Conversão de Energia I. Capitulo 1 Revisão Eletromagnetismo e Materiais Magnéticos

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Transcrição:

Conversão de Energia I Capitulo 1 Revisão Eletromagnetismo e Materiais Magnéticos

1. O principio do Imã 2

3

As propriedades magnéticas dos materiais têm sua Domínios origem na estrutura Magnéticos eletrônica dos átomos; Do ponto de vista clássico, são de dois tipos os movimentos, associados ao elétron que podem explicar a origem dos momentos magnéticos: o momento angular orbital do elétron, e o momento angular do spin do elétron; Lembrando: Momento é a medida de quanto uma força que age em um objeto faz com que ele gire. 4

Se, durante a formação do material, as moléculas Domínios assumem Magnéticos uma orientação única ou predominante, os efeitos magnéticos de cada íman molecular se somam, dando origem a um íman com propriedades magnéticas naturais. Na fabricação de ímanes artificiais, as moléculas desordenadas de um material sofrem um processo de orientação a partir de forças externas. 5

6 A observação de um imã ao microscópio, revelaria Domínios a composição Magnéticos por pequenas regiões, na sua maioria com 1mm de largura ou comprimento, que se comportam como um pequeno ímã independente, com os seus dois pólos. Em materiais desmagnetizado os domínios estão desalinhados, ou seja, estão numa disposição aleatória.

Domínios Magnéticos Os efeitos de um domínio cancela o de outro e o material não apresenta um efeito magnético resultante 7

Quando submetidos a campos magnéticos externos estes materiais têm a maioria de seus domínios alinhados ao campo externo. Aumento dos domínios que se encontravam Alinhados à direção do campo em detrimento daqueles domínios que apresentavam direções opostas. 8

O material com os seus domínios alinhados age como um ímã 9

10 Uma vez conseguida a orientação dos domínios magnéticos de um metal, afastando a fonte magnética, podemos ter basicamente dois fatos: A maioria dos domínios magnéticos do metal retorna ao estado de orientação desorganizado, material Magneticamente Mole A maioria dos domínios magnéticos do metal mantém o estado de orientação adquirido da fonte magnética material Magneticamente Duro

Perda das propriedades magnéticas: Por temperatura (aprox. 770ºC) Choque mecânico Dependendo da força da indução magnética que o imã promove sob o metal, este pode ter os seus átomos orientados até um determinado limite. Esse limite é denominado de Saturação Magnética Mesmo aumentando a força de indução, não aumenta o número de domínios orientados 11

12

13 2. Comportamento Magnético SUBSTÂNCIAS FERROMAGNÉTICAS: os domínios magnéticos são fortemente influenciados pela presença de imãs; Os domínios ficam majoritariamente orientados no mesmo sentido do campo aplicado São fortemente atraídos por um imã Exemplos: ferro, aços especiais, cobalto, níquel, e algumas ligas (alloys) como Alnico e Permalloy, entre outras; SUBSTÂNCIAS PARAMAGNÉTICAS: Os domínios magnéticos ficam fracamente orientados no mesmo sentido do campo magnético aplicado Força de atração entre a substância e o imã é muito fraca Exemplos: alumínio, sódio, manganês, estanho, cromo, platina, paládio, oxigênio líquido, etc.

SUBSTÂNCIAS DIAMAGNÉTICAS: Os domínios magnéticos sofrem uma pequena influência do campo magnético, ficando fracamente orientados no sentido contrário ao campo aplicado Possuem um efeito magnético tão pequeno que se torna difícil precisá-lo. Surge uma força de repulsão fraca entre o imã e a substância diamagnética Exemplos: cobre, água, mercúrio, ouro, prata, bismuto, antimônio, zinco, cloreto de sódio (NaCl), etc.; O bismuto é a substância mais altamente diamagnética que se conhece A permeabilidade magnética do bismuto é de 0,9998 14

15

16 Se uma substância não magnética for colocada sob a presença de um campo, Permeabilidade haverá uma alteração Magnética imperceptível na distribuição das linhas de campo; Seu comportamento será parecido ao do vácuo ou o do ar Contudo, se um material, como o ferro, for submetido a presença de um campo, as linhas de força passarão preferencialmente pelo ferro ao invés do ar. As linhas de força se concentram com maior facilidade nos materiais magnéticos... Maior Permeabilidade Magnética

17 Portanto, a presença de um material magnético na região de um imã, pode alterar a distribuição Permeabilidade Magnética das linhas de campo

Essa perturbação na distribuição das linhas de campo é utilizada para blindar instrumentos 18

19 Permeabilidade Magnética x Blindagem

20 3. Permeabilidade Magnética A capacidade que os materiais possuem de perturbar a distribuição das linhas de força é uma característica do material e é denominada de PERMEABILIDADE MAGNÉTICA

21 Permeabilidade magnética (µ): é uma medida da facilidade com que as linhas de campo podem atravessar um dado material está relacionada com a intensidade de magnetização. Permeabilidade Magnética A intensidade de magnetização varia em função da intensidade do campo aplicado A permeabilidade do vácuo é tomada como referência µ0=4 x10-7 [henry/m] ou [Wb/A.m] A permeabilidade de materiais magnéticos lineares é expressa em relação ao vácuo e a µr, permeabilidade relativa: µm= µr µ0 Valores típicos de µr variam de 2.000 a 80.000 para os materiais utilizados em transformadores e máquinas rotativas

Permeabilidade Magnética 22

23 Permeabilidade Relativa de Materiais Ferromagnéticos Permeabilidade Magnética

24 Imãs ou magnetos podem ser classificados em duas categorias principais: PERMANENTES: têm a propriedade de conservar seu magnetismo indefinidamente e não precisam ser excitados por ampéreespiras (ampére-voltas); ELETROMAGNETOS: o efeito magnético depende da presença e ação de correntes elétrica.

Os imãs permanentes são construídos de aço endurecido e suas ligas, tais como: cobalto e o alumínio. Estes metais, quando isolados possuem um pobre coeficiente magnético. Os eletromagnetos, são fabricados de ferro doce ou de aço da mesma natureza 25

26 Imãs Permanentes: Pedra Imã ou Pedra Guia compostos de um minério de ferro, conhecido em metalúrgica por MAGNETITA que é um óxido de ferro Fe 3 O 4

Imãs Artificiais Permanentes: Podemos imantar uma peça de AÇO TEMPERADO de duas formas: Contato com um imã natural; Influência de uma corrente elétrica. Na imantação o material adquire uma quantidade de magnetismo que fica retido indefinidamente É o que se denomina de imã permanente 27

28 Se uma peça de AÇO ou FERRO DOCE for posta em contato com um imã permanente ou eletroímã, a mesma só conservará uma pequena quantidade do magnetismo que foi aplicado RESUMO: Efeito magnético durável AÇO TEMPERADO (e suas ligas); Efeito magnético curto AÇO DOCE ou FERRO O FERRO e o AÇO DOCE respondem às variações da força magnetizante...

29 4. Pólo Magnético e Campo Magnético PÓLO MAGNÉTICO: é qualquer superfície da qual saiam ou entrem linhas de força; A força magnética exercida sobre uma pequena peça de ferro é proporcional à densidade das linhas de força e atua na direção destas, tomando-se o valor da densidade, segundo um plano perpendicular à direção das linhas Na determinação experimental das linhas de força, observa-se que o fluxo parece surgir do pólo Norte para penetrar no pólo Sul da barra

30 As linhas continuam seu percurso no interior do imã, de S para N, fechando o circuito Essas linhas recebem o nome de linhas de indução O trajeto completo, percorrido pelas linhas de indução, recebe o nome de CIRCUITO MAGNÉTICO A ação do imã se estende até uma região bastante afastada, como pode ser verificada pela influência sobre o ferro ou sobre a corrente elétrica situada nesta região. Essa zona de ação magnética é denominada de CAMPO MAGNÉTICO As linhas representam o campo magnético do imã A intensidade do Campo Magnético, em qualquer ponto, está representada pela densidade destas linhas

5. Relutância Magnética RELUTÂNCIA (R): é a medida da oposição que um meio oferece ao estabelecimento e concentração das linhas de campo magnético R = l µ. A Onde: R relutância magnética, Ae/Wb (ampére espira por weber); L comprimento médio do caminho magnético das linhas de campo, m; µ - permeabilidade magnética do meio, Wb/A.m; A área da seção transversal, m2. R = ρ l A - resistência elétrica 31

32 6. Permeância (P) É a reciproca da Relutância (P=1/R). Pode ser definida como sendo aquela propriedade do circuito que permite a passagem do fluxo ou das linhas de indução Corresponde a condutância do circuito elétrico

Princípio da Relutância Mínima 33

Nas bordas de um elemento magnético há sempre algumas linhas de campo que não são paralelas às outras. Estas distorções são denominadas de espraiamento 34

35 7. Unidades magnéticas/definições AMPÉRE-ESPIRA (NI): os ampére-espira que atuam num circuito, são dados pelo produto do número de espiras do condutor e a intensidade de corrente em ampére que passa por ele. Se houver um certo número de ampéres-espiras em oposição aos demais, sua quantidade deve ser subtraída FORÇA MAGNETO MOTRIZ (f.m.m.): símbolo F tende a impulsionar o fluxo magnético através do circuito Comporta-se como a f.e.m. do circuito elétrico; É diretamente proporcional ao número de ampéres-espiras do circuito; Sistema CGS: produto NI por uma constante, o fator 0,4 =1,257 F= 0,4 NI=1,257NI Sistema Internacional: F=NI=H2πR

8. FLUXO MAGNÉTICO (Φ) É igual ao número total de linhas de indução existentes no circuito magnético É corresponde magnética à corrente no circuito elétrico (analogia) SI: Weber (Wb) Tesla-metro quadrado (Tm²) Um Weber corresponde a 1x10 8 linhas de campo magnético 36

37

38 Fenômenos do Eletromagnetismo São três os principais fenômenos eletromagnéticos e que regem todas as aplicações tecnológicas do eletromagnetismo: Condutor percorrido por corrente elétrica produz campo magnético; Campo magnético provoca ação de uma força magnética sobre um condutor percorrido por corrente elétrica; Fluxo magnético variante sobre um condutor gera (induz) corrente elétrica.

39 CAMPO MAGNÉTICO O espaço ocupado pelas linhas de força é chamado: Uma barra de ferro sem magnetização pode ser considerada como tendo um grande número de pequenos ímãs dispostos de maneira desordenada

Quando magnetizamos esta barra, os pequenos ímãs se alinham, polarizando o material 40

Quando magnetizamos esta barra, os pequenos ímãs se alinham, polarizando o material 41

PILHA 1,5 V PILHA 1,5 V 42

PILHA 1,5 V PILHA 1,5 V 43

PILHA 1,5 V PILHA 1,5 V 44 Linhas de força Quando uma corrente elétrica percorre um condutor, ela cria em torno deste um campo magnético.

Imã natural e eletroímã. 46

Exemplos de eletroímã 47

49 Como aumentar o campo magnético de uma bobina?

50 Colocando um núcleo de ferro no interior da bobina O núcleo de ferro concentra as linhas de força do campo magnético

51 Aumentando a corrente elétrica A

52 Aumentando o número de espiras da bobina 600 Espiras

Aumenta o campo magnético 1.200 Espiras 53

54 Polaridade do campo magnético

Sentido das linhas de forças N S 55

56

57 Invertendo o sentido da corrente S N

58 O eletroímã só age como ímã se percorrido por uma corrente elétrica

59 O eletroímã só age como ímã se percorrido por uma corrente elétrica

Podemos conseguir com um pequeno eletroímã o mesmo campo magnético de um ímã natural possante 60

Aplicações... 61

Aplicações... 62

Solenóides 63

Válvulas Solenóides 64

Relé 65

Relé Dispositivo eletromecânico que permite controlar uma corrente de grande valor a partir de uma pequena corrente; São constituídos de uma bobina e de um sistema de contatos que podem ser abertos (ou fechados) quando uma corrente passar pela bobina Condição Normal (I=0) Rele Energizado (I 0) Contatos (NA) Bobina 66

67 Condição Normal Rele Energizado

68 Relé - Circuito básico de acionamento

69 CAMPO MAGNÉTICO É a região ao redor de um imã, na qual se observa um efeito magnético Esse efeito é percebido pela ação de uma Força Magnética de atração ou de repulsão A representação visual do Campo Magnético é feita através de Linhas de Campo Magnético, também conhecidas por Linhas de Indução Magnética ou ainda por Linhas de Fluxo Magnético As linhas de campo magnético são linhas fechadas que saem do pólo norte e entram no pólo sul

Regra de Ampère Regra da Mão Direita: Usada para determinar o sentido das linhas do campo magnético considerando-se o sentido convencional da corrente elétrica Com a mão direita envolvendo o condutor e o polegar apontando para o sentido convencional da corrente elétrica, os demais dedos indicam o sentido das linhas de campo que envolvem o condutor. 70

71

72 Simbologia para as linhas de campo

73 Campo Eletromagnético Gerado em torno de um Condutor Retilíneo; Gerado no centro de uma Espira Circular; Gerado no centro de uma Bobina Longa ou Solenoide; Gerado por um toróide.

74 Campo Eletromagnético gerado em torno de um Condutor Retilíneo A intensidade do campo magnético gerado em torno de um condutor retilíneo percorrido por corrente elétrica depende da intensidade dessa corrente

O Vetor Densidade de Campo Magnético B é sempre tangente às linhas de campo. 75

76 A Densidade de campo magnético B num ponto p considerado, é diretamente proporcional à corrente no condutor, inversamente proporcional à distância entre o centro do condutor e o ponto e depende do meio B = µ. I 2.. r H = B µ = I 2.. r onde: B = Densidade de campo Magnético (ou Densidade de Fluxo Magnético) num ponto p [T, Tesla]; r = distância entre o centro do condutor e o ponto p considerado [m]; Ι = intensidade de corrente no condutor [A]; μ = permeabilidade magnética do meio [T.m/A]; Válida para r<<l (comprimento do condutor).

B = µ. I 2.. r H = B µ = I 2.. r 77

78 Exercício 1 Calcule a intensidade do campo magnético (H) a 50cm do centro de um condutor retilíneo percorrido por uma corrente elétrica de 3A. R: 0,955 Ae/m. Qual a intensidade do campo magnético (H) em um ponto A que fica a 6cm do condutor 2 e mais 4 cm do condutor 1? A corrente que percorre o condutor 1 é de 2A e o condutor 2 é de 3A. R: 11,1 Ae/m.

79 Campo Eletromagnético gerado no centro de uma Espira Circular Um condutor em forma de espira circular quando percorrido por corrente elétrica é capaz de concentrar as linhas de campo magnético no interior da espira Usa-se a regra da mão direita para a determinação do campo magnético no centro de uma espira circular O polegar indica o sentido da corrente elétrica na espira e os demais dedos da mão direita, o sentido das linhas de campo magnético que envolvem o condutor da espira circular.

80

A densidade de campo magnético no centro de uma espira circular pode ser calculado por: B = µ. I 2. R H = B µ = I 2. R Onde: B = é a densidade de campo magnético no centro da espira circular [T, Tesla]; R = raio da espira [m]; Ι = intensidade de corrente na espira circular [A]. μ = permeabilidade magnética do meio [T.m/A] 81

82 Exercício 2 Qual é o valor do campo magnético indutor H no centro de uma espira circular feita com um condutor de 1m de comprimento e percorrida por uma corrente de 2 A? R: 6,28Ae/m

Exercício 3 Qual é o valor do campo magnético indutor H no centro comum às duas espiras de raio 7 cm e 10 cm, dado que Ι1 = 3 A e Ι2 = 4 A? Qual o sentido do campo magnético resultante? R:41,4Ae/m 83

84 Exercício 4 Calcular o valor do campo magnético no centro da espira da figura acima (a direita). R: 29,1Ae/m

85 Campo Eletromagnético gerado no centro de uma Bobina Longa ou Solenóide Um Solenoide é uma bobina longa obtida por um fio condutor isolado e enrolado em espiras iguais, lado a lado, e igualmente espaçadas entre si no interior do solenoide, as linhas de campo estão concentradas e praticamente paralelas Isso caracteriza um campo magnético praticamente uniforme.

Uma bobina em que suas espiras estão afastadas umas das outras. Entre duas espiras os campos anulam-se pois têm sentidos opostos. No centro do solenoide os campos somam-se. 86

Quanto mais próximas estiverem as espiras umas das outras, mais intenso e mais uniforme será o campo magnético 87

88 INDUÇÃO MAGNÉTICA ou DENSIDADE DE FLUXO (B): Conjunto de todas as linhas de campo que atingem perpendicularmente uma dada área Tomando-se esta área perpendicularmente à direção do fluxo Fórmula: B = Φ A Por ter uma dada orientação (direção e sentido), o fluxo magnético é uma grandeza vetorial

89 A Densidade de Campo Magnético também conhecida como Densidade de Fluxo Magnético ou simplesmente Campo Magnético É uma grandeza vetorial representada pela letra B A unidade é o Tesla (T) É determinada pela relação entre o Fluxo Magnético Φ e a área de uma dada superfície perpendicular à direção do fluxo magnético onde: B = Φ A B Densidade de Campo Magnético ou Densidade de Fluxo Magnético, Tesla (T); Φ - Fluxo Magnético, Weber (Wb); A - área da seção perpendicular ao fluxo magnético, m 2.

90 A direção do vetor Densidade de Campo Magnético B é sempre tangente às linhas de campo magnético em qualquer ponto O número de linhas de campo magnético que atravessam uma dada superfície perpendicular por unidade de área é proporcional ao módulo do vetor B na região considerada

91 No interior de um ímã as linhas de campo encontram-se mais concentradas do que fora e, portanto, a intensidade do campo magnético é mais elevada o número de linhas de campo no interior do ímã e no exterior é exatamente o mesmo, já que são linhas fechadas Assim o fluxo magnético total no interior e no exterior de um ímã é exatamente o mesmo, Diferencie o Fluxo da Densidade de Fluxo Magnético. A densidade de fluxo magnético também pode ser medida em Gauss no sistema CGS: 1T = 10 4 Gauss1 = 1Wb/m 2

O conjunto de todas as linhas de campo numa dada superfície é denominado Fluxo Magnético. Assim o Fluxo Magnético pode ser determinado pela integral da Densidade de Campo Magnético numa dada área, pois B = dφ da dφ = B. da dφ = B. da Φ = B. da B = Φ A 92

93 Exercício 5 Exercício Um fluxo magnético de 8.10-6 Wb atinge perpendicularmente uma superfície de 2 cm 2 (2.10-4 m 2 ). Determine a densidade de fluxo B no SI.