Uma Voz por um Sorriso



Documentos relacionados
PROGRAMA DE VOLUNTARIADO (Artigo 9.º da Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro)

Programa de Voluntariado

Programa de Voluntariado

Acordo de Voluntariado (minuta)

PROGRAMA DE VOLUNTARIADO

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado do Cadaval. Capitulo I Disposições Gerais

REGULAMENTO DO VOLUNTARIADO NO HOSPITAL GERAL. Artigo 1º. Objecto

MUNICÍPIO DE MACHICO PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO

CAPÍTULO I Disposições gerais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ESTARREJA

PROGRAMA DE VOLUNTARIADO

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ALENQUER

Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo

REGULAMENTO MARÇO 2013

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES

disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO

Regulamento da Raízes para o voluntariado

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE LAGOA. Preâmbulo

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE CAMINHA

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo

Banco Local de Voluntariado de Gondomar

Carta de Princípios do Enquadramento do Voluntariado na UC

IRMANDADE SANTA CASA DA MISERICÓRDIA PÓVOA DE SANTO ADRIÃO

EDITAL N.º 42/2010. ANTÓNIO LOPES BOGALHO, Presidente da Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço:

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONDIM DE BASTO. Preâmbulo

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA. Preâmbulo

Regulamento Interno De Funcionamento Do Banco Local De Voluntariado De Alvaiázere

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PONTE DE LIMA SERVIÇO DE VOLUNTARIADO. Índice

Voluntariado REGULAMENTO INTERNO

ESTÁ ao serviço das pessoas, das famílias e das comunidades, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do bem estar das populações.

REGULAMENTO INTERNO VOLUNTARIADO

«Sê voluntário! Isso faz a diferença»: Comissão Europeia lança o Ano Europeu do Voluntariado em 2011

PROGRAMA DE VOLUNTARIADO JOVEM EQUIPA DE VIGILÂNCIA FLORESTAL Artigo 1º Âmbito e definição

II Edição 2014/ REGULAMENTO -

REGULAMENTO INTERNO CENTRO COMUNITÁRIO

Guia do. Voluntário. Conselho Nacional Para a Promoção do Voluntariado

PROGRAMA ESCOLA + Voluntária

II ENCONTRO DA CPCJ SERPA

Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO

Regulamento. Núcleo de Voluntariado de Ourique

Manual do Voluntariado da Cidade Europeia do Desporto - Guimarães 2013

Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor:

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)?

Regulamento do Banco Local de Voluntariado de Boticas. Preâmbulo. A Lei n.º 71/98, de 3 de novembro estabelece as bases do

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA FORMAÇÃO

Índice 1. Introdução Objetivo e Âmbito do Manual do Voluntariado Definições Voluntariado Voluntário

GUIA DO VOLUNTÁRIO. Programa- Sentido Voluntário. Programa - Sentido Voluntário. Código: Elaborado por: S. Administrativo

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO DE VOLUNTARIADO DO CARREGADO E CADAFAIS. Capítulo I DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE VOLUNTARIADO NA FCUL

GUIA PRÁTICO ACOLHIMENTO FAMILIAR PESSOAS IDOSAS E ADULTAS COM DEFICIÊNCIA

Lei do Voluntariado AND

PROTOCOLO ENTRE. Considerando que:

REGULAMENTO DO BANCO DE EMPRÉSTIMO DE MANUAIS ESCOLARES

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO

REGULAMENTO INTERNO DOS CAMPOS DE FÉRIAS DA LIPOR

União das Freguesias de Macieira da Lixa e Caramos Município de Felgueiras. Regulamento Do Programa De Voluntariado Social

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO

Projecto de Voluntariado do Concelho de Lagoa. Banco de Voluntariado LagoaSocial

Câmara Municipal de Estarreja PREÂMBULO

Organização Promotora: acropole.pt Telm.:

Anexo 1. Programa Municipal de Voluntariado. Introdução

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL

Divisão de Assuntos Sociais

MUNICÍPIO DE LAGOA AÇORES REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE PREÂMBULO

Câmara Municipal de Resende REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

DESPACHO. ASSUNTO: - Regulamento do Gabinete de Apoio ao Estudante e ao Diplomado- GAED

SECRETÁRIO REGIONAL DA PRESIDÊNCIA Despacho Normativo n.º 69/2010 de 22 de Outubro de 2010

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

Índice GUIA DO VOLUNTÁRIO

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE COMISSÃO PARA A CIDADANIA E A IGUALDADE DE GÉNERO MUNICÍPIO DO BARREIRO

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE FRAGOSO. Projeto do. CLUBE É-TE=igual? Equipa Dinamizadora: Elisa Neiva Cruz

Câmara Municipal de Vila Franca de Xira REGULAMENTO Nº 05/2005 REGULAMENTO DE CAMPOS DE FÉRIAS

REGULAMENTO ABRIL/2011

Projecto de Formação para os Jovens Voluntários (2014) Orientações para as instituições de formação

REGULAMENTO DO PREÂMBULO

Fundação N ossa Senhora da E sperança L ar João G onçalves Palm eiro N ovo. Ficha de inscrição Banco local de voluntariado

Enquadramento e critérios de Candidatura

NORMAS DE FUNCIONAMENTO

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE FORMATIVA DOS ENCONTROS DE SABEDORIA DA AMUT

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde

Programa de Promoção da Prática Desportiva Desenvolvimento da Atividade Interna. Enquadramento e Regulamento

REGULAMENTO NOSSA SENHORA DO MANTO

- REGULAMENTO - PROGRAMA VOLUNTARIADO JUVENIL

Transcrição:

Uma Voz por um Sorriso Projeto de Voluntariado para a Terceira Idade ANO 2012 1

ÍNDICE: Capa... 1 Índice... 2 1. Introdução... 4 2. Enquadramento... 5 3. Descrição do Projeto... 6 4. Objetivos... 6 5. Intervenientes no Projeto... 7 6. Perfil do Voluntário... 7 7. Atividades a desenvolver... 8 8. Implementação do Projeto... 9 9. Reserva de identidade e do espaço privado do idoso... 10 10. Acompanhamento do Projeto... 10 11. Processo de inscrição de voluntários... 10 12. Programa de Voluntariado... 11 2

13. Formação dos voluntários... 11 14. Certificado de participação... 12 15. Suspensão e cessação do trabalho voluntário... 12 16. Recursos humanos... 13 17. Parceria/Protocolo... 13 18. Calendarização... 13 Documentos Anexos... 14 Ficha de inscrição de voluntários......15 Ficha de sinalização de utentes... 16 Certificado de participação... 17 Programa de Voluntariado... 18 Ficha de Registo de Contacto... 19 3

1. INTRODUÇÃO O envelhecimento da população a nível mundial é um facto de conhecimento geral, amplamente debatido. Este fenómeno coloca a necessidade de abordar de forma específica e aprofundada os problemas que afetam esta parte, cada vez mais numerosa e sensível, da população, formando pessoas aptas a participar na implementação de medidas, prestando todo um conjunto de apoios imprescindíveis a esta população. Este acentuado envelhecimento demográfico que caracteriza as sociedades contemporâneas encerra em si profundas contradições e ambiguidades. Se, por um lado, se apresenta como um indicador positivo de desenvolvimento humano e como um sinal de progresso científico e tecnológico, por outro, revela sociedades inábeis para lidar com as novas solicitações e exigências que daí decorrem. Segundo os dados provisórios do INE, existiam em 2011, 400.964 idosos a viver sozinhos em Portugal, sendo a maioria mulheres viúvas. Ora, estes dados, que aparecem associados ao relato por parte da autoridade estatística da probabilidade de progressivo aumento num futuro próximo, exigem que se olhe cada vez de modo mais sério para a problemática da terceira idade na nossa sociedade, que vem associada a problemas gravosos e cada vez mais bem mapeados, como os da exclusão social dos idosos em geral, os da violência familiar sobre os idosos, os da escassez de cuidados de saúde especializados e contínuos ou os da falha da garantia aos idosos dos seus direitos básicos de dignidade individual e social. Reportando as estatísticas ao Concelho de Oliveira de Azeméis, também referentes aos dados provisórios dos Sensos 2011, encontramos um conjunto de 1.748 idosos a residir completamente sós, sendo as freguesias de Oliveira de Azeméis, Vila de Cucujães, S. Roque e Carregosa as mais representativas. Assim, o século XXI impõe novos desafios que devem levar à adoção de atitudes que evitem uma maior degradação no relacionamento intergeracional, tarefa esta em que todas as gerações deverão ter uma intervenção ativa. É cada vez mais necessário promover o contacto entre gerações de modo a haver uma maior coesão social nas respostas a encontrar para ultrapassar estes desafios. Desta forma, a criação de uma equipa de voluntariado jovem com competências comunicacionais e atitudinais dirigidas às gerações mais velhas, é uma mais-valia para o trabalho na área da terceira idade. É fundamental atuar para minorar o sentimento de solidão nos idosos, bem como, desempenhar um papel de mediação com as redes de suporte formal e informal. Também é verdade que o bem-estar psicológico do idoso tem uma grande relação com a satisfação no seu ambiente residencial, pois a casa adquire um significado único, com memórias e laços afetivos fortes. São muitos os idosos que, embora se sintam sós, recusam a possibilidade de integrar instituições de apoio à terceira idade. 4

Conscientes desta realidade, pretendemos ir de encontro a esta população, responder aos seus anseios, proporcionando maior segurança, bem-estar, companhia, e consequente vigilância social dos idosos do concelho de Oliveira de Azeméis. A génese deste projeto baseia-se numa verdadeira interação entre as faixas etárias, em que jovens voluntários e seniores irão construir o seu projeto de afetividade, cuidado e solidariedade partilhadas. Irá dar a possibilidade a jovens e mais velhos de se conhecerem melhor, partilhar conhecimentos e redes relacionais. 2. ENQUADRAMENTO Este Projeto será coordenado diretamente pelo e dinamizado em parceria com a Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa e apresenta-se como um programa de voluntariado com objetivos e plano de intervenção específicos. O institui-se como um espaço de encontro entre as pessoas que expressam a sua disponibilidade e vontade para serem voluntárias e as entidades promotoras de Voluntariado. Visa, igualmente, promover a dinamização do setor de voluntariado no concelho, constituindo-se como um serviço privilegiado na organização e monitorização do voluntariado ao nível local. Tendo como pressuposto o importante movimento associativo do concelho, o número de instituições sociais, culturais, recreativas e desportivas existente e as centenas de pessoas que diariamente dão o seu contributo voluntário para o funcionamento e desenvolvimento destas instituições, não há dúvida de que o Banco Local de Voluntariado constitui um importante recurso de reunião e mobilização destas vontades e expressões de solidariedade. O Banco de Voluntariado define, então, como objetivos promover o encontro entre a oferta e a procura de Voluntariado, sensibilizar os cidadãos e as organizações para o Voluntariado, divulgar projetos e oportunidades de Voluntariado e contribuir para o aprofundamento do conhecimento do Voluntariado. Uma outra missão deste serviço prende-se com o desenvolvimento de ações de formação de voluntários e de informação e sensibilização da comunidade e instituições para a área do voluntariado, realizadas através de reuniões, ações de sensibilização e comemoração do Dia Internacional dos Voluntários. Estas ações instituem-se como um espaço privilegiado de divulgação da ação e de transmissão de informações e conhecimentos na área do voluntariado. 5

3. DESCRIÇÃO DO PROJETO Este projeto de voluntariado é dirigido à população sénior em situação de isolamento social e visa o envolvimento de uma equipa de jovens voluntários, estudantes de enfermagem da Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis. Desenvolvido com base na formalização de um protocolo formal entre a Câmara Municipal e a ESECVPOA visa, essencialmente, quebrar o isolamento social dos idosos e promover o voluntariado de proximidade, pela implementação de redes de contactos regulares entre jovens e idosos (via telefone). Os jovens que pretendam oferecer a sua disponibilidade (de forma voluntária) para participar neste projeto vão ser os responsáveis pela criação e manutenção de laços de afeto e solidariedade com os mais velhos, de quem vão cuidar através de palavras de amizade e respeito. Os seniores serão responsáveis por captar o interesse dos mais novos para as suas histórias de vida, vivência do quotidiano, expectativas e ansiedades, aumentando assim a atenção, a disponibilidade, o interesse e a tolerância dos mais jovens. 4. OBJETIVOS DO PROJETO: Sensibilizar para a temática da pessoa idosa, aprendendo a lidar com as suas principais características; Partilhar vivências e promover a solidariedade intergeracional; Reconhecer a importância da pessoa idosa na nossa sociedade, pela experiência e conhecimento adquiridos ao longo da vida; Melhorar a qualidade de vida dos idosos; Melhorar a assistência a pessoas dependentes e sujeitas a isolamento social; Estimular relações afetivas e apoiar pessoas isoladas; Combater a solidão; Facilitar o relacionamento social; Contribuir para a estabilidade emocional e para a segurança. 6

5. INTERVENIENTES NO PROJETO: Jovens com idade superior a 18 anos, estudantes da Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa, que de forma livre, desinteressada e responsável se proponham efetuar ações de voluntariado no âmbito do projeto e que sejam acompanhados por um Orientador do Projeto de Voluntariado nesta Instituição de Ensino. Idosos isolados do concelho de Oliveira de Azeméis identificados no âmbito do Programa Censos Sénior 2012, da Guarda Nacional Republicana e que de forma livre e interessada aceitem ser alvo deste projeto de voluntariado. Representantes de Freguesia no Conselho Municipal do Idoso que acompanharão as visitas domiciliárias da Coordenadora do BLV aos idosos identificados e promoverão com ela visitas de avaliação do projeto sempre que se verifique necessário. Outras entidades locais que se verifiquem necessárias envolver para o bom funcionamento do Projeto no terreno. 6. PERFIL DO VOLUNTÁRIO: Pretende-se que os voluntários apresentem as seguintes características: Participativo Responsável Motivado Disponível Polivalente Tolerante Cooperativo Com capacidade de adaptação e aprendizagem Atitude solidária e empática; Escuta ativa e capacidade para trabalhar em equipa; Com uma linguagem cordial e acessível. Espera-se que o jovem voluntário: -Se preocupe e interesse pelos outros e que seja sensível às questões das pessoas idosas, sabendo respeitar a dignidade e os direitos da pessoa, independentemente do seu estado de fragilidade; -Seja responsável, assíduo e cumpridor de horários; -Trabalhe numa estreita relação com a entidade promotora do projeto, com consciência de fazer parte de uma equipa; -Consiga manter uma conversa, tenha capacidade de estabelecer relações tranquilas e gratuitas. 7

Atuar como voluntário é ter um ideal por bem fazer, que assenta numa relação de solidariedade traduzida em: Liberdade, igualdade e pluralismo no exercício de uma cidadania ativa; Responsabilidade pelas atividades que desenvolve com os destinatários; Procurar adotar atitudes positivas e transmitir o seu entusiasmo; Participação nas atividades a desenvolver pela organização promotora na aplicação do Programa de Voluntariado; Gratuitidade no exercício da atividade; Complementaridade com a atividade dos profissionais, sem os substituir; Não esquecer que representa uma instituição e os seus ideais; Em caso de dúvida sobre a instituição que representa, solicitar um conselho antes de agir; Estabelecer relações positivas com os outros voluntários, valorizando a interação; Convergência e harmonização com os interesses dos destinatários da ação e com a cultura e valores da organização promotora. 7. ACTIVIDADES A DESENVOLVER: Pretende-se que os jovens estudantes de enfermagem da Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa se comprometam à realização de contactos telefónicos com carácter semanal, para fazer companhia ao idoso, zelar pelo seu bem-estar, saber como decorreu a semana, se precisa de ajuda em algum aspeto, enfim, no sentido de poder promover um acompanhamento da situação familiar, de saúde, social e comunitária do idoso, preservando a reserva do espaço privado e o direito à privacidade. As entidades promotora ou parceira assumirão os custos com as chamadas telefónicas. É condição que cada jovem fique responsável pelo acompanhamento de um ou dois idosos e que o dia do telefonema e horário possa ser acordado com o(s) idoso(s), para a criação de vínculos e maior segurança do idoso. Em cada contacto telefónico estabelecido pelo jovem é obrigatório o registo em Ficha de Registo de contacto, documento elaborado pelo Banco Local de Voluntariado no âmbito deste projeto e que será disponibilizado aos jovens para este efeito. 8

É também pretendido que caso se verifiquem eventuais situações de risco ou de perigo, os jovens voluntários procurem a ajuda do Orientador do Programa de Voluntariado, para que as situações possam ser sinalizadas às instituições de apoio e atempadamente resolvidas. 8. IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO: Para a implementação do presente Projeto irão ser adotadas três estratégias de operacionalização, fundamentais para viabilizar os objetivos a que o mesmo se propõe: 1 Levantamento dos dados de idosos isolados, por recurso ao Programa Sensos Sénior 2012, implementado pela GNR ao nível concelhio; 2 Envolvimento dos representantes de freguesia no Conselho Municipal do Idoso para sinalização de casos e facilitação dos contactos com os idosos sinalizados, nomeadamente, aquando da visita domiciliária de caracterização da situação do idoso e em visitas de acompanhamento/avaliação do projeto de voluntariado; 3 Para garantir o apoio aos idosos isolados propõe-se a realização de visitas domiciliárias aos idosos sinalizados, promovidas pela Coordenadora do Banco Local de Voluntariado, devidamente acompanhada pelos representantes de freguesia no Conselho Municipal do Idoso e por outras pessoas de referência da comunidade local que se verifiquem necessárias (Presidente de Junta de Freguesia, Representante de Freguesia no Conselho Municipal do Idoso, Pároco, Conferências Vicentinas ou outros elementos), no sentido de serem priorizados, em primeiro lugar, os idosos que mostrem interesse na atividade a desenvolver; em segundo lugar, as situações de maior isolamento e de maior desfavorecimento social; finalmente, os casos de maior fragilidade afetiva e emocional. Esta visita de avaliação permitirá, basicamente, recolher toda a informação necessária sobre a situação social do idoso (suporte familiar, rendimentos, questões ligadas à saúde, autonomia para as atividades da vida doméstica, estabilidade psicológica/situações de depressão emocional), bem como, recolher informação sobre as condições habitacionais e de higiene dos idosos. Este procedimento tipo permitirá definir quais os utentes a abranger com carácter de prioridade, face ao número de voluntários disponível para o projeto. Sempre que possível, serão encetados contactos com os familiares mais diretos dos idosos a abranger ou pessoas de referência no meio, como forma de apresentação dos objetivos do projeto e de aprovação da ação voluntária junto dos idosos. 9

9. RESERVA DE IDENTIDADE E DO ESPAÇO PRIVADO DO IDOSO Os voluntários afetos a este projeto terão apenas conhecimento do 1º nome e do contacto telefónico do idoso que irão apoiar. Em momento algum será permitida a aproximação do voluntário ao idoso, para reserva do anonimato e da segurança do idoso. Será expressamente proibida por parte do idoso a indicação de quaisquer dados pessoais, como sejam o nome completo e a morada, no sentido de se evitar a possibilidade de visita do voluntário ao idoso. Qualquer violação desta norma por parte dos intervenientes que chegue ao conhecimento dos responsáveis do projeto implicará no imediato a cessação do projeto de voluntariado. 10. ACOMPANHAMENTO DO PROJETO Para efeitos de acompanhamento do projeto e salvaguarda das normas estipuladas no programa de voluntariado serão promovidas reuniões com os voluntários com carácter mensal, por parte da Coordenadora do BLV e da Orientadora do Projeto de Voluntariado da Escola Superior de Enfermagem da CVP. Por outro lado, a coordenadora do projeto do BLV fará, também ela, contactos telefónicos com carácter mensal aos idosos abrangidos, para avaliar o cumprimento do programa de voluntariado por parte dos voluntários, aferir das mais-valias do projeto para os idosos e auscultar eventuais problemas que possam surgir no decurso do projeto. Sempre que se verifique oportuno serão realizadas por parte da Coordenadora do BLV e dos representantes de freguesia no Conselho Municipal do Idoso visitas domiciliárias aos idosos abrangidos, para acompanhamento e/ou avaliação do projeto de voluntariado. 11. PROCESSO DE INSCRIÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS: A inscrição dos voluntários neste projeto será feita na Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa, junto do Orientador do Projeto na Instituição de Ensino. O projeto de voluntariado será apresentado formalmente aos voluntários em reunião a promover na Instituição de Ensino. Aos voluntários que pretendam desenvolver o seu programa de voluntariado neste projeto será exigida a participação na acção de formação específica a ministrar. 10

12. PROGRAMA DE VOLUNTARIADO: Para os voluntários afetos ao projeto será elaborado o respetivo Programa de Voluntariado, de acordo com a Lei 71/98, de 3 de Novembro Capítulo IV, Art.º 9º. Neste Programa de Voluntariado deverá constar, designadamente: a) A definição do âmbito do trabalho voluntário em função do perfil do voluntário e dos domínios da atividade previamente definidos pela organização promotora; b) Os critérios de participação nas atividades promovidas pela organização promotora, a definição das funções dela decorrentes, a sua duração e as formas de desvinculação; c) As condições de acesso aos locais onde deva ser desenvolvido o trabalho voluntário, nomeadamente, lares, estabelecimentos hospitalares e estabelecimentos prisionais; d) Os sistemas internos de informação e de orientação para a realização das tarefas destinadas aos voluntários; e) A avaliação periódica dos resultados do trabalho voluntário desenvolvido; f) A realização das ações de formação destinadas ao bom desenvolvimento do trabalho voluntário; g) A cobertura dos riscos a que o voluntário está sujeito e dos prejuízos que pode provocar a terceiros no exercício da sua atividade, tendo em consideração as normas aplicáveis em matéria de responsabilidade civil; h) A identificação como participante no programa a desenvolver e a certificação da sua participação; i) O modo de resolução de conflitos entre a organização promotora e o voluntário. 13. FORMAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS: Para todos os voluntários que venham a integrar o presente Projeto será ministrada uma formação de 2 dias, com a duração de 14 horas, formação, essa, que contemplará duas vertentes formativas. 1 Um módulo orientado pela coordenadora do BLV, que tem por objectivos ministrar toda a informação necessária na área do voluntariado. Abordará temas como: - Voluntariado: Conceitos e motivações; - Código ético do voluntário; - Enquadramento jurídico do voluntariado. 11

2 Um segundo módulo, a cargo de técnicos e entidades a convidar com experiência na área da geriatria, que visa informar os voluntários sobre questões relevantes inerentes ao processo de envelhecimento, formas comunicacionais assertivas com a experiência de vida das pessoas idosas, principais factores de risco na terceira idade, etc. 14. CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO: O compromete-se a entregar um certificado de participação ao voluntário, de acordo com o estabelecido na Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, não só respeitante à ação de formação de voluntariado, mas também, relativo ao exercício da atividade voluntária. 15. SUSPENSÃO E CESSAÇÃO DO TRABALHO VOLUNTÁRIO: O voluntário que pretenda interromper ou cessar o trabalho voluntário deverá informar, por escrito, o, com a maior antecedência possível. O pode determinar a suspensão ou a cessação da colaboração do voluntário, no caso de incumprimento grave e reiterado do programa de voluntariado por parte do voluntário. São suscetíveis de desqualificação e consequentemente proibidos de continuar a exercer funções de voluntariado, aqueles que adotem os seguintes comportamentos: - Comportamento ou atitude prejudicial à imagem do Banco Local de Voluntariado e da Instituição de Ensino; - Não cumprimento das normas e regulamentos do Banco Local de Voluntariado; - Atitudes moralmente ou materialmente dolosas para os idosos apoiados pelo Projecto; - Não cumprimento do programa de voluntariado. 12

16. RECURSOS HUMANOS: Para o desenvolvimento do presente projeto propõe-se a seguinte equipa técnica: - A Coordenadora do Banco Local de Voluntariado, Dora Brandão, para acompanhamento do projecto, realização de visitas domiciliárias aos idosos sinalizados, mobilização dos recursos necessários à implementação do projeto, contactos com pessoas e entidades-chave, avaliação do projeto. - A Orientadora do Projeto de Voluntariado na Instituição de Ensino, para acompanhamento do projeto e dos voluntários neste programa e avaliação conjunta com o Banco Local de Voluntariado dos resultados alcançados. 17. PARCERIA/PROTOCOLO: Para o desenvolvimento do presente projeto será formalizado protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e a Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa que visa a regulação das responsabilidades e competências de cada uma das Entidades no desenvolvimento do Projeto. 18. CALENDARIZAÇÃO: Data de início Setembro de 2012 Data de fim Agosto de 2013 Duração do projeto 1 ano 13

DOCUMENTOS ANEXOS 14

FICHA DE INSCRIÇÃO PARA VOLUNTÁRIOS Dados Pessoais: Nome: Data de Nascimento: / / Morada: Localidade: Código Postal - / Telemóvel: Telefone: E-Mail: Motivação para projeto: Data: de de O Voluntário: 15

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DE UTENTES IDENTIFICAÇÃO: Nome: Idade: Morada: Freguesia: Código Postal - / Telemóvel: Telefone: Locais/características de referência para identificar a morada: IDENTIFICAÇÃO DO FAMILIAR MAIS PRÓXIMO /PESSOA DE REFERÊNCIA NA COMUNIDADE: PESSOA DE CONTACTO: GRAU DE PARENTESCO/RELAÇÃO SOCIAL: TELEFONE/TELEMÓVEL: ou BREVE DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO SOCIAL DO IDOSO: ASPETOS RELEVANTES A CONSIDERAR: - Apoio familiar (com quem vive; isolamento social, situações de negligência); Condições habitacionais; Condições económicas; Estado de saúde/condições de higiene; Autonomia para as tarefas da vida diária; Estado afetivo/emocional; 16

CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO Certifica-se que, natural de, nascido a / /, portador do B.I./CC Nº., desenvolveu um Programa de Voluntariado no âmbito do Projecto Uma Voz por um Sorriso, promovido pelo e dinamizado em parceria com a Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa. A actividade voluntária foi exercida na área, no período compreendido entre de e de. Oliveira de Azeméis, de de 20 O Presidente da Câmara Municipal, (Hermínio Loureiro) 17

PROGRAMA DE VOLUNTARIADO (Artigo 9.º da Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro) 18

PROGRAMA DE VOLUNTARIADO Considerando que na Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro, é reconhecido o valor social do voluntariado como expressão do exercício livre de uma cidadania ativa e solidária e garantida a sua autonomia e pluralismo, Considerando que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, pessoa coletiva n.º 506 302 970, com sede no Largo da República, em Oliveira de Azeméis, adiante designada por CMOA, prossegue fins de desenvolvimento social nos domínios da área sénior e voluntariado e desenvolve atividades de manifesto interesse social e comunitário entre as quais se inclui as ações dirigidas à população idosa do concelho de Oliveira de Azeméis e o, Considerando que a CMOA instituiu o Projeto Uma Voz por Um Sorriso, coordenado diretamente pelo, adiante designado BLVOAZ, a ser prosseguido por voluntários, Considerando que os voluntários têm direito a estabelecer com a CMOA/BLVOAZ um programa de voluntariado que regule as suas relações mútuas e o conteúdo, natureza e duração do trabalho voluntário que vão realizar, Considerando que, (nome do voluntário, bilhete de identidade, residência), adiante designado por VOLUNTÁRIO, se ofereceu para, de forma livre, desinteressada e responsável, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, colaborar com a CMOA/BLVOAZ, É estabelecido o seguinte programa de voluntariado no âmbito da execução do Projeto Uma Voz por Um Sorriso, que constitui um compromisso mútuo, entre a CMOA/BLVOAZ, representada pelo Vereador responsável pelo pelouro da Ação Social e o VOLUNTÁRIO, com base no artigo 7.º, n.º 1, alínea g), e no artigo 9.º, ambos da Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro, e na sua regulamentação, Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, nos termos e cláusulas seguintes: 19

PRIMEIRA (Objeto) O presente programa tem por objeto regular as relações mútuas entre a CMOA/BLVOAZ e o VOLUNTÁRIO, bem como o conteúdo, natureza e duração do trabalho voluntário que este último se compromete a realizar. SEGUNDA (Âmbito) O trabalho voluntário situa-se no âmbito do Projeto Uma Voz por Um Sorriso, coordenado localmente pelo BLVOAZ. TERCEIRA (Funções) A participação do VOLUNTÁRIO nas atividades promovidas no âmbito do projeto Uma Voz por Um Sorriso decorre essencialmente das seguintes funções: 1. Participação nas ações de formação de voluntários organizadas pelo BLVOAZ no âmbito do Projeto; 2. Manter contactos telefónicos com o(s) idoso(s) com regularidade semanal em dia da semana e horário a acordar com os idosos abrangidos; 3. Manter sempre atualizada a Ficha de Registo de contacto, que será disponibilizada no âmbito deste projeto; 4. Participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação com a Coordenadora do BLVOAZ e Orientadora do Projeto da Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa com carácter mensal e sempre que se verificar necessário; 5. Apresentar um registo de avaliação da sua ação voluntária com carácter semestral; 6. Comunicar à Coordenadora do BLVOAZ e/ou Orientadora do Projeto na Instituição de Ensino todas as situações de risco ou perigo que pressentir ou que lhe forem transmitidas pelos idosos, para poder ser dado o respetivo encaminhamento. 20

QUARTA (Duração do programa e do trabalho voluntário) 1. O presente programa de voluntariado produz efeitos a partir do dia e durará pelo prazo de um ano, renovando-se automaticamente se nenhuma das parte o não denunciar com a antecedência mínima de 30 dias relativamente ao termo do prazo inicial ou da renovação que estiver em curso. 2. O VOLUNTÁRIO pode alterar livremente a sua disponibilidade horária semanal, mediante simples comunicação à CMOA/BLVOAZ e ao(s) idoso(s) abrangido(s) com a maior antecedência possível, de modo a não prejudicar o desenvolvimento do Projeto Uma Voz por Um Sorriso. QUINTA (Suspensão e cessação do trabalho voluntário) O VOLUNTÁRIO pode interromper ou cessar o trabalho voluntário mediante simples comunicação à CMOA/BLVOAZ com a maior antecedência possível, de modo a não prejudicar as expectativas criadas pelos destinatários do Projeto Uma Voz por Um Sorriso. 2. A CMOA pode dispensar, após audição do VOLUNTÁRIO, a sua colaboração a título temporário ou definitivo, sempre que a alteração dos objetivos ou das práticas institucionais o justifique. 3. A CMOA pode determinar, após audição do VOLUNTÁRIO, a suspensão ou a cessação da sua colaboração em todas ou algumas das tarefas no caso de incumprimento do programa do voluntariado. SEXTA (Acesso e Identificação) 1. O VOLUNTÁRIO, no exercício da sua ação voluntária no projeto Uma Voz por Um Sorriso, terá apenas acesso a conhecer o primeiro nome e o contacto telefónico do(s) idoso(s) que irá abranger. Todos os restantes dados de identificação dos idosos será reservada à Coordenadora do BLVOAZ. 2. Em caso algum poderá o voluntário aceder à habitação onde reside o(s) idoso(s) que abrange, sob pena de cessação do programa de voluntariado. 21

SÉTIMA (Informação e orientação) Ao VOLUNTÁRIO será proporcionado, antes do início do seu trabalho voluntário, informação e orientação acerca dos fins e atividades do BLVOAZ e do Projeto Uma Voz por Um Sorriso, de modo a harmonizar a sua ação com a cultura e objetivos institucionais e, ainda, acerca do desenvolvimento do seu trabalho, na medida do necessário e suficiente para a boa realização das tarefas destinadas a todos os voluntários envolvidos no Projeto. OITAVA (Formação, acompanhamento e avaliação) 1. A CMOA, através do BLVOAZ, promoverá ações de formação destinadas aos VOLUNTÁRIOS, nas quais serão tratados temas com interesse para o trabalho voluntário em geral e, especificamente, para o desenvolvido do Projeto Uma Voz por Um Sorriso. 2. O BLVOAZ promoverá reuniões de acompanhamento e avaliação do Projeto Uma Voz por Um Sorriso com caráter mensal, a serem dinamizadas, preferencialmente, na Escola Superior de Enfermagem da CVP ou, em alternativa, em instalações da Câmara Municipal. 3. As ações referidas no número anterior destinar-se-ão também a avaliar com os VOLUNTÁRIOS o resultado do trabalho voluntário desenvolvido, de modo a detetar eventuais necessidades de formação e de reorientação de tarefas. NONA. 1 (Cobertura de riscos e prejuízos) 1. A CMOA obriga-se a contratar uma apólice de seguro de grupo, tendo em conta as normas aplicáveis em matéria de responsabilidade civil, para proteção do VOLUNTÁRIO em caso de acidente ou doença sofridos ou contraídos por causa direta e especificamente imputável ao exercício do trabalho voluntário, bem como para cobertura dos prejuízos causados a terceiros pelo VOLUNTÁRIO no exercício da sua atividade. 1 Seguro obrigatório - de acordo com o n.º 1 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, o tomador do seguro obrigatório (entidade que contrata com a seguradora, sendo responsável pelo pagamento dos prémios), é a organização promotora e o beneficiário (pessoa à qual deve ser liquidada a indemnização, nos termos da lei civil e da despectiva apólice), é o voluntário que acordou o programa de voluntariado com aquela, nos termos do artigo 9.º da Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro. O artigo 17.ª do Decreto-Lei acima nomeado, impõe que a apólice seja de seguro de grupo. 22

2. O seguro compreende uma indemnização e um subsídio a atribuir, respetivamente, nos casos de morte e invalidez permanente e de incapacidade temporária DÉCIMA (Certificação) A CMOA emitirá a pedido do VOLUNTÁRIO e a todo o tempo, declaração que certificará a participação deste no Projeto Uma Voz por Um Sorriso, onde constará o domínio da respetiva atividade, o local onde foi exercida, bem como o seu início e duração. DÉCIMA PRIMEIRA (Resolução de conflitos) 1. Em caso de conflito entre a CMOA e o VOLUNTÁRIO, desenvolverão ambos todos os esforços para lhe dar uma solução equitativa. 2. Não sendo esta possível, a CMOA e o VOLUNTÁRIO, acordam recorrer a terceiro neutral, nos termos previstos na Lei n.º 31/86, de 29 de Agosto. Oliveira de Azeméis, de de A ORGANIZAÇÃO PROMOTORA, O VOLUNTÁRIO, 23

FICHA DE REGISTO DE CONTACTO IDOSO: (PRIMEIRO NOME) VOLUNTÁRIO: (NOME COMPLETO) DATA DO CONTACTO / / HORA: / / TEMPO APROXIMADO DE DURAÇÃO DA CHAMADA: ASPETOS RELEVANTES A CONSIDERAR: 24