Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 14 de 2016

Documentos relacionados
Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 09 de 2016

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 13 de 2016

Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 12 de 2016

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016

Boletim Informativo INFLUENZA

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 37 de 2015

Informe Epidemiológico Influenza

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014

Acre Previsão por Coeficiente no Estado

Quantidade de Acessos / Plano de Serviço / Unidade da Federação - Novembro/2007

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ATUAL

9, R$ , , R$ ,

INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 2016

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 36 de 2009

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, 2009

SUS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Boletim Epidemiológico - Influenza

Boletim Epidemiológico - Influenza

Informe Influenza: julho COVISA - Campinas

INFORME TÉCNICO 001/2016

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 31 de 2009

Influenza (gripe) 05/07/2013

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, 2009 APRESENTAÇÃO

FNPETI FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL. Cenário do Trabalho Infantil Dados PNAD 2014

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

Ministério da Saúde investiga casos suspeitos de microcefalia no país

Boletim Mensal da Síndrome Respiratória Aguda Grave Goiás 2013

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade

Seguem os números da gripe no Estado do Mato Grosso do Sul, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A, H1N1, Influenza A

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11

Informe de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 35/2017 (até 02/09)

Semana Epidemiológica de Início de Sintomas

Contabilizando para o Cidadão Entendendo as Finanças Públicas

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 05 VÍRUS ZIKA SEMANA 15 MATO GROSSO DO SUL / 2016

ENCARGOS SOCIAIS SOBRE A MÃO DE OBRA HORISTA % GRUPO A

Produção Brasileira de Melão por Estado 2007 Estados Área (ha) Volume (Ton) Valor (Mil R$) Rio Grande do Norte Ceará 6.

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha

Semana Epidemiológica de Início de Sintomas

Epidemiológico. Boletim. Monitoramento dos casos de dengue e febre de chikungunya até a Semana Epidemiológica 20, 2015

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

Estatísticas e Indicadores do Ensino Fundamental e Médio. Tiragem Limitada

Epidemiológico. Boletim. Monitoramento dos casos de dengue e febre de chikungunya até a Semana Epidemiológica 30, 2015

SECRETARIA SECRET MUNICIP ARIA

RESULTADO DO LIRAa JANEIRO FEVEREIRO/15

Influenza A H1N1: Manejo do paciente Vigilância Epidemiológica Biossegurança

Piores trechos por Unidade Federativa por número de mortos

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

FLUXO CONSTRUÇÃO - OBRAS DE INFRA- ESTRUTURA POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA

Caracterização dos Recursos Físicos e Humanos dos Órgãos Estaduais de Segurança Pública. Efetivo Armas Letais Viaturas Coletes a Prova de Balas

Boletim Epidemiológico Volume 01, Nº 2, 04 de Julho 2013.

ção: Motivaçõ ções e Metas

METODOLOGIA DE CÁLCULO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

Vacina Influenza. Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

MATERIAL SUPLEMENTAR. Tabela 1. Total de mamógrafos existentes e em uso no SUS, de acordo com tipo, em Salvador, Bahia e Brasil no ano de 2015.

Boletim epidemiológico de monitoramento dos casos de Dengue, Febre Chikungunya e Febre Zika. Nº 2, Semana Epidemiológica 02, 11/01/2016

1- Dengue. Casos prováveis

Piores trechos por Unidade Federativa por número de acidentes

A DSDST B O L E T I M E P I D E M I O L Ó G I C O. ano V nº 01 01ª à 26ª semanas epidemiológicas - janeiro a junho de 2008 MINISTÉRIO DA SAÚDE

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

SONDAGEM SOBRE HÁBITOS DE LEITURA E DE PESQUISA JURÍDICA ASSOCIADOS AASP. Q1 Sexo. Respondidas: Ignoradas: 36

Gerência de Vigilância em Saúde e Informação Secretaria Municipal de Saúde Informe técnico: Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

COMPILAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS

C.10 Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas

Eventos em epidemiologia são definidos como um dado fenômeno de doença ou saúde que pode ser caracterizado.

Prévia do Mapa da Violência Os jovens do Brasil

CENSO BRASILEIRO DE SHOPPING CENTERS 2015/2016 CENSO BRASILEIRO DE SHOPPING CENTERS 2015/2016

1. Aspectos Epidemiológicos

Joseney Santos

Dados Básicos sobre Recursos Humanos. ObservaRH - NESP/CEAM/UnB

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. Fevereiro/2013 (dados até Janeiro)

Noções Básicas sobre. Encontro Nacional de Coordenadores da Saúde do Idoso. População Idosa no Cenário Nacional: Transição Demográfica

Vigilância em Saúde do Trabalhador Agenda Estratégica e a Renast

Andressa Caroline Trautenmüller 2.

8ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos (2014)

Pesquisa de Emprego em Tecnologia da Informação JULHO DE 2017

Cursos de Dança no Brasil. Dulce Aquino

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR INFLUENZA Dr. Mauricio F. Favaleça Infectologista CRM/SP

BEPA 2013;10(112):17-28

TÊNIS DE MESA Nº 03 04/09/2015

Síntese de indicadores. nº 1 setembro 2012 CAGED

VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS

Resultado do Estoque de Empregos Formais RAIS 2002 a 2013

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA SAEB PRIMEIROS RESULTADOS:

Déficit Habitacional 2009

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013.

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE ORÇAMENTO FEDERAL

ANÁLISE DA REPARTIÇÃO REGIONAL DE RECEITAS E RECURSOS PÚBLICOS

Secretaria de Estado da Saúde Gerência Executiva de Vigilância em Saúde Gerência Operacional de Resposta Rápida

Silvia Viana e Márcia Danieluk Programa Nacional de Imunização Departamento de Vigilância Epidemiológica. -março de

Estatísticas sobre Analfabetismo no Brasil

14-17 anos 5-13 anos. Faixa etária (anos) Ocupação Outras Ignorada

Trabalho Final Atividades Integradoras IV. Aline dos Santos Novaes Martins

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MJ DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO NACIONAL DE IDENTIFICAÇÃO NOTAS TÉCNICAS

GEOGRAFIA MÓDULO 11. As Questões Regionais. As divisões regionais, região e políticas públicas, os desequilíbrios regionais. Professor Vinícius Moraes

Dados sobre o Programa de Educação Tutorial PET atualizados em abril de Fonte: SESu/MEC Apresentação: Diretoria da CENAPET

Transcrição:

Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a 14 de 216 A vigilância da influenza no é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) 1, de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) 2 em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pela vigilância universal de SRAG. A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país para orientar na tomada de decisão em situações que requeiram novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais. Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web. As informações apresentadas nesse informe são referentes ao período que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 1 a 14 de 216, ou seja, casos com início de sintomas de 3/1/216 a 9/4/216. RESUMO DA SEMANA EPIDEMIOLÓGICA A positividade para influenza, outros vírus respiratórios e outros agentes etiológicos entre as amostras processadas em unidades sentinelas foi de 16,5% (411/2.485) para SG e de 16,7% (26/156) para SRAG em UTI. Foram confirmados para Influenza 29,5% (1.223/4,144) do total de amostras com classificação final de casos de SRAG notificados na vigilância universal, com predomínio do vírus influenza A(H1N1)pdm9. Entre as notificações dos óbitos por SRAG, 23,3% (167/717) foram confirmados para influenza, com predomínio do vírus influenza A(H1N1)pdm9. VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA As informações sobre a vigilância sentinela de influenza apresentadas neste informe baseiam-se nos dados inseridos no SIVEP-Gripe pelas unidades sentinelas distribuídas em todas as regiões do país. A vigilância sentinela continua em fase de ampliação e nos próximos boletins serão incorporados, de forma gradativa, os dados das novas unidades sentinelas. 1 Síndrome Gripal (SG): indivíduo com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e início dos sintomas nos últimos 7 dias. 2 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e que apresente dispneia. Também podem ser observados os seguintes sinais: saturação de O2 menor que 95% ou desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória.

Amostras Positivas % de amostras positivas Síndrome Gripal Até a SE 14 de 216 as unidades sentinelas de SG coletaram 5.87 amostras é preconizada a coleta de 5 amostras semanais por unidade sentinela. Destas, 2.485 (48,9%) foram processadas e 16,5% (411/2.485) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios. Entre os vírus respiratórios, 311 (75,7%) foram positivos para influenza, 11 (24,6%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza, 192 (61,7%) foram decorrentes de influenza A(H1N1)pdm9, 83 (26,7%) de influenza B, 23 (7,4%) de influenza A não subtipado e 12 (3,9%) de influenza A(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve predomínio da circulação 62 (61,4%) de Parainfluenza (Figura1). As regiões Sudeste e Sul apresentam as maiores quantidades de amostras positivas com destaque para a circulação de influenza A(H1N1)pdm9 em ambas as regiões, influenza B na Sudeste e parainfluenza na Sul. Na região Norte destaca-se a circulação do vírus parainfluenza e VSR. Nas regiões Nordeste e Centro-oeste predominou a circulação de influenza A(H1N1)pdm9, (Anexo 1 B). Quanto à distribuição dos vírus por faixa etária, entre os indivíduos a partir de 1 anos predomina a circulação dos vírus influenza A(H1N1)pdm9 e influenza B. Entre os indivíduos menores de 1 anos houve maior circulação influenza A(H1N1)pdm9 e parainfluenza. 6 N = 411 1 5 8 4 6 3 2 4 1 2 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 Influenza A(H1N1)pdm 9 Influenza A(H3N2) Influenza A (não subtipado) Influenza B VSR Parainfluenza Adenovírus Positividade vírus respiratórios Fonte: SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 13/4/216, sujeitos a alteração. Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Gripal, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas., 216 até a SE 14.

Amostras Positivas % de amostras positivas Síndrome Respiratória Aguda Grave em UTI Em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 427 coletas, sendo 156 (36,5%) processadas. Dentre estas, 26 (16,7%) foram positivas para vírus respiratórios, sendo 2 (76,9%) para influenza e 6 (23,1%) para outros vírus respiratórios. Das amostras positivas para influenza foram detectados 18 para influenza A(H1N1)pdm9 e 2 influenza B. Entre os outros vírus respiratórios foram identificados 2 para cada um dos tipos analisados todos foram parainfluenza, adenovírus e VSR. (Figura 2). 7 N = 26 7 6 6 5 5 4 4 3 3 2 2 1 1 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 Influenza A(H1N1)pdm 9 Influenza A(H3N2) Influenza A (não subtipado) Influenza B VSR Parainfluenza Adenovírus Positividade vírus respiratórios Fonte: SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 13/4/216, sujeitos a alteração. Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Respiratória Aguda Grave em Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas., 216 até a SE 14.

SRAG hospitalizado VIGILÂNCIA UNIVERSAL DA SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE Perfil Epidemiológico dos Casos Até a SE 14 de 216 foram notificados 8.877 casos de SRAG, sendo 4.144 (46,7%) com amostra processada. Destas, 29,5% (1.223/4.144) foram classificadas como SRAG por influenza e 4,6% (19/4.141) como outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza 1.12 (82,7%) eram influenza A(H1N1)pdm9, 125 (1,2%) influenza A não subtipado, 76 (6,2%) influenza B e 1 (,8%) influenza A(H3N2), (Figura 3 e Anexo 2). 3 N = 8.877 25 2 15 1 5 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 Influenza A(H1N1)pdm 9 Influenza A(H3N2) Influenza A (não subtipado) Influenza B Outros vírus respiratórios Outros agentes etiológicos SRAG Não Especificada Em investigação Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 11/4/216, sujeitos a alteração. Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica do início dos sintomas., 216 até a SE 14. Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma mediana de idade de 38 anos, variando de a 99 anos. Em relação à distribuição geográfica (Anexos 2 a 4), a região Sudeste registrou o maior número de casos de SRAG por influenza (84,% - 943/1.122) dentre os residentes no país. Perfil Epidemiológico dos Óbitos Até a SE 14 de 216 foram notificados 717 óbitos por SRAG, o que corresponde a 8,% (717/8.877) do total de casos. Do total de óbitos notificados, 167 (23,3%) foram confirmados para vírus influenza, sendo 153 (91,6%) decorrentes de influenza A(H1N1)pdm9, 8 (4,8%) influenza A não subtipado 6 (3,6%) por influenza B, (Figura 4 e Anexo 2). O estado com o maior número de óbitos por influenza foi São Paulo, totalizando 57,5% (96/167) do país (Anexo 4).

Óbitos por SRAG N = 717 14 12 1 8 6 4 2 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 Influenza A(H1N1)pdm 9 Influenza A(H3N2) Influenza A (não subtipado) Influenza B Outros vírus respiratórios Outros agentes etiológicos SRAG Não Especificada Em investigação Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 11/4/216, sujeitos a alteração. Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica do início dos sintomas., 216 até a SE 14. Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 48 anos, variando de a 93 anos. A taxa de mortalidade por influenza no está em,8/1. habitantes. Dos 167 indivíduos que foram a óbito por influenza, 118 (7,7%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para adultos 6 anos, os diabéticos, os cardiopatas e os que apresentavam obesidade (Tabela 1). Além disso, 135 (8,8%) fizeram uso de antiviral, com mediana de 5 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento, variando de a 35 dias. Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas. Tabela 1. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e utilização de antiviral., 216 até a SE 14. Óbitos por Influenza (N=115) n % Com Fatores de Risco 84 69,7 Adulto 6 anos 4 24, Diabetes mellitus 28 16,8 Doença cardiovascular crônica 26 15,6 Obesidade 26 15,6 Pneumopatias crônicas 18 1,8 Imunodeficiência/Imunodepressão 14 8,4 Doença neurológica crônica 1 6, Doença renal crônica 1 6, Gestante 8 4,8 Criança < 2 anos 7 4,2 Doença hepática crônica 6 3,6 Puérpera (até 42 dias do parto) 2 1,2 Síndrome de Down 2 1,2 Que utilizaram antiviral 135 8,8 Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 11/4/216, sujeitos a alteração.

RECOMENDAÇÕES ÀS SECRETARIAS DE SAÚDE ESTADUAIS E MUNICIPAIS Disseminar aos serviços de saúde públicos e privados o Protocolo de Tratamento de Influenza- 215, com ênfase no tratamento oportuno dos casos de SRAG e de SG com condições e fatores de risco; Divulgar amplamente à população as medidas preventivas contra a transmissão do vírus influenza (etiqueta respiratória e lavagem das mãos) e informações sobre a doença, com a orientação de busca de atendimento médico em caso de sinais e sintomas compatíveis; Em casos de surtos, realizar quimioprofilaxia nos grupos que vivem e/ou trabalham em instituições fechadas ou de longa permanência, com especial atenção para pessoas com condição ou fator de risco; Notificar todos os casos e óbitos suspeitos que atendam a definição de caso de SRAG no sistema SINAN Influenza Web, independente de coleta ou resultado laboratorial. OUTRAS INFORMAÇÕES Boletins Epidemiológicos de Influenza no site da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS): http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/situacao-epidemiologica-dados-influenza Informe Técnico sobre o vírus Influenza A (H7N9): http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/influenza-a-h7n9 Informações sobre o Coronavírus: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1884&itemid=63 8 Nota Informativa sobre o Coronavírus Associado à Síndrome Respiratória do Oriente Médio MERS-CoV: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-oministerio/638-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/coronavirus/13752-mers-cov Informe Regional de Influenza Organização Panamericana da Saúde/OMS: http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=3352&itemid=2469&to=22 46&lang=es Protocolo de Tratamento de Influenza - 215: http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/215/dezembro/17/protocolo-influenza215-16dez15- isbn.pdf Curso de atualização para manejo clínico de influenza: http://www.unasus.gov.br/influenza Síndrome Gripal/SRAG Classificação de Risco e Manejo do Paciente: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/sindrome_gripal_classificacao_risco_manejo.pdf

Amostras Positivas % de Amostras Positivas ANEXOS Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) e (B) regiões, 216 até a SE 14. A 1 8 N = 411 1 8 6 6 4 4 2 2 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 B 1 Norte N = 41 1 8 8 6 6 4 4 2 2 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 1 Nordeste N = 75 1 8 8 6 6 4 4 2 2 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 1 Centro Oeste N = 33 1 8 8 6 6 4 4 2 2 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 1 Sudeste N = 148 1 8 8 6 6 4 4 2 2 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 1 Sul N = 114 1 8 8 6 6 4 4 2 2 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 Influenza A(H1N1)pdm 9 Influenza A(H3N2) Influenza A (não subtipado) Influenza B VRS Parainfluenza Adenovírus Positividade vírus respiratórios Fonte: SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 13/4/216, sujeitos a alteração.

Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo região, unidade federativa de residência e agente etiológico., 216 até a SE 14. SRAG por Influenza SRAG por outro SRAG por outro SRAG Não Em SRAG REGIÃO/UF A(H1N1)pdm9 A (H3N2) A (não subtipado) Influenza B Total Influenza vírus respiratório agente Etiológico Especificado investigação Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Norte 17 22 16 5 16 5 1 51 13 12 4 Rondônia 16 1 1 15 1 Acre 23 6 16 6 7 Amazonas 13 3 1 1 1 1 1 11 2 Roraima Pará 16 7 14 3 14 3 1 24 3 67 1 Amapá 3 1 1 1 1 1 2 Tocantins 9 4 9 4 Nordeste 462 54 33 9 1 3 2 37 11 5 4 1 146 2 27 22 Maranhão 8 1 2 1 6 Piauí 29 4 1 1 9 2 18 2 Ceará 15 2 5 2 5 2 1 7 2 Rio Grande do Norte 46 11 3 2 1 4 2 1 3 32 6 Paraíba 38 11 2 1 2 1 2 1 34 9 Pernambuco 158 7 11 1 1 12 1 1 75 5 7 1 Alagoas 18 2 1 1 1 1 17 1 Sergipe 8 1 1 3 1 4 Bahia 142 15 12 3 1 1 13 4 1 1 4 8 87 3 Sudeste 6.349 436 758 13 9 113 6 63 4 943 113 84 8 1 3 1.38 144 4.274 168 Minas Gerais 41 41 21 4 1 4 3 1 34 9 6 1 2 1 14 25 255 5 Espírito Santo 62 5 2 2 5 1 55 4 Rio de Janeiro 239 27 2 8 1 21 8 3 2 53 12 162 5 São Paulo 5.647 363 715 91 9 12 2 6 3 886 96 75 5 8 2 876 16 3.82 154 Sul 1.46 128 133 18 6 9 1 148 19 82 6 2 1 51 84 727 18 Paraná 759 77 32 2 2 5 39 2 65 4 1 1 219 59 435 11 Santa Catarina 365 25 86 1 4 3 1 93 11 6 1 1 123 1 142 3 Rio Grande do Sul 336 26 15 6 1 16 6 11 1 159 15 15 4 Centro Oeste 423 72 71 17 3 4 1 78 18 18 1 1 1 157 38 169 14 Mato Grosso do Sul 114 16 13 3 1 1 15 3 1 1 71 11 27 1 Mato Grosso 66 9 3 2 3 2 7 4 56 3 Goiás 164 41 29 9 2 1 31 1 7 1 56 22 7 8 Distrito Federal 79 6 26 3 2 1 29 3 11 23 1 16 2 BRASIL 8.864 712 1.11 152 1 125 8 76 6 1.222 166 19 15 17 6 1.893 299 5.542 226 Outro País 13 5 1 1 1 1 8 4 4 TOTAL 8.877 717 1.12 153 1 125 8 76 6 1.223 167 19 15 17 6 1.91 33 5.546 226 Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 11/4/216, sujeitos a alteração.

SRAG Hospitalizado Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e por semana epidemiológica de início dos sintomas. (A) e (B) regiões, 216 até a SE 14. A 3 25 N = 1.43 2 15 1 5 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 B 3 25 Norte N = 17 2 15 1 5 3 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 Nordeste N = 46 25 2 15 1 5 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 3 Centro Oeste N = 97 25 2 15 1 5 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 3 Sudeste N = 1.36 25 2 15 1 5 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 3 Sul N = 232 25 2 15 1 5 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 Influenza A(H1N1)pdm 9 Influenza A(H3N2) Influenza A (não subtipado) Influenza B Outros vírus respiratórios Outros agentes etiológicos Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 11/4/216, sujeitos a alteração.

Anexo 4. Distribuição espacial dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave confirmados para influenza por município de residência., 216 até a SE 14. SRAG por Influenza N = 1.223 Óbitos por Influenza N = 167 Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 11/4/216, sujeitos a alteração. * O círculo é proporcional ao número de casos e óbitos.