Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro

Documentos relacionados
Ministério de Minas e Energia SECRETARIA DE ENERGIA ELÉTRICA DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO. Janeiro 2015

Nº 009 Setembro/

Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro

Seminário Energia Soluções para o Futuro Geração Hidrelétrica. Flávio Antônio Neiva Presidente da ABRAGE

Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro

Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro

Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro

REVISÃO ORDINÁRIA DAS GARANTIAS FÍSICAS DAS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA. Vítor F. Alves de Brito outubro/2014

Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro

Sinval Zaidan Gama Superintendente de Operações no Exterior

BOLETIM DE NOTÍCIAS. Janela de Negócios. Market News. Edital do Leilão de Geração A-1 entra em audiência pública. 5 de outubro de 2015

Primeiro Debate sobre a Questão da Água do Nordeste

Nº 011 Novembro/ Nº de usinas

O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL HOJE. Evandro Leite Vasconcelos Diretor de Energia e de Desenvolvimento de Negócios

Instituto Acende Brasil

A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA EÓLICA NA OFERTA DE ENERGIA DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

DECRETO Nº 2.655, DE 02 DE JULHO DE 1998

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL SIN

V Conferência da RELOP - Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa

Segurança Energética do Sistema Interligado Nacional

II SEMINÁRIO NACIONAL PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS E MICROGERAÇÃO

ERSE. Inserção da energia eólica na matriz elétrica brasileira

Perspectivas Energéticas, Econômicas e Ambientais

Soluções energéticas para o Brasil: principais desafios

Panorama do Mercado Livre de Energia Elétrica

COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA NO MERCADO LIVRE

Aspectos Regulatórios e de Mercado. Março de 2010

PROPOSTAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO E REESTRUTURAÇÃO DAS CARREIRAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 17 DE ABRIL DE 2015

Seminário Internacional Portugal Brasil Visão Geral das Operações da CCEE. Luiz Eduardo Barata Ferreira Presidente do Conselho de Administração

Riscos e Garantias para a Comercialização de Energia de PCHs Encontro Nacional de Operadores e Investidores em Pequenas Centrais Hidrelétricas

MACRO Processo Sub Processo

PANORAMA DO PROGRAMA LUZ PARA TODOS E A UNIVERSALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

INFORMATIVO MENSAL FEV.2015

PESQUISA DO MERCADO IMOBILIÁRIO EM BELO HORIZONTE: ALUGUÉIS

NT 162/2011. D:\!ONS-2011\NOTA TÉCNICA\GPO2\NT 162_2011_CAR doc

F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água

Destaque Setorial - Bradesco

Bioeletricidade >> Energia Positiva para o Desenvolvimento Sustentável. Tecnologia => disponível com eficiência crescente

Inserção da energia eólica na

ENASE Operando uma Matriz Elétrica Segura Impactos para o Setor e a Sociedade. 6º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico.

4º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico - ENASE 2007

Anexo III Metas Fiscais III.8 Avaliação da Situação Financeira e Atuarial dos Benefícios Assistenciais da Lei Orgânica de Assistência Social LOAS

Preços de Referência para a Mudança de Combustível Exercícios 2012

XVII ENERJ. A Importância da Termoeletricidade na Matriz Elétrica Brasileira para os próximos 5 e 10 anos. Cenário de uso reduzido de reservatórios

Geração de Energia Elétrica. Aula 2 Introdução ao Sistema de Energia Elétrica (SEE)

Inovação na Geração de Energia Elétrica a partir do Bagaço de Cana

Mercado de Energia e Custos

VII ENAENCO Projetando e Implantando o Desenvolvimento Sustentável

2 Características do Sistema Interligado Nacional

Transmissão de Energia Elétrica a Longa Distância

Leilões de Energia Elétrica Mercado Regulado Brasileiro Visão Panorâmica

PROJETO CONEXÃO EDUCAÇÃO NA REDE ESCOLAR ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO: DESAFIOS E RESULTADOS

Regulação do Uso de Fontes Alternativas no Brasil

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

DESAFIOS DO SETOR ENERGÉTICO NO RIO GRANDE DO SUL

Características da Expansão Hidroelétrica e a Necessidade de Implementação de Geração Complementar

Figuras 3 e 4-Chuva Média e observada para o mês de fevereiro, respectivamente

Perspectivas para o Mercado de Energia Elétrica Manoel Arlindo Zaroni Torres

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Novembro Revisão 0 Semana Operativa de 29/10 a 4/11/2011

Redes Subterrâneas de Energia Elétrica: Regulação e Projetos de P&D/ANEEL

LEILÃO A-3/2015: TOPOLOGIA, PREMISSAS E CRITÉRIOS PARA O CÁLCULO DA CAPACIDADE DE ESCOAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PELA REDE BÁSICA, DIT E ICG

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações

Na atividade de têxtil e confecção ocorreu o maior volume de contratações no ano (3.907 postos).

ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ

Bandeiras Tarifárias DEZEMBRO 2014

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO

Cogeração SISTEMA DE COGERAÇÃO DE ENERGIA

PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DE REDES ELÉTRICAS COM ALTO GRAU DE PENETRAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA

A Importância da Geração Distribuída para a Segurança Energética Brasileira

Índice Setorial Comerc (junho 2013)

Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiro do Setor de Energia Elétrica

SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Situação atual e o que vem por aí

Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 16 de Dezembro de 2015

INFORMATIVO MENSAL JUN.2011

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO E AUDITORIA. PLANO DE AUDITORIA DE LONGO PRAZO a 2017

METODOLOGIA DE CÁLCULO DA GARANTIA FÍSICA DAS USINAS

Gestão de PCB: Visão do Setor de Distribuição

Evolução do mercado brasileiro de energia elétrica Agenda CCEE 2016

Mudanças nos Preços Relativos

Nota Técnica nº 47/2015-CEL/ANEEL. Em 7 de dezembro de Processo nº: /

Workshop Andrade & Canellas 2010 Mercado de Energia Práticas e Expectativa. A Visão dos Geradores

Energia Alternativa - Uma Opção Viável para Equilíbrio da Oferta de Energia. Ricardo Pigatto Presidente São Paulo, 12 de setembro de 2007

Diretoria de Planejamento Energético

CONSEQÜÊNCIAS QUE A FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA PROVENIENTE DA ARGENTINA PODE TRAZER AO BRASIL

Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.

PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE SETEMBRO

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15

Ricardo Lima Conselheiro de Administração

Comercialização de Energia Elétrica no Brasil III Seminário: Mercados de Eletricidade e Gás Natural Investimento, Risco e Regulação

Leilões de Energia. Eng. José Jurhosa Junior ANEEL

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais

Emprego Industrial Novembro de 2015

SÉRIE ESTUDOS DA DEMANDA

Clique para adicionar um título. Setor Elétrico Brasileiro: Cenário atual e perspectivas

Título: Projeto Economia 10, Desperdiço 0 Redução de gastos dos sistemas utilitários do ICESP com garantia de qualidade e eficiência dos produtos.

MONITORAMENTO, ACOMPANHAMENTO E ANÁLISE DO MERCADO DE ENERGIA

Bem-estar, desigualdade e pobreza

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

Transcrição:

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE ENERGIA ELÉTRICA DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217

Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril / 217 Ministério de Minas e Energia Ministro Fernando Coelho Filho Secretário-Executivo Paulo Pedrosa Secretário de Energia Elétrica Fábio Lopes Alves Diretor do Departamento de Monitoramento do Sistema Elétrico Domingos Romeu Andreatta Equipe Técnica Guilherme Silva de Godoi (Coordenação) André Grobério Lopes Perim Bianca Maria Matos de Alencar Braga Igor Souza Ribeiro João Daniel de Andrade Cascalho Jorge Portella Duarte José Brito Trabuco Tarcisio Tadeu de Castro Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217

SUMÁRIO 1. SUMÁRIO EXECUTIVO... 1 2. CONDIÇÕES HIDROMETEOROLÓGICAS... 2 2.1. Anomalia de Precipitação no Mês Brasil... 2 2.2. Precipitação Acumulada Principais Bacias... 3 2.3. Energia Natural Afluente Armazenável... 4 2.4. Energia Armazenada... 6 3. INTERCÂMBIOS DE ENERGIA ELÉTRICA... 9 3.1. Principais Intercâmbios Verificados... 9 4. MERCADO CONSUMIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA... 1 4.1. Consumo de Energia Elétrica... 1 4.2. Unidades Consumidoras... 11 4.3. Consumo Total de Energia Elétrica no Brasil... 12 4.4. Demandas Máximas... 12 4.5. Demandas Máximas Mensais... 13 5. CAPACIDADE INSTALADA DE GERAÇÃO NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO... 15 6. LINHAS DE TRANSMISSÃO INSTALADAS NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO... 16 7. EXPANSÃO DA GERAÇÃO E TRANSMISSÃO... 17 7.1. Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração... 17 7.2. Previsão da Expansão da Geração... 18 7.3. Entrada em Operação de Novas Linhas de Transmissão... 18 7.4. Entrada em Operação de Novos Equipamentos em Instalações de Transmissão... 19 7.5. Previsão da Expansão de Linhas de Transmissão... 19 7.6. Previsão da Expansão da Capacidade de Transformação... 19 8. PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA... 2 8.1. Matriz de Produção de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro... 2 8.2. Matriz de Produção de Energia Elétrica no Sistema Interligado Nacional... 21 8.3. Matriz de Produção de Energia Elétrica nos Sistemas Isolados... 21 8.4. Geração Eólica... 22 8.5. Comparativo de Geração Verificada e Garantia Física... 23 9. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO E DESPACHO TÉRMICO... 26 9.1. Evolução do Custo Marginal de Operação... 27 9.2. Despacho Térmico... 27 1. ENCARGOS SETORIAIS... 28 11. DESEMPENHO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO... 29 11.1. Ocorrências no Sistema Elétrico Brasileiro... 3 11.2. Indicadores de Continuidade... 31 Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217

LISTA DE FIGURAS Figura 1. Anomalia de precipitação (mm) no mês de abril de 217 Brasil.... 2 Figura 2. Precipitação (mm) acumulada de 1º a 29/4/217 nas principais bacias, referenciadas à média histórica.... 3 Figura 3. ENA Armazenável: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.... 4 Figura 4. ENA Armazenável: Subsistema Sul.... 4 Figura 5. ENA Armazenável: Subsistema Nordeste.... 5 Figura 6. ENA Armazenável: Subsistema Norte.... 5 Figura 7. EAR: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.... 7 Figura 8. EAR: Subsistema Sul.... 7 Figura 9. EAR: Subsistema Nordeste.... 8 Figura 1. EAR: Subsistema Norte-Interligado.... 8 Figura 11. Principais intercâmbios de energia (MWmédios).... 9 Figura 12. Consumo de energia elétrica no mês e acumulado em 12 meses.... 11 Figura 13. Demandas máximas mensais: SIN.... 13 Figura 14. Demandas máximas mensais: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.... 13 Figura 15. Demandas máximas mensais: Subsistema Sul.... 13 Figura 16. Demandas máximas mensais: Subsistema Nordeste.... 14 Figura 17. Demandas máximas mensais: Subsistema Norte.... 14 Figura 18. Matriz de capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil sem importação contratada.... 16 Figura 19. Linhas de transmissão de energia elétrica instaladas no SEB.... 16 Figura 2. Matriz de produção de energia elétrica no Brasil.... 2 Figura 21. Capacidade Instalada e Geração das Usinas Eólicas do Nordeste.... 22 Figura 22. Capacidade Instalada e Geração das Usinas Eólicas do Sul.... 22 Figura 23. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas hidrelétricas (UHE, PCH e CGH).... 23 Figura 24. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas eólicas.... 23 Figura 25. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas térmicas a biomassa.... 24 Figura 26. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a óleo... 24 Figura 27. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a gás... 25 Figura 28. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a carvão... 25 Figura 29. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas do SIN.... 26 Figura 3. CMO: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.... 27 Figura 31. Evolução do CMO e do despacho térmico verificado no mês.... 27 Figura 32. Encargos Setoriais: Restrição de Operação... 28 Figura 33. Encargos Setoriais: Segurança Energética.... 28 Figura 34. Encargos Setoriais: Serviços Ancilares.... 29 Figura 35. Ocorrências no SEB: montante de carga interrompida e número de ocorrências.... 3 Figura 36. DEC do Brasil.... 31 Figura 37. FEC do Brasil.... 32 Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217

LISTA DE TABELAS Tabela 1. Energia Armazenada nos Subsistemas do SIN.... 6 Tabela 2. Níveis de armazenamento nos principais reservatórios do SIN... 6 Tabela 3. Consumo de energia elétrica no Brasil: estratificação por classe.... 1 Tabela 4. Consumo médio de energia elétrica por classe de consumo.... 11 Tabela 5. Unidades consumidoras no Brasil: estratificação por classe.... 11 Tabela 6. Demandas máximas no mês e recordes por subsistema.... 12 Tabela 7. Matriz de capacidade instalada*** de geração de energia elétrica do Brasil.... 15 Tabela 8. Linhas de transmissão de energia elétrica no SEB.... 16 Tabela 9. Entrada em operação de novos empreendimentos de geração.... 17 Tabela 1. Previsão da expansão da geração (MW).... 18 Tabela 11. Entrada em operação de novas linhas de transmissão.... 18 Tabela 12. Entrada em operação de novos transformadores em instalações de transmissão.... 19 Tabela 13. Previsão da expansão de novas linhas de transmissão.... 19 Tabela 14. Previsão da expansão da capacidade de transformação.... 19 Tabela 15. Matriz de produção de energia elétrica no SIN... 21 Tabela 16. Evolução da carga interrompida no SEB devido a ocorrências.... 3 Tabela 17. Evolução do número de ocorrências.... 3 Tabela 18. Evolução do DEC em 217.... 31 Tabela 19. Evolução do FEC em 217.... 31 Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217

1. SUMÁRIO EXECUTIVO Os principais destaques relacionados com a operação e expansão do sistema elétrico brasileiro e detalhados nesse Boletim Mensal do mês de abril de 217 foram: CONDIÇÕES HIDROMETEOROLÓGICAS: anomalias positivas de chuva, com volumes significativos, nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Paranapanema e Tietê. Nas demais regiões chuvas abaixo da média. Energia Natural Afluente Armazenável: afluências foram inferiores à média de longo termo MLT em todos os subsistemas, com destaque para a criticidade vivenciada pela região Nordeste (24% MLT). Energia Armazenada: variação da energia armazenada equivalente no mês de abril de 217: Sudeste/Centro-Oeste: +,3% Sul: -,9% Nordeste:,% Norte: +2,2% Subsistema Energia Armazenada no Final de Abril (% EAR) Sudeste/Centro-Oeste 41,8 Sul 42,6 Nordeste 21,7 Norte 66, MERCADO CONSUMIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA: em março de 217, o consumo de energia elétrica atingiu 51.567 GWh, representando aumento de 2,4% em relação ao consumo de março de 216. Demandas Máximas: em abril de 217 não houve recorde de demanda máxima nos subsistemas e no SIN. CAPACIDADE INSTALADA DE GERAÇÃO NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO: em abril de 217 a capacidade instalada total de geração de energia elétrica do Brasil atingiu 152.563 MW, considerando também as informações referentes à geração distribuída - GD. No mês, entraram em operação comercial 771,9 MW de usinas de geração. LINHAS DE TRANSMISSÃO INSTALADAS NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO: em abril de 217 o total de linhas de transmissão em operação no Brasil, com tensão maior ou igual a 23 kv, atingiu 135.277 km. No mês, entraram em operação comercial 13,5 km de linhas de transmissão. PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: em março de 217, a geração hidráulica correspondeu a 8,3% do total gerado no país, 2,5 pontos percentuais (p.p.) inferior ao verificado no mês anterior. ENCARGOS SETORIAIS: o Encargo de Serviço de Sistema ESS verificado em março de 217 foi de R$ 167,6 milhões, montante inferior ao dispendido no mês anterior (R$ 194,6 milhões). Ocorrências no Sistema Elétrico Brasileiro: em abril de 217 foram verificadas seis ocorrências no sistema elétrico brasileiro com corte de carga maior que 1 MW e com duração maior que 1 minutos, totalizando 1.992 MW de corte de carga. CMSE: no dia 5 de abril de 217 foi realizada a 179ª reunião (ordinária) do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico CMSE. Na ocasião, o Comitê deliberou pela constituição de Grupo de Trabalho visando aprofundar as análises sobre as condições de fornecimento eletroenergético no SIN e definir ferramentas e formas de intensificar a comunicação e divulgação para a sociedade. Também foi deliberado pelo CMSE pela criação de Grupo de Trabalho visando aprofundar as análises sobre estudos e medidas para aprimorar o funcionamento do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE. A Ata da referida reunião está disponível em: http://www.mme.gov.br/web/guest/conselhos-e-comites/cmse/atas-cmse- 217. As informações apresentadas neste Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro referem-se a dados consolidados até o dia 3 de abril de 217, exceto quando indicado. O Subsistema Sudeste/Centro-Oeste é composto pelos estados das Regiões Sudeste e Centro-Oeste, Acre e Rondônia. O Subsistema Sul é composto pelos estados da Região Sul. O Subsistema Nordeste é composto pelos estados da Região Nordeste, exceto o Maranhão. O Subsistema Norte é composto pelos estados do Pará, Tocantins, Maranhão, Amazonas e Amapá. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 1

2. CONDIÇÕES HIDROMETEOROLÓGICAS O avanço regular de frentes frias pelas regiões Sul e Sudeste durante o mês de abril ocasionou precipitação nas bacias hidrográficas dessas regiões, com volumes significativos no Jacuí, no Uruguai, no Paranapanema e no Tietê. Assim, estas bacias apresentaram anomalia positiva de chuva, enquanto nas demais bacias do SIN o total acumulado de precipitação verificou-se abaixo da média do mês. As frentes frias foram precedidas por massas de ar frio, que ocasionaram queda de temperatura nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e no Acre. Na primeira semana de abril a passagem de uma frente fria pelas regiões Sul e Sudeste provocou chuva fraca a moderada nas bacias dos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste. Choveu de forma isolada na bacia do rio Tocantins. Na segunda e terceira semanas, a atuação de duas frentes ocasionou chuva fraca nas bacias dos rios Uruguai, Iguaçu, Paranapanema, Tietê e no trecho incremental à UHE Itaipu. No início da quarta semana, um sistema de baixa pressão associado à passagem de um sistema frontal ocasionaram chuva fraca a moderada nas bacias do subsistema sul e nas bacias dos rios Paraná, Paranapanema, Tietê e Paranaíba. As Energias Naturais Afluentes ENA brutas verificadas em abril para cada subsistema foram: 73 %MLT 38.658 MWmédios no Sudeste/Centro-Oeste (7º pior valor*), 84 %MLT 5.565 MWmédios no Sul (41º pior valor*), 24 %MLT 2.891 MWmédios no Nordeste (pior valor*) e 74 %MLT 12.773 MWmédios no Norte (11º pior valor*). Ressalta-se que foram armazenáveis 65 %MLT no Sudeste/Centro-Oeste, 77 %MLT no Sul, 24 %MLT no Nordeste e 35 %MLT no Norte. * considerando um histórico de afluências para o mês em 85 anos (1931 a 215). 2.1. Anomalia de Precipitação no Mês Brasil Figura 1. Anomalia de precipitação (mm) no mês de abril de 217 Brasil. Fonte: CPTEC/INPE e ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 2

2.2. Precipitação Acumulada Principais Bacias Sub-Bacia do Rio Grande Sub-Bacia Paranaíba Bacia do Rio Paranapanema Precipitação 1-29/4/217: 79,7 mm MLT de abril: 8,9 mm Precipitação 1-29/4/217: 64,1 mm MLT de abril: 12,8 mm Precipitação 1-29/4/217: 159,8 mm MLT de abril: 14,6 mm Bacia do Rio Tiete Sub-Bacia do Paraíba do Sul Bacia do Tocantins Precipitação 1-29/4/217: 128,1 mm MLT de abril: 77,3 mm Precipitação 1-29/4/217: 78,6 mm MLT de abril: 98,7 mm Precipitação 1-29/4/217: 6,3 mm MLT de abril: 133,8 mm Bacia do São Francisco Sub-Bacia do Rio Iguaçu Bacia do Rio Uruguai Precipitação 1-29/4/217: 41,5 mm MLT de abril: 86,7 mm Precipitação 1-29/4/217: 122,8 mm MLT de abril: 12,1 mm Precipitação 1-29/4/217: 257,6 mm MLT de abril: 135,1 mm Figura 2. Precipitação (mm) acumulada de 1º a 29/4/217 nas principais bacias, referenciadas à média histórica. Fonte: CPTEC/INPE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 3

1.81 1.882 11.799 8.98 11.77 5.788 8.451 5.114 1.146 8.44 9.879 1.384 8.44 1.654 6.167 6.943 77% 82% 66% 94% 97% ENA (MW med) 128% 67% 82% 138% 147% 118% 9% 11% 8% 142% 167% 61.369 42.993 48.98 46.277 49.243 4.195 32.377 34.573 3.25 3.588 22.118 19.764 17.675 19.378 26.626 35.648 9% 1% 91% 83% 87% 8% 63% 99% 65% 76% ENA (MW med) 6% 67% 73% 67% 76% 98% Ministério de Minas e Energia 8. 2.3. Energia Natural Afluente Armazenável Subsistema Sudeste/Centro-Oeste 64. 48. 32. 16. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MLT 64.168 69.7 66.991 53.189 38.762 31.693 25.256 2.21 19.57 23.376 3.74 46.958 MLT ENA 216 ENA 217 Figura 3. ENA Armazenável: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. 2. Subsistema Sul 16. 12. 8. 4. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MLT 7.43 8.348 7.58 6.641 8.619 1.388 11.233 1.298 12.75 13.587 9.55 7.594 MLT ENA 216 ENA 217 Figura 4. ENA Armazenável: Subsistema Sul. Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 4

2. Subsistema Nordeste 16. 12. 93% ENA (MW med) 8. 4. 38% 5.366 3% 4.2 32% 13.731 4.685 32% 4.74 23% 3.357 2.758 2.864 1.671 1.438 4.698 4.224 9.382 9.249 8.744 8.434 7.462 6.86 3.9 2.333 1.668 1.164 1.34 1.48 1.592 2.899 35% 39% 45% 45% 53% 52% 51% 46% 41% 49% 35% ENA (MW med) 46% 54% 5% 68% 66% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MLT 14.1 14.641 14.594 11.932 7.23 4.767 3.931 3.424 3.62 3.343 5.464 1.85 MLT 23% 24% 23% 3% 32% 1.265 34% 1.171 Figura 5. ENA Armazenável: Subsistema Nordeste. 32% 986 ENA 216 ENA 217 37% 1.247 3% 1.655 54% 5.49 2. Subsistema Norte 16. 12. 8. 4. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MLT 1.33 14.14 16.868 17.388 11.77 6.22 3.845 2.687 2.31 2.88 3.195 5.97 MLT ENA 216 ENA 217 Figura 6. ENA Armazenável: Subsistema Norte. Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 5

2.4. Energia Armazenada No mês de abril de 217 houve estabilidade ou pequena variação dos armazenamentos equivalentes de todos os subsistemas, em relação ao mês anterior, como pode ser observado na tabela abaixo. Subsistema Tabela 1. Energia Armazenada nos Subsistemas do SIN. Energia Armazenada no Final de Março (% EAR) Energia Armazenada no Final de Abril (% EAR) Capacidade Máxima (MWmês) Fonte dos dados: ONS Houve contribuição de aproximadamente 1.733 MWmédios de produção térmica, considerando as usinas despachadas ou programadas pelo ONS, valor 1. MWmédios superior em relação ao verificado no mês anterior. Na região Norte, as gerações das UHE Tucuruí e Belo Monte foram maximizadas em todos os períodos de carga, respeitando-se os limites elétricos vigentes, em função dos excedentes energéticos. As disponibilidades energéticas da UHE Itaipu foram exploradas prioritariamente nos períodos de carga média e pesada, respeitando-se as restrições operativas da usina e os limites elétricos vigentes na interligação Sul Sudeste/Centro-Oeste (RSE). No subsistema Nordeste, a coordenação hidráulica das usinas da bacia do rio São Francisco na região Nordeste foi efetuada visando à implementação da política de redução da defluência mínima, nas UHEs Sobradinho e Xingó, com manutenção de volume mínimo na UHE Itaparica, sendo o intercâmbio de energia e as gerações eólicas e térmicas locais responsáveis pelo fechamento do balanço energético da região Nordeste. Ao longo do mês, foi mantida a operação de defluência da cascata do rio São Francisco nas UHEs Sobradinho e Xingó no patamar de 7 m³/s. Em de 26 de abril de 217 foi publicada a Resolução ANA n⁰ 742, que autoriza redução, até 3 de novembro de 217, da descarga mínima de Sobradinho e Xingó, de 1.3 m³/s para uma média diária de 6 m³/s e instantânea de até 57 m³/s. A Resolução atenta que, para a prática de descargas médias diárias inferiores a 7 m³/s e instantâneas de até 665 m³/s de Sobradinho e Xingó, somente poderá ser realizada após emissão de autorização por parte do IBAMA. Em relação à UHE Três Marias, mantida a política de minimizar a sua defluência, assegurando o atendimento aos usos múltiplos da água até a UHE Sobradinho, para maximizar o estoque de água em seu reservatório. Com relação aos principais reservatórios do SIN, a tabela abaixo apresenta o armazenamento ao final do mês: Tabela 2. Níveis de armazenamento nos principais reservatórios do SIN % EAR do Total Armazenado Sudeste/Centro-Oeste 41,5 41,8 23.343 74,1 Sul 43,5 42,6 2.1 7,5 Nordeste 21,7 21,7 51.89 9,8 Norte 63,8 66, 15.41 8,6 Usina Bacia Volume Útil Máximo (hm³) TOTAL 29.293 1, Armazenamento no Final de Março (%) Armazenamento no Final de Abril (%) SERRA DA MESA TOCANTINS 43.25 13,55 14,37 T UCURUÍ T OCANT INS 38.982 99,23 1 SOBRADINHO SÃO FRANCISCO 28.669 15,44 15,61 FURNAS GRANDE 17.217 44,95 42,2 T RÊS MARIAS SÃO FRANCISCO 15.278 33,47 31,99 EMBORCAÇÃO PARANAÍBA 13.56 36,4 34,97 I. SOLT EIRA PARANÁ 12.828 82,66 9,31 IT UMBIARA PARANAÍBA 12.454 22,95 27,74 NOVA PONTE ARAGUARI 1.38 3,81 3,41 CAPIVARA PARANAPANEMA 5.724 64,57 62,95 Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 6

% EAR Capacidade Máxima = 19.958 MWmês Ministério de Minas e Energia 1% Subsistema Sudeste/Centro-Oeste % EAR Capacidade Máxima = 23.343 MWmês 8% 6% 4% 3-4-217: 41,8% 2% % jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Período Chuvoso Período Seco Ano 213 Ano 214 Ano 215 Ano 216 Ano 217 Figura 7. EAR: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Chuvoso 1% Subsistema Sul 8% 6% 4% 2% 3-4-217: 42,6% % jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Período Chuvoso Período Seco Ano 213 Ano 214 Ano 215 Ano 216 Ano 217 Figura 8. EAR: Subsistema Sul. Chuvoso Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 7

% EAR Capacidade Máxima = 15.41 MWmês Ministério de Minas e Energia 1% Subsistema Nordeste % EAR Capacidade Máxima = 51.89 MWmês 8% 6% 4% 2% 3-4-217: 21,7% % jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Período Chuvoso Período Seco Chuvoso Ano 213 Ano 214 Ano 215 Ano 216 Ano 217 Figura 9. EAR: Subsistema Nordeste. 1% Subsistema Norte-Interligado 8% 6% 4% 3-4-217: 66,% 2% % jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Período Chuvoso Período Seco Ano 213 Ano 214 Ano 215 Ano 216 Ano 217 Figura 1. EAR: Subsistema Norte-Interligado. Chuvoso Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 8

3. INTERCÂMBIOS DE ENERGIA ELÉTRICA 3.1. Principais Intercâmbios Verificados Em abril de 217, o subsistema Norte manteve o perfil exportador verificado no mês anterior, totalizando 3.92 MWmédios, valor inferior ao verificado no mês anterior (4.71 MWmédios). O subsistema Nordeste permaneceu recebedor em um total de 2.798 MWmédios, valor menor que os 3.464 MWmédios verificados no mês anterior. O subsistema Sul importou aproximadamente 3.354 MWmédios no mês de abril de 217, ante a importação de 2.658 MWmédios em março de 217. A importação de energia da Venezuela para suprimento ao Estado de Roraima foi de 124 MWmédios, mesmo patamar do verificado no mês anterior. Em relação aos intercâmbios internacionais, no mês de abril de 217 não houve exportação ou importação de energia do Brasil com países vizinhos. VENEZUELA 124 RR N-INTERLIGADO 3.92 1.122 2.798 NE SE / CO 3.354 INTERCÂMBIO INTERNACIONAL S Figura 11. Principais intercâmbios de energia (MWmédios). Fonte dos dados: ONS / Eletronorte Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 9

4. MERCADO CONSUMIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA 4.1. Consumo de Energia Elétrica Em março de 217, o consumo de energia elétrica atingiu 51.567 GWh, considerando autoprodução e acrescido das perdas, representando aumento de 2,4% em relação ao consumo de março de 216. No acumulado dos últimos 12 meses (abril de 216 a março de 217), o consumo residencial registrou evolução de +3,% em relação ao mesmo período anterior. Já em comparação a março de 216, houve considerável aumento de 7,8% no consumo residencial. Para a classe comercial, foi verificado aumento de 3,5% entre março e fevereiro de 217, e de 1,8% em comparação a março de 216. Conforme análise da EPE, o forte crescimento do consumo residencial em março se deveu às regiões Sul e Sudeste, onde a temperatura teve influência significativa sobre o resultado do mês. Nas demais regiões, condizente com as condições ainda desfavoráveis da economia, sobretudo no que impacta o consumo das famílias, o consumo residencial foi bem mais moderado. Em relação ao consumo industrial de eletricidade, houve aumento de,1% no mês de março de 217, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, que interrompe uma sequência de retração no consumo industrial que vinha se verificando. Sobre os segmentos industriais que mais consomem energia elétrica, cinco apresentaram aumento do seu consumo em março de 217, quando comparado com março de 216: têxtil (+8,3%), metalúrgico (+4,8%), automotivo (+2,4%), papel e celulose (+1,5%) e extração de minerais metálicos (+1,5%). Por fim, destaca-se que o consumo de energia no Ambiente de Contratação Livre ACL cresceu 22,9% em março, em comparação com março de 216, representando, no mês, 23,3% do consumo total do país. * * Referência: http://www.epe.gov.br/resenhamensal/forms/eperesenhamensal.aspx. Considera autoprodução circulante na rede. Tabela 3. Consumo de energia elétrica no Brasil: estratificação por classe. Valor Mensal Acumulado 12 meses Mar/17 GWh Evolução mensal (Mar/17/Fev/17) Evolução anual (Mar/17/Mar/16) Abr/15-Mar/16 (GWh) Abr/16-Mar/17 (GWh) Evolução Residencial 12.23 6,8% 7,8% 13.122 133.966 3,% Industrial 13.81 4,2%,1% 165.931 164.419 -,9% Comercial 7.948 3,5% 1,8% 89.723 88.113-1,8% Rural 2.329-1,2% 5,7% 25.483 27.68 8,6% Demais classes * 4.82 5,1% -,6% 48.263 48.267,% Perdas e Diferenças ** 11.195 3,7%,6% 11.163 112.674 2,3% Total 51.567 9,3% 2,4% 569.687 575.118 1,% * Em Demais Classes estão consideradas Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e Consumo próprio das distribuidoras. ** As informações Perdas e Diferenças são obtidas considerando o cálculo do montante de carga verificada no SEB (SIN e Sistemas Isolados), abatido do consumo apurado mensalmente no país (consolidação EPE). Dados contabilizados até março de 217. Fonte dos dados: EPE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 1

Consumo de Energia Elétrica em Mar/217 Consumo de Energia Elétrica em 12 meses 21,7% 23,7% 19,6% 23,3% 7,9% 4,5% 15,4% 26,8% 8,4% 4,8% 15,3% 28,6% Residencial Industrial Comercial Rural Demais classes Perdas e Diferenças Figura 12. Consumo de energia elétrica no mês e acumulado em 12 meses. Dados contabilizados até março de 217. Tabela 4. Consumo médio de energia elétrica por classe de consumo. Valor Mensal Consumo médio em 12 meses Mar/17 kwh/nu Evolução mensal (Mar/17/Fev/17) Evolução anual (Mar/17/Mar/16) Abr/15-Mar/16 (kwh/nu) Abr/16-Mar/17 (kwh/nu) Evolução Consumo médio residencial 175 6,7% 5,5% 159 16,7% Consumo médio industrial 25.985 4,4% 2,7% 25.349 25.78 1,7% Consumo médio comercial 1.389 3,4%,4% 1.324 1.283-3,1% Consumo médio rural 524-1,3% 4,2% 485 519 7,1% Consumo médio demais classes 5.311 6,1% -1,9% 5.299 5.234-1,2% * Consumo médio total 498 4,5%,8% 482 476-1,4% * Em Demais Classes estão consideradas Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e consumo próprio das distribuidoras. Dados contabilizados até março de 217. 4.2. Unidades Consumidoras Tabela 5. Unidades consumidoras no Brasil: estratificação por classe. Número de Unidades Consumidoras Mar/16 Período Mar/17 Evolução Residencial (NUCR) 68.63.364 69.574.892 2,2% Industrial (NUCI) 545.48 531.474-2,6% Comercial (NUCC) 5.645.759 5.721.561 1,3% Rural (NUCR) 4.382.525 4.446.317 1,5% Demais classes * 758.973 768.536 1,3% Total (NUCT) 79.396.11 81.42.78 2,1% * Em Demais Classes estão consideradas Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e consumo próprio das distribuidoras. Dados contabilizados até março de 217. Fonte dos dados: EPE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 11

52.98 48.92 51.31 46.47 47.812 47.161 5.296 51.973 51.567 46.898 49.438 46.67 47.1 44.563 44.986 45.892 46.155 46.782 47.351 46.511 46.169 49.44 48.284 47.396 47.94 49.364 48.882 Carga (GWh) 99,1% 99,3% 99,4% 99,1% 99,1% 99,3% 99,% 99,3% 99,% 99,3% 99,% 99,3% 99,3% 99,3% 99,1% 99,3% 99,4% 99,2% 99,3% 99,4% 99,2% 99,3% 99,3% 99,3% 99,4% 99,3% 99,4% Ministério de Minas e Energia 4.3. Consumo Total de Energia Elétrica no Brasil Consumo Total de Energia Elétrica no Brasil * 55. 5. 45. 4. 35. 3. 25. 2. 15. 1. 5. Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 215 216 217 Dados contabilizados até março de 217. Fonte dos dados: EPE * Os valores apresentados referem-se ao consumo total de energia elétrica no Brasil e os percentuais referentes à parcela do SIN. 4.4. Demandas Máximas No mês de abril de 217 não houve recorde de demanda máxima nos subsistemas e no SIN. Tabela 6. Demandas máximas no mês e recordes por subsistema. Subsistema SE/CO S NE N SIN Máxima no mês (MW) (dia - hora) Recorde (MW) (dia - hora) 46.235 14.357 12.576 6.442 78.125 11/4/217-14h56 1/4/217-14h54 12/4/217-14h46 26/4/217-16h8 11/4/217-14h49 51.894 17.971 12.692 6.558 85.78 21/1/215-14h32 6/2/214-14h29 21/3/217-14h4 29/11/216-15h48 5/2/214-15h41 Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 12

17.21 16.295 16.56 16.722 16.425 17.623 16.244 16.32 16.69 14.187 15.978 14.357 13.254 13.449 13.35 13.991 13.198 13.49 13.28 13.17 13.944 13.272 13.642 13.925 13.977 14.828 14.566 15.796 Demanda (MW) Ministério de Minas e Energia 4.5. Demandas Máximas Mensais 1. Recorde: 85.78 MW em fev/214 Sistema Interligado Nacional 8. Demanda (MW) 6. 4. 2. 85.391 78.345 81.66 83.968 82.587 85.699 81.27 8.64 83.694 77.299 81.397 78.125 72.322 72.541 72.3 72.856 7.555 72.346 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 215 216 217 Figura 13. Demandas máximas mensais: SIN. 71.288 72.684 79.134 73.461 79.137 79.775 78.184 77.988 79.63 77.86 6. 48. Recorde Subsistema Sudeste/Centro-Oeste Demanda (MW) 36. 24. 12. 51.894 47.5 48.82 49.76 49.165 5.658 48.338 47.868 49.894 45.365 47.629 46.235 43.578 43.346 43.144 43.21 42.484 43.52 43.356 43.329 47.548 44.236 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 215 216 217 Figura 14. Demandas máximas mensais: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. 48.33 47.859 46.92 45.468 46.886 44.595 25. Recorde: 17.971 MW em fev/214 Subsistema Sul 2. 15. 1. 5. Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 215 216 217 Figura 15. Demandas máximas mensais: Subsistema Sul. Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 13

15. 12. Recorde Subsistema Nordeste Demanda (MW) 9. 6. 3. 12.166 11.544 12.336 12.79 12.139 12.68 12.144 12.386 12.692 12.266 12.343 12.576 11.962 12.73 11.39 12.35 1.746 11.48 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 215 216 217 Figura 16. Demandas máximas mensais: Subsistema Nordeste. 11.74 11.693 11.57 12.134 11.931 12.242 12.382 12.358 12.473 12.54 7.5 6. Subsistema Norte * Recorde Demanda (MW) 4.5 3. 1.5 5.951 6.148 5.984 5.957 6.211 6.72 5.935 6.229 6.31 6.42 6.379 6.442 5.955 6.264 6.23 5.969 5.822 6.77 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 215 216 217 Figura 17. Demandas máximas mensais: Subsistema Norte. Fonte dos dados: ONS 6.139 6.436 6.417 6.53 6.492 6.468 6.462 6.558 6.468 6.29 * O aumento da demanda registrada a partir de agosto de 215 no subsistema Norte deve-se à interligação do sistema elétrico do Amapá ao SIN (Despacho ANEEL nº 2.411/215). Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 14

5. CAPACIDADE INSTALADA DE GERAÇÃO NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO No mês de abril de 217 a capacidade instalada total de geração de energia elétrica do Brasil atingiu 152.563 MW, considerando também as informações referentes à geração distribuída - GD. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, sem considerar GD, houve um acréscimo de 9.542 MW, sendo 6.314 MW de geração de fonte hidráulica, 1.485 MW de fontes térmicas*, 1.741 MW de fonte eólica e 2 MW de fonte solar, considerando os Ambientes de Contratação Regulada e Livre (ACR e ACL). A geração distribuída atingiu 18 MW em abril de 217, sendo composta por 7 MW de CGH, 16 MW de térmica, 1 MW de eólica e 75 MW de solar. Tabela 7. Matriz de capacidade instalada*** de geração de energia elétrica do Brasil. Fonte Abr/216 Capacidade Instalada (MW) Nº Usinas Abr/217 Capacidade Instalada (MW) % Capacidade Instalada Evolução da Capacidade Instalada Abr/217 - Abr/216 Hidráulica 92.44 1.299 98.76 64,7% 6,8% UHE 87.136 22 93.216 61,1% 7,% PCH + CGH 5.34 1.68 5.537 3,6% 4,4% CGH GD - 11 7,% - Térmica 41.797 3.37 43.299 28,4% 3,6% Gás Natural 12.44 162 13.13 8,5% 4,6% Biomassa 13.418 534 14.3 9,2% 4,4% Petróleo 1.184 2.244 1.295 6,7% 1,1% Carvão 3.612 24 3.831 2,5% 6,1% Nuclear 1.99 2 1.99 1,3%,% Outros** 153 3 15,1% -1,8% Térmica GD - 41 16,% - Eólica 8.653 472 1.44 6,8% 2,2% Eólica (não GD) 8.653 424 1.394 6,8% 2,1% Eólica GD - 48 1,% - Solar 23 9.872 99,1% 332,3% Solar (não GD) 23 46 25,% 6,8% Solar GD - 9.826 75,% - Capacidade Total sem GD 142.913 4.754 152.454 99,9% 6,7% Geração Distribuída - GD - 9.926 18,1% - Capacidade Total - Brasil 142.913 14.68 152.563 1,% 6,8% *A partir de julho de 215, na matriz de capacidade instalada são incluídas as usinas fiscalizadas pela SFG/ANEEL, mas que não estão em conformidade com a SCG/ANEEL e que, por isso, não são apresentadas no BIG/ANEEL. Algumas delas são térmicas com combustíveis desconhecidos e que por isso são incluídas como Outros. ** Inclui outras fontes fósseis (147 MW). *** Os valores de capacidade instalada referem-se à capacidade instalada fiscalizada apresentada pela ANEEL no Banco de Informações de Geração - BIG, adicionados aos montantes das usinas fiscalizadas pela SFG/ANEEL e das informações publicadas pela Agência sobre geração distribuída (mini e micro geração), conforme disponível em: www.aneel.gov.br/scg/gd. Além dos montantes apresentados, existe uma importação contratada de 5.65 MW com o Paraguai e de 2 MW com a Venezuela. Fonte dos dados: ANEEL e MME (Dados BIG e GD do site da ANEEL 2/5/217) Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 15

Matriz de Capacidade Instalada de Geração de Energia Elétrica - Abr/217 Eólica 6,8% Solar <,1% Gás Natural 8,5% Hidráulica 64,7% Térmica 28,5% Biomassa 9,2% Petróleo 6,7% Carvão 2,5% Nuclear 1,3% Outros,1% Térmica GD <,1% Figura 18. Matriz de capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil sem importação contratada. Fonte dos dados: ANEEL e MME 6. LINHAS DE TRANSMISSÃO INSTALADAS NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO * Linhas de Transmissão de Energia Elétrica Instaladas no SEB - Abr/217 75 kv 2,% 5 kv 34,6% 6 kv (CC) 9,5% 23 kv 41,3% Tabela 8. Linhas de transmissão de energia elétrica no SEB. Classe de Tensão (kv) Linhas de Transmissão Instaladas (km)* % Total 23 kv 55.898 41,3% 345 kv 1.319 7,6% 44 kv 6.748 5,% 5 kv 46.813 34,6% 6 kv (CC) 12.816 9,5% 75 kv 2.683 2,% Total SEB 135.277 1,% 44 kv 5,% 345 kv 7,6% Figura 19. Linhas de transmissão de energia elétrica instaladas no SEB. Fonte dos dados: MME/ANEEL/ONS * Considera as linhas de transmissão em operação da Rede Básica, conexões de usinas, interligações internacionais e 19, km instalados no sistema de Roraima. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 16

7. EXPANSÃO DA GERAÇÃO E TRANSMISSÃO 7.1. Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração Em abril de 217 foram concluídos e incorporados ao Sistema Elétrico Brasileiro 771,9 MW de geração: UHE Belo Monte - UGs: Belo Monte 5, de 611,11 MW, no Pará. CEG: UHE.PH.PA.3354-2.1; PCH Serra das Agulhas - UGs: 1 e 2, total de 3 MW, em Minas Gerais. CEG: PCH.PH.MG.3127-.1; CGH João Franco - UG: 3, de,34 MW, em Minas Gerais. CEG: CGH.PH.MG.29644-9.1; UEE Ouro Verde - UGs: 1 a 11, total de 29,7 MW, no Ceará. CEG: EOL.CV.CE.3212-9.1; UTE Monte Alegre-CEPA - UGs: 1 a 16, total de 3,384 MW, no Pará. CEG: UTE.PE.PA.35718-9.1; UTE Alenquer-CEPA - UGs: 3 a 5, 13 e 14, total de 6,321 MW, no Pará. CEG: UTE.PE.PA.3577-3.1; UTE Porto de Moz-CEPA - UGs: 1 a 3, 7 e 9, total de 4,23 MW, no Pará. CEG: UTE.PE.PA.35721-9.1; UTE Almeirim-CEPA - UGs: 1 a 4 e 8, total de 4,23 MW, no Pará. CEG: UTE.PE.PA.3578-1.1; UTE Gurupá-CEPA - UGs: 1 a 3, total de 2,538 MW, no Pará. CEG: UTE.PE.PA.35715-4.1; UTE Flores - UGs: 1 a 92, total de 8 MW, no Pará. CEG: UTE.PE.AM.29192-7.1. * Nesta seção estão incluídos todos os empreendimentos de geração cuja entrada em operação comercial foi autorizada por meio de Despacho da ANEEL, para os ambientes de contratação regulada (ACR), livre (ACL), Sistemas Isolados, e que não são apenas para contabilização. * Tabela 9. Entrada em operação de novos empreendimentos de geração. Fonte Realizado em Abr/217 (MW) Acumulado em 217 (MW) Eólica 29,7 251,2 Eólica (não GD) 29,7 251,2 Eólica GD,, Hidráulica 641,45 1.85,27 CGH GD,, PCH + CGH 3,34 87,81 UHE 611,11 1.717,46 Solar,, Solar (não GD),, Solar GD,, Térmica 1,73 215,833 Biomassa, 35, Carvão,, Gás Natural,, Nuclear,, Outros,, Petróleo 1,73 18,833 Térmica GD,, TOTAL 771,853 2.272,33 Fonte dos dados: MME / SEE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 17

7.2. Previsão da Expansão da Geração * Fonte Tabela 1. Previsão da expansão da geração (MW). Previsão ACR 217 (MW) Previsão ACR 218 (MW) Previsão ACR 219 (MW) Eólica 1.177,5 2.413,35 1.545,5 Eólica (não GD) 1.177,5 2.413,35 1.545,5 Eólica GD,,, Hidráulica 1.28,579 4.65,652 2.999,442 CGH GD,,, PCH + CGH 58,359 191, 168,812 UHE 1.222,22 3.874,652 2.83,63 Solar 543,4 1.443,15 18, Solar (não GD) 543,4 1.443,15 18, Solar GD,,, Térmica 54, 8, 95,75 Biomassa 54, 8, 2, Carvão,, 34, Gás Natural,, 59,75 Nuclear,,, Outros,,, Petróleo,,, Térmica GD,,, TOTAL 3.55,479 7.93,152 5.675,692 Fonte dos dados: MME / SEE * Nesta seção estão incluídos os empreendimentos monitorados pelo MME, por meio da SEE/DMSE, que correspondem aos vencedores dos leilões do ACR, com a entrada em operação conforme datas de tendência acordadas na reunião do Grupo de Monitoramento da Expansão da Geração, do dia 19/4/217, coordenada pela SEE/DMSE, com participação da ANEEL, ONS, CCEE e EPE. 7.3. Entrada em Operação de Novas Linhas de Transmissão * No mês de abril de 217 houve expansão de 13,5 km referente a uma linha de transmissão no SIN: LT 23 kv Brasília Sul / Brasília Geral (subterrânea) C-3, com 13,5 km de extensão, da VSB, no Distrito Federal. Tabela 11. Entrada em operação de novas linhas de transmissão. Classe de Tensão (kv) Realizado em Abr/17 (km) Acumulado em 217 (km) 23 13,5 78,5 345,, 44,, 5, 244, 6 (CC),, 75,, TOTAL 13,5 322,5 * O MME, por meio da SEE/DMSE, monitora os empreendimentos de transmissão autorizados e leiloados pela ANEEL. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 18

7.4. Entrada em Operação de Novos Equipamentos em Instalações de Transmissão * No mês de abril de 217 não foram incorporados transformadores ao SIN. Tabela 12. Entrada em operação de novos transformadores em instalações de transmissão. TOTAL Realizado em Abr/17 (MVA) Acumulado em 217 (MVA), 2.3, * O MME, por meio da SEE/DMSE, monitora os empreendimentos de transmissão autorizados e leiloados pela ANEEL. No mês de abril de 217 não foram incorporados equipamentos de compensação de potência reativa ao SIN. 7.5. Previsão da Expansão de Linhas de Transmissão Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS * Tabela 13. Previsão da expansão de novas linhas de transmissão. Classe de Tensão (kv) Previsão 217 Previsão 218 Previsão 219 138,4 65,5 1, 23 674,6 764,7 1.897,8 345, 22, 15,4 44 4,,, 5 2.491, 2.35,2 2.452, 6 (CC),,, 75,,, 8, 4.184, 5.386, TOTAL 3.26, 7.341,4 9.752,2 Fonte dos dados: MME / SEE 7.6. Previsão da Expansão da Capacidade de Transformação * Tabela 14. Previsão da expansão da capacidade de transformação. Transformação (MVA) Previsão 217 Previsão 218 Previsão 219 TOTAL 13.689, 27.39, 17.565, Fonte dos dados: MME / SEE * Nesta seção estão incluídos os empreendimentos monitorados pelo MME, por meio da SEE/DMSE, que correspondem aos outorgados pela ANEEL, com a entrada em operação conforme datas de tendência atualizadas na reunião do Grupo de Monitoramento da Expansão da Transmissão, do dia 18/4/217, coordenada pela SEE/DMSE, com participação da ANEEL, ONS e EPE. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 19

8. PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 8.1. Matriz de Produção de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro No mês de março de 217***, estima-se que a geração hidráulica correspondeu a 8,3% do total gerado no país, 2,5 p.p. inferior ao verificado no mês anterior. A participação da geração por fonte eólica na matriz de produção de energia elétrica do Brasil nesse período reduziu,7 p.p. Já a participação de usinas térmicas na matriz de produção de energia elétrica, em termos globais, aumentou 3,2%. Em relação às gerações térmicas por fonte, destacam-se as variações de +1,6 p.p. na geração a gás, de +,7 p.p. na geração a biomassa, de +,5 p.p. de geração a carvão e +,3 p.p. na geração a petróleo. ** Matriz de Produção de Energia Elétrica - Mar/217 Eólica 4,1% Solar <,1% Hidráulica 8,3% Gás 7,4% Carvão 2,3% Térmica 15,6% Petróleo * 1,8% Nuclear 2,5% Biomassa 1,5% Dados contabilizados até março de 217. Figura 2. Matriz de produção de energia elétrica no Brasil. Fonte dos dados: CCEE e Eletrobras * Em Petróleo estão consideradas as usinas a óleo diesel, a óleo combustível e as usinas bicombustíveis. ** A produção acumulada de energia elétrica não inclui a autoprodução. *** Para elaboração da matriz de produção de energia elétrica no sistema elétrico brasileiro, referente ao mês de março//217, foi utilizado como estimativa de geração dos sistemas isolados as mesmas informações do mês anterior. Destaca-se que estes dados referentes ao mês de fevereiro não foram disponibilizados ao MME pela Eletrobras até o fechamento do Boletim. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 2

8.2. Matriz de Produção de Energia Elétrica no Sistema Interligado Nacional ** Fonte Tabela 15. Matriz de produção de energia elétrica no SIN. Mar/17 (GWh) Valor mensal Evolução mensal (Mar/17 / Fev/17) Evolução anual (Mar/17 / Mar/16) Abr/15-Mar/16 (GWh) Acumulado 12 meses Abr/16-Mar/17 (GWh) Evolução Hidráulica 38.865 5,3% 2,1% 382.165 46.956 6,5% Térmica 7.35 37,7%,2% 129.119 98.957-23,4% Gás 3.574 38,1% 15,9% 58.586 4.17-31,4% Carvão 1.12 39,3% -15,9% 15.81 12.841-14,9% Petróleo * 677 45,9% -7,2% 18.61 8.144-56,2% Nuclear 1.21 9,9% -11,4% 13.964 14.213 1,8% Biomassa 742 16,4% -7,4% 22.886 23.59 3,1% Eólica 2.4-6,2% -,6% 22.637 34.117 5,7% Solar 1,97-9,1% - 23,33 27,92 19,7% TOTAL 48.176 8,6% 1,7% 533.945 54.58 1,1% * Em Petróleo estão consideradas as usinas a óleo diesel, a óleo combustível e as usinas bicombustíveis. ** Os valores de produção incluem geração em teste e estão referenciados ao centro de gravidade. As informações incluem a energia importada pelo Brasil referente à parcela paraguaia de Itaipu. Dados contabilizados até março de 217. Fonte dos dados: CCEE 8.3. Matriz de Produção de Energia Elétrica nos Sistemas Isolados Os dados de geração hidráulica e térmica dos sistemas isolados referentes ao mês de março de 217 não foram disponibilizados ao MME até o fechamento desta edição. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 21

abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 MW ou MWmed Ministério de Minas e Energia 8.4. Geração Eólica No mês de março de 217, o fator de capacidade médio das usinas eólicas da região Nordeste reduziu 9, p.p. com relação ao mês anterior, atingindo 24,4%, com total de 2.46,6 MWmédios de geração verificada no mês. Em relação ao acumulado nos últimos 12 meses, o fator de capacidade médio da região Nordeste aumentou 4,1 p.p. em comparação ao desempenho dos 12 meses anteriores, atingindo o valor de 42,3%. O fator de capacidade médio das usinas eólicas do Sul, por sua vez, aumentou 11,9 p.p. em relação a fevereiro de 217, e atingiu 33,%, com total de geração verificada no mês de 637,1 MWmédios. Em relação ao acumulado nos últimos 12 meses, houve aumento de 1, p.p. no fator de capacidade médio da região Sul em comparação ao desempenho dos 12 meses anteriores, atingindo 3,7%. * 1. 8. Fator de Capacidade Médio Mensal de : Abr/216 a Mar/217 = 42,3% Abr/215 a Mar/216 = 38,2% Geração Eólica - Região Nordeste 1% 8% MW ou MWmed 6. 4. 6% 4% 2. 2% % abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 Dados contabilizados até março de 217. 3. Fator de Capacidade Médio Mensal de : Abr/216 a Mar/217 =3,7% 2.4 Abr/215 a Mar/216 = 29,7% Capacidade Instalada (MW) Geração (MWmed) Fator de Capacidade Figura 21. Capacidade Instalada e Geração das Usinas Eólicas do Nordeste. Geração Eólica - Região Sul** Fonte dos dados: CCEE 1% 8% 1.8 6% 1.2 4% 6 2% % Dados contabilizados até março de 217. Capacidade Instalada (MW) Geração (MWmed) Fator de Capacidade Figura 22. Capacidade Instalada e Geração das Usinas Eólicas do Sul. Fonte dos dados: CCEE * Os valores de geração verificada apresentados não incluem geração em teste e estão referenciados ao centro de gravidade. ** Incluída a UEE Gargaú, com 28 MW, situada na Região Sudeste. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 22

3.19 3.84 3.596 4.326 4.426 4.79 4.812 4.536 3.953 3.773 3.172 2.684 MWmed 3.676 3.736 3.914 3.966 4.123 4.196 4.333 4.337 4.239 4.365 4.574 4.498 48.756 44.794 43.382 42.63 42.283 41.439 41.9 43.444 48.29 52.33 54.913 52.193 MWmed 5.216 52.239 52.557 53.438 54.233 53.248 53.185 53.943 52.815 52.822 53.4 53.227 Ministério de Minas e Energia 65. 8.5. Comparativo de Geração Verificada e Garantia Física Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Hidrelétricas * 52. 52.945 46.266 39. 26. 13. abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 Garantia física média no período Garantia física das Usinas Hidrelétricas Geração média no período Geração das Usinas Hidrelétricas Figura 23. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas hidrelétricas (UHE, PCH e CGH). Dados contabilizados até março de 217. Fonte dos dados: CCEE 4.8 Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Eólicas ** 4. 4.162 3.859 3.2 2.4 1.6 8 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 Garantia física média no período Geração média no período Garantia Física das Usinas Eólicas Geração das Usinas Eólicas Figura 24. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas eólicas. Dados contabilizados até março de 217. Fonte dos dados: CCEE * Os valores de geração verificada apresentados não incluem geração em teste e estão referenciados ao centro de gravidade. ** A garantia física inclui os valores das usinas eólicas atestadas pela ANEEL aptas a entrarem em operação comercial, mas que não podem contribuir com geração devido a atrasos nas obras de transmissão associadas. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 23

5. Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Termelétricas a Biomassa 4. 3.538 3.648 4.25 4.169 4.129 4. 3.71 3. 3.163 2.665 3.229 MWmed 986 534 623 39 558 751 968 826 5 48 49 813 MWmed 2.153 2.248 2.251 2.454 2.443 2.495 2.548 2.511 2.512 2.519 2.519 2.518 2. 1.787 1.741 2.89 2.68 1. 2.89 3.321 Geração média no período Geração das Usinas Termelétricas a Biomassa Figura 25. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas térmicas a biomassa. Dados contabilizados até março de 217. 3.5 3.264 3.996 3.933 4.44 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 Garantia física média no período Garantia física das Usinas Termelétricas a Biomassa 3.738 3.144 1.586 6 528 997 Fonte dos dados: CCEE Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Termelétricas a Óleo * 2.8 2.1 2.432 1.4 7 654 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 Garantia física média no período Garantia física das Usinas Termelétricas a Óleo Geração média no período Geração das Usinas Termelétricas a Óleo Figura 26. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a óleo. * Não inclui usinas bicombustíveis. Dados contabilizados até março de 217. Fonte dos dados: CCEE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 24

1. Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Termelétricas a Gás 8. 6.943 6.993 6.971 7.496 7.486 1.711 7.41 1.57 1.934 1.599 1.57 7.41 1.452 7.487 1.21 7.522 1.61 6.942 1.277 7.22 1.44 1.177 1.481 MWmed 1.946 1.94 1.943 1.948 1.95 1.947 1.951 1.953 1.954 1.87 1.869 6.938 1.862 7.22 MWmed 6. 4. 4.5 2. 4.18 3.57 3.487 3.753 4.86 5.33 5.89 6.81 4.458 4.19 3.852 4.84 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 Garantia física média no período Garantia física das Usinas Termelétricas a Gás Geração média no período Geração das Usinas Termelétricas a Gás Figura 27. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a gás. Dados contabilizados até março de 217. Fonte dos dados: CCEE 3. Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Termelétricas a Carvão 2.4 1.8 1.928 1.465 1.2 6 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 Garantia física média no período Garantia física das Usinas Termelétricas a Carvão Geração média no período Geração das Usinas Termelétricas a Carvão Figura 28. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a carvão. Dados contabilizados até março de 217. Fonte dos dados: CCEE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 25

9. Geração Verificada e Garantia Física Total 72. 7.835 73.338 73.986 75.881 76.963 75.955 75.913 76.445 74.221 72.644 73.266 73.25 74.398 61.737 54. MWmed 36. 18. 64.8 59.37 58.574 58.745 6.16 6.453 6.86 61.54 61.624 64.59 66.31 65.92 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 Geração hidráulica Geração térmica Outros Garantia física média no período Garantia física Total Geração média no período Figura 29. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas do SIN. Dados contabilizados até março de 217. Fonte dos dados: CCEE 9. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO E DESPACHO TÉRMICO No mês de abril de 217 houve contribuição de aproximadamente 1.733 MWmédios de produção térmica, considerando as usinas despachadas ou programadas pelo ONS, valor 1. MWmédios superior em relação ao verificado no mês anterior. Os Custos Marginais de Operação CMOs oscilaram devido às atualizações nos parâmetros de simulação do Programa Mensal de Operação - PMO, tendo havido semanas com descolamento dos valores do Norte e/ou do Nordeste com os demais subsistemas. O CMO do subsistema Norte permaneceu zerado durante todo o mês de abril, devido ao excedente energético na UHE Tucuruí e atingimento dos limites de intercâmbio dessa região para as demais. Ressalta-se que permanece vigente a deliberação da 169ª reunião (ordinária) do CMSE, realizada em 1º de junho de 216, que possibilitou o despacho por Garantia de Suprimento Energético - GE em montantes definidos em função da produção eólica na região Nordeste e da evolução do armazenamento do reservatório da UHE Tucuruí, o que tem sido praticado somente no subsistema Nordeste, em função da necessidade de fechamento do balanço energético para atendimento local. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 26

42,28 42,28 425,71, 351,28 351,28 344,39, 344,16 344,16 344,16, 324,65 324,65 324,65, 452,41 452,41 24,55 CMO (R$ / MWh) Despacho Térmico (MWmed) Ministério de Minas e Energia 2.5 9.1. Evolução do Custo Marginal de Operação Subsistema Sudeste/Centro-Oeste * 2. CMO (R$ / MWh) 1.5 1. 3-4-217: R$452,41 / MWh 5 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Ano 213 Ano 214 Ano 215 Ano 216 Ano 217 Figura 3. CMO: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Fonte dos dados: ONS * Os demais subsistemas do SIN apresentam variações em relação ao Sudeste/Centro-Oeste quando os limites de intercâmbio são atingidos. 75 9.2. Despacho Térmico Evolução do CMO e do Despacho Térmico 2. 16. 6 1.618 1.739 1.474 1.965 1.486 12. 5.333 5.745 5.74 6.64 5.873 8. 45 3 2.5 1.981 1.994 1.59 2.11 1.61 1.749 1.688 2.5 1.428 695 518 35 393 21 4. -4. -8. 15-12. -16. 1/4-7/4/217 8/4-14/4/217 15/4-21/4/217 22/4-28/4/217 29/4-5/5/217-2. CMO SE/CO CMO S CMO NE CMO N Geração Gás Natural Geração Nuclear Geração Carvão Geração Diesel + Óleo Geração Total Figura 31. Evolução do CMO e do despacho térmico verificado no mês. Fonte dos dados: ONS Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 27

174.699 629.19 152.711 81.244 52.347 72.324 24.557 146.2 11.912 86.636 113.415 383.453 69.17 543.68 115.178 593.51 87.262 89.245 72.986 531.61 13.649 52.135 157.991 438.64 149.458 534.874 151.859 Encargo (1³ R$) Ministério de Minas e Energia 1. ENCARGOS SETORIAIS O Encargo de Serviço de Sistema ESS verificado em março de 217 foi de R$ 167,6 milhões, montante inferior ao dispendido no mês anterior (R$ 194,6 milhões). O valor do mês de março de 217 é composto por R$ 46,5 milhões referentes ao encargo Restrição de Operação, que está relacionado principalmente ao despacho por Razões Elétricas das usinas térmicas do SIN; por R$ 1,2 milhões referentes ao encargo Serviços Ancilares, que está relacionado à remuneração pela prestação de serviços ao sistema como fornecimento de energia reativa por unidades geradoras solicitadas a operar como compensador síncrono, Controle Automático de Geração CAG, autorrestabelecimento (blackstart) e Sistemas Especiais de Proteção SEP; e por R$ 11,9 milhões referentes aos encargos por Segurança Energética, que está relacionado ao despacho adicional de geração térmica para garantia do suprimento energético, autorizado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE. Atualmente, o encargo Segurança Energética está relacionado principalmente ao atingimento do limite de transmissão de Recebimento pelo Nordeste e consequente necessidade de aumento de geração interna ao subsistema para fechamento do balanço energético, estando a geração hidráulica limitada para garantia da segurança hídrica. 5. Restrição de Operação 4. Encargo (1³ R$) 3. 2. 1. 1.25. 19.371 16.211 64.772 23 183.674 114.445 5.617 164.777 46.462 5.57 82.16 44.674 19.935 9.437 187.644 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 215 216 217 Figura 32. Encargos Setoriais: Restrição de Operação. 15.928 78.12 Segurança Energética 39.192 245.55 6.665 139.865 112.182 59.612 184.733 33.83 171.584 68.624 1.. 75. 5. 25. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 215 216 217 Figura 33. Encargos Setoriais: Segurança Energética. Dados contabilizados / recontabilizados até março de 217. Fonte dos dados: CCEE Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 28

125. Serviços Ancilares 1. Encargo (1³ R$) 75. 5. 25. 9.651 11.462 7.917 1.196 1.741 7.833 12.813 5.975 1.22 14.328 5.245 17.74 15.579 64.688 15.44 52.524 15.234 69.46 16.15 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 215 216 217 Figura 34. Encargos Setoriais: Serviços Ancilares. Dados contabilizados / recontabilizados até março de 217. Fonte dos dados: CCEE 14.539 15.847 7.395 6.93 8.25 8.25 8.364 9.838 11. DESEMPENHO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO No mês de abril de 217, o número de ocorrências e o montante de carga interrompida no Sistema Elétrico Brasileiro foram superiores aos valores verificados no mesmo período de 216. Seguem as principais informações das ocorrências verificadas: Dia 3 de abril, às 11h7min: Desligamento automático da transformação 23/69 kv da SE Pituaçu (Chesf). Houve interrupção de 252 MW de cargas da Coelba, na Bahia. Causa: Defeito no barramento de 69 kv devido a curto-circuito no transformador de aterramento; Dia 12 de abril, às 5h24min: Desligamento da interligação do sistema Manaus ao SIN após desligamento simultâneo das LT 5 kv Xingu Jurupari C1 e C2 (Linhas de Xingu Transmissora). Houve interrupção de 849 MW de cargas da Eletrobras Distribuição Amazonas, no Amazonas. Causa: Descargas atmosféricas; Dia 2 de abril, às 23h57min: Desligamento dos setores de 23 kv das subestações Messias e Maceió (ambas da Chesf). Houve interrupção de 277 MW de cargas da Coelba, na Bahia. Causa: Defeito no barramento de 69 kv devido a curto-circuito no transformador de aterramento. Houve 1 blecaute no sistema Roraima, às 15h56min do dia 4 de abril, devido ao desligamento da LT 4 kv Macágua Las Claritas, da Corpoelec. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 29

Montante de carga interrompida (MW) 3.611 2.331 1.24 1.781 5.453 2.591 1.131 1.992 666 3.67 1.387 6.219 918 6.811 4.998 2.573 Número de Ocorrências Ministério de Minas e Energia 11.1. Ocorrências no Sistema Elétrico Brasileiro * Tabela 16. Evolução da carga interrompida no SEB devido a ocorrências. Carga Interrompida no SEB (MW) Subsistema Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 217 216 SIN** 5.487 S 1.916 SE/CO 378 596 456 158 1.588 7.66 NE 52 448 823 1.791 4.688 N-Int 1.52 358 2.135 849 4.394 7.911 Isolados 381 379 162 922 2.48 TOTAL 2.331 1.781 2.591 1.992 8.695 29.116 Tabela 17. Evolução do número de ocorrências. Número de Ocorrências Fonte dos dados: ONS Subsistema Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 217 216 SIN** 2 S 9 SE/CO 2 1 3 1 7 24 NE 2 3 3 8 14 N-Int 2 1 4 1 8 32 Isolados 3 3 1 7 15 TOTAL 9 8 7 6 3 96 * Critério para seleção das interrupções: corte de carga 1 MW por tempo 1 minutos. ** Perda de carga simultânea em mais de uma região. Fonte dos dados: ONS / EDRR / Eletronorte 15. Ocorrências no SEB 18 2 12. 9. 9 8 7 7 12 7 6 5 4 13 9 7 5 12 11 16 12 8 4 6. 3. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 216 217 216 217 Figura 35. Ocorrências no SEB: montante de carga interrompida e número de ocorrências. Fonte dos dados: ONS / EDRR / Eletronorte Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 3

18,53 18,66 18,35 18,6 18,6 15,82 1,59 1,33 1,33 DEC (h) 12,74 Ministério de Minas e Energia 11.2. Indicadores de Continuidade * Tabela 18. Evolução do DEC em 217. Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (h) - DEC - 217 Região Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Tabela 19. Evolução do FEC em 217. Acum. Ano ** Brasil 1,59 1,33 1,33 4,24 12,75 S 1,43 1,27 1,3 3,72 11,39 SE 1,36,94,98 3,27 9,2 CO 2,57 2,16 1,99 6,71 15,11 NE 1,28 1,45 1,46 4,2 14,84 N 3,7 2,7 3,16 9,56 31,2 Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (nº de interrupções) - FEC - 217 Região Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acum. Ano ** Brasil,89,76,76 2,42 9,69 S,92,8,64 2,36 9,12 SE,69,5,57 1,76 6,87 CO 1,54 1,41 1,33 4,27 12,36 NE,73,75,71 2,2 9,74 N 2,12 1,71 2, 5,83 27,71 Limite Ano Limite Ano Dados contabilizados até março de 217 e sujeitos a alteração pela ANEEL *Conforme Procedimentos de Distribuição PRODIST. **Nos valores de DEC e FEC acumulados são ajustadas as variações mensais do número de unidades consumidoras. 25 DEC - Brasil Fonte dos dados: ANEEL 2 15 1 5 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 211 212 213 214 215 216 217 Limite 217 217 - DEC Mensal DEC Anual 211 212 213 214 215 216 217 jan Limite 217 Figura 36. DEC do Brasil. Dados contabilizados até março de 217 e sujeitos a alteração pela ANEEL. Fonte dos dados: ANEEL Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 31

2 FEC - Brasil 16 FEC (número de interrupções) 12 8 4 9,68 11,18 11,11 1,53 1,9 9,86 8,87,89,76,76 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 211 212 213 214 215 216 217 Limite 217 - FEC Mensal 217 FEC Anual 211 212 213 214 215 216 217 jan Limite 217 Figura 37. FEC do Brasil. Dados contabilizados até março de 217 e sujeitos a alteração pela ANEEL. Fonte dos dados: ANEEL Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro Abril/217 32