Ondas Eletromagnéticas

Documentos relacionados
Fenômenos Ondulatórios

Física IV. Interferência

Apostila 1 Física. Capítulo 3. A Natureza das Ondas. Página 302. Gnomo

PROPRIEDADE DA LUZ UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO UNIVASF MESTRADO NACIONAL PROFISSIONAL EM ENSINO DA FISICA MNPEF

COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A CURTAS DISTÂNCIAS

Física IV. Difração. Sears capítulo 36. Prof. Nelson Luiz Reyes Marques. Capítulo 36 Difração

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( )

Difração = Desvio da propagação retilínea da luz

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 14

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido

Reflexão e Refracção (7)ë

Difração: Medidas das distâncias entre as ranhuras de um CD/DVD e da espessura de um fio de cabelo

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo)

Ondas Eletromagnéticas. Cap. 33

ONDULATÓRIA. Neste capítulo vamos definir e classificar as ondas quanto à sua natureza e estudar alguns fenômenos ondulatórios.

Efeito estufa: como acontece, por que acontece e como influencia o clima do nosso planeta

Astrofísica Geral. Tema 05: Noções de Óptica

Luz Polarizada. Luz natural. Luz Polarizada. Luz polarizada

INTERFERÊNCIA E DIFRAÇÃO DAS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

Simulado Ondulatória

PRÉ-VESTIBULAR Física

Aula 8 Fótons e ondas de matéria II. Física Geral F-428

=30m/s, de modo que a = =3m/s2. = g sen(30 o ), e substituindo os valores, tem-se. = v B

Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira

Perturbação que se transmite de um ponto para o outro (que se propaga no espaço), transportando energia.

-ESTRUTURA VIÁRIA TT048 SUPERELEVAÇÃO

FÍSICA. A) 2 J B) 6 J C) 8 J D) 10 J E) Zero. A) 6,2x10 6 metros. B) 4,8x10 1 metros. C) 2,4x10 3 metros. D) 2,1x10 9 metros. E) 4,3x10 6 metros.

CAMPO ELÉTRICO, ESPELHOS E LENTES

Redes Sem Fio (Wireless) Prof. Fred Sauer. Redes Sem Fio (Wireless) 1

2.1: Espalhamento de Raios X

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção

~1900 Max Planck e Albert Einstein E fóton = hυ h = constante de Planck = 6,63 x Js. Comprimento de Onda (nm)

EXTERNATO MATER DOMUS. RUA PASCAL, 1403 CAMPO BELO SP CEP 04616/004 - Fone:

Física. Resolução das atividades complementares. F11 Ondulatória

Ceará e o eclipse que ajudou Einstein

Teorias da luz. Experiências

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE

Circuitos de Comunicação. Prática 1: PWM

CONTEÚDO CIÊNCIAS REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3 E HABILIDADES. Conteúdo: - Movimento, velocidade e aceleração - Força, ótica e som

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

VASOS SEPARADORES E ACUMULADORES

Do local onde está, Paulo não vê Pedro, mas escuta-o muito bem porque, ao passarem pela quina do barranco, as ondas sonoras sofrem

Campo Magnético. Prof a. Michelle Mendes Santos

Física Experimental - Ondulatória - Conjunto para ondulatória em meios mecânicos - EQ066A.

Volume 8 óptica. Capítulo 49 Espelhos Planos

Sumário. Da Terra à Lua. Movimentos no espaço 02/11/2015

EXTERNATO MATER DOMUS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA CIÊNCIAS DA NATUREZA FÍSICA - ENSINO MÉDIO

A lei de Coulomb descreve a força elétrica (em Newtons) entre dois corpos carregados com carga Q 1 e Q 2 (em Coulombs) da seguinte maneira: =

EXP INTERFERÊNCIA DE MICRO-ONDAS

29/11/ :17-Conteudo-Prova-Final-2-ano

Física PRÉ VESTIBULAR / / Aluno: Nº: Turma: PRÉ-VESTIBULAR. No vácuo, todas as ondas eletromagnéticas. independentemente de sua frequência.

SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO.

22/Abr/2015 Aula /Abr/2015 Aula 14

Professor (a): Pedro Paulo S. Arrais Aluno (a): Série: 1ª Data: / / LISTA DE FÍSICA I

Óptica Geométrica 3. Questões do ENEM 7. Refração de Imagem 10 Questões do ENEM 15. Refração da Luz 18 Questões do ENEM 23

3ª sessão na área da Física de preparação para a EUSO2010

Material Extra de Física

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

Física. Questão 16. Questão 17. Questão 18 ETAPA. alternativa C. alternativa D

Td de revisão para a VG Física - 1

RESOLUÇÃO DA PROVA DA UFPR (2015) FÍSICA A (PROF. HAUSER)

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA

Prof. Michel Sadalla Filho

a) I b) II c) III d) IV e) V

COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A LONGAS DISTÂNCIAS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS E COMUNICAÇÃO

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm

3.A figura abaixo representa imagens instantâneas de duas cordas flexíveis idênticas, C

UFJF CONCURSO VESTIBULAR 2012 GABARITO DA PROVA DE FÍSICA

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano)

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação

Exercícios de Óptica Conceitos básicos

AULA 03 MEDIDAS DE RESISTÊNCIA ELÉTICA

STV 8 SET uma polaridade de sincronismo negativa, com os pulsos de sincronismo na posição para baixo, como mostrado na figura abaixo

Resolução Comentada Unesp

Difração. Página 1 de 7

Ondas Eletromagnéticas Física - Algo Sobre INTRODUÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES / DEPT. DE ENGENHARIA RURAL / SENSORIAMENTO REMOTO

Teoria dos erros em medições

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo

Princípio da Incerteza de Heisenberg

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco. Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2006 / Nome: n.º aluno: Turma:

SANTOS, M. Técnica, espaço e tempo: Meio técnico-científico-informacional. São Paulo: Hucitec, p. 28.

ÓPTICA. Conceito. Divisões da Óptica. Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza das ondas eletromagnéticas.

Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados

Adaptado de Serway & Jewett Marília Peres Marília Peres

Documento de preparação do Trabalho Prático de Grupo

Capítulo 3: Osciladores, V CO e PLL (sintetizadores de frequência)

FÍSICA - 3 o ANO MÓDULO 31 ONDULATÓRIA

BALANÇO ENERGÉTICO. Energia do Sol para a Terra º FQA Marília Peres

CORES E. Adair Santa Catarina Curso de Ciência da Computação Unioeste Campus de Cascavel PR

FÍSICA Professor: João Macedo

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) CADERNO DE PROVAS PROVA DISCURSIVA

f = Polícia Federal - Papiloscopista Física Prof. Rodrigo Luis Rocha ONDULATÓRIA duas cristas consecutivas, ou dois pontos equivalentes.

O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções

Teste de Avaliação 3 A - 06/02/2013

DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX

PLANO DE ENSINO ANUAL 2014

Transcrição:

Ondas Eletromagnéticas

Ondas Eletromagnéticas Podem se propagar no vácuo ou meio material. No ar ou vácuo: v = 3 x Para outros meios: v < 3 x São sempre transversais. Ex: Rádio, Luz visível, Raios Gama, etc.

Difração de Ondas Difração: propriedade que a onda possui de contornar obstáculos.

Difração de Ondas

Difração de Ondas É possível aumentar a intensidade da difração reduzindo o tamanho da fenda/obstáculo ou aumentando o comprimento de onda.

Difração da Luz A porção visível do espectro eletromag: comprimentos de ondas entre 380 x m e 740 x m. Essas dimensões são desprezíveis quando comparadas aos tamanhos presentes em nosso cotidiano Não ocorre difração

Difração da Luz Se o tamanho do obstáculo ou da fenda forem reduzidos o suficiente, ocorrerá a difração:

Difração da Luz O fenômeno da difração será mais nítido quando as dimensões, da abertura ou obstáculo, tiverem mesma ordem de grandeza do comprimento de onda.

Interferência de Ondas Princípio da Superposição: A perturbação resultante é a adição das perturbações causadas separadamente. Neste caso temos um interferência do tipo construtiva: a = a1 + a2 Independência das ondas: após a superposição, as ondas voltam a se propagar como antes.

Interferência de Ondas Neste caso temos um interferência do tipo Parcialmente destrutiva: a = a1 - a2 Independência das ondas: após a superposição, as ondas voltam a se propagar como antes.

Interferência de Ondas Neste caso temos um interferência do tipo totalmente destrutiva: a = a1 - a2 Independência das ondas: após a superposição, as ondas voltam a se propagar como antes.

Interferência De Ondas F1 e F1 são fontes coerentes (mesmo, comprimento de onda, frequência e velocidade) e oscilam com a mesma fase.

Interferência de Ondas Sendo a diferença de caminhos percorridos pelas ondas descrita pela expressão Δx = X1 X2 = n. Temos: Interferência construtiva na barra para n = 0, 2, 4, 6, 8... Interferência destrutiva na barra para n ímpar (n = 1, 3, 5...)

Interferência De Ondas F1 e F1 são fontes coerentes (mesmo, comprimento de onda, frequência e velocidade) e oscilam com oposição de fase.

Interferência de Ondas Sendo a diferença de caminhos percorridos pelas ondas descrita pela expressão Δx = X1 X2 = n. Temos: Interferência construtiva na barra para n ímpar (n = 1, 3, 5...) Interferência destrutiva na barra para n n = 0, 2, 4, 6...

A Experiência de Young Até o início do Século XX, natureza da luz era descrita por duas teorias principais: a corpuscular e a ondulatória. No primeiro caso, a luz era entendida com o feixe de pequenas partículas (corpúsculos). O defensor mais ilustre dessa ideia foi Isaac Newton. Através de sua teoria Newton era capaz de explicar o fenômeno da reflexão, por exemplo.

A Experiência de Young Em contrapartida, outros filósofos da natureza, como Huygens, por exemplo, argumentavam que a luz tinha natureza ondulatória. Uma pequena parte da proposta de Huygens foi estudada na aula 6 Em 1801, o físico inglês, Thomas Young apresentou um experimento que reforçou o caráter ondulatório da luz.

Interf. Construtiva = Máx = Claro Interf. Destrutiva = Mínimo = Escuro A Experiência de Young

A Experiência de Young Figura de difração cujo obstáculo é um fio de cabelo.

A Experiência de Young Em um ponto P do anteparo haverá o encontro entre as ondas emitidas pelas fendas S1 e S2. A diferença entre os caminhos percorridos sera: Δx = n. Interferência construtiva (máx / claro) no anteparo para n = 0, 2, 4, 6, 8... Interferência destrutiva (mín / escuro) no anteparo para n = 1, 3, 5...

A Experiência ϴ de Young Essa diferença de caminho pode ser calculada: Δx = n. = d.senθ (L >> d). Neste caso, podemos aproximar: ϴ senθ ~ tgθ =

sen θ = = 0, y ~0 tg θ = Logo: senθ = tgθ

Essa diferença de caminho pode ser calculada: = n. = d.senθ (L >> d). Neste caso, podemos aproximar: senθ ~ tgθ = Portanto ficamos com a expressão: n. Interferência construtiva para n = 0, 2, 4, 6, 8 Interferência destrutiva para n = 1, 3, 5...

Máx/Mín Sec = Máx/Mín Lateral A Experiência de Young