Sol. Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP.

Documentos relacionados
Introdução à astronomia O Sistema Solar

Rotação Solar Enos Picazzio AGA0414

O MUNDO QUE VIVEMOS CAPITULO 1 DO VIANELLO E ALVES METEOROLOGIA BÁSICA E APLICAÇÕES

Quantos movimentos tem a Terra? Quem sabe???

ÇÃO À ASTRONOMIA (AGA-210) Notas de aula INTRODUÇÃ. Estrelas: do nascimento à Seqüê. üência Principal. Enos Picazzio IAGUSP, Maio/2006

INPE-7177-PUD/38 CAPÍTULO 4 O SOL. José Roberto Cecatto *

Propriedades Planetas Sol Mercúrio Vênus Terra. O Sistema Solar. Introdução à Astronomia Fundamental. O Sistema Solar

MÓDULO 3.1: O CAMPO MAGNÉTICO DO SOL

Aula 08 Sistema Solar

Introdução à Astrofísica. O Sol. Rogemar A. Riffel

Movimento da Lua e eclipses

Observatórios Virtuais Fundamentos de Astronomia Cap. 7 (Gregorio-Hetem & Jatenco-Pereira) O SOL

Sumário. O Sistema Solar. Principais características dos planetas do Sistema Solar 05/01/ e 24

O CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE E A ATIVIDADE SOLAR

SISTEMA SOLAR TERRA, SOL E LUA

DIAGNÓSTICOS DE CAMPOS MAGNÉTICOS NA SUPERFÍCIE DO SOL, UTILIZANDO LINHAS DE CÁLCIO

Introdução ao Céu Profundo. Guião para Stellarium

CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE

5.4 Evolução pós-sp: estrelas pequena massa

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS-DCET CURSO DE FÍSICA

O Sol. Daniele Benicio

a) a inclinação do eixo da Terra em 23º.27 e o seu movimento de translação.

Introdução À Astronomia e Astrofísica 2010

Prof. George Sand L. A. De França

Capítulo 4 O SOL. José Roberto Cecatto *

Atmosfera terrestre: Descrição física e química; emissões atmosféricas naturais e antropogênicas; suas transformações. Transporte atmosférico.

O Sistema Solar 20/3/2011. Centro Educacional Adventista do Gama CEAG

ANGELO ANTÔNIO LEITHOLD INÍCIO DE ATIVIDADE SOLAR NO CICLO 24 E SUAS IMPLICAÇÕES NA DINÂMICA ATMOSFÉRICA

Sistema Solar: Planetas Externos. Emerson Penedo

I Olimpíada Brasileira de Astronomia Brasil, 22 de agosto de Nível 1 GABARITO OFICIAL

Formação estelar e Estágios finais da evolução estelar

SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO.

Astrofísica Geral. Tema 09: O Sol

CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

O SOL. Composição química. Nitrogénio. Todos os restantes 0,0015%

Acção de Formação de Radiocomunicações. Prof. José Sá (CT1EEB) (Docente do programa Aveiro-Norte da Universidade de Aveiro)

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano)

Atividade de revisão do 1º semestre de 2009 e autoavaliação de recuperação

Mariângela de Oliveira-Abans. MCT/Laboratório Nacional de Astrofísica

Os s Ecl c i l p i s p e s s 08 R. R B o B c o z c ko k IAG A -US U P S

ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091

A profundidade do oceano é de 3794 m (em média), mais de cinco vezes a altura média dos continentes.

O Sistema Solar, a Galáxia e o Universo. Prof Miriani G. Pastoriza Dep de Astronomia, IF

ENSINO FUNDAMENTAL - CIÊNCIAS 6ºANO- UNIDADE 3 - CAPÍTULO 1

XI OLIMPÍADA REGIONAL DE CIÊNCIAS-2009 O Sistema Solar

UNIDADE 2: ASTRONOMIA

Solar. R. Boczko IAG-USP

Uma vez que todos já conseguiram identificar no céu as constelações que estudamos até aqui, vamos viajar pelo nosso Sistema Solar.

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

Prof. Franco Augusto

Elementos Climáticos CLIMA

Estações do Ano e Fases da Lua

Evolução Estelar e A Via-Láctea

Universidade Federal Fluminense

Problemas de Termodinâmica e Estrutura da Matéria

Aula Inaugural. Introdução à Astrofísica. Reinaldo R. de Carvalho

Oficina de CNII/EF Material do Aluno. Tema: Sistema Solar. Prezado Aluno,

Autor: (C) Ángel Franco García. Ptolomeu e Copérnico. Os planetas do Sistema Solar. Os satélites. Atividades

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Estrelas. Prof. Tibério B. Vale

Considera-se que o Sistema Solar teve origem há cerca de 5 mil milhões de anos.

CIÊNCIAS 9 ANO PROF.ª GISELLE PALMEIRA PROF.ª MÁRCIA MACIEL ENSINO FUNDAMENTAL

Movimento Annual do Sol, Fases da Lua e Eclipses

GABARITO DA PROVA OLÍMPICA DO NÍVEL II DA II OBA

Apostila 2. Capitulo 8. Energia: O universo em movimento. Página 244

Recuperação de Vapores

Ceará e o eclipse que ajudou Einstein

Esse grupo já foi conhecido como gases raros e gases inertes.

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO

Figura 1 - O movimento da Lua em torno da Terra e as diferentes fases da Lua

O Sol nasce em pontos diferentes ao longo do ano. Nascer do Sol. Leste é o ponto onde o Sol nasce. (?!?)

FSC1057: Introdução à Astrofísica. A Via Láctea. Rogemar A. Riffel

Radiação Solar e Vento Solar

CURSO AVANÇADO EM ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA O NOVO SISTEMA SOLAR. David Luz MÓDULO CAOAL SS.

Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses

PROPOSTA DE FORNECIMENTO

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA

E por mais que o homem se torne importante, ele não é nada comparado às estrelas [Caroline Herschel] Paulo Roberto -

Resolução Comentada Unesp

Capítulo 5 Distribuição de Energia e Linhas Espectrais

Estudo de velocidade de partículas associadas com flares solares

Óptica Geométrica 9º EF

Radiação. Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria

Estudo da Variação Temporal da Água Precipitável para a Região Tropical da América do Sul

Tecnologia Pneumática. 1) Incremento da produção com investimento relativamente pequeno.

Monitores. Tipos de conexões:

As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano.

Planetas do Sistema Solar

EXOPLANETAS EIXO PRINCIPAL

5 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

Explorando o sistema solar e além em Português

O Sistema Solar 11/12/2014. Unidade 2 O SISTEMA SOLAR. 1. Astros do Sistema Solar 2. Os planetas do Sistema Solar

PERMUTADOR DE PLACAS TP3

Do ponto de vista da Termodinâmica, gás ideal é aquele para o qual vale, para quaisquer valores de P e T, a equação de estado de Clapeyron:

Universidade Federal Fluminense

Sistema Solar: continuação

A Via-Láctea. Prof. Fabricio Ferrari Unipampa. adaptado da apresentação The Milky Way, Dr. Helen Bryce,University of Iowa

Aula Introdução

Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra

International Space Station - ISS

5 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

Transcrição:

Composição Fonte de energia Estrutura e Helio-sismologia Atividade: manchas e flares Ciclo solar Sol Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP www.astro.iag.usp.br/~aga210 Baseado nas notas de aula do Prof. Enos Picazzio IAG/USP AGA210 1º semestre/2016

Sol O Sol é mais uma das estrelas da nossa Galáxia

Sol O Gigante do Sistema Solar Massa do Sol: 333.000 vezes a massa da Terra. Diâmetro do Sol: 109 vezes o diâmetro da Terra (1,392 milhões de km). Densidade média: 1,41 g/cm 3 (quase como a da água). central: 160 g/cm 3 (para comparação, a densidade do ouro é 19 g/cm 3 ). superfície: 1 bilionésimo g/cm 3.

De que é formado o Sol? (e as estrelas em geral) Átomos: elemento básico da matéria. Hidrogênio: o mais simples (um próton + um elétron) e o mais leve. Urânio: o átomo mais pesado que foi descoberto primeiro na natureza. Ununóctio (Eka-radônio): o átomo mais complexo conhecido.

De que é formado o Sol? (e as estrelas em geral) H: hidrogênio, elemento químico mais abundante no Universo: Em número de átomos: 91%. Em massa: 70,6%. He: hélio, segundo elemento mais abundante: Em massa: 27,4%. Demais elementos (O, C, Fe, Ne,...): 2% em massa. Quanto mais complexo o átomo, maior sua massa e, em geral, menos abundante. Moléculas: agrupamento de 2 ou mais átomos. Na superfície do Sol, há algumas poucas moléculas como OH e CO. A matéria se encontra em 4 estados na natureza: Gases: formado por átomos e/ou moléculas, sem forma fixa, pode ser comprimido. Líquidos: sem forma fixa e quase incompressível. Extremamente raro no Universo. Sólidos: átomos em uma rede espacial bem definida. Plasmas: átomos ionizados (elétrons não estão presos aos núcleos). Esta é a forma mais abundante da matéria no Universo. Estrelas são bolas de plasma.

Produção de energia em estrelas como o Sol Enos Picazzio

[e para mais uns 5 bilhões de anos] Enos Picazzio

40 bilhões de milhões de toneladas de TNT por segundo (como bilhões de bombas de hidrogênio por segundo) [e para mais uns 5 bilhões de anos] Enos Picazzio

Estrutura do Sol Coroa solar Zona de transição Zona convectiva Cromosfera Zona radiativa Núcleo Fotosfera (superfície do Sol) A estrutura interna do Sol é obtida por modelagem matemática e helio-sismologia. Hipótese: estrutura em equilíbrio, sem expansão ou contração. Dimensões : núcleo 0,2 do raio solar, zona radiativa 0,5 e zona convectiva 0,3.

Hélio-sismologia Aproveita os sismos solares para estudar o interior do Sol, de forma semelhante ao que se faz para a Terra. Um modelo para as oscilações de 5 minutos de período. movimento ascendente movimento descendente Oscilacões superpostas (modelo bem exagerado) Enos Picazzio

Hélio-sismologia Os sismos de maior frequência ocorrem próximos à superfície. Como a propagação depende das condições locais, as observações permitem construir modelos teóricos do interior solar. Frequência Enos Picazzio

Hélio-sismologia: heliomoto Enos Picazzio IAGUSP

Interior solar Zona convectiva energia transportada por convecção Zona radiativa energia transportada através de absorção e reemissão Núcleo (15.000.000 K) Fusão nuclear 4H => He + partículas sub-atômicas + energia Enos Picazzio IAGUSP/2008

Interior solar Interface camada complexa, responsável pela geração do campo magnético solar. a luz pode demorar até 1,5 milhão de anos para chegar à superfície! Zona convectiva energia transportada por convecção Zona radiativa energia transportada através de absorção e reemissão Núcleo (15.000.000 K) Fusão nuclear 4H => He + partículas sub-atômicas + energia Enos Picazzio IAGUSP/2006

Propriedades de cada componente da estrutura do Sol (g/cm 3 ) 15.000.000

Parte externa do Sol As partes externas do Sol, acessíveis à observação direta, apresentam grande variação das condições físicas com a altura: Temperatura, pressão e composição química A parte externa pode ser dividida em 2 partes: Superfície Fotosfera; Atmosfera Cromosfera, região de transição e coroa.

Do grego: esfera de luz. Fotosfera: a superfície solar Espessura ~500 km Temp ~5800 K Grânulos (topos das células convectivas) tamanho: ~700 km, vida: 10-20 minutos velocidade de convecção: 7 km/s (25.000 km/h). mancha solar Regiões escuras associadas a fortes campos magnéticos. Enos Picazzio IAGUSP/2006

Manchas Solares As manchas solares são as formações mais marcantes da fotosfera. Variam em tamanho, abundância e posição ao longo do tempo. Estão associadas a fortes campos magnéticos e têm, em média, 10 mil km de diâmetro. Créditos: Trabalho de arte: Randy Russel imagens: Academia Real Sueca (mancha), NASA (Terra) Umbra: T~ 4500K Penumbra: T ~ 5.500K (Não confundir com umbra e penumbra de uma sombra)

As manchas solares fornecem uma referência para a medida do período de rotação a diferentes latitudes. O Sol (como os planetas gigantes gasosos) não giram como um corpo sólido, possuem uma rotação diferencial: o equador gira mais rápido do que os polos. A inclinação do eixo de rotação do Sol é de 7,3 em relação à eclíptica.

Fotosfera: a superfície solar Espessura ~500 km Temp ~5800 K Grânulos (topos das células convectivas) tamanho: ~700 km, vida: 10-20 minutos veloc. de convecção: 7 km/s (25.000 km/h) Matéria quente aflora pelo centro da célula, esfria e precipita pelos bordos, num processo contínuo; por isso ela é mais escura no centro. Enos Picazzio IAGUSP/2006

Estrutura da mancha Fotosfera: a superfície solar A mancha circula o Sol com a velocidade de rotação solar típica da latitude em que se encontra.

Cromosfera: a baixa atmosfera Espessura: ~1500 km Temperatura: 5.000 a 25.000K luz emitida pelo H em 6563Å Do grego: esfera colorida supergranulação Praias: regiões mais quentes, por isto mais brilhantes. tamanho: ~ 30.000 km; vida: 25 h Possui um padrão celular semelhante ao fotosférico. Mas as dimensões e o tempo de vida das células cromosféricas são bem maiores. Enos Picazzio

Cromosfera: a baixa atmosfera polaridades magnéticas opostas Protuberâncias arcadas magnéticas vistas no limbo, por elas circulam o plasma cromosférico Filamentos: topos de arcadas vistos contra o disco solar, são mais frios e brilham menos Enos Picazzio IAGUSP

Clarão (Flare) Instabilidades magnéticas liberam violentamente quantidades enormes de energia causando erupções de brilho. Essas erupções podem liberar mais energia que as grandes protuberâncias. Linhas magnéticas de polaridades opostas (a), sob circunstâncias favoráveis (b), podem se recombinar em ciclos opostos (c) liberando instantaneamente energia aprisionada no tubo magnético. Enos Picazzio

Clarão (Flare) Observações em raios X e ultravioleta mostram que as áreas mais compactas, localizadas nas regiões centrais dos flares, podem atingir temperaturas da ordem de 100.000.000 K. A violência desses eventos ejeta partículas com tanta energia que o campo magnético local é incapaz de contê-las. Essa matéria é lançada ao espaço com muita violência. Esses eventos ocorrem entre a alta cromosfera e baixa coroa. Enos Picazzio

Cromosfera: a baixa atmosfera 1. A configuração de uma protuberância é muito complexa. 2. Suas bases estão apoiadas sobre regiões com polaridades magnéticas opostas, formando um arco magnético por onde circula a matéria cromosférica. 3. As dimensões podem ser enormes e a duração pode atingir horas. 4. Essas figuras cromosféricas permeiam a coroa solar, que é muito mais quente. Protuber ância Enos Picazzio

Região de transição Fina camada que separa a cromosfera da coroa solar. No gráfico vemos que em apenas algumas centenas de km a temperatura sobe de 10 mil K a 50 mil K, chegando a 1 milhão K na coroa.

protuberância Coroa: a alta atmosfera Visível a olho nu apenas durante os eclipses totais. Seu brilho equivale ao da Lua Cheia. Fora do eclipse, ela é ofuscada pela luz da fotosfera. É a luz fotosférica espalhada apenas pelos elétrons. Como os elétrons interagem com o campo magnético, a configuração da coroa é a do campo magnético global. Créditos: Greenville County School

Coroa em raio X Regiões de campo magnético fechado, por onde o plasma quente circula Buracos coronais, regiões de campo magnético aberto; plasma flui para o espaço interplanetário Estas regiões giram com a rotação típica da latitude solar em que se encontram. As temperaturas locais podem ultrapassar 2.000.000 K. Enos Picazzio IAGUSP

Arcos coronais (uma configuração instantânea) Caberiam 30 Terras no meio do arco Uma visão detalhada revela uma configuração complexa e diversificada, e mostra que eles são formados por inúmeros arcos mais finos.

Vento solar O Vento solar emana do Sol em todas as direções. O vento carrega 1 milhão de toneladas de matéria por segundo. A velocidade varia entre 300 a 800 km/s. A Voyager 1 detectou o vento solar a 85 UA (lembrando que Netuno está a 30 UA).

O Vento Solar Fluxo de prótons (~96%), núcleos de hélio (~4%) e traços de núcleos de elementos mais pesados proveniente do Sol. As partículas eletricamente carregadas da magnetosfera interagem com o vento solar, escoam em direção dos polos, chocam-se com a atmosfera e excitam o gás atmosférico. Ao retornar ao estado normal o gás emite luz produzindo as auroras polares. Enos Picazzio IAGUSP

Ciclo Solar Descoberto em 1844 por Heinrich Schwabe. Número de manchas solares 1.4 1.2 1 0.8 0.6 0.4 O Sol tem um ciclo de atividade da ordem de 11 anos. Durante esse tempo o número de manchas solares varia, e o campo magnético global se inverte. Portanto o ciclo magnético tem cerca de 22 anos. ciclo solar (manchas) A área relativa das zonas ativas aumenta com a atividade. 0.2 N N ciclo magnético N Direção do campo magnético do Sol 0 10 20 30 40 50 60 Intervalo de tempo Enos em Picazzio anos IAGUSP N N

Aparência da coroa e o ciclo das manchas No máximo solar No mínimo solar 11/08/99 24/10/95 Enos Picazzio IAGUSP/2006

Aparência da coroa e o ciclo das manchas No mínimo solar Observação em raios-x No máximo solar

Ciclo das manchas 350 http://www.sidc.be/silso/datafiles Dados: WDC-SILSO, Royal Observatory of Belgium, Bruxelas Número de manchas solares por mês Número de manchas 300 250 200 150 100 50 0 1760 1800 1840 1880 1920 1960 2000 Ano Em fev/2000 o polo norte magnético solar inverteu-se, indo do hemisfério norte para o sul do Sol. Em maio/2013, a inversão de direção ocorreu novamente.

Mínimo de Maunder: Durante esse período o Sol esteve em atividade mínima, praticamente sem manchas. Grupo de manchas No. de manchas de Wolf Auroras Atividade Solar Pequena Glaciação: ~1650 Ano d.c. Aert van der Neer (1648) O clima da Terra pode ter sido afetado por esse fenômeno.

CRÉDITOS, REFERÊNCIAS E SUGESTÕES SOHO (Solar & Heliospheric Observatory) http://sohowww.nascom.nasa.gov/ Transition Region and Coronal Explorer http://vestige.lmsal.com/trace/ Yohkoh Public Outreach Project http://www.lmsal.com/ypop/homepage.html GOES Solar X-ray Imager http://sxi.ngdc.noaa.gov/ Stanford Solar Center: highlight and contents http://solar-center.stanford.edu/roadmap.html Marshall Solar Physics http://science.nasa.gov/ssl/pad/solar/default.htm The Virtual Solar Observatory http://vso.nso.edu/vsow_files/frame.htm NSO National Solar Observatory http://www.nso.edu/ Enos Picazzio IAGUSP/2006

CRÉDITOS, REFERÊNCIAS E SUGESTÕES Current Solar Data http://www.maj.com/sun/index.html HASTA Search Facility (imagens e filmes) http://www2.plasma.mpe-garching.mpg.de/hasta/hastasearch.html Helio- and Asteroseismology http://bigcat.obs.aau.dk/helio_outreach/english/engrays.html Estrutura http://solar.physics.montana.edu/ypop/spotlight/suninfo/structure.html Solar Activity Monitor http://www.maj.com/sun/status.html Astronomy Today http://www.prenhall.com/chaisson/ Enos Picazzio IAGUSP/2006