DESENHO E ARQUITETURA DESENHO ARQUITETÔNICO



Documentos relacionados
DESENHO DE ARQUITETURA ESCADAS

Faculdade Pitágoras. Escadas. Disciplina: ARQUITETURA. Profº.: Fernando Batista

CIRCULAÇÕES VERTICAIS

ESCADAS. Escadas são elementos arquitetônicos de circulação vertical, cuja função é vencer os diferentes níveis entre os pavimentos de uma edificação.

PUC- RIO CENTRO UNIVERSITÁRIO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ARQ 1028 DESENHO DE ARQUITETURA I

DESENHO ARQUITETÔNICO PROFESSORA MATEUS ARRUDA SUMARA QUERINO

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. CIRCULAÇÕES VERTICAIS - escadas. Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios

Aula 5 : Circulação Vertical Escadas, Rampas e Elevadores

/estudo preliminar análise da norma de acessibilidade ABNT NBR Gustavo Alves Rocha Zago Izabela Dalla Libera

Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

PROJETO. Banheiros e Vestiário VISTA SUPERIOR VISTA SUPERIOR VISTA SUPERIOR

ANÁLISE INDIVIDUAL DE PRODUTOS Relatório de Acessibilidade

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELETROMECÂNICAS DE TRANSPORTE DE PESSOAS_PLATAFORMA

Laudo de Acessibilidade

desenho de escadas Escada principal, Ópera de Paris, , Charles Garnier (CHING, 1998:275) DESENHO DE ARQUITETURA prof. Rodrigo Cury - FAU-UFRJ

Plataforma de Plano Vertical:

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÕES DE DESENHO TÉCNICO E APROVAÇÃO DE PROJETOS SETOR DE ENGENHARIA

Universidade Federal do Oeste da Bahia UFOB CENTRO DAS CIÊNCIAS EXATAS E DAS TECNOLOGIAS IAD176 - Desenho Técnico Prof. Dennis Coelho Cruz

Assinalar como V (Verdadeiro), F (Falso) ou NSA (Não Se Aplica)

NORMAS DE ACESSIBILIDADE - Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

É PERMITIDO O USO DE CALCULADORA PADRÃO NÃO MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO

PLANTA BAIXA AULA 09. O que é um Projeto Arquitetônico?

DESENHO DE ARQUITETURA PLANTA BAIXA AULA 01 PROF ALINE FERNANDES

0 BRASIL: altura que varia entre 70cm e 1,40m.

3 Medidas, Proporções e Cortes

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO COORDENADORIA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

DESENHO E ARQUITETURA COBERTURA E NOÇÕES DE ESTRUTURA

Todos Juntos por um Brasil maisacessível

MEMORIAL DESCRITIVO DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E MOBILIDADE REDUZIDA NO ITABORAÍ PLAZA SHOPPING

Centro Universitário UNICAPITAL. Faculdades Integradas Paulista FIP. Engenharia de Automação e Controle Engenharia Elétrica Engenharia Civil

Regras de acessibilidade ao meio físico para o deficiente

Aula 04 Normas e Estratégias de Acessibilidade A NBR9050 Setembro, 2013

ADEQUAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E DO MOBILIÁRIO URBANO À PESSOA DEFICIENTE

EXEMPLO DE QUIOSQUE COM MOBILIÁRIO INADEQUADO (sem elaboração de projeto específico, o que desvaloriza o espaço promocional e produtos)

Dimensionamento dos Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário

RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014.

DADOS PESSOAIS ORIGEM. Prezado cliente, É um prazer atende-lo (a).

MANUAL DE ACESSIBILIDADE

MEMORIAL DESCRITIVO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ACABAMENTOS PROPRIETÁRIO DATA: 04/12/2012 VERSÃO:

MEMORIAL DESCRITIVO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ACABAMENTOS BALTIMORE OFFICE PARK CLIENTE DATA: 27/10/2011 VERSÃO:

A seguir é apresentada a sistemática de cada um desses itens de forma mais completa.

MEMORIAL DESCRITIVO PROPRIETÁRIO

PROJETO DE NORMA BRASILEIRA

ACESSIBILIDADE. Bairro CEP Município: UF. I.Largura da faixa pavimentada da calçada - NÃO FOI ENCONTRADA LARGURA MENOR DE 120 CM

ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO

Prefeitura da Cidade de São Paulo Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida

Data: fevereiro/2012 AULA 4 - CÁLCULO DE ESCADAS

Lei , de 9 de dezembro de 1994

Relatório. Avaliação das Acessibilidades. Prédio da Rua de Gondarém, Nevogilde - Porto

Contributo da protecção passiva para a segurança contra incêndio em edifícios

Faculdade Sudoeste Paulista Curso de Engenharia Civil Técnicas da Construção Civil

Tamanho de papel 3 Desenh en o h t écni n co Projeto el étrico

Disciplina: Construção Civil I Procedimentos para Início da Obra

ALTERNATIVAS DE MERCHANDISING

ALGUNS TERMOS TÉCNICOS IMPORTANTES

Instalações Elétricas Prediais

Não devemos esquecer que a escolha dos equipamentos deverá, em qualquer situação, garantir conforto e segurança ao trabalhador nas três operações:

ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS

Acessibilidade nos Ambientes Escolares EMEI ( ) EMEF ( )


L A B O R A T Ó R I O A D A P T S E Escola de Arquitetura da UFMG. ROTEIRO DE INSPEÇÃO DA ACESSIBILIDADE Guia Acessível BH / RIZOMA CONSULTING14

TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

LUCIANO JOSÉ PELOGIA FREZATTI

casa. Será uma casa simples, situada em terreno plano, com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço.

MANUAL TÉCNICO. (Proteção Periférica Primária e Secundária)

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ COLÉGIO TÉCNICO DE TERESINA CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA

LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

Cartilha de Acessibilidade

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG ESCOLA DE ENGENHARIA NÚCLEO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Desenho Arquitetônico UNIDADE 3 PLANTA BAIXA

Recomendações de Segurança do Trabalho

MANUAL DE MEDIÇÃO E CÁLCULO DAS CONDIÇÕES ACÚSTICAS

Curso de Acessibilidade

Por que os cartógrafos e os geógrafos têm necessidade de conhecer topografia? Os levantamentos de base não existem em todos os lugares;

Projeto de Rede Telefônica

O programa previsto para o Centro Escolar é o seguinte: Área útil unitária

EDIFÍCIO SALUTE 1- ACABAMENTOS DAS UNIDADES AUTÔNOMAS PAVIMENTO TIPO SEM ACABAMENTO

Projeto de Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário

MEMORIAL DESCRITIVO versão 04

Sem ACESSIBILIDADE não tem inclusão! Cartilha de bolso. respeite o direito de ir e vir de cada um

DEOP DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES EPE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

DEOP DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES EPE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS

ESPECIFICAÇÕES DO EMPREENDIMENTO TÉRREO

AULA 03 ESCALAS E DESENHO TOPOGRÁFICO

Introdução da Topografia

5. Cálculo da Perda de Carga (hf) e da Pressão dinâmica (Pd)

UNICAP Curso de Arquitetura e Urbanismo

CASA EN TERRAVILLE. Implantação e Partido Formal. Local: Porto Alegre Ano: 2010 Escritório MAPA Autoras : Ana Elísia da Costa e Thaís Gerhardt

LISTA DE ACABAMENTOS E EQUIPAMENTOS ASPECTOS GERAIS

PROGRAMA AÇÕES FISCAIS PARA ACESSIBILIDADE ESCLARECIMENTOS BÁSICOS PARA O PREENCHIMENTO DO RVH RELATIVOS À ACESSIBLIDADE

Lista 2 Espelhos Planos Construções Extensivo Noite

DCC - RESPONDENDO AS DÚVIDAS 13. TELHADO

TERRENOS: 36, 37, 38, 39 e 45

DEPARTAMENTO DE OBRAS E GESTÃO DE INFRA-ESTRUTURAS MUNICIPAIS FICHA TÉCNICA

Aula 6 : Desenho Arquitetônico Coberturas


E L E V A D O R A C E S S I B I L I D A D E

ESTUDO DE CASO CONJUNTO HABITACIONAL. HIS Conjunto Heliópolis/Gleba G

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO GABINETE DO MINISTRO. PORTARIA N.º DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013 (DOU de 11/12/2013 Seção I Pág.

Transcrição:

CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS DESENHO E ARQUITETURA DESENHO ARQUITETÔNICO Elisa Furian elisafurian@outlook.com

ESCALA É a relação existente entre as dimensões de um desenho e as dimensões reais do objeto representando por este desenho. Representação: x/y ou x:y (1/50;1/25; ou 1:50;1:25). Exemplo: Em um desenho na escala 1/100 cada dimensão representada no desenho será 100 vezes maior no objeto real. Ou seja, para cada 1cm que medimos no papel, corresponderá a 100cm no objeto real representado.

ESCALA Escala Natural: quando o objeto representado apresenta a mesma medida do real. O desenho esta na razão de 1 para 1, ou seja, na escala de 1/1 ou 1:1; Escala de ampliação: a representação gráfica é maior do que o tamanho real do objeto. Utilizamos quando o objeto representado é pequeno e necessita ser ampliado para melhor interpretação. Exemplo: 5:1, 10:1. Escala de redução: O desenho é sempre realizado em tamanho inferior ao objeto real. Utilizamos quando o objeto a ser representado tem grandes dimensões e é necessário reduzi-lo para possibilitar a representação do objeto no papel. A escala de redução é a mais utilizada em arquitetura. Exemplo: 1:25, 1:50, 1:100

ESCALA Em projetos de arquitetura são adotadas diferentes escalas para representar os diversos tipos de desenhos. A escala varia a depender do tamanho do que será representando e do nível de detalhes que se deseja representar.

ESCALA Escala gráfica é a representada através de um gráfico proporcional à escala utilizada no desenho.

LEITURA DO ESCALÍMETRO O escalímetro é um instrumento de desenho técnico utilizado para desenhar objetos em escala e ler as medidas de desenhos representados em escala. Escala: 1/100; 1:100

LEITURA DO ESCALÍMETRO Escala: 1/125; 1:125

LEITURA DO ESCALÍMETRO Escala: 1/50; 1:50

LEITURA DO ESCALÍMETRO Escala: 1/75; 1:75

LEITURA DO ESCALÍMETRO Escala: 1/20; 1:20

LEITURA DO ESCALÍMETRO Escala: 1/25; 1:25

EXERCÍCIO 1 - ESCALA

EXERCÍCIO 1 - ESCALA

MOBILIÁRIO SOFÁ POLTRONA CAMA DE CASAL MESA + CADEIRAS MÁQUINA DE LAVAR ROUPA FOGÃO 4 BOCAS GELADEIRA

PEÇAS SANITÁRIAS BACIA COM CAIXA ACOPLADA BACIA CONVENCIONAL LAVATÓRIO DE COLUNA CUBA EMBUTIDA EM BANCADA BANHEIRA CHUVEIRO

OUTRAS PEÇAS TANQUE CUBA COZINHA

MOBILIÁRIO

MOBILIÁRIO

CIRCULAÇÃO VERTICAL A circulação vertical tem função de vencer os desníveis, possibilitando o livre acesso e circulação entre estes. ESCADAS RAMPAS ELEVADORES ESCADAS E ESTEIRAS ROLANTES

ESCADAS

ESCADAS O degrau deve ter até 18cm de espelho, para não tornar a escada cansativa O piso do degrau deve ter no min. 25cm, para evitar quedas ou batidas de calcanhar ao descer Se os espelhos de uma escada forem variáveis quebra-se o ritmo dos passos e a possibilidade de quedas é grande.

FÓRMULA DE BLONDELL: 2e+b = 63 ou 64cm e= espelho do degrau (máximo 19cm) b=base/piso do degrau (mínimo 25cm) Indica as proporções ideais de espelho e piso dos degraus.

ESCADAS Os patamares devem ter uma dimensão, no sentido do deslocamento, igual a largura da escada (min. 76cm, uso privado). Um lance de escada deve ter um número máximo de degraus que é estabelecido pelos Códigos de Obras (+- 19 degraus).

ESCADA EM U ESTÁ TAMBÉM É CHAMADA DE ESCADA DE DOIS LANCES

ESCADA EM L Os degraus em leque podem ser perigosos pois há pouco apoio para os pés

ESCADA LANCE ÚNICO Escadas de lance único podem ser fisicamente cansativas e psicologicamente intimidantes

ESCADA HELICOIDAL

OUTRAS

ESCADA - MATERIAIS MADEIRA CONCRETO

ESCADA - MATERIAIS METAL VIDRO PEDRA

RAMPA Nas rampas também deve ser previsto patamar de descanso em condições semelhantes às da escada. As inclinações máximas das rampas são determinadas por normas, de acordo com o seu uso/destino na edificação. Para uso de pedestres a inclinação ideal é de 8 a 10%. Para uso de automóveis a inclinação máxima deve ser de 20%.

patamar RAMPA RAMPA DE LANCE RETO Vista Planta baixa

RAMPA RAMPA HELICOIDAL Vista patamar Planta baixa

RAMPAS - EXEMPLOS

ELEVADOR É exige o uso de elevadores como elemento de circulação vertical para edifícios com mais de 4 pavimentos. Deve-se prever no projeto arquitetônico o espaço ocupado pelo elevador e sua circulação. Estes espaços devem ser mostrados em planta e corte.

ESCADAS E ESTEIRAS ROLANTES Esteiras rolantes devem ser instaladas sempre que é preciso transportar carrinhos de compras ou bagagem.

TOPOGRAFIA Estuda os acidentes geográficos definindo a situação, localização, relevo, medidas de ângulos, distancias e desníveis de uma porção da superfície terrestre para sua representação em uma escala adequada. Às operações efetuadas em campo, com o objetivo de coletar dados para a posterior representação, denomina-se de levantamento topográfico. É um instrumento fundamental para a implantação de obras como: projeto viário, edificações, urbanizações (loteamentos), etc.

TOPOGRAFIA CURVAS DE NÍVEL Representação gráfica do terreno através de linhas que indicam as alturas e a inclinação do terreno. As curvas são representadas metro a metro. Quando as curvas são mais próximas indicam que o terreno possui maior inclinação, quando mais espaçadas, indicam que o terreno é mais plano.