REMDA Rede para a Monitorização e Divulgação das Melhores Práticas Agro-Ambientais para o Olival

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Transcrição:

REMDA Rede para a Monitorização e Divulgação das Melhores Práticas Agro-Ambientais para o Olival Workshop Boas práticas agroambientais na fileira do azeite Uso eficiente da água de rega no olival

Rede para a Monitorização e Divulgação das Melhores Práticas Agroambientais para o Olival Criar Rede de tratamento e difusão da informação técnica e científica no ambito do uso eficiente da água de rega. Melhorar O acesso à informação necessária para o desenvolvimento da competitividade das empresas. Promover A cooperação sectorial (olivicultores, associações, organismos publicos e instituições de ensino), favorecendo a emergência de estratégias sectoriais de desenvolvimento.

Necessidades Hídricas do Olival 2 Regiões: Alentejo Santarém 7 Estações: Beja Elvas Moura Redondo Serpa Vidigueira Póvoa de Santarém 4 Tipos de Olival: Intensivo Superintensivo Tradicional Novo Divulgação de Boletins Semanais de Necessidades de Rega do Olival 2010-2014 330 boletins

Necessidades Hídricas das Culturas Dados Meteorológicos atualizados e validados diariamente (T, HR, VV, Rad, ETo, P) Culturas Disponibilização de informação sobre consumo em água das culturas (Constante e periódica) Meteo Caraterização Fisiológica (identificação dos períodos críticos) Caraterização Agronómica (início, desenvolvimento, colheita) por região Avisos de Rega

Necessidades Hídricas do Olival ET c = K c K r ET o NR = (ETc Pe) / Ef

4 m, Necessidades Hídricas das Culturas Compasso: 7 6 Sc = 30% Kr = 0,6 Intensivo Novo Compasso: 7 6 Sc = 4% Kr=0,1 Compasso: 4 1,35 Sc = 50% Kr = 0,9 Superintensivo Tradicional Compasso: 10 10 Sc = 20 % Kr = 0,4

www.cotr.pt/sagra.asp Necessidades Hídricas do Olival Rede de Estações Automáticas (SAGRA)

Necessidades Hídricas do Olival Estação Meteorológica ESAS

Necessidades Hídricas do Olival Necessidades em Água do Olival 2014 Estação de Beja ETc (mm) Pe (mm) 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Mês Olival Intensivo Olival Novo Olival Superintensivo Olival Tradicional Precipitação Efetiva Média 2010 2014 Mês Intensivo ETc (mm) Superintensivo ETc (mm) Pe (mm) Mar 30,2 45,5 60,8 Abr 32,1 47,8 50,3 Mai 43,3 65,3 22,4 Jun 48,9 73,3 17,9 Jul 56,0 83,8 2,1 Ago 52,2 78,3 9,6 Set 43,6 65,6 16,8 Out 30,6 45,6 66,1 Nov 12,7 19,1 68,8 349,4 524,2 314,8

Necessidades Hídricas do Olival ETc (mm) Pe (mm) 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Necessidades em Água do Olival 2014 Estação de Elvas Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Mês Olival Intensivo Olival Novo Olival Superintensivo Olival Tradicional Precipitação Efetiva Média 2010 2014 Mês Intensivo ETc (mm) Superintensivo ETc (mm) Pe (mm) Mar 29,2 43,4 59,2 Abr 31,8 47,0 47,0 Mai 44,0 66,0 27,3 Jun 49,5 74,2 11,6 Jul 56,2 84,3 1,4 Ago 51,1 76,9 3,4 Set 40,3 62,9 27,7 Out 29,0 43,5 54,7 Nov 12,2 18,7 49,2 344,9 517,1 290,3

Necessidades Hídricas do Olival Necessidades em Água do Olival 2014 Estação de Santarém ETc (mm) Pe (mm) 140 120 100 80 60 40 20 0 Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Mês Olival Intensivo Olival Novo Olival Superintensivo Olival Tradicional Precipitação Efetiva Média 2010 2014 Mês Intensivo ETc (mm) Superintensivo ETc (mm) Pe (mm) Mar 24,5 36,8 38,1 Abr 36,9 55,5 60,8 Mai 38,5 57,7 33,8 Jun 43,6 65,5 12,3 Jul 48,2 72,2 2,9 Ago 44,7 67,0 3,5 Set 35,5 53,0 45,1 Out 23,2 34,7 93,6 Nov 11,6 17,3 73,6 306,6 459,7 363,7

Necessidades Hídricas do Olival Rega Deficitária Com esta estratégia aplica-se 40-50% da ET c Regar 100% ET c Regar 80% ET c Regar 20% ET c Regar 100% Regas de apoio CRECIM. FRUTO CRECIM. Ramos FLORAÇÂO MATURACÃO QUEDA FRUTOS FINAL ENDUR. CAROÇO março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro INDUÇÂO FLORAL ENDUR. CAROÇO (9-12 ) COLHEITA MESA COLHEITA AZEITE

Modelo de Gestão da Rega para o Alentejo MOGRA CALENDÁRIO DE REGA OTIMO REAL

MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO REGISTO CONTINUO REGISTO PONTUAL

REGA LOCALIZADA Auditorias aos Sistemas de Rega

Auditoria ao Sistema de Rega Rega Localizada

SISTEMAS DE REGA Auditorias aos Sistemas de Rega Rega Localizada Principais problemas encontrados nas avaliações efectuadas Sem problemas 13% Outros problemas 7% Pressão desajustada 39% Entupimentos 79% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

SISTEMAS DE REGA Auditorias aos Sistemas de Rega Rega Localizada Causas da falta de pressão nas avaliações efectuadas Roturas 49% Incorrecto funcionamento da automatização Excessiva perda de carga na filtragem 5% 5% Problemas na bombagem 10% Má regulação de pressões 15% Mau dimensionamento - Ausência de projecto 69% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Auditorias aos Sistemas de Rega Rega Localizada Causas dos entupimentos nas avaliações efectuadas Sistema de filtragem desajustado - ausência de projecto 20% Manutenção ineficaz 59% Ausência de manutenção 61% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Auditorias aos Sistemas de Rega Rega Localizada MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE REGA (OPERAÇÃO LIMPEZA)

Versão submetida à CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovação PDR 2014-2020 (7.5) Uso Eficiente da Água http://www.gpp.pt/pdr2020/

Obrigada pela atenção