I Workshop dos Programas de Pós-graduação em enfermagem

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Transcrição:

I Workshop dos Programas de Pós-graduação em enfermagem AVALIAÇÃO DAS MAMAS NO MOMENTO DA TRIAGEM NEONATAL Linha de pesquisa Enfermagem e saúde materno infantil. Responsável pelo trabalho: DOMINGOS; B. E. L. Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alfenas, UNIFAL-MG. Bruna Eloar Libório Domingos; Luciana Dias Rocha; Clícia Valim Côrtes Gradim RESUMO Introdução: A assistência de enfermagem é indispensável desde o processo gravídico ao puerperal, dessa forma deve atentar-se para possíveis problemas que podem interferir no sucesso do aleitamento. Objetivo: Avaliar as mamas das puérperas e identificar os problemas decorrentes do processo de amamentação durante a realização da Triagem Neonatal ou visita domiciliária. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo do tipo transversal. Os dados foram coletados utilizando dois instrumentos; um de caracterização da amostra e outro proposto pela UNICEF para avaliação da mamada. Para avaliação das mamas utilizou-se a classificação em escores (bom, regular e ruim) sendo analisado cinco aspectos: posição da mãe e do recém-nascido, respostas do RN, estabelecimentos de laços afetivos, anatomia da mama e a sucção do bebê. A amostra foi composta por 48 nutrizes com até 10 dias de pós-parto, residentes na área de oito Estratégias de Saúde da Família e 2 ambulatórios da região urbana no município de Alfenas-MG, no período de março a maio de 2015. Resultados e Discussões: Verificou-se que as primíparas apresentaram maiores dificuldades para amamentarem e os problemas detectados foram fissuras mamilares, seguido de dor e ingurgitamento. Notou-se que as nutrizes que utilizavam proteção mamária apresentaram mais alterações em relação as que não utilizavam. Conclusão: A avaliação das mamas no período do teste neonatal é um bom momento para inspecionar e verificar alterações, sendo assim, a enfermagem pode interferir orientando e tratando quando necessário, contribuindo para o sucesso no aleitamento. Palavras-chave: Aleitamento materno; Período Pós-Parto; Enfermagem Materno - Infantil.

INTRODUÇÃO Amamentar é um processo natural, e a maioria das mulheres amamentam com destreza se forem orientadas desde o pré-natal. Se elas recebem o apoio dos serviços de saúde, mesmo frente circunstâncias que podem surgir como dificuldades físicas, emocionais e sociais, vão procurar os profissionais, vencendo a insegurança e ansiedade, mantendo assim, o aleitamento. As orientações e apoio são os maiores recursos para evitar o desmame precoce, visto que os problemas mamilares são comuns no início da lactação (SILVA et al, 2011). Em nossa prática na Estratégia de Saúde da Família verificou-se que quando a mulher vem realizar a triagem neonatal do recém-nascido (RN) equivale ao momento em que a apojadura ocorreu, podendo surgir dificuldades relacionadas ao aleitamento. Esse período é o momento ideal para avaliar a presença de alterações mamárias, a pega e a posição do RN ao sugar a mama. (SILVA et al, 2011) (ABREU; BRAGUINI, 2011). Este estudo teve como objetivo avaliar as mamas das puérperas e identificar os problemas decorrentes do processo de amamentação durante a realização da Triagem Neonatal ou visita domiciliária. MÉTODOS Estudo descritivo com abordagem quantitativa do tipo transversal realizado no período de março a maio de 2015, entre o 2º e o 10º dia em oito unidades da Estratégia de Saúde da Família de Alfenas-MG e dois ambulatórios da região urbana. Os dados foram coletados após aprovação do Comitê de Ética da Universidade Federal de Alfenas, processo nº 968633. As 48 puérperas que aceitaram participar da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em duas vias, cumprindo assim a Resolução 466 de 12/12/2012 (BRASIL, 2013). Os dados foram coletados pelas pesquisadoras por meio de dois instrumentos, sendo um elaborado pelas autoras e o outro é um formulário com questões semiestruturadas proposto pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Após a coleta dos dados, os mesmos foram organizados em uma planilha eletrônica e submetidos ao programa SSPS versão 17 para análise dos dados, com porcentagem

simples e utilizou-se a correlação Spearman s. O instrumento da UNICEF calculou a frequência de comportamentos indicativos das dificuldades para cada item da mamada investigada e, assim, foram instituídos escores classificados em bom, regular e ruim. RESULTADOS E DISCUSSÃO Quanto ao perfil das puérperas avaliadas verificou-se que 21 (43,70%) tinham entre 20 e 29 anos e quanto à escolaridade, 42 (88%) das nutrizes possuíam o ensino fundamental completo ou mais, ou seja, apresentaram alto grau de estudo. O grau de escolaridade da região é alto e esse fator contribui para a compreensão de práticas e orientações relacionadas ao aleitamento materno e todos os cuidados necessários durante o ciclo gravídico-puerperal, e nessa amostra foi um fator favorável já que todas as nutrizes 48 (100%) amamentavam (SILVA; TERRENGUI, 2009). Ao analisar o grau de experiência com o ato de amamentar constatou-se que 22 (45,7%) primigestas estão amamentando seus recém-nascidos (RN), portanto, se encontram em sua primeira experiência. O enfermeiro deve acompanhá-las, durante o pré-natal, com o intuito de desmistificar os tabus e conceitos errôneos que podem influenciar no processo da amamentação, acarretando assim, o desmame precoce (CATAFESTA et al, 2009) (ALMEIDA et al, 2010) (MARQUES; COTTA; PRIORE, 2011) (FERRO et al, 2009). Entre as puérperas estudadas verificou-se que a fissura mamária foi a alteração mais encontrada, talvez porque 50% das mulheres estão experienciando a amamentação pela primeira vez. O grau de experiência em amamentar pode estar correlacionado com o surgimento de alterações mamárias como fissuras, ingurgitamento mamário e a dor devido à pega incorreta do RN e a inexperiência da nutriz. A assistência de enfermagem desempenha um papel imensurável na prevenção de traumas e demais problemas durante a amamentação. (PRATES; SCHMALFUSS; LIPINSKI, 2014) (SOUZA FILHO; GONÇALVES NETO; MARTINS, 2011). Nesse estudo verificou-se que as nutrizes que não utilizavam proteções mamilares encontravam-se com o tecido mamário mais saudável, sendo que nove (36%) não tinham alterações mamilares, três (12%) apresentavam duas alterações. Enquanto,

dentre as nutrizes que utilizavam proteções, três (13,04%) não tinham alterações e 9 (39,13%) apresentavam duas alterações na mama. Para facilitar o entendimento se utilizou os escores bons, regular e ruim e constataram-se todos os fatores favoráveis para o aleitamento materno, conforme o instrumento utilizado, sendo o escore bom predominante. CONCLUSÃO As primíparas apresentaram mais dificuldades durante a amamentação principalmente no período proposto para a avaliação das mamas, que ocorreu entre até 2º o 10º dia do nascimento. As alterações mais encontradas foram as fissuras e o ingurgitamento mamário. Recomenda-se que seja realizada a inspeção e avaliação das mamas no momento da triagem neonatal como um procedimento de rotina e que se estimule a mãe levar o recém-nascido para realizar a coleta. Sugere-se também, que amamente durante o exame, a fim de amenizar a dor. REFERÊNCIAS 1. ABREU, I. S.; BRAGUINI, W. L. Triagem neonatal: o conhecimento materno em uma maternidade no interior do Paraná, Brasil. Revista Gaúcha Enfermagem, Porto Alegre (RS), v. 32, n. 3, p. 596-601, set. 2011. 2.ALMEIDA, I. S. et al. Amamentação para mães primíparas: perspectivas e intencionalidades do enfermeiro ao orientar. Cogitare Enfermagem, v.15, n.1, p.19-25, 2010. 3. BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, sobre pesquisas envolvendo seres humanos. 2013. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/reso466.pdf>. Acesso em: 14. mar. 2017. 4. CATAFESTA, F. et al. A amamentação na transição puerperal: o desvelamento pelo método de pesquisa-cuidado. Escola Anna Nery Revista Enfermagem, v. 13, n. 3, p. 609-616, jul./set. 2009. 5. FERRO, N. G. et al. Fatores relacionados ao insucesso da lactogênese - revisão da literatura. Online Brazilian Journal Nursing, v. 8, n. 3, 2009. 6. MARQUES, E. S.; COTTA, R. M. M.; PRIORE, S. E. Mitos e crenças sobre o aleitamento materno. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 5, p. 2461-2468, 2011.

7. PRATES, L. A.; SCHMALFUSS, J. M; LIPINSKI, J. M. Amamentação: a influência familiar e o papel dos profissionais de saúde. Revista Enfermagem UFSM, Santa Maria, v. 2, n. 4, p. 359-367, abr./jun. 2014. 8. SILVA E.N.; TERRENGUI L.C. S. Fatores que interferem no conhecimento da nutriz sobre o aleitamento materno. Revista Enfermagem UNISA, v. 10, n. 1, p. 12-15, 2009. 9. SILVA, I. M. D. et al. Técnica da amamentação: preparo das nutrizes atendidas em um hospital escola, Recife-PE. Revista Rene, Fortaleza, v. 12, p. 1021-1027, 2011. 10.SOUZA FILHO, M. D.; GONÇALVES NETO, P. N. T.; MARTINS, M. C. C. Avaliação dos problemas relacionados ao aleitamento materno a partir do olhar da enfermagem. Cogitare Enfermagem, Curitiba, v.16, n. 1, p. 70-75, jan./mar. 2011.