EVOLUÇÃO DO EMPREGO DA CONSTRUÇÃO PESADA. Base dados: Setembro 2017 (RAIS/CAGED) 2º Trimestre 2017 (PNAD Contínua) Atualizados em: 23/10/2017

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EVOLUÇÃO DO EMPREGO DA CONSTRUÇÃO PESADA Base dados: Setembro 2017 (RAIS/CAGED) 2º Trimestre 2017 (PNAD Contínua) Atualizados em: 23/10/2017

Sumário Executivo Emprego da Construção Mercado de trabalho brasileiro apresenta 6º mês seguido de alta, construção permanece em queda (36 meses consecutivos) No Brasil houve criação de 34,4 mil vagas em setembro em relação a ago/17 Setor de Construção apresentou saldo negativo de 452 empregos. Construção Pesada (infraestrutura e montagem) aumentou 750 empregos, enquanto Construção Civil (edificações e instalações) teve saldo negativo de 1.202 empregos Emprego formal na construção recuou mais que 5 vezes que a média da economia Emprego formal no Brasil caiu 7,6% entre set/2014 e set/2017, enquanto a construção pesada recuou 39,3% e a construção civil 33,5% no mesmo período Ou seja, 11,4%¹ da redução de postos de trabalho formal ocorreram na Construção pesada Recuo do emprego formal na construção vem acompanhado de aumento da informalidade Destruição de 1,1 milhão de postos de trabalho formais entre jun/14 e jun/17 Aumento de 642 mil postos na informalidade (informal e conta própria) no mesmo período ¹ Período considerado: set/14 a set/17 ² Considera também conta própria 2

Glossário Essa apresentação aborda os dados de emprego formal e informal com base nos dados do MTE (RAIS/CAGED) e da PNAD. Este documento não trata das estatísticas de desemprego. Fontes das informações contidas neste documento: RAIS / CAGED: pesquisa censitária de emprego formal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). CAGED (mensal): número de empregados formais admitidos e demitidos no mês anterior. RAIS (anual): estoque total de empregados com carteira de trabalho assinada em dezembro do ano anterior. O ajuste da base anual (RAIS), base mais precisa, com a mensal (CAGED) permite o acompanhamento mês a mês do total de trabalhadores formais com vínculo empregatício. PNAD: pesquisa amostral do IBGE, com abrangência nacional e periodicidade trimestral, apresenta informações demográficas e socioeconômicas da população, incluindo informações sobre o mercado de trabalho. As classificações trabalhistas adotadas pela PNAD incluem: Empregados: pessoa que trabalha para um empregador (PF ou PJ), geralmente obrigando-se ao cumprimento de uma jornada de trabalho e recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro, mercadorias, produtos ou benefícios Formal: trabalhador empregado com carteira assinada Informal: dentre os trabalhadores empregados, são aqueles que não tem carteira de trabalho assinada Conta Própria: trabalhador que explora seu próprio empreendimento, sozinho ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com a ajuda de trabalhador não remunerado 3

Construção tem importante papel socioeconômico ao empregar formalmente trabalhadores com perfil de baixa qualificação Aproximadamente 91% são homens Dos trabalhadores com carteira assinada, 47% não tem o ensino médio completo e apenas 6% tem superior completo A maior parte dos trabalhadores com carteira assinada tem entre 30 a 39 anos Aproximadamente 67% ganham entre 1 e 3 salários mínimos e 17% ganham entre 3 e 5 salários mínimos Trabalhadores da Construção por faixa etária (%) 33% Trabalhadores da Construção por faixa de renda (%) 67% 0% 0% 11% 15% 22% 17% 2% 2% 17% 7% 2% 10 A 14 15 A 17 18 A 24 25 A 29 30 A 39 40 A 49 50 A 64 65 OU MAIS Até 1 SM De 1 a 3 SM De 3 a 5 SM De 5 a 10 SM Acima de 10 SM Fonte: RAIS/MTE - 2016 4

Emprego formal na Construção em setembro/2017 Construção Pesada aumentou 750 vagas entre ago/17 e set/17. Construção Civil perdeu 1.202 vagas no mesmo período. (em relação ao mês anterior) jun/17 jul/17 ago/17 set/17 PESADA (infraestrutura e montagem) 867-988 1,356 750 CIVIL (edificações e Instalações) -11,110 950-1,597-1,202 TOTAL DA CONSTRUÇÃO -10,243-38 -241-452 Emprego Total - BRASIL 9,821 35,900 35,457 34,392 Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração LCA. Total de empregos Brasil abrange ambos os setores privados e público. A comparação mais precisa seria relativizar exclusivamente com emprego privado. Porém, por incompatibilidade entre as séries RAIS/CAGED e informações CNAE/CBO, esse ajuste, até o presente momento, não é possível. 5

Variação do emprego formal na Construção Redução de 1,1 milhão de postos de trabalho formal na Construção entre set/14 e set/17, queda de 35,5%. No restante da economia, queda foi de 7,6%. Construção Pesada perdeu 433 mil vagas formais Construção Civil perdeu 711 mil vagas formais (em mil postos de trabalho) set/14 set/15 set/16 set/17 Set/14 e Set/17 Variação Set/16 e Set/17 PESADA (infraestrutura e montagem) 1,103 914 741 670-39.3% -9.6% CIVIL (edificações e instalações) 2,121 1,888 1,577 1,410-33.5% -10.6% TOTAL DA CONSTRUÇÃO 3,224 2,803 2,318 2,080-35.5% -10.3% Emprego Total - BRASIL 49,992 48,928 46,871 46,201-7.6% -1.4% Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração LCA. Total de empregos Brasil abrange ambos os setores privados e público. A comparação mais precisa seria relativizar exclusivamente com emprego privado. Porém, por incompatibilidade entre as séries RAIS/CAGED e informações CNAE/CBO, esse ajuste, até o presente momento, não é possível. 6

Evolução do Emprego Formal na Construção Mil trabalhadores Total Construção: Estoque de empregos em set/17 situa-se em patamar próximo ao de 2009 Setor acumula perda de 1.014 mil empregos em relação a dez/13* Construção perdeu 42 mil vagas de emprego formal em 2017 em relação à dez/2016 1,987 1,439 1,674 19% 16% 2,221 12% 2,634 2,909 3,015 3,094 3,019 19% 10% 4% 3% -2% 2,585-14% 2,122 2,080-18% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 set/17 Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: LCA Nº de postos de trabalho em dezembro de cada ano (milhares), segundo RAIS/MTE. *: Comparação com o ponto mais alto da série 7

Evolução do Emprego Formal na Construção Pesada Mil trabalhadores Construção Pesada: Estoque de empregos em set/17 situa-se em patamar próximo ao de 2007 Setor acumula perda de 389 mil empregos em relação a dez/13* Construção Pesada gerou 3 mil vagas em 2017 em relação à dez/2016 562 662 18% 784 18% 862 10% 935 8% 1020 1049 1059 998 9% 3% 1% -6% 824-17% 667 670-19% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 set/17 Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: LCA Nº de postos de trabalho em dezembro de cada ano (milhares), segundo RAIS/MTE. *: Comparação com o ponto mais alto da série 8

Evolução do Emprego Formal na Construção Civil Mil trabalhadores Construção Civil: Estoque de empregos em set/17 situa-se em patamar próximo ao de 2009 Setor acumula perda de 625 mil empregos em relação a dez/13* Construção Civil perdeu 46 mil vagas em 2017 em relação à dez/16 877 1,012 1,203 15% 1,359 19% 13% 1,698 25% 1,889 1,966 2,035 2,021 11% 4% 4% -1% 1,762-13% 1,456 1,410-17% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 set/17 Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: LCA Nº de postos de trabalho em dezembro de cada ano (milhares), segundo RAIS/MTE. *: Comparação com o ponto mais alto da série 9

Evolução do Emprego Formal na Construção Forte queda da atividade econômica afeta o setor de Construção O Brasil sofreu redução de 3,8 milhões de postos formais de trabalho* entre set/2014 e set/2017 Destes, aproximadamente 1,1 milhão de postos (30,0%) foram perdidos na construção em geral (pesada + civil) Somente na construção pesada perderam-se 433 mil postos nesse período, ou seja, 11,4% do total das perdas do país * Conclusões com base nos dados apresentados na tela nº 6, variação e saldo entre set/14 e set/17 10

Qual a dimensão disto? O setor da construção pesada representava 2,2% do total de empregos formais do país em setembro de 2014¹ e respondeu por 11,4%² da redução de postos formais de trabalho nos últimos 3 anos. 2,2% vs. 11,4%!!! ¹ Participação caiu para 1,4% em setembro de 2017. ² Redução de 433 mil postos de emprego formal entre set/14 e set/17 11

Composição do emprego no Brasil Em junho de 2017, emprego formal representava 47,8%, informal 22,6% e conta própria 29,6% Houve uma queda de 3,7 p.p. na taxa de formalidade desde jun/14 (em mil postos de trabalho) jun/14 jun/15 jun/16 jun/17 Variação Jun/14 e Jun/17 Jun/16 e Jun/17 Formal 49,442 49,182 47,511 46,095-6.8% -3.0% Informal 20,467 20,629 20,849 21,781 6.4% 4.5% Conta própria 26,015 27,799 28,936 28,493 9.5% -1.5% Total Brasil 95,924 97,609 97,297 96,369 Fonte: RAIS/CAGED-MTE e PNAD Contínua do IBGE. Elaboração LCA. Obs: os números de trabalhadores informais e conta própria foram ajustados a partir do número de empregos formais da RAIS/CAGED, assim como as taxas de informalidade e de conta própria. 12

Composição do emprego na Construção Recessão dos últimos dois anos reduziu emprego formal e aumentou emprego informal ou por conta própria Queda de 12,5 p.p. na taxa de formalidade nos últimos três anos, atingindo 28,4% dos postos de trabalho em jun/17 (em mil postos de trabalho) jun/14 jun/15 jun/16 jun/17 Variação Jun/14 e Jun/17 Jun/16 e Jun/17 Formal 3,190 2,884 2,459 2,081-27.8% -15.4% Informal 1,414 1,654 1,709 1,610 13.9% -5.8% Conta própria 3,183 3,818 3,894 3,629 14.0% -6.8% Total Construção 7,787 8,356 8,062 7,320-12.4% -9.2% Total Brasil 95,924 97,609 97,297 96,369-1.3% -1.0% Fonte: RAIS/CAGED-MTE e PNAD Contínua do IBGE. Elaboração LCA. Obs: os números de trabalhadores informais e conta própria da construção pesada e civil foram ajustados a partir do número de empregos formais da RAIS/CAGED, assim como as taxas de informalidade e de conta própria. 13

Composição do emprego na Construção Construção Pesada é intensa em emprego formal. Construção Civil concentra mais empregos informais e por conta própria. (em mil postos de trabalho) jun/14 jun/15 jun/16 jun/17 Participação jun/14 jun/17 PESADA (infraestrutura e montagem) 1,327 1,145 1,015 813 Formal 1,092 929 784 669 82.3% 82.2% Informal 131 103 132 80 9.9% 9.9% Conta própria 104 113 99 65 7.9% 8.0% CIVIL (edificações e Instalações) 6,460 7,212 7,046 6,507 Formal 2,098 1,955 1,674 1,412 32.5% 21.7% Informal 1,283 1,551 1,576 1,530 19.9% 23.5% Conta própria 3,079 3,705 3,795 3,565 47.7% 54.8% Fonte: RAIS/CAGED-MTE e PNAD Contínua do IBGE. Elaboração LCA. Obs: os números de trabalhadores informais e conta própria da construção pesada e civil foram ajustados a partir do número de empregos formais da RAIS/CAGED, assim como as taxas de informalidade e de conta própria. 14

Emprego informal + Conta própria Desde jun/14 houve aumento do número de postos de trabalho informais na Construção Civil e queda na Construção Pesada (em mil postos de trabalho) jun/14 jun/15 jun/16 jun/17 Variação Jun/14 e Jun/17 Jun/16 e Jun/17 PESADA (infraestrutura e montagem) 235 216 231 145-38.4% -37.3% CIVIL (edificações e Instalações) 4,362 5,256 5,372 5,095 16.8% -5.2% TOTAL DA CONSTRUÇÃO 4,597 5,473 5,603 5,240 14.0% -6.5% Emprego Total - BRASIL 46,482 48,427 49,786 50,274 8.2% 1.0% Fonte: PNAD Contínua, RAIS/CAGED, IBGE. Elaboração LCA. 15

Considerações finais Emprego formal da construção tem queda mais acentuada que o observado no restante da economia Entre set/14 e set/2017: Todos os setores da economia -7,6% vs. -35,5% no setor de Construção Construção civil: -33,5% Construção pesada: -39,3% Taxa de informalidade na economia cresceu, atingindo 52,2% em jun/17 Construção também tem aumento da taxa de informalidade, atingindo 71,6% em jun/17¹ Construção Civil: 78,3% vs. 67,5% em jun/14 Construção Pesada: 17,8% vs. 17,7% em jun/14 Informalidade na construção pesada é menor que a média nacional Setor da Construção deve demorar um tempo maior que restante da economia para se recuperar Construção Pesada criou 750 vagas de emprego formal em set/17, 2º mês seguido de aumento Construção Civil fechou 1,2 mil vagas de emprego formal em set/17, 2º mês seguido de queda Saldo de emprego no setor de Construção foi negativo em 452 vagas no mês de set/17 ¹ Considera conta própria 16

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