~1900 Max Planck e Albert Einstein E fóton = hυ h = constante de Planck = 6,63 x Js. Comprimento de Onda (nm)

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1 Ultravioleta e Visível

2 ~1900 Max Planck e Albert Einstein E fóton = hυ h = constante de Planck = 6,63 x Js Se, c = λ υ, então: E fóton = h c λ Espectro Contínuo microwave Luz Visível Comprimento de Onda (nm)

3 A luz visível, os raios gamas e as microondas são todas manifestação do mesmo fenômeno de radiação eletromagnética, apenas possuem diferentes comprimentos de onda. O olho humano só é sensível à radiações luminosas cujos comprimentos de onda se situem entre e Å - Visível. O espectro visível pode ser subdividido de acordo com a cor, com vermelho nos comprimentos de onda longos e violeta para os comprimentos de onda mais curtos.

4 Representação de uma Onda Eletromagnética

5 c = λ υ Comprimento de onda Frequência Carga Oscilante Comprimento de Onda λ C Velocidade da onda no vácuo C = Km/s m ou nm Direção de Propagação υ Hz = ciclos/s = s -1

6 O processo de excitação nm

7 Processo de excitação Quando radiação contínua passa através de um material transparente, uma porção de radiação pode ser absorvida Como resultado da absorção de energia, átomos ou moléculas passam de um estado de baixa energia (estado fundamental) para um estado de mais alta energia (estado excitado)

8 Processo de excitação Processo de excitação O processo de excitação é quantizado: a energia da radiação eletromag. absorvida é exatamente igual à diferença de energia entre os 2 estados A transição eletrônica eletrônicos de energia envolvida é entre estados

9 Processo de excitação Quando uma molécula absorve energia, um elétron é promovido de um orbital ocupado para um orbital desocupado de mais alta energia A transição mais provável é do orbital HOMO para o LUMO E entre níveis eletrônicos na maioria das moléculas variam entre 125 e 650 kj/mol

10 Processo de excitação A transição mais provável é do orbital HOMO para o LUMO LUMO HOMO

11 Transições mais importantes Nem todas as transições possíveis são observadas (regras de seleção) Algumas são proibidas (n π*), porém observadas

12 Lei de Beer-Lambert Quanto maior o número de moléculas capazes de absorverem luz com um dado λ, maior a extensão da absorção de luz Α = log I 0 /I = ε x C x l ou ε = A A = absorbância I 0 = intensidade da luz incidente na cela I = intensidade da luz que sai pela cela c = concentração molar do soluto l = comprimento da cela ε = absortividade molar (propriedade da molécula) ε C x l

13 Lei de Beer-Lambert ε = absorbância com c = 1,0 M e l = 1,0 cm É característica de um composto a determinado λ Ex: UV da acetona em hexano λ máx 187 λ máx nm (ε = 900, hexano) 270 nm (ε = 15, hexano) Através da lei de Beer-Lambert Lambert, podemos determinar a concentração de uma solução

14 Espectrofotômetro de UV/Vis Consiste de uma fonte monocromador e um detector de luz, um Fontes de luz: lâmpada de D (UV) ou W (Vis)

15 Espectrofotômetro de UV/Vis Monocromador: rede de difração que espalha o feixe de luz em seus comprimentos de onda correspondentes Um sistema de fendas foca o λ desejado na cela com a amostra A luz que passa pela cela atinge o detector que detecta a intensidade da luz transmitida (I)

16 Espectrofotômetro de UV/Vis O detector é geralmente um fotomultiplicador ou um fotodiodo tubo Em um instrumento de duplo feixe, a luz é dividida em 2 feixes: amostra e referência Celas de vidro ou de quartzo são usadas para absorções no Vis, enquanto que apenas as de quartzo podem ser usadas no UV

17 Espectros Geralmente plotados como A vs λ e então replotados como log ε vs λ Absorções de alta intensidade apresentam ε > 10 4

18 Solventes Primeiro critério: não absorver radiação UV na mesma região que o analito Mais usados: H 2 O, EtOH 95% e hexano Segundo critério: polaridade. Alteração da resolução do espectro por ligações de H com solvente Terceiro critério: habilidade de influenciar o λ da luz UV que será absorvida (estabilização do est. fund. ou do excitado) Solv. polares deslocam n π* para λ mais baixo e π π* para λ mais alto

19 Efeito do solvente Regiões de transparência Espectro de fenol em etanol e iso-octanooctano Solventes polares deslocam as transições π π*

20 Teoria dos Orbitais Moleculares (TOM) A TOM descreve a formação da ligação química como uma combinação linear matemática de orbitais atômicos (= funções de onda) para formar orbitais moleculares (OM). Os OM resultantes dessa combinação linear de orbitais atômicos são também funções matemáticas que representam regiões no espaço, as quais podem ou não abranger a molécula inteira, com energias específicas, onde há uma alta probabilidade de se encontrar os elétrons. Portanto, cada OM possui uma determinada forma e energia, e pode ser ocupado por no máximo 2 elétrons com spins opostos. A Regra de Hund e o Princípio de Exclusão de Pauli são também válidos no preenchimento dos OM.

21 OM Anti-ligante OM Ligante

22 Transição σ σ* Transição n σ*

23 Transição π π *

24 Transições eletrônicas do grupo carbonila/acila

25 Termos usuais no UV-VisVis Cromóforos: grupos covalentes insaturados Auxocromos: grupos que afetam os valores de ε e λ Deslocamento batocrômico: deslocamento para > λ Deslocamento hipsocrômico: deslocamento para < λ Efeito hipercrômico: um aumento em ε Efeito hipocrômico: uma diminuição em ε

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27 Efeito da conjugação

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29 Formação do orbital molecular do etileno

30 Um aumento na conjugação diminui a energia necessária para a excitação eletrônica Níveis energéticos dos orbitais moleculares e a energia de π π* * no etileno e 1,3-butadieno

31 Transições π π* * em alquenos/polienos

32 Interação do sistema π com o grupo auxocromo Hiperconjugação

33 Regras de Woodward-Fieser para dienos

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37 Carbonilas/acilas e enonas

38 Regras de Woodward para enonas

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40 Aldeídos, ácidos e ésteres α,β-insaturados

41 Espectro do benzeno Orbitais moleculares e estados de energia para o benzeno

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