: Resultado ajustado do 3T17 acima do esperado O Banco registrou no 3T17 um lucro líquido ajustado de eventos extraordinários (amortização de ágio, PDVE e outros) de R$ 4,81 bilhões (ROAE de 18,1%) com crescimento de 7,8% ante R$ 4,46 bilhões do 3T16 (ROAE de 17,6%). No acumulado de 9M17 o lucro líquido ajustado cresceu 11,2% ante o 9M16 totalizando R$ 14,16 bilhões, sendo R$ 10,03 bilhões (70,9%) provenientes das atividades financeiras, e R$ 4,13 bilhões (29,1%) gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização. Victor Luiz de F Martins, CNPI vmartins@plannercorretora.com.br +55 11 2172-2565 Disclosure e certificação do analista estão localizados na última página deste relatório. Um bom resultado trimestral, acima do esperado, com destaque para a queda de PDD, das despesas administrativas/pessoal, do crescimento das receitas de serviços e redução da inadimplência. De outro lado, a Margem Financeira ajustada sobre o total de ativos médios, caiu de 7,2% no 2T17 para 6,9% neste 3T17. Atentar para o impairment de ativos financeiros em base trimestral, que mais que dobrou. Em adição, a alíquota efetiva de IR/CS em base trimestral caiu, contribuindo para a formação do lucro líquido. O guidance para este ano foi mantido. Com base no cenário atual, com uma menor dinâmica de crescimento das operações de crédito e inadimplência contida para os próximos trimestres, revisamos nosso preço justo, que segue norteado ainda por novas premissas macroeconômicas, de custo de capital próprio, e pelo guidance do banco. Nesse contexto elevamos o preço justo de R$ 36,00/ação para R$ 42,00/ação e seguimos com recomendação de COMPRA para suas ações. Alguns destaques do trimestre e acumulado de 9M17 Olhando o 3T17 em relação ao 3T16, destaque para a queda de 13,7% da Margem Financeira Total para R$ 14,60 bilhões, reflexo principalmente do decréscimo de 6,7% das operações de crédito carteira ampliada para R$ 486,9 bilhões, com destaque para o segmento das empresas (-10,3% para R$ 314,7 bilhões) uma vez que nas operações com as famílias houve um crescimento de 0,7% em base de 12 meses, totalizando R$ 172,2 bilhões. Página 1
A Margem Financeira Líquida cresceu 4,3% em função da redução de 33,4% das despesas com PDD que passaram de R$ 5,74 bilhões no 3T16 para R$ 3,82 bilhões neste 3T17. O resultado de seguros, previdência e capitalização cresceu 5,1% para R$ 18,64 bilhões, na mesma base de comparação. Já as receitas de serviços registraram alta de 5,0% para R$ 7,82 bilhões contribuindo positivamente para o crescimento do lucro. Destaque para a redução de 3,9% das Despesas Administrativas e de Pessoal para R$ 9,86 bilhões. A inadimplência medida pelos créditos em atraso acima de 90 dias registrou leve decréscimo em base trimestral passando de 4,9% no 2T17 para 4,8% neste 3T17. Nas operações acima de 60 dias a inadimplência caiu de 6,0% para 5,7%, na mesma base de comparação, indicando inadimplência contida e um momento positivo em termos do crédito. Ao final do 3T17 o índice de eficiência era de 40,7% em linha com 40,6% do trimestre anterior, mas acima dos 38,2% do 3T16. Na mesma base de comparação a Basiléia do banco era de 17,7% (sendo 13,4% de Capital Nível I) para um Patrimônio Líquido de R$ 110,3 bilhões (+11,9% em 12 meses), e Ativos Totais de R$ 1.311,7 bilhões (+3,3% em 12 meses). Em termos de Governança Corporativa, a administração do banco compreende o Conselho de Administração e pela sua Diretoria Estatutária. O Conselho é composto por oito membros, dos quais sete externos e um interno, eleitos em AGO, sendo permitida reeleição. Atualmente, o Conselho de Administração conta com a assessoria de sete comitês, sendo dois estatutários (Auditoria e Remuneração) e cinco não estatutários (Conduta Ética, Controles Internos e Compliance, Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, Sucessão e Nomeação, e de Sustentabilidade). Existem também, diversos comitês executivos que auxiliam as atividades da Diretoria Executiva. Guidance para 2017 foi mantido. As projeções pró-forma consideram a incorporação do HSBC Brasil em todo o período de análise para favorecer a comparabilidade. A carteira de crédito expandida registrou queda de 6,7% nos 9M17 acima, portanto, da expectativa de -5,0% a -1,0%. Esta queda pode ser principalmente explicada pela redução de 10,3% no segmento das empresas para R$ 314,7 bilhões, parcialmente compensados pelo crescimento de 0,7% no segmento PF, totalizando R$ 172,2 bilhões. A expectativa do é entregar o piso do guidance, com evolução gradual do crédito. A Margem Financeira de Juros cresceu 1,7% praticamente em linha com o intervalo previsto. Aqui mais uma vez é de se aproximar do piso das expectativas. As receitas de serviços cresceram 11,1% no topo do intervalo esperado (entre 8,0% e 11,0%) e compõem parte importante do resultado do banco. As Despesas Operacionais cresceram 11,8% Página 2
no 9M17 ante o 9M16, sensibilizadas pelo Plano de Desligamento Voluntário Especial PDVE, com adesão de 7,4 mil funcionários e custo de R$ 2,3 bilhões (brutos de efeitos fiscais). Espera-se um efeito anual estimado de redução das despesas de Pessoal de R$ 1,5 bilhão. Em adição, o forte controle de custos deve proporcionar a redução destas despesas ao longo dos próximos exercícios. As despesas de PDD estão em linha com o esperado e devem ficar no piso das estimativas ou até abaixo do guidance norteadas pela redução da inadimplência. Os prêmios de seguros registraram crescimento de 9,8% no acumulado do ano, em linha com as expectativas. Revisão de preço justo. Com base no cenário atual, com uma menor dinâmica de crescimento das operações de crédito e inadimplência contida para os próximos trimestres, revisamos nosso preço justo, que segue norteado ainda por novas premissas macroeconômicas, de custo de capital próprio, e pelo guidance do banco. Nesse contexto elevamos o preço justo de R$ 36,00/ação para R$ 42,00/ação. ANEXOS Página 3
Parâmetros do Rating da Ação Nossos parâmetros de rating levam em consideração o potencial de valorização da ação, do mercado, aqui refletido pelo Índice Bovespa, e um prêmio, adotado neste caso como a taxa de juro real no Brasil, e se necessário ponderação do analista. Dessa forma teremos: Compra: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for superior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Neutro: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for em linha com o potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Venda: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for inferior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. EQUIPE Mario Roberto Mariante, CNPI* mmariante@plannercorretora.com.br Luiz Francisco Caetano, CNPI lcaetano@plannercorretora.com.br Cristiano de Barros Caris ccaris@plannercorretora.com.br Karoline Sartin Borges kborges@plannercorretora.com.br Victor Luiz de Figueiredo Martins, CNPI vmartins@plannercorretora.com.br Ricardo Tadeu Martins, CNPI rmartins@planner.com.br DISCLAIMER Este relatório foi preparado pela Planner Corretora e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Planner Corretora de Valores. (*) Conforme o artigo 16, parágrafo único, da ICVM 483, declaro ser inteiramente responsável pelas informações e afirmações contidas neste relatório de análise. Declaração do(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento), nos termos do art. 17 da ICVM 483 O(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento) envolvido(s) na elaboração deste relatório declara(m) que as recomendações contidas neste refletem exclusivamente sua(s) opinião(ões) pessoal(is) sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Planner Corretora e demais empresas do Grupo. Declaração do empregador do analista, nos termos do art. 18 da ICVM 483 A Planner Corretora e demais empresas do Grupo declaram que podem ser remuneradas por serviços prestados à(s) companhia(s) analisada(s) neste relatório. Página 4
: Resultado ajustado do 3T17 acima do esperado O Banco registrou no 3T17 um lucro líquido ajustado de eventos extraordinários (amortização de ágio, PDVE e outros) de R$ 4,81 bilhões (ROAE de 18,1%) com crescimento de 7,8% ante R$ 4,46 bilhões do 3T16 (ROAE de 17,6%). No acumulado de 9M17 o lucro líquido ajustado cresceu 11,2% ante o 9M16 totalizando R$ 14,16 bilhões, sendo R$ 10,03 bilhões (70,9%) provenientes das atividades financeiras, e R$ 4,13 bilhões (29,1%) gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização. Victor Luiz de F Martins, CNPI vmartins@plannercorretora.com.br +55 11 2172-2565 Disclosure e certificação do analista estão localizados na última página deste relatório. Um bom resultado trimestral, acima do esperado, com destaque para a queda de PDD, das despesas administrativas/pessoal, do crescimento das receitas de serviços e redução da inadimplência. De outro lado, a Margem Financeira ajustada sobre o total de ativos médios, caiu de 7,2% no 2T17 para 6,9% neste 3T17. Atentar para o impairment de ativos financeiros em base trimestral, que mais que dobrou. Em adição, a alíquota efetiva de IR/CS em base trimestral caiu, contribuindo para a formação do lucro líquido. O guidance para este ano foi mantido. Com base no cenário atual, com uma menor dinâmica de crescimento das operações de crédito e inadimplência contida para os próximos trimestres, revisamos nosso preço justo, que segue norteado ainda por novas premissas macroeconômicas, de custo de capital próprio, e pelo guidance do banco. Nesse contexto elevamos o preço justo de R$ 36,00/ação para R$ 42,00/ação e seguimos com recomendação de COMPRA para suas ações. Alguns destaques do trimestre e acumulado de 9M17 Olhando o 3T17 em relação ao 3T16, destaque para a queda de 13,7% da Margem Financeira Total para R$ 14,60 bilhões, reflexo principalmente do decréscimo de 6,7% das operações de crédito carteira ampliada para R$ 486,9 bilhões, com destaque para o segmento das empresas (-10,3% para R$ 314,7 bilhões) uma vez que nas operações com as famílias houve um crescimento de 0,7% em base de 12 meses, totalizando R$ 172,2 bilhões. Página 1
A Margem Financeira Líquida cresceu 4,3% em função da redução de 33,4% das despesas com PDD que passaram de R$ 5,74 bilhões no 3T16 para R$ 3,82 bilhões neste 3T17. O resultado de seguros, previdência e capitalização cresceu 5,1% para R$ 18,64 bilhões, na mesma base de comparação. Já as receitas de serviços registraram alta de 5,0% para R$ 7,82 bilhões contribuindo positivamente para o crescimento do lucro. Destaque para a redução de 3,9% das Despesas Administrativas e de Pessoal para R$ 9,86 bilhões. A inadimplência medida pelos créditos em atraso acima de 90 dias registrou leve decréscimo em base trimestral passando de 4,9% no 2T17 para 4,8% neste 3T17. Nas operações acima de 60 dias a inadimplência caiu de 6,0% para 5,7%, na mesma base de comparação, indicando inadimplência contida e um momento positivo em termos do crédito. Ao final do 3T17 o índice de eficiência era de 40,7% em linha com 40,6% do trimestre anterior, mas acima dos 38,2% do 3T16. Na mesma base de comparação a Basileia do banco era de 17,7% (sendo 13,4% de Capital Nível I) para um Patrimônio Líquido de R$ 110,3 bilhões (+11,9% em 12 meses), e Ativos Totais de R$ 1.311,7 bilhões (+3,3% em 12 meses). Em termos de Governança Corporativa, a administração do banco compreende o Conselho de Administração e pela sua Diretoria Estatutária. O Conselho é composto por oito membros, dos quais sete externos e um interno, eleitos em AGO, sendo permitida reeleição. Atualmente, o Conselho de Administração conta com a assessoria de sete comitês, sendo dois estatutários (Auditoria e Remuneração) e cinco não estatutários (Conduta Ética, Controles Internos e Compliance, Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, Sucessão e Nomeação, e de Sustentabilidade). Existem também, diversos comitês executivos que auxiliam as atividades da Diretoria Executiva. Guidance para 2017 foi mantido. As projeções pró-forma consideram a incorporação do HSBC Brasil em todo o período de análise para favorecer a comparabilidade. A carteira de crédito expandida registrou queda de 6,7% nos 9M17 acima, portanto, da expectativa de -5,0% a -1,0%. Esta queda pode ser principalmente explicada pela redução de 10,3% no segmento das empresas para R$ 314,7 bilhões, parcialmente compensados pelo crescimento de 0,7% no segmento PF, totalizando R$ 172,2 bilhões. A expectativa do é entregar o piso do guidance, com evolução gradual do crédito. A Margem Financeira de Juros cresceu 1,7% praticamente em linha com o intervalo previsto. Aqui mais uma vez é de se aproximar do piso das expectativas. As receitas de serviços cresceram 11,1% no topo do intervalo esperado (entre 8,0% e 11,0%) e compõem parte importante do resultado do banco. As Despesas Operacionais cresceram 11,8% Página 2
no 9M17 ante o 9M16, sensibilizadas pelo Plano de Desligamento Voluntário Especial PDVE, com adesão de 7,4 mil funcionários e custo de R$ 2,3 bilhões (brutos de efeitos fiscais). Espera-se um efeito anual estimado de redução das despesas de Pessoal de R$ 1,5 bilhão. Em adição, o forte controle de custos deve proporcionar a redução destas despesas ao longo dos próximos exercícios. As despesas de PDD estão em linha com o esperado e devem ficar no piso das estimativas ou até abaixo do guidance norteadas pela redução da inadimplência. Os prêmios de seguros registraram crescimento de 9,8% no acumulado do ano, em linha com as expectativas. Revisão de preço justo. Com base no cenário atual, com uma menor dinâmica de crescimento das operações de crédito e inadimplência contida para os próximos trimestres, revisamos nosso preço justo, que segue norteado ainda por novas premissas macroeconômicas, de custo de capital próprio, e pelo guidance do banco. Nesse contexto elevamos o preço justo de R$ 36,00/ação para R$ 42,00/ação. ANEXOS Página 3
Parâmetros do Rating da Ação Nossos parâmetros de rating levam em consideração o potencial de valorização da ação, do mercado, aqui refletido pelo Índice Bovespa, e um prêmio, adotado neste caso como a taxa de juro real no Brasil, e se necessário ponderação do analista. Dessa forma teremos: Compra: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for superior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Neutro: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for em linha com o potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Venda: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for inferior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. EQUIPE Mario Roberto Mariante, CNPI* mmariante@plannercorretora.com.br Luiz Francisco Caetano, CNPI lcaetano@plannercorretora.com.br Cristiano de Barros Caris ccaris@plannercorretora.com.br Karoline Sartin Borges kborges@plannercorretora.com.br Victor Luiz de Figueiredo Martins, CNPI vmartins@plannercorretora.com.br Ricardo Tadeu Martins, CNPI rmartins@planner.com.br DISCLAIMER Este relatório foi preparado pela Planner Corretora e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Planner Corretora de Valores. (*) Conforme o artigo 16, parágrafo único, da ICVM 483, declaro ser inteiramente responsável pelas informações e afirmações contidas neste relatório de análise. Declaração do(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento), nos termos do art. 17 da ICVM 483 O(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento) envolvido(s) na elaboração deste relatório declara(m) que as recomendações contidas neste refletem exclusivamente sua(s) opinião(ões) pessoal(is) sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Planner Corretora e demais empresas do Grupo. Declaração do empregador do analista, nos termos do art. 18 da ICVM 483 A Planner Corretora e demais empresas do Grupo declaram que podem ser remuneradas por serviços prestados à(s) companhia(s) analisada(s) neste relatório. Página 4