O MEMORIAL DESCRITIVO COMO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO CURSO PROFUNCIONÁRIO TURMA 2015 DO IFPR - EAD

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Transcrição:

O MEMORIAL DESCRITIVO COMO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO CURSO PROFUNCIONÁRIO TURMA 2015 DO IFPR - EAD Resumo Fábio Roberto Petroski1 - IFPR Marlene de Oliveira2 - IFPR Grupo de Trabalho Políticas Públicas, Avaliação e Gestão da Educação Básica Agência Financiadora: não contou com financiamento Esta proposta de estudo tem por objetivo pesquisar se o processo avaliativo do memorial descritivo na percepção dos discentes, do curso Profuncionário do Instituto Federal do Paraná IFPR, turma 2015 na modalidade de educação a distância, está contemplando e possibilitando a construção do conhecimento. Neste memorial é descrito a prática vivenciada nas aulas presenciais como a observação de campo, ou seja, tudo que os discentes observam dentro de alguns quesitos solicitados pelo professor pesquisador de turma. A metodologia utilizada baseou-se na pesquisa bibliográfica e a de campo com abordagem quali-quantitativa. Sendo realizado leituras e também observações de campo para obter mais informações sobre o estudo realizado. Na sequência foi aplicado um questionário online, com oito perguntas, sendo seis quantitativas e duas qualitativas, que serviram como base na construção do conhecimento decorrente ao objeto de estudo, à luz de Weisz (2000), Behrens (2005), Esteban (1997), Perrenoud (2003), Kraemer (2006), Gelfer e Perkim (1998),destacam-se seis tipos de avaliação que são descritos na pesquisa, sendo: (a) processual, (b) formativa, (c) mediadora, (d) participativa, (e) tradicional e (f) portfólio. Desta forma, o objetivo principal foi verificar como é visualizado pelos discentes o memorial e descrever quais foram os seus conhecimentos sobre o modelo utilizado. Neste sentido, foi percebido pelos discentes que o processo de avaliação da aprendizagem está pautado na avaliação formativa, a qual, traz uma significação ao aprendizado, deixando de lado possíveis julgamento e sim proporcionando o aprender a aprender, perpassando à avaliação mediadora, que possibilita a troca de diálogo de forma integrada tanto ao discente/docente, contribuindo para novas descobertas e sempre que necessário realizando as intervenções que favoreçam uma ampliação voltada à avaliação da aprendizagem. Palavras-chave: Avaliação da Aprendizagem. Educação à Distância. Profuncionário. 1 Pós-Graduando em Educação Profissional de Nível Técnica Instituto Federal do Paraná (IFPR). E-mail: fabio.petroski@sjp.pr.gov.br 2 Mestre em Integração Latino-americana pela UFSM Professora do Instituto Federal do Paraná IFPR. E- mail: Marlene.oliveira@ifpr.edu.br ISSN 2176-1396

4235 Introdução O processo histórico voltado ao termo avaliação, muitas vezes, é confundido com punição, o qual impõe ao indivíduo pensamentos pré-conceituais sobre a forma em que está sendo utilizada esta avaliação. Quando falamos em avaliação, habitualmente nos referimos aos resultados obtidos pelos sujeitos, a qual se busca o tempo todo estar observando e pensando as situações didáticas, que envolvam o aluno e o professor, com a intenção de que esta, possa servir de base para a reflexão, tomada de consciência e de decisões sobre a prática desenvolvida. Conforme Luckesi (2003, p.37), [...] O ato de avaliar não é um ato impositivo, mas sim um ato dialógico, amoroso e construtivo [...]. Avaliar significa emitir um juízo de valor sobre a realidade que se questiona, seja a propósito das exigências de uma ação que se projetou realizar sobre ela, seja a propósito das suas consequências. Portanto, a atividade de avaliação exige critérios claros que orientem a leitura dos aspectos a serem avaliados. (Parâmetros Curriculares Nacionais, MEC/SEF, 1997, p. 58). A avaliação da aprendizagem possibilita uma melhoria na qualidade do ensino, no qual o docente assume um papel fundamental neste processo, sendo um investigador/esclarecedor, organizando experiências significativas de aprendizagem, através do seu modo de agir, criando e recriando alternativas adequadas dentro do processo pedagógico, observando o conhecimento de cada aluno, respeitando suas dificuldades para delinear a aprendizagem. A avaliação está inserida em todos os campos da sociedade, e no curso Profuncionário, a avaliação se dá na forma de memorial descritivo, cujo objetivo é relatar a prática desenvolvida no decorrer do curso, como também o que agregou em seu próprio meio profissional. Assim, o docente responsável pela turma, antes de mais nada proporciona a escuta e o acolhimento aos discentes, observando seu desenvolvimento durante os encontros e, posteriormente aplicando a avaliação sugerida a cada encontro semanal, de forma tranquila e não em caráter punitivo. Após, pode diagnosticar possíveis intervenções que trarão resultados positivos tanto na prática como ao desenvolvimento pessoal e profissional do aluno. O curso Profuncionário, do IFPR, turma 2015 na modalidade à distância, do eixo tecnológico Desenvolvimento Educacional e Social, através de pesquisa aplicada aos 980

4236 alunos de 9 escolas do município de Curitiba, dos Cursos Técnico em Multimeios Didáticos e Secretaria Escolar, tem com metodologia de avaliação o memorial descritivo. Esta proposta de estudo tem por objetivo pesquisar se o processo avaliativo do memorial descritivo na percepção dos discentes, está contemplando e possibilitando a construção do conhecimento. O artigo está estruturado em cinco seções, sendo: introdução; referencial teórico que aborda conceito sobre avaliação, memorial descritivo e o universo do curso pesquisado; metodologia utilizada para o desenvolvimento do estudo; análise dos resultados da pesquisa e por último as considerações finais. Fundamentação Teórica Conceitos de Avaliação A avaliação tem sido constituída historicamente por mecanismos de organização de um trabalho lógico, legitimando um fracasso ou produtividade. Sendo parte de um processo em que na atualidade ganhou um espaço nos mais amplos conhecimentos, requerendo novos contrastes de observação e prática dos sujeitos envolvidos neste processo avaliativo, apontando preocupação em superar vieses positivistas e classificatórios das práticas avaliativas, perpassando por estes valores, as quais se tornam mais éticas, com juízos conscientes, de respeito às diferenças e com um compromisso leal ao processo de ensino aprendizagem. O processo de avaliação é compreendido como uma investigação, tanto da parte do aluno como a do professor. O conhecimento se torna dinâmico, estando sempre em construção, tendo a possibilidade de ampliar seu aprendizado de forma social, interagindo com o percurso educativo. Ninguém nasce feito, ninguém nasce marcado para ser isso ou aquilo. Pelo contrário, nos tornamos isso ou aquilo. Somos programados, mas, para aprender. A nossa inteligência se inventa e se promove no exercício social de nosso corpo consciente, constrói-se, não é um dado que, em nós, seja um a priori da nossa história individual e social (FREIRE, 1993, p.104). Com isso, o aprendizado não acontece sozinho e sim faz parte de um todo, onde sempre estamos apreendendo algo, seja através de um bate papo, troca de olhares, enfim, aprendemos inúmeras formas, através da percepção dos dados, em que compreende um processo o qual:

4237 Compreender significa intelectualmente aprender em conjunto, comprehendere, abraçar junto, [...] inclui, necessariamente, um processo de empatia, de identificação e de projeção. Sempre intersubjetiva, a compreensão pede abertura, simpatia e generosidade (MORIN, 2000, p.94-95). Destacam-se seis tipos de avaliação que são descritos na pesquisa, sendo: (a) processual, (b) formativa, (c) mediadora, (d) participativa, (e) tradicional e (f) portfólio. Quadro 1 Tipos de avaliação Avaliações Definição Autores Processual Trata-se de uma bússola orientadora do processo de (WEISZ, 2000 & BEHRENS, ensino, serve também como uma averiguação da 2005) aprendizagem. Formativa Mediadora Participativa Tradicional É uma prática significativa a favor da aprendizagem, deixando de lado julgamentos e sim contribuindo para o aprender a aprender. Baseia-se no trajeto do conhecimento de forma mediada, dialógica e integrada. Estimula a aprendizagem obter condições simultâneas entre o docente/discente. Centra-se no professor e seu rendimento ocorre por testes e provas. (ESTEBAN, 1997 & PERRENOUD, 1999) (HOFFMANN, 2005) (FREIRE, 2000 & RIOS, 2008) (WACHOWICZ E ROMANOWSKI, 2003 & KRAEMER, 2006) Portfólio Coleção de arquivos, estruturados em áreas de interesse com progressos diários. (GELFER E PERKIM, 1998) A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra. Ela faz parte de seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível (LUCKESI, 2011, p.137). O aprender depende do desejo afetivo a obter o conhecimento e transcrevê-lo ao efetivo aprender, sendo o papel do docente observar se este saber/avaliação está sendo válida ou precisa remodelar. Exigindo um maior comprometimento do docente e um maior envolvimento por parte do discente, desenvolvendo uma construção rica de saberes na aprendizagem. Conforme Paulo Freire (1977, p. 27): [...] o conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção [...]. Partindo deste pressuposto, a partir das definições repassadas, a finalidade no processo de aprendizagem é identificar quais práticas estão concernentes aos educandos e os

4238 instrumentos utilizados dentro da avaliação promovem uma aprendizagem significativa e com qualidade a estes. Memorial Descritivo Conforme Manual da Prática Profissional Supervisionada (2015, p.12) o memorial descritivo refere-se a um documento que será chamado de ficha de frequência, que o aluno utilizará cada vez que for para a prática profissional e que tem como objetivo relatar todos os problemas detectados, com a finalidade de contribuir para o relatório final [...]. Contudo, o memorial descritivo é elaborado passo a passo, o qual é construído através das impressões que foram estudadas durante o percurso da aprendizagem. Nele, pode ser descrito, acertos, vitórias, avanços, falhas, dúvidas dentre outras informações que se julgarem necessárias, de acordo com cada docente e o modo em que é solicitado. Tem a finalidade de expor o que foi vivenciado no decorrer de um processo educativo, descrevendo reflexões dos encontros realizados, como também registrando emoções e descobertas nesta trajetória. Não se trata de algo pronto e fechado com roteiro rígido, mas sim faz parte de um processo contínuo que espelha e acompanha o processo do aprender, promovendo uma autoavaliação. É por meio do memorial, que é possível desenvolver uma avaliação ao longo do período de cada disciplina/módulo, incluindo troca de experiência e outras ideias que o educando considere importante. O Projeto Profuncionário O Profuncionário é um projeto da Rede e-tecbrasil, que contempla os servidores das escolas estaduais e municipais, promove uma ampliação do universo do conhecimento nas áreas de atuação da instituição, sendo uma formação em serviço. O Instituto Federal do Paraná IFPR, em parceria com a SEED PR (Secretaria Estadual de Educação) e Município de Curitiba, através da SME (Secretaria Municipal de Educação), que oferecendo seus diversos espaços para a formação destes profissionais, promove em escolas públicas, a formação de todos os funcionários inscritos no curso desejado, sendo uma formação compatível em sua atuação. No campo do trabalho estão inseridos segmentos técnicos como: secretaria escolar, multimeios didáticos, alimentação escolar e infraestrutura escolar. Cada área contempla módulos diversificados que se fazem presentes no cotidiano escolar, de forma, que possam

4239 estar ampliando as visões e contribuindo para melhorias no meio educacional. O Decreto 7.415 de 30 de dezembro de 2010 institui: A política nacional de formação dos profissionais da educação básica dispõe sobre a formação inicial em serviço dos funcionários da escola. Entre seus objetivos fundamentais, está a valorização do trabalho desses profissionais da educação, através do oferecimento dos cursos de formação inicial em nível técnico proporcionado pelo Profuncionário (MEC. N : 251. p. 11 12, Dez.2010). Tanto o Instituto Federal do Paraná, como as Instituições Parceiras, tem como objetivo principal contribuir para a formação destes funcionários, desenvolvendo um novo sentido no modelo metodológico utilizado anteriormente, qualificando e melhorando cada vez mais o processo de ensino aprendizagem. Conforme o Manual da Prática Profissional Supervisionada do Profuncionário (2015, p.10), o art. 6º diz que: As atividades de formação e desenvolvimento pedagógico do curso serão de competência de instituições de ensino público, credenciadas pelo MEC, mediante coordenação pedagógica com o acompanhamento da Secretaria de Educação Tecnológica. Este curso contempla 16 módulos, sendo seis de Formação Pedagógica e dez sobre Formação Específica. Cada qual compõe 60 horas, sendo 360 horas em Formação Pedagógica e 600 horas em Formação Específica, totalizando 960 horas. Além disso, existe a Prática Profissional Supervisionada que é acrescida 300 horas, perfazendo um total de 1.260 horas de curso. Desta forma, os egressos no curso Profuncionário, turma 2015, utilizam a cada prática supervisionada uma ficha de frequência, referenciada como memorial descritivo, onde o aluno irá relatar ao longo do período de cada disciplina/módulo supervisionado, contribuições, problematizações, trocas de experiências e outras ideias que considere importante em sua prática atual. Após elaboração do memorial, este contará também como relatório descritivo de todas as práticas levantadas, em conjunto com demais relatos a serem construídos e sem seguida aprimorados ao projeto final, que é descrito como projeto final a ser inserido no portal AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem, como avaliação final de curso e posteriormente certificação de grau. Metodologia O presente estudo teve como base metodológica a pesquisa bibliográfica e a de campo, pautada na abordagem qualitativa e quantitativa. Desta forma, segundo Boccato (2006), a

4240 pesquisa bibliográfica busca compreender a resolução dos problemas, por meio de referenciais teóricos que foram publicados, analisando e refletindo sobre as contribuições desenvolvidas na temática proposta. Na pesquisa de campo, conforme Gonsalves (2001, p.67): A pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação diretamente com a população pesquisada. Ela exige do pesquisador um encontro mais direto. Nesse caso, o pesquisador precisa ir ao espaço onde o fenômeno ocorre, ou ocorreu e reunir um conjunto de informações a serem documentadas [...]. Assim, a abordagem qualitativa se pauta na exploração de características e cenários dos indivíduos, que não podem ser tabulados numericamente. Sendo coletado através de observações e descrições específicas. Nas palavras de Minayo (2010, p. 57): [...] é o que se aplica ao estudo da história, das relações, das representações, das crenças, das percepções e das opiniões, produtos das interpretações que os humanos fazem a respeito de como vivem, constroem seus artefatos e a si mesmos, sentem e pensam. Na abordagem quantitativa, as características são identificadas através de dados numéricos, utilizando gráficos e outros meios que apresentem status deste segmento. Para Richardson (2008), a abordagem quantitativa, refere-se à busca por dados estimados da pesquisa, sendo utilizadas bases numéricas, que possibilitem a descrição da pesquisa aplicada, e assim possam proporcionar a classificação dos dados, e se necessário indagar às intervenções. O processo da pesquisa bibliográfica ocorreu por meio de análises de documentos, artigos científicos, dissertações, livros, entrevistas e observações. Inicialmente foi realizada uma análise documental de como ocorre o processo de avaliação no memorial descritivo. Em seguida houve uma entrevista com a Coordenação responsável pelo curso do Profuncionário, averiguando como é feito o processo avaliativo deste e quais os instrumentos utilizados. Na sequência, após a coleta dos dados, a compilação das informações descritas serviu para iniciar as sínteses necessárias nas considerações finais do projeto. Apresentação E Análise Dos Dados Foram elaboradas perguntas semi estruturadas com oito questões, sendo seis de caráter quantitativo e duas de caráter qualitativo, aplicadas aos 980 alunos do Estado do Paraná através do questionário online, dos Cursos Técnico em Multimeios Didáticos e Secretaria

4241 Escolar, do IFPR, turma 2015 na modalidade à distância, do eixo tecnológico Desenvolvimento Educacional e Social, com o objetivo de contribuir para novas reflexões acerca do que está sendo desenvolvido, possibilitando o repensar nas práticas utilizadas e direcionar novas visões ao processo de ensino/aprendizagem utilizado atualmente. Tivemos 131 respondentes, com um recorte de 13,37% (treze vírgula trinta e sete por cento), conforme gráficos demonstrativos a seguir, na primeira questão onde foi abordada a importância da avaliação no processo de ensino. Gráfico 1 A realização de avaliação no processo de ensino aprendizagem é importante? Considerando as respostas apresentadas, o resultado foi 95% sim e 5% que não. Para que seja efetivada a sua realização é necessário utilizar deste instrumento, pois agrega direcionamentos na aprendizagem. A questão número 2, apresenta três itens necessários sob o processo de avaliação que os discentes consideram importante. Gráfico 2 No processo de avaliação, o que mais lhe chama a atenção referente a estes quesitos: Observa-se que a maioria representada por 46% considera importante o conhecimento, 33% a mediação do professor/auxílio e 21% o esforço necessário na aquisição da aprendizagem. Diante do observado, a finalidade da aprendizagem enumera alternativas variáveis e olhares significativos do próprio indivíduo. Logo, o conhecimento em si é o mais favorável,

4242 pois no momento de asserção ao processo avaliativo, este perpassa pelas mediações necessárias e atingindo o interesse pela aprendizagem. Na questão número 3 são apresentados cinco instrumentos de avaliação e indagado quais se fazem presentes durante o curso. Gráfico 3 Dentre estes instrumentos de avaliação, quais se fazem presentes no decorrer do processo ensino aprendizagem do seu curso? Verificou-se que 85% das respostas destacaram o memorial descrito, 11% exercícios diversos e 4% trabalho em grupo. Entende-se que os instrumentos direcionados no percurso do curso estão agregados a uma dinâmica descritiva, a qual desenvolve características individuais e coletivas, realizadas através da prática supervisionada, utilizando a ficha de frequência do memorial descritivo. Estes trazem ganhos na aquisição da aprendizagem. A questão número 4 evidencia a percepção dos critérios que estão sendo utilizados no curso se são considerados de forma válida ou inválida. Gráfico 4 Você acredita que estes critérios utilizados para a avaliação da aprendizagem estão sendo válidas? Demonstrou-se que 98% estão sendo válidas com a proposta do curso e os 2% não estão satisfeitos. Evidencia que as alternativas relacionadas à avaliação estão sendo utilizadas de forma contributiva ao processo ensino e aprendizagem. Assim, estas contemplam um aprovar e/ou desaprovar responsabilidades sob a medida avaliativa adotada.

4243 A questão número 5 aborda o nível das avaliações, sendo condizentes com a prática dos encontros realizados. Gráfico 5 O nível utilizado nas avaliações está concernindo com a prática dos encontros? Verificou que 98% dos discentes estão de acordo com a proposta e 2% condizentes com a prática estabelecida. Convalidou-se que o grau utilizado está sendo válido com a proposta apresentada. Este traz reflexões que aferem o desenvolvimento dos discentes a cada prática realizada. Assim, promovem uma continuidade no processo avaliativo utilizado. A questão número 6 apresenta seis métodos de avaliação inerentes ao processo de ensino/aprendizagem, de acordo com o conhecimento de cada discente. Gráfico 6 De acordo com seu conhecimento, que tipo de avaliação é adequada para ser utilizada no processo de ensino aprendizagem do curso ofertado? Verificou-se que 38% sob a avaliação mediadora, 22% a participativa, 3% a tradicional, 11% o portfólio, 8% processual e 18% a formativa. Diante dos conhecimentos prévios identificados, o modelo avaliativo mais apropriado voltado à aprendizagem, se faz presente na prática mediadora. Esta auxilia o discente a chegar aos seus objetivos de forma tranquila e satisfatória, sem caráter punitivo. Mas sim, interpretando cada passo do educando, contribuindo em seu percurso da aprendizagem.

4244 Além das questões semiestruturadas, aplicou-se duas perguntas qualitativas com o objetivo de conhecer como o aluno está percebendo os instrumentos de avaliação no curso, deixando aberto a sugestões. Quadro 2 Respostas qualitativas sobre instrumentos de avaliação Pois nos ajuda a refletir sobre nossa prática. Para enriquecer meu conhecimento na área da educação. Na medida em que os colegas apresentam seus conhecimentos práticos para a equipe e também quando relatam experiências que levam o grupo a pensar outras soluções. Sim, pois através da teoria do curso consigo reavaliar minha prática. Sim, pois através do memorial descritivo e das práticas profissionais supervisionadas podemos refletir sobre a forma de desempenharmos nossas funções e nos aperfeiçoarmos. Diante das variáveis encontradas, estas perfazem a importância da reflexão sobre os instrumentos visualizados, contribuindo para um crescimento no âmbito profissional, ampliando novos olhares e condutas na direção das práticas realizadas. Quadro 3 Respostas qualitativas sobre sugestões para o processo de ensino Está muito bom como está ocorrendo até agora. Estou satisfeito com as avaliações e o curso. Tutores preparados para o ensino aprendizagem. O processo que está sendo utilizado está de acordo com a expectativa. Sugiro que as avaliações sejam continuas levando em conta todo o processo que o aluno está inserido, toda a forma com que ele manifeste interesse em aprender, ou seja, um processo continuo estando sempre em aprendizagem. A interação com o professor e as discussões em sala de aula são importantes para a aprendizagem e aplicação dos conteúdos na prática. Desta forma, através das sugestões acima descritas, a proposta em andamento está concernindo com o aprendizado, porém alguns quesitos foram levantados. Sobretudo, para que possa aprimorar o desempenho didático da aprendizagem, pode-se utilizar mais mediações no desenvolvimento das atividades, como também realizar exercícios diversos para que se obtenha mais facilidade na memorização dos conteúdos propostos. Estes foram alguns itens que marcaram a ideia central das sugestões descritas. Considerações Finais O presente trabalho teve como objetivo principal observar se o instrumento de avaliação nominado memorial descritivo está contribuindo para a aprendizagem e possivelmente no crescimento profissional. A avaliação da aprendizagem do objeto de estudo está pautada na construção do conhecimento, entre a teoria e a prática supervisionada. Esta

4245 ocorre através das aulas presenciais em que os discentes realizam a troca de ideias e informações acerca dos conteúdos propostos do curso. Assim, algumas percepções foram encontradas no decorrer da pesquisa, as quais trouxeram reflexões quanto ao processo de ensino aprendizagem. No que tange à aquisição do conhecimento para os discentes, a proposta do memorial descritivo está de acordo. Diante das análises dos dados a maior avaliação descrita pelos discentes foi a mediadora com trinta e oito por cento. Desta forma, a base no resultado desta pesquisa, pauta-se no processo avaliativo, demonstrando a percepção da avaliação de forma significativa para os discentes/docentes. Entretanto as reflexões seguem padrões metodológicos voltados a práxis formativa como também mediadora. Inicialmente são realizadas orientações básicas para que o aluno possa se desenvolver, na medida do seu desenvolvimento é observado o seu trajeto na aprendizagem, assim sempre que necessário é realizada a intervenção de caráter contributivo sem punições, mas sim que possa elevar o aprendizado. Conforme todas as análises realizadas o memorial descritivo está contemplando a construção de um conhecimento coletivo, mediado pelo professor pesquisador de turma. REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto lei nº 7.415 que institui a Formação dos Profissionais da Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, 31 dez. 2010. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7415.htm>. Acesso em 11 de setembro de 2015. BEHRENS, Marilda Aparecida. O Paradigma emergente e a prática pedagógica. 4ª Edição, Curitiba, PR: Editora Universitária Champagnat. 2005. BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. Cidade São Paulo, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 265-274, 2006. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais/ Ensino Fundamental. Brasília: MEC. 1997 ESTEBÁN, M. T. Avaliação: momento de discussão da prática pedagógica. In: GARCIA, R. L. (org.). Alfabetização dos alunos das classes populares. São Paulo: Cortez, 1997. FREIRE, PAULO. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

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