Professor: Alisson Cleiton. Informática para o concurso Professor Paulo Alisson Henrique Cleiton



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Transcrição:

MÓDULO I SISTEMA OPERACIONAL LINUX - SOFTWARE... 2 - SISTEMA OPERACIONAL LINUX... 3 - SOFTWARE LIVRE...3 - O LINUX...3 - ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO LINUX...3 - KERNEL...5 - DISTRIBUIÇÃO DO LINUX...5 - ROOT...6 - DIFERENÇAS ENTRE O WINDOWS E O LINUX...6 - UNIDADES DE DISCO...6 - COMO O LINUX INTERPRETA ARQUIVOS...6 - ARQUIVOS COMUNS:...6 - DIRETÓRIOS...7 - LINKS (VÍNCULOS):...7 - SISTEMA DE ARQUIVOS DO LINUX...7 - EXT2...7 - EXT3...7 - ReiserFS...7 - APLICATIVOS...8 - AMBIENTE GRÁFICO...8 - A ÁREA DE TRABALHO DO KDE...9 - O PAINEL OU BARRA DE FERRAMENTAS...9 - ATALHOS DO PAINEL...9 - DIVERSAS ÁREAS DE TRABALHO...9 - BARRA DE TAREFAS...9 - O MENU K...9 - GERENCIADOR DE ÁREA DE TRANSFERÊNCIA (KLIPPER)...9 - DATA E HORA...9 - SUPER USUÁRIO ROOT...9 - GNOME...10 - NAUTILUS...10 - SAMBA...10 - ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS DO LINUX...10 - PERMISSÕES DE ARQUIVOS E DIRETÓRIOS...11 - PRINCIPAIS COMANDOS...12 -DESLIGANDO O LINUX...17 - EXERCÍCIOS PROPOSTOS... 19 1/19

- SOFTWARE SOFTWARE são programas executados no computador. O termo software pode denominar um conjunto de programas ou apenas um programa específico. Um PROGRAMA é uma seqüência lógica de ações, que, após serem executadas, apresentam um resultado, que pode ser correto ou não. Um programa é formado por linhas seqüenciais, mas nem sempre são executadas na ordem em que aparecem, pois pode ocorrer que determinada linha possua um desvio para outro local. Não há uma classificação rígida e definitiva de softwares. Uma classificação válida é a que segue: Software Básico (ou de sistema) Sistemas Operacionais software responsável pelo gerenciamento do hardware e pela interface com o usuário. Estabelece a plataforma sobre a qual os programas são executados. Utilitários - softwares relacionados à manutenção do computador e de seus dispositivos, como gerenciadores de memória, desfragmentadores de disco etc. Software aplicativo são os programas voltados aos usuários, como editores de texto, planilhas, tocadores de áudio e vídeo etc. Linguagens de programação são softwares utilizados para a criação de outros softwares. Outro tipo de classificação, que ultimamente é muito comentado, tem relação com a forma de aquisição e distribuição. São os seguintes tipos: Software (Código-Fonte) Aberto (Open-Source) - Programas que têm seu código fonte aberto. Qualquer um pode baixar o código fonte do programa, estudá-lo ou mesmo aperfeiçoá-lo. Open Source não é a mesma coisa que de domínio público. Um programa Open Source continua pertencendo ao seu criador e a quem ajudou no seu desenvolvimento. Software Livre (Free Software) É um conceito mais amplo que o de Open Source. Software livre é o software que vem com permissão para qualquer um copiar, estudar, usar e distribuir, com ou sem modificações, gratuitamente ou por um preço. Em particular, isso significa que o código fonte deve estar disponível. Domínio Público - Software de domínio público é software não protegido por copyright (direitos de cópia). Isso significa que algumas cópias ou versões modificadas podem não ser livres. Software Proprietário - É aquele que não é livre. Seu uso, redistribuição ou modificação é proibido, ou requer que você peça permissão, ou é restrito de tal forma que você não possa efetivamente fazê-lo livremente. Freeware O termo freeware não possui uma definição clara e amplamente aceita, mas é muito usado para programas que permitem redistribuição, mas não modificação (seu código fonte não está disponível). Não são software livre, portanto não é correto utilizar o termo freeware para referir-se a software livre. Shareware É o software que vem com permissão para redistribuir cópias. No entanto as cópias livremente distribuídas contêm restrições de tempo de uso ou de utilização de recursos. Para continuar usando um shareware ou para liberar todos os seus recursos, o usuário deve pagar por uma licença. 2/19

Software Comercial É o software que é desenvolvido visando à obtenção de renda por meio do uso do software. É um artigo de consumo. Comercial e proprietário não são termos equivalentes. A maior parte dos softwares comerciais é proprietária, mas existem softwares livres comerciais e softwares não-comerciais e não-livres. - SISTEMA OPERACIONAL LINUX - SOFTWARE LIVRE Softwares Livres são programas gratuitos e Software Open-Source possuem o código fonte incluído (o código fonte é o que o programador digitou para fazer o programa) e você pode modificar ou distribuiílos livremente. Existem algumas licenças que permitem isso, a mais comum é a General Public Licence (ou GPL). Os softwares livres muitas vezes são chamados de programas de código aberto (ou OSS). - O LINUX Tela do Linux O Linux é um sistema operacional criado em 1991 por Linus Torvalds na universidade de Helsinky na Finlândia. É um sistema Operacional de código aberto escrito em linguagem de programação C distribuído gratuitamente pela Internet. Seu código fonte é liberado como Free Software (software gratuito) o aviso de copyright do kernel feito por Linus descreve detalhadamente isto e mesmo ele está proibido de fazer a comercialização do sistema. Para rodar o Linux você precisa, no mínimo, de um computador 386 SX com 2 MB de memória e 40MB disponíveis em seu disco rígido para uma instalação básica e funcional. O sistema segue o padrão POSIX que é o mesmo usado por sistemas UNIX e suas variantes. Assim, aprendendo o Linux você não encontrará muita dificuldade em operar um sistema do tipo UNIX, FreeBSD, HPUX, SunOS, etc., bastando apenas aprender alguns detalhes encontrados em cada sistema. Outro ponto em que ele se destaca é o suporte que oferece a placas, CD-Roms e outros tipos de dispositivos de última geração e mais antigos (a maioria deles já ultrapassados e sendo completamente suportados pelo sistema operacional). Este é um ponto forte para empresas que desejam manter seus micros em funcionamento e pretendem investir em avanços tecnológicos com as máquinas que possui. - ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO LINUX É de graça e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes, hackers, e contribuidores espalhados ao redor do mundo que tem como objetivo a contribuição para a melhoria e crescimento deste sistema operacional. Muitos deles estavam cansados do excesso de propaganda (Marketing) e baixa qualidade de sistemas comerciais existentes. Convivem sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais (com o DOS, Windows, Netware) no mesmo computador. Multitarefa real Multiusuário Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255 caracteres) 3/19

Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPc, ARM, Unix, Windows, DOS, etc. Proteção entre processos executados na memória RAM Suporte ha mais de 63 terminais virtuais (consoles). Modularização: O GNU/Linux somente carrega para a memória o que é usado durante o processamento, liberando totalmente a memória assim que o programa/dispositivo é finalizado Devido a modularização, os drivers dos periféricos e recursos do sistema podem ser carregados e removidos completamente da memória RAM a qualquer momento. Os drivers (módulos) ocupam pouco espaço quando carregados na memória RAM (cerca de 6Kb para a Placa de rede NE 2000, por exemplo) Não há a necessidade de se reiniciar o sistema após a modificar a configuração de qualquer periférico ou parâmetros de rede. Somente é necessário reiniciar o sistema no caso de uma instalação interna de um novo periférico, falha em algum hardware (queima do processador, placa mãe, etc.). Não precisa de um processador potente para funcionar. O sistema roda bem em computadores 386sx 25 com 4MB de memória RAM (sem rodar o sistema gráfico X, que é recomendado 8MB de RAM). Já pensou no seu desempenho em um 486 ou Pentium ; O crescimento e novas versões do sistema não provocam lentidão, pelo contrario, a cada nova versão os desenvolvedores procuram buscar maior compatibilidade, acrescentar recursos úteis e melhor desempenho do sistema (como o que aconteceu na passagem do kernel 2.0.x para 2.2.x). Não é requerida uma licença para seu uso. O GNU/Linux é licenciado de acordo com os termos da GNU Acessa sem problemas discos formatados pelo DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari, Mac, etc. Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e programas em execução na memória RAM. VIRUS NO LINUX! Em todos esses anos de existência, o número de registro de vírus no LINUX foi quase zero. Isto tudo devido a grande segurança oferecida pelas permissões de acesso do sistema que funcionam inclusive durante a execução de programas e o fato do código fonte ser aberto. Rede TCP/IP mais rápida que no Windows e tem sua pilha constantemente melhorada. O GNU/Linux tem suporte nativo a redes TCP/IP e não depende de uma camada intermediária como o Winsock. Em acessos via modem a Internet, a velocida de de transmissão é 10% maior. Roda aplicações DOS através do DOSEMU. Para se ter uma idéia, é possível dar o boot em um sistema DOS qualquer dentro dele e ao mesmo tempo usar a multitarefa deste sistema. Roda aplicações Windows através do WINE Suporte a dispositivos infravermelho Suporte a rede via rádio amador Suporte a dispositivos Plug-and-Play Suporte a dispositivos USB Vários tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de segurança de graça Roteamento estático e dinâmico de pacotes Ponte entre Redes Proxy Tradicional e Transparente Possui recursos para atender a mais de um endereço IP na mesma placa de rede, sendo muito útil para situações de manutenção em servidores e redes ou para a emulação de "mais computadores" virtualmente. O servidor WEB e FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o usuário que se conecta tem a impressão que a rede possui servidores diferentes. O sistema de arquivos usado pelo Linux (Ext2) organiza os arquivos de forma inteligente evitando a fragmentação e fazendo-o um poderoso sistema para aplicações multi-usuárias exigentes e gravações intensivas. 4/19

Permite a montagem de um servidor Web, E-mail, News, etc. com um baixo custo e alta performance. O melhor servidor Web do mercado, o Apache, é distribuída gratuitamente junto com o Linux. O mesmo acontece com o Sendmail Por ser um sistema operacional de código aberto, você pode ver o que o código fonte (o que foi digitado pelo programador) faz e adapta-lo as suas necessidades ou de sua empresa. Esta característica é uma segurança a mais para empresas sérias e outros que não querem ter seus dados roubados (você não sabe o que um sistema sem código fonte faz na realidade enquanto esta processando o programa). Suporte a diversos dispositivos e periféricos disponíveis no mercado, tanto os novos como obsoletos Pode ser executado em 10 arquiteturas diferentes (Intel, Macintosh, Alpha, Arm, etc.) Consultores técnicos especializados no suporte ao sistema espalhados por todo o mundo Bem, uma característica que comentaremos é a capacidade do Linux de trabalhar em conjunto com outro sistema operacional. Chamados de DUAL BOOT a presença de dois sistemas operacionais em uma mesma máquina, o que é muito comum com Windows e Linux. Quando o BIOS (lembram???) finaliza a configuração inicial do computador, ele chama o sistema operacional para começar a gerenciar a máquina. Porém, quando temos dois sistemas operacionais, ele irá chamar um programa chamado Gerenciador de Boot. Um Gerenciador de Boot é um programa que mostra um menu ao usuário. Esse menu apresenta, como opções, os sistemas operacionais que o usuário pode iniciar na máquina. Há vários gerenciadores atualmente, sendo que os mais comuns são os programas que acompanham o Linux: LILO (Linux Loader) e GRUB. Então, se você pretende usar o Windows e o Linux simultaneamente, instale primeiro o Windows, porque se você instalar o Linux primeiro, quando o Windows for instalado, ele vai apagar o gerenciador de boot colocado pelo Linux. Quando se instala o Windows primeiro, ele escreve suas informações iniciais. Depois disso, o Linux, quando for instalado, vai colocar o Gerenciador de Boot e permitir o acesso aos dois sistemas. - KERNEL Todo sistema operacional é complexo e formado por diversos programas menores, responsáveis por funções distintas e bem específicas. O Kernel é o centro do sistema operacional, que entra em contato direto com a CPU e os demais componentes de hardware do computador, sendo, portanto, a parte mais importante do sistema. O Kernel é um conjunto de subprogramas, revistos e alterados pela Comunidade Linux o tempo todo, ou seja, existem milhares de pessoas no mundo todo, nesse momento, alterando alguma característica do Kernel do Linux no intuito de melhorá-lo. - DISTRIBUIÇÃO DO LINUX Distribuição Conectiva Linux 5/19

Uma Distribuição do Linux é criada quando uma pessoa ou instituição pega o Kernel do Linux, une esse programa a outros, criados por ele ou por outrem, formando um produto, dando-lhe nome e oferecendo suporte a ele. Seguem algumas das principais distribuições do Linux: Conectiva Linux: é a distribuição da empresa brasileira Conectiva. Um dos mais amigáveis Linux para o Brasil, apresenta uma interface de instalação muito boa, ou seja, é de fácil instalação. O Conectiva pode ser usado tanto em casa como em servidores; Red Hat: Uma distribuição americana que recentemente deixou de ser distribuída gratuitamente. A empresa Red Hat simplesmente fornece seu Linux para servidores de rede, não mais para usuários de computadores. Lembrem-se: todas as distribuições têm como base o Kernel do Linux. Todos eles são Linux, porém, cada um, com uma roupagem diferente, outras distribuições: Slackware, Suse Linux, Mandrake Linux, Fedora Core, Debian e a Brasileira Kurumin - ROOT O Linux pode trabalhar com diversos usuários, cada um com seu login e sua respectiva senha. Porém, quando o Linux é instalado no computador, é criada uma conta que dá direito a fazer qualquer coisa no sistema: o ROOT ou Super-Usuário. O Root é o Administrador do Sistema. Com ele, só se trabalha para configurações ou manutenção. Lembre-se: com o Root, você pode tudo! Portanto, se você é o proprietário da conta de super usuário, não use a conta de root constantemente para fazer qualquer coisa. Ao invés disso, crie uma conta de usuário qualquer (sem privilégios administrativos) para poder realizar as tarefas cotidianas. - DIFERENÇAS ENTRE O WINDOWS E O LINUX Como era de se esperar, vamos agora apontar algumas diferenças entre os dois Sistemas Operacionais: - UNIDADES DE DISCO Enquanto o Windows trabalha com letras para definri as unidades de disco (Unidade C:, D:), no Linux, todos os diretórios são subordinados a um grande diretório pai de todos: o diretório (ou pasta) raiz, também conhecido como / (barra). É como se o diretório raiz representasse, simplesmente, o universo dentro do sistema Linux. Os demais diretórios estão dentro do sistema de arquivo. Como exemplo, podemos dizer que, quando se vai salvar algo no Linux, não se define aquele manjado endereço de C:\pasta\arquivo. No Linux, a gente salva um arquivo em /pasta/arquivo, porque tudo, no micro, está localizado dentro de / - que, no endereço, é a primeira barra,antes do nome da pasta. - COMO O LINUX INTERPRETA ARQUIVOS Um arquivo é qualquer conjunto sólido de informações gravado em uma unidade de armazenamento (memória auxiliar, como um disco rígido ou um CD, por exemplo). Normalmente, um arquivo é criado pela execução do comando Salvar, comum em tantos programas aplicativos. Então, em outras palavras, quando você digita algo em um programa de texto, por exemplo, e salva, está criando um Arquivo. Mais precisamente, está criando um Arquivo de Dados. Assim como no Windows, os nomes dos arquivos e diretórios no Linux podem ter até 255 caracteres e aceitam espaços em branco Um arquivo é considerado oculto no Linux quando seu nome começa com um. (ponto). Arquivos, no Linux, são divididos em alguns tipos, como os que seguem: - ARQUIVOS COMUNS: podem ser subdivididos em: Arquivos de Dados: contém dados de diversos tipos, os maiores exemplos são os arquivos que manipulamos: textos, documentos, planilhas, figuras, fotos, MP3, etc. Arquivo de texto ASCII: é um tipo específico de Arquivo de Dados, escritos por programas editores de texto. São arquivos muito simples e só contém texto (caracteres). Esses arquivos não admitem outro tipo de dado, como figuras ou tabelas. Não não possíveis nem mesmo as formatações normais (negrito, itálico e sublinhado). Um arquivo do Word, por exemplo, não é um arquivo de texto ASCII. 6/19

Arquivos de Shell Script: são arquivos escritos como textos ASCII, ou seja, em programas editores de texto. Seu conteúdo é formado por comandos que o Linux consegue interpretar. Esses arquivos são como roteiros com várias instruções que o Linux vai executar. Arquivos binários (executáveis): são arquivos escritos em linguagem de máquina (zeros e uns) que podem ser executados pela CPU do computador. Esses arquivos são, na verdade, chamados de programas ou arquivos executáveis. Eles não são escritos para serem lidos pelo usuário, eles são criados para serem compreendidos pelo Linux e executados por ele. Para criar tais arquivos, deve-se escrever um programa em alguma linguagem (como C, por exemplo) e compilálo a fim de que se transforme no arquivo binário. - DIRETÓRIOS: Sim, os diretórios (pastas) são considerados arquivos no Linux. O sistema entende que um diretório é um arquivo especial, que tem em seu conteúdo um apontador para todos os arquivos que se mostram dentro do diretório. A idéia é a mesma de uma pasta no Windows: ou seja, um diretório é uma gaveta onde podemos colocar outros arquivos (inclusive outras pastas). - LINKS (VÍNCULOS): uma idéia similar à dos atalhos no Windows. Um link é um arquivo que aponta para um outro arquivo qualquer (de qualquer tipo, inclusive diretório). Um link pode apontar, inclusive, para outro link. Exemplo: se há um arquivo chamado teste.doc dentro de /documentos/antigos, você poderá criar um link para ele na pasta raiz, com o nome de teste. Quando você quiser fazer referência ao arquivo, pode-se informar ao programa /teste ou /documentos/antigos/teste.doc que vai dar no mesmo! - SISTEMA DE ARQUIVOS DO LINUX - EXT2 O ext2 (second extended file system) é um sistema de arquivos de disco de alto desempenho utilizado pelo Linux. Ele é um sistema de arquivos muito rápido pelo fato de não suportar journaling, sendo assim os dados são gravados diretamente. Quando ocorre alguma parada súbita no sistema, o fsck é acionado para a verificação dos dados no sistema de arquivos, corrigindo eventuais perdas de informação. - EXT3 O ext3 (que significa "third extended file system") faz parte da nova geração de sistemas de gestão de arquivos do Linux. A sua maior vantagem é o suporte de journaling, que consiste em guardar informação sobre as transações de escrita, permitindo uma recuperação rápida e confiável em caso de interrupção súbita (por exemplo, por falta de eletricidade). - ReiserFS ReiserFS é um sistema de arquivos que pode ser usado em um sistema Linux. O ReiserFS é um dos sistemas de arquivos com suporte a journaling mais rápidos da atualidade. Este é um sistema de arquivos alternativo ao ext2/3. Veja, na figura abaixo, um exemplo de cada tipo de arquivo (os ícones diferem do Windows). Conheceremos mais sobre esse assunto em tópicos posteriores, não se preocupe! Só explicando: Captura de Telas e Documentos são diretórios (pastas) mas, eu acho que você já havia notado; figura.jpg é um arquivo de dados (mais precisamente, uma foto); o arquivo bzip2 é um arquivo executável (binário); texto e velox.sh são arquivos 7/19

ASCII (texto puro), a diferença é que o segundo é um Shell Script, ou seja, é composto de vários comandos que serão interpretados pelo shell do Linux; e, finalmente, o arquivo teste1 é um link (atalho). Há ainda necessidade de se comentar algumas regras básicas na nomenclatura de arquivos. Regras que, inclusive, até o Windows tem, embora com algumas diferenças: Os nomes de arquivos podem ter até 255 caracteres (igual ao Windows). São aceitos espaços no nome dos arquivos (igual ao Windows). Praticamente todos os caracteres podem ser usados em nomes de arquivos (incluindo alguns dos que o Windows julga proibidos, como *,?...). Não pode haver dois ou mais arquivos com o mesmo nome dentro da mesma pasta (igual ao Windows). O Linux possui um sistema de arquivos Case-Sensitive, ou seja, ele diferencia maiúsculas de minúsculas. Sendo assim, os arquivos Casa, CASA, casa e casa possuem nomes diferentes (para o Windows, não há essa diferença: todos os nomes listados acima são iguais!). Normalmente, no Linux, prefere-se criar arquivos com letras minúsculas apenas. Arquivos ocultos, no Linux, têm seus nomes iniciados com um (ponto). Em outras palavras, todos os arquivos que apresentarem seus nomes começando com um ponto (como em profile, ou.segredos), são considerados ocultos (não aparecem nas janelas comuns do gerenciador de arquivos). - APLICATIVOS Todos os aplicativos do Windows não rodam no Linux e vice-versa. Para cada Sistema Operacional, deveremos ter aplicativos próprios para trabalhar com determinado SO. Como exemplo, podemos citar o OpenOffice.org Writer, editor de texto open-source do Linux, que se compara com o Microsoft Word. - AMBIENTE GRÁFICO Todo sistema operacional deve prover uma interface para o usuário. O objetivo da interface é fornecer uma maneira pela qual o usuário possa informar suas vontades ao sistema operacional. Existem basicamente dois tipos de interface: textual e gráfica. Em uma interface textual, os usuários precisam necessariamente conhecer uma série de comandos para se comunicarem com o sistema operacional. Um exemplo de sistema operacional com interface textual é o DOS, da Microsoft. Uma interface gráfica, por sua vez, não exige que o usuário conheça previamente comandos e mais comandos, pois ela consegue ser intuitiva. Vamos a um exemplo: para copiar um arquivo de uma pasta para outra no Windows, usando sua interface gráfica, podemos abrir o Windows Explorer, clicar com o botão direito do mouse no arquivo, selecionar copiar, ir para a pasta de destino e selecionar colar. Para fazer isso no DOS, em sua interface textual, precisamos digitar um comando como: copy c:\pasta\arquivo.txt c:\outrapasta. Ou seja, se não sabemos de antemão qual o nome e a sintaxe correta do comando, não conseguimos sequer copiar um arquivo de uma pasta para outra. O Linux possui uma interface textual. A aparência lembra a do prompt do Windows, mas a diferença é que no console do Linux podemos fazer qualquer coisa com o sistema. A interface textual é a que dá maior controle ao usuário, apesar de ser mais difícil de dominar. O Linux não possui uma interface gráfica. Possui várias interfaces gráficas! Podemos escolher aquela que queremos usar. Em uma única distribuição, pode haver várias interfaces gráficas disponíveis. Isso mesmo. Podemos, por exemplo, ter uma única distribuição Linux instalada no computador e mesmo assim podemos escolher, durante o uso, qual interface queremos utilizar para trabalhar. 8/19

- A ÁREA DE TRABALHO DO KDE A área de trabalho compreende a área central (com o papel de parede), o painel (ou barra de ferramentas) e os ícones de atalhos para dispositivos e programas. Podem ser adicionados novos itens na área de trabalho, conforme você preferir. Estes itens podem ser tanto pastas de arquivos e aplicativos, quanto dispositivos de sistemas. Na área de trabalho do KDE você também pode alterar o papel de parede e acessar alguns menus especiais, clicando com o botão direito sobre o papel de parede. Serão explicados agora os itens mais importantes da interface do KDE. Lembre-se apenas que este Desktop é altamente gerenciável, ou seja, o usuário pode deixar o KDE ao seu gosto, trocando praticamente toda a interface dele, ou deixando ela semelhante a interface de outros sistemas operacionais. - O PAINEL OU BARRA DE FERRAMENTAS Está localizado na parte inferior da janela e é utilizado para gerenciar a sua sessão do KDE. Ele possui menus que possibilitam o gerenciamento da Área de Trabalho na qual o usuário está, e dos aplicativos que estão sendo executados, permitindo que seja alternado entre eles, além de outros comandos. - ATALHOS DO PAINEL Existe a possibilidade de se inserir ícones de atalhos no painel, para agilizar seu acesso a pastas e aplicativos. Este recurso é muito interessante e pode otimizar seu trabalho do dia-a-dia, pois se você usa, por exemplo, o e-mail diariamente e várias vezes ao dia, é interessante colocar um atalho na barra de ferramentas para abrir mais rapidamente sua ferramenta de e-mail. - DIVERSAS ÁREAS DE TRABALHO Na barra de ferramentas estão presentes, ao lado dos atalhos, dois ícones numerados, que representam uma Área de Trabalho do KDE. Você pode usar várias Áreas de Trabalho ao mesmo tempo, para agilizar seu serviço. Para cada nova Área de Trabalho criada, será criado um ícone de número para representá-la. - BARRA DE TAREFAS A barra de tarefas está localizada ao lado dos botões dos Desktops Virtuais. Cada vez que você abre um aplicativo no Linux, fica um ícone dele na barra de tarefas, indicando que ele está em uso. - O MENU K É um menu que contém atalhos para a maioria dos programas do KDE. Estes atalhos são divididos em tipos de programas semelhantes, ou seja, os programas de escritório estão no atalho de escritório, e assim por diante. - GERENCIADOR DE ÁREA DE TRANSFERÊNCIA (KLIPPER) Ainda na barra de ferramentas, está o gerenciador da área de transferência, que é um programa que guarda o histórico de cópia e colagem que você faz no seu sistema. É útil, pois você pode colar várias coisas ao mesmo tempo, e não apenas uma coisa de cada vez. - DATA E HORA É o relógio que aparece no canto direito da sua barra de ferramentas. Com um clique sobre ele, aparecerá um calendário para você. Para ajustar a data e hora, clique com o botão direito sobre ele e depois em Ajustar Data e Hora.O sistema poderá pedir a senha de root, quando for necessário. - SUPER USUÁRIO ROOT O Root ou super usuário é o Administrador do Sistema LINUX. Responsável em realizar todas as confihurações necessárias para o correto funcionamento da Sistema Operacional. KDE Control Center (KControl) É o centro das configurações do ambiente gráfico do KDE. Comparando com o Windows é similar ao painel de controle. Dependendo da versão do ambiente gráfico o Kcontrol é substituído pelo systemsettings. GNOME Assim como o KDE, o Gnome não é um simples gerenciador de janelas, mas sim um desktop, com um conjunto de bibliotecas e vários programas que facilitam o uso e configuração do sistema. 9/19

- GNOME Assim como o KDE, o Gnome não é um simples gerenciador de janelas, mas sim um desktop, com um conjunto de bibliotecas e vários programas que facilitam o uso e configuração do sistema. - NAUTILUS O Nautilus é o gerenciador de arquivos default do Gnome. Assim como outros componentes do Gnome, ele oferece uma interface bastante simples, que enfatiza a usabilidade sobre o volume de funções. Ao contrário do Konqueror, que também é navegador, o Nautilus se concentra na tarefa de gerenciador de arquivos, deixando a parte de navegação em aberto para que você escolha entre o Firefox, Opera ou outro navegador dedicado. - SAMBA É um pacote de software para Linux que simula um servidor Windows, permitindo que seja feito gerenciamento e compartilhamento de arquivos em uma rede Microsoft. Ou seja, é possível montar um Servidor Linux disponibilizando arquivos, impressões, sendo que o restante dos computadores da rede todos rodando o Windows acessando o servidor Linux como se este fosse um servidor Windows. - ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS DO LINUX Todo o sistema está organizado a partir do diretório chamado raiz, representado por uma barra(/). No diretório raiz, ou root, estão todos os outros diretórios, arquivos, configurações de usuários, aplicativos e dispositivos de hardware. Em 1994 foi lançado o FHS (Filesystem Hierarchy Standard-padrão para sistema de arquivos hierárquico) para estabelecer uma padronização de diretórios para os sistemas Unix-like. De acordo com as especificações do FHS, resumidamente, esta é a estrutura de diretórios que devemos encontrar em um sistema Unix-like: / Diretório raiz ou root /root diretório local do superusuário (root); /home diretórios dos usuários; /bin arquivos executáveis (binários); /sbin arquivos de sistema essenciais; /boot arquivos de inicialização; /etc configuração do sistema da máquina local; /dev arquivos de dispositivos de entrada/saída; /tmp arquivos temporários; /usr arquivos de acesso por usuários; /var Arquivos de log e outros arquivos variáveis. /lib arquivos das bibliotecas compartilhadas; /mnt ponto de montagem de partição temporária; /opt Para instalação de programas não oficiais da distribuição. /proc Diretório virtual (RAM) onde rodam os processos ativos. /usr/local Para instalação de programas não oficiais da distribuição. /usr/src Arquivos fontes do sistema necessários para compilar o kernel. 10/19

- PERMISSÕES DE ARQUIVOS E DIRETÓRIOS O primeiro caractere de cada linha indica o tipo de arquivo listado. Os próximos três caracteres de cada arquivo indicam respectivamente a possibilidade de se ler (Read), escrever (Write) e executar (execute) os arquivos ou diretórios. Vamos tomar como exemplo o arquivo.txt, que mostra o seguinte: -rw-rw-r-- 1 root root 50,2K Mar 9 03:12 arquivo.txt Como vimos anteriormente, esse arquivo tem as seguintes informações: -rw-rw-r-- : permissões de acesso ao arquivo. 1: quantidade de atalhos que apontam para esse arquivo root root: esse arquivo pertence a um usuário chamado root e a um grupo chamado root 50,2K : tamanho do arquivo Mar 9 03:12: data e hora da última alteração do arquivo. Quanto às permissões, que são o nosso alvo de interesse, é bom que se saiba que há três tipos de permissões para arquivos e diretórios: r (read - leitura): essa permissão diz que o arquivo pode ser lido (aberto); w (write - escrita): informa que o arquivo pode ser escrito (modificado, salvo); x (execute - executar): indica que o arquivo pode ser executado (ou seja, ele será considerado executável e poderá ser colocado na memória RAM como um programa, sem necessitar de outro programa qualquer para isso). Essa permissão, no caso de diretórios (pastas) é necessária para que a pasta seja acessada (ou seja, para que se possa ver seu conteúdo), então, em resumo é: para que um diretório seja acessado (seu conteúdo seja visto), é necessário que o indicador de x (execução) esteja ativado. Outra coisa: há três pessoas (ou grupos de pessoas) que podem ter permissões distintas sobre um arquivo qualquer: Usuário Dono (User): é o usuário cujo nome está descrito na primeira coluna do proprietário (no caso acima, root) Grupo Dono (Group): é o grupo de usuários ao qual o arquivo pertence, que no caso anterior é root (um arquivo pode pertencer a somente um grupo) Outros usuários (Other): todos os demais usuários do sistema que não pertencem ao grupo dono. 11/19

Aquelas informacoes sobre permissões, localizadas na primeira coluna da descrição mostrada no comando ls, são justamente as informações sobre leitura, escrita e execução destes três grupos... Veja só: - Primeiro caractere: Se for um "d", indica um diretório... Se for um "l", indica um atalho (link), se for um "-" (traço), indica que é um arquivo (isso não tem nada com as permissões, é apenas um indicativo do tipo do objeto). rw- (primeiro conjunto de três caracteres): permissões dadas ao USUÁRIO DONO do arquivo. rw- (segundo grupo de três caracteres): permissões dadas ao GRUPO DONO do arquivo. r-- (terceiro grupo de três caracteres): permissões dadas aos OUTROS USUÁRIOS do sistema. Cada um dos grupos de três caracteres pode ter rwx, onde, claro, r indica read, w indica write e x indica execute... O Traço (-) indica que aquela permissão não está dada (ou seja, não se tem permissão de realizar aquela operação). Portanto, rw- significa direito de ler e modificar (escrever) um arquivo, mas não o direito de executá-lo Então, um conjunto de permissões rw-rw-r-- no arquivo instrucoes.doc significa que este arquivo pode ser lido e modificado (rw-) pelo seu DONO (joao), também pode ser lido e modificado (rw-) pelos usuários que pertencem ao seu GRUPO (users) e pode ser apenas lido (r--) pelos OUTROS usuários do sistema. Esse arquivo não poderá ser executado (jogado na RAM como um programa) nem pelo DONO, nem pelo GRUPO nem pelos demais usuários. É interessante entender que quando um arquivo é criado (um documento, como esse do exemplo, na primeira vez que é salvo), ele recebe imediatamente as permissões padrão do sistema (essas.. rw-rw-r--), mas essas permissões podem ser mudadas ao longo da utilização do sistema através do uso do comando chmod. - PRINCIPAIS COMANDOS - Shell É um programa que permite ao usuário iteragir com o sistema operacional através de comandos digitados do teclado. No DOS o shell era o command.com, que permitia executar alguns comandos como: cd, dir,. A janela de comandos do Linux possui um prompt (aviso) e um cursor (para inserir caracteres). O prompt é apresentado assim, normalmente: [usuario@computador diretório]$ Onde: usuario: login do usuário que está logado computador: nome do computador que se está usando diretório: nome do diretório atual (ou seja, a pasta onde se está trabalhando no momento). Às vezes, porém, o prompt apresenta informações variadas: por exemplo, é possível encontrar o prompt apenas com um sinal, que pode ser: $ se o usuário logado é um usuário comum; # se o usuário logado é o root (administrador); (note que esses sinais acompanham os prompts grandes também!) Além de saber como o Linux se apresenta em modo texto, é interessante ver como se processam as respostas dadas aos comandos que digitamos: é bem simples... Digite ocomando; pressione ENTER; o Linux vai responder! - O arquivo.cshrc Para a shell csh, o arquivo de configuração correspondente será o.cshrc. Outras shells disponíveis: ksh (.kshrc), bash (.bashrc); tsh (.tshrc); etc. Exemplo de.cshrc: Para habilitar o.cshrc: $ source.cshrc (no diretório raiz do usuário) - Passos para acessar o Linux 12/19

Reiniciar o sistema; Reiniciar o sistema; Escolha versão Linux no menu; OU Digitar linux no boot; Entrar com login e password. Entrar com login epassword. - Como sair do Linux. do prompt: Clique Ctrl+Alt+Del. de uma janela: primeiro Clique Ctrl+Alt+Backspace, depois Ctrl+Alt+Del. NUNCA dê Reset: danificará seu sistema de arquivos. - Comandos Básicos do Linux man mostra informações sobre comandos em geral. $ man ls (informações sobre o comando ls) chown pelo root permite alterar o proprietário ou grupo do arquivo ou diretório, alterando o dono do arquivo ou grupo. $ chown usuário arquivo $ chown usuário diretório bdiff compara dois arquivos textos grandes. $ bdiff big1.txt big2.txt (mostra diferenças na tela) cal exibe um calendário. $ cal 2002 (exibe calendário de 2002) cat mostra o conteúdo e cria arquivos. $ cat arq.txt (mostra na tela o conteúdo de arq.txt) $ cat arq1.txt > arq.txt (sobrescreve arq.txt com arq1.txt) $ cat arq2.txt >> arq1.txt (adiciona arq2.txt em arq1.txt ) $ cat > novo.txt (digitação do texto) (cria arquivo via teclado) Ctrl_d cd muda de diretório. $ cd (vai para o diretório raiz do usuário) $ cd docs (vai para o sub-diretório docs) $ cd.. (volta um nível) chmod muda permissões de arquivos. proprietário: ugo user, group, others permissão: rwx read, write, execute 13/19

$ chmod ugo+w arq.txt (permite que todos escrevam) $ chmod u+x prog (permite que o usuário execute prog) $ chmod go-r arq.txt (não permite que group e others leiam) clear limpa a tela. (análogo ao cls do DOS) $ clear cmp compara dois arquivos; mostra a localização (linha e byte) da primeira diferença entre eles. $ cmp arq1.txt arq2.txt (mostra resultado na tela) comm compara dois arquivos para determinar quais linhas são comuns entre eles. $ comm arq1.txt arq2.txt txt (mostra resultado na tela) cp copia arquivos. $ cp arq.txt arq2.txt (faz cópia de arq.txt com nome de arq2.txt) $ cp arq.tgz ~/ (copia arq.tgz para o diretório raiz do usuário) date retorna a data e a hora do sistema. $ date df mostra espaço usado, livre e capacidade partições/hd. $ df -k diff compara dois arquivos textos. $ diff arq1.txt arq2.txt (mostra diferença na tela) $ diff arq1.txt arq2.txt > lixo (grava diferenças em lixo) du relatório de uso do disco. $ du sk ~ (lista subdiretórios do usuário, em Kbytes) env mostra a configuração das variáveis do sistema. $ env more (mostra configuração, página por página) expr chamado comando bombril (1001 utilidades). $ expr length teste (retorna: 5 n. de caracteres) $ expr 2 \* 3 (retorna: 6 resultado do produto) $ $ expr 15 / 4 (retorna: 3 trunca p/ o menor inteiro) find procura um arquivo no HD. $ find / -name arq.txt print (procura arq.txt a partir do raiz) 14/19

finger mostra informações dos usuários. $ finger silva (mostra informações de todos usuários que têm silva) fold formata arquivos textos. $ fold s w60 arq.txt > arq2.txt (corta texto na coluna 60, mantendo strings inteiras) free exibe a memória livre, usada, e os buffers da RAM. $ free gcc compilador C e C++. $ gcc c programa.c (compila, criando programa.o) $ gcc o prog programa.c (compila e cria executável prog) g77 compilador Fortran. $ g77 c programa.f (compila, criando programa.o) $ g77 o prog programa.f (compila e cria executável prog) grep procura por uma determina string. $ grep linux arq.txt (busca string linux no arquivo arq.txt) gzip compacta arquivo. $ gzip arq.txt (compacta arquivo arq.txt arq.txt.gz) gunzip descompacta arquivo. $ gunzip arq.txt.gz (descompacta arquivo arq.txt.gz arq.txt) head exibe o início de um arquivo $ head f arq.txt (mostra as 10 primeiras linhas de arq.txt) less mostra conteúdo de um arquivo. $ less letter.txt (mostra o conteúdo de letter.txt) logout sai da sessão atual. $ logout lpr imprime arquivo. $ lpr Php4mv letter.ps (imprime letter.ps na impr. Hp4mv) 15/19

ls lista arquivos. (mesma função que o dir do DOS) $ ls (lista nomes arquivos) $ ls a (lista nomes arquivos ocultos) $ ls *.txt (lista todos os arquivos com extensão.txt) $ ls l (mostra permissões, bytes, diretório, etc.) $ ls more (exibe conteúdo da lista, página por página) $ ls lt (lista arqs. classificados pela hora de criação/alteração) $ ls lu (lista arqs. classificados pela hora do último acesso) mail usado para ler ou enviar emails. $ mail (ambiente para manipulação de e_mail s) $ mail s assunto brunoguilhen@gmail.com < arq.txt (envia conteúdo de arq.txt para o e_mail indicado) mkdir cria diretório. $ mkdir docs (cria diretório docs no diretório corrente) $ mkdir ~/temp/docs (cria subdiretório docs no diretório temp) more exibe conteúdo de um arquivo página por página. $ more arq.txt([barra de espaço] muda tela; [enter] muda linha) mv move e/ou renomeia arquivos. $ mv teste.hp ~/docs (move arquivo) $ mv arquivo1.txt arquivo2.txt (renomeia arquivo) $ mv arq1.txt ~/docs/arq2.txt (move e renomeia arquivo) passwd muda a senha. $ passwd (pede-se a senha antiga e 2 vezes a nova senha) ps lista processos ativos. $ ps aux more (lista processos ativos, tela por tela) rm apaga arquivos. $ rm arquivo.txt (apaga arquivo) $ rm i arquivo.txt (pede confirmação antes de apagar) rmdir apaga um diretório. $ rmdir docs (apaga diretório docs vazio) $ rmdir r dcos (apaga diretório docs cheio) 16/19

sleep atrasa o comando. $ sleep 60 && echo testando... (mostra msg. após 60 s) sort classifica conteúdo de arquivo. $ sort arq.txt > arq_ord.txt (ordena arq.txt e salva em arq_ord.txt) tail exibe o fim de um arquivo. $ tail f arq.txt (mostra as 10 últimas linhas de arq.txt) tar ( tape archive ) agrupa arquivos para backup. $ tar -cvf arq.tar ~/* (gera backup a partir do raiz do usuário) $ tar cvf docs.tar *.doc (gera backup de todos os arqs..doc) $ tar -xvf arq.tar (restaura backup) $ tar tvf arq.tar (lista o conteúdo de um backup) uname exibe a versão do Linux. $ uname a (exibe todas as informações) wc exibe detalhes sobre o arquivo. $ wc lwc arq.txt (mostra nº. de linhas, palavras e caracteres) who mostra quem está logado na máquina. whoami mostra o username com que logou na máquina. write enviar mensagens para outro usuário, na mesma máquina. $ write usuario1 $ (mensagem) (envia mensagem p/ usuario1) $ Ctrl_d Curingas * p/ todos os arqs., exceto os ocultos ($ ls *).* p/ todos os arqs. ocultos ($ ls.*) *.* p/ somente os que tiverem extensão ($ ls *.*)? p/ substituir uma letra qualquer ($ rm arq?.txt)?? p/ substituir duas letras quaisquer ($ rm arq??.txt) -DESLIGANDO O LINUX Comando: Shutdown 17/19

Desligar o sistema de forma segura em 10 minutos (600 segundos), exibindo mensagem de alerta e desligando o computador ao final. $ shutdown -h +600 O sistema será desligado em 10 minutos para manutenção preventiva. Previsão de retorno após duas horas. Salvem seus trabalhos." Desligar o sistema de forma segura iniciando o processo imediatamente. shutdown now Existem outros comandos que desligam o sistema de forma mais brusca, como o halt e o poweroff. Contudo, o shutdown é o mais seguro, visto que toma uma série de providências para evitar danos ao sistema e perda de dados antes de desligar totalmente o micro. Bom, como primeira visão do Linux, acho que já chega! Depende de vocês aprimorarem o conhecimento sobre este incrível Sistema Operacional. Existem vários outros conceitos que podem ser estudados, de fácil aprendizagem e que estão disponíveis na Internet. 18/19

01 - No sistema operacional Linux, o comando a) pwd - mostra a senha de sua conta. b) mkdir - destrói um diretório. c) shutdown r +5 - faz com que o sistema reinicie após cinco minutos. d) who - mostra a versão do Linux e a quantidade de memória do computador. e) ls - lista os usuários conectados na máquina via rede 02 - No Sistema Operacional Linux, o comando que altera o usuário dono de determinado arquivo ou diretório é: a) chown. b) stat. c) chroot. d) attrib. e) chmod. 03 - No Sistema Operacional Linux, qual comando mostra os arquivos de um determinado diretório? a) ls b) grep c) df d) rm e) ps 04 - No Linux, o comando para se alterar a senha de usuários é: a) cp b) pwd c) passwd d) chown e) chusrpassword 05 - O comando ls é muito utilizado pelos usuários do Linux. Uma das funções do comando ls é: a) criar diretórios. b) listar os arquivos de um diretório. c) mudar o diretório corrente. d) modificar a permissão de acesso de arquivos. e) abrir uma conexão telnet com outro computador. 06 - Ao executar o comando more /etc/passwd como usuário root em um computador rodando o sistema operacional Linux, pode-se: a) trocar a senha do usuário root. b) visualizar a lista de usuários do sistema. c) bloquear o acesso ao sistema via rede. d) forçar os demais usuários a trocar suas senhas no próximo login. e) aumentar o espaço em disco disponível para o usuário root. 07 - Um usuário do Linux executou a seguinte seqüência de comandos na linha de comandos: - EXERCÍCIOS PROPOSTOS Considerando que todos os comandos foram bem sucedidos e que o usuário tem as permissões necessárias para exeutar todos os comandos apresentados acima, bem como o espaço em disco necessário, que listagem de arquivos a última linha de comandos irá exibir? a) myfile.txt myfile.zip myfile2.txt b) myfile.txt myfile.txt.zip myfile2.txt c) myfile.txt myfile2.txt d) myfile.txt.gz myfile2.txt e) myfile.gz myfile2.gz 08 - No Linux, que comando altera o usuário dono de um arquivo? a) xargs b) pwd c) cwd d) chmod e) chown 09 - No Linux, que comando lista os processos ativos? a) listproc b) kill c) cd d) ps e) grep 10 - O comando Linux usado para I. alterar permissões de arquivos ou diretórios é o chmod. II. mostrar as partições usadas é o df. III. mostrar o tamanho de um diretório é o finger. Está correto o que consta em a) II e III, apenas. b) I, II e III. c) I e III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, apenas. Gabarito 01 02 03 04 05 C A A C B 06 07 08 09 10 B D E D D 19/19