR 35,9-100 - 100-89,3 - SSS 56,4-66,6-86,2-72,4 - TMP 2,6-9,4-15,9-10,8 - SXT - - 6,8-14,9-8,8 - NAL 51,3-36,7-50,0-44,0 - ENR 64,1 20,5 17,1 61,5 1,1 18,1 18,4 38,8 CIP - - - 1,7 1,1 1,1 0,4 1,2 TCY 20,5 56,4 15,4 7,7 2,1 22,3 11,2 20,8 CHL - 5,1-5,1 - - - 3,2 FLOR 92,9 5,1 84,6 9,4 13,8 1,1 59,2 5,6 NIT 33,3 25,6 8,5 3,4 4,2-10,8 5,6

Fagotipos prevalentes de S.Typhimurium: distribuição numérica

Fagotipos prevalentes de S.Enteritidis: distribuição numérica

S.Enteritidis S.Typhimurium

Shigella sp.

Distribuição de sorogrupos de Shigellasp. identificados ANO ESPÉCIE 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008* S. dysenteriae 1 - - - - - - - S. flexneri 36 38 11 29 20 23 54 34 S. boydii - 2 - - 1-1 S. sonnei 37 26 25 13 21 23 37 29 Sorotipos de Shigella flexneri identificados SOROTIPO ANO 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008* 1a - - - - 3-5 1 1b 12 6 1 1-2 6 2 2a 2 28 4 10 12 12 29 26 2b - - - 10 2 1 12 4 3a 1-1 1 2 4 3b - - - - - 1 1 4a - - 1 - - 1 1 4c 1 4 2 - - - 1 5 - - - - 1-6 - - 1 - - 2 I - - - 6 - - II - - - 1 - - *Janeiro-Agosto/2008

Percentual de resistência de Shigella sp. a drogas clássicas de uso

Percentual de resistência de Shigella sp a aminoglcosídeos e cefalosporinas

Perfis plasmidiais de S. flexneri MDa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 MDa MDa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 MDa 35,8 98 42 24 35,8 98 42 24 4,8 3,7 2,6 2,0 1,8 4,6 4,8 3,7 2,6 2,0 1,8 4,6 S. flexneri 2a S. flexneri 1b

Escherichia coli

Distribuição anual de Escherichia coli identificados 2001 2002 2003 2004 HU AL AB AN O112 ac 1 - - - O157 - - - 4 E. fergunosii - - - 1 E.coli 9 - - 78 HU AL AB AN O119 1 - - 1 O26 1 - - - O91 - - 6 - O25 - - 1 - O125 - - 2 - E.coli 19 76 145 84 HU AL AB AN O25 - - 2 - O18 1 - - - O111 1 - - - O112 ab 1 - - - O125 1 - - - O126 4 - - - O127 1 - - - O157 STEC 3 - - - E.coli 58-213 - HU AL AB AN O 157 H- 1 - - - O 157 H7 2 - - - E.coli 7 - - - 2005 2006 2007 2008 HU AL AB AN ETEC 1 - - - O 25-1 - - O 127 1 - - - O 157 2 - - - O 157 H- 2 - - - E.coli 14 207 21 - HU AL AB AN ETEC 2 - - - 025 1-1 - 0112 ab 1 - - - 0126 1 - - - O127 1 - - - O157:H- - 3 - - O157: H7-1 - - - E.coli 10 1 27 8 HU AL AB AN O 111 1 - - - O 119 1 - - - O 142 1 - - - O 157 1 - - - E.coli 23 21 4 HU AL AB AN O 124 1 - - - E.coli 18 3 6 5

Perfil de resistência de E.coli PERFIL 2007 2006 AMP,TCY,CEP,SXT 12 7 AMP,TCY,SXT 8 5 CEP - 5 SXT 5 3 AMP,CEP,SXT 4 2 CHL,TCY,CIP,NAL,GEN,SXT 3 2 AMP,CHL,CEP,SXT - 1 AMP,CHL,TCY,CEP,FOX,CIP,NAL,SXT,AMK 4 1 AMP,CHL,TCY,CEP,FOX,CRO,CIP,NAL,GEN,SXT,NIT,AMK 1 1 AMP,SXT 2 1 AMP,TCY 2 1 AMP,TCY,CEP,FOX,NIT 4 1 AMP,TCY,CEP,NAL,SXT 3 1 TCY 3 1 TCY,NAL,SXT 5 1

Distribuição de Aeromonassp. por fonte e ano de isolamento HUMANA ALIMENTAR 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2001 2002 2003 2006 2007 A.caviae A.hydrophila A.jandaei A.media A. schubertii A. sobria A.trota A.veronii 2 19 9 84 9 11-19 14 9 - - 3-4 4 3 5 9 14 5-4 9 - - 1 6-2 5 7 - - 2 5 7 6 4 24-1 2 8 6 17 1 2 - - 1 3 1 - - - - - 1-1 - - 2-1 5 2 3 2 5 5-1 - 1 - - 1-5 - 1 4 14 9 42 1 1 4 19 12 17 2 4

Perfil de resistência de Aeromonas sp. Isoladas de fonte humana meio ambiente 6% 6% 10% 6% 6% 6% 27% 6% 6% SXT SXT,CHO,NAL SXT,NAL TCY TCY,CIP,NAL TCY,AMK,SXT,CHO TCY,SXT Intermediário AMK Intermediário CRO Intermediário NIT 21%

Vibrio sp.

Distribuição de Vibrio sp. por espécie ESPÉCIE TOTAL V. alginolyticus 36 V. carchariae 2 V. cincinnatiensis 1 V. cholerae O1 3 V. cholerae não O1 não O139 92 V. costicola 2 V. diazotrophiaes 1 V. fisheri 2 V. fluvialis 10 V. furnissi 5 V. harveyi 5 V. mimicus 3 V. natriegenes 5 V. parahaemolyticus 27 V. pelagius 7 V. vulnificus 1 Vibrio. sp. 9 TOTAL 211

Distribuição de Vibrio sp. por fonte ESPÉCIE FONTE Humana Ambiente Alimento Animal V. alginolyticus - 10-26 V. carchariae - 2 - - V. cincinnatiensis - 1 - - V. cholerae O1-3 - - V. cholerae não O1 não O139 1 81-10 V. costicola - 2 - - V. diazotrophicus - - - 1 V. fisheri - 2 - - V. fluvialis 1 8-1 V. furnissii - 5 - - V. harveyi - - - 5 V. mimicus - 3 - - V. natriegenes - 5 - - V. parahaemolyticus 1 7-19 V. pelagius - 7 - - V. vulnificus - - - 1 V. spp. - 7 1 1

Perfil de resistência de Vibrio sp. isolado de ambiente e alimentos

80 35 70 60 V.alginolyticus 30 25 V.cholerae não O1 50 40 30 20 20 15 10 10 5 0 TCY CHO NIT SXT AMP AMK CIP 0 TCY CHO NIT SXT AMP AMK CIP 35 30 V.parahaemolyticus 25 20 15 R I 10 5 0 TCY CHO NIT SXT AMP AMK CIP

Controle adequado/desejado da Cadeia Alimentar Veículos Produção agrícola Indústria Agricultura Produção animal Venda no comercio Cocção Consumo Esgoto e adubo Estocagem Pescado Resíduos industriais Distribuição

Pensaram que era invencível e que duraria para sempre. Éo mesmo que alguns pensam sobre os antibióticos...

Considerações Finais A melhoria na qualidade de vida alcançada pelo homem o tem levado a tentar ultrapassar todas as barreiras, esquecendo que evolução implica na adaptação e seleção das espécies e resistência antimicrobiana representa um passo evolutivo para os microrganismos. O uso de antimicrobianos deve ser feito de modo consciente, porque representa importante ferramenta para o controle das doenças infecciosas no mundo.