URI:http://hdl.handle.net/ /25571

Documentos relacionados
Avaliação dos destinos turísticos das ilhas dos Açores com base em modelos gravitacionais

Potencial demográfico e área de pressão urbana como critérios de distribuição de fundos pelas autarquias locais

Neves, Hélder; Cruz, Ana Rita; Correia, Antónia Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional. URI:

Equidade nos pagamentos directos dos cuidados de saúde em Portugal: uma análise global e por Nuts II

Turismo no Litoral versus turismo no Interior português: o destino turístico Serra da Estrela

URI:


Figueira, Jorge; Lobo, Rui; Gonçalves, Adelino; Moniz, Gonçalo Canto Editorial do Departamento de Arquitetura. URI:

Kuarenta: documentário e centenário para uma República comunitária

Sequeira, Teresa; Diniz, Francisco Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional. URI:

URI: /39962

Determinação dos ótimos térmicos em relação à mortalidade anual: análise de Porto, Coimbra e Lisboa. URI:

Providência, Paulo; Moniz, Gonçalo Canto; Martins, Carlos Editorial do Departamento de Arquitetura. URI:

Ramalho, Vasco Magalães Sociedade Portuguesa de Protecção Contra Radiações.

URI: /37210

Gonçalves, Luís; Fernandes, Luís; Fernandes, Vítor; Teixeira, Paulo Editorial do Departamento de Arquitectura. URI:

Instituto Geofísico da Universidade de Coimbra bosquejo histórico / Vitorino Gomes de Seiça e Santos

Pimentel, André; Ferreira, João; Silva, Luis; Milheiro, Regina; Alves, Silvio Editorial do Departamento de Arquitectura

Navarro, Joana; Monteiro, Paula; Monsanto, Sara; Antunes, Tânia; Santos, Tânia Editorial do Departamento de Arquitectura

Estrutura, composição e configuração da paisagem: conceitos e princípios para a sua quantificação no âmbito da ecologia da paisagem

[Recensão a] ARISTÓTELES - Obras Completas. História dos animais, I, tradução de M. F. S. Silva. URI:

Esteves, Ana Margarida; Patrão, Diana; Gamboias, Hugo; Teixeira, Liliana Editorial do Departamento de Arquitectura

Veloso, Maria Teresa Nobre; Marques, Maria Alegria Fernandes Centro de História da Sociedade e da Cultura. URI:

PRODUÇÃO DE MUDAS DE VIDEIRA

Borges, Lara; Ferreira, Diana; Martins, Tiago; Nunes, João Editorial do Departamento de Arquitectura. URI:

Maria Carlota Quintanilha: uma arquitecta portuguesa na África moderna

Estudo da forma dos seixos rolados de algumas cascalheiras da região desde Coimbra até ao mar.

Repúblicas do Baco e das Marias do Loureiro: genealogia e processo

Dissertações de doutoramento e mestrado orientadas por investigadores integrados do Centro de História da Sociedade e da Cultura em

Variação térmica e a mortalidade por doenças cardiovasculares na cidade de Limeira/SP

Certificação de material de propagação de videira. Kátia F. Gomes Teixeira

Teses de Doutoramento e dissertações de Mestrado orientadas por Investigadores Integrados do CHSC em


Melo, Joana; Sebastião, Joana; Brandão, Rui; Simões, Vânia Editorial do Departamento de Arquitectura. URI:

Guarda-sol :exortação á mocidade futurista precedida dum prefácio ás frontarias : abaixo a cor! bendita a lua! fora!

URI: /26954

URI: /25623

Paul Ricoeur: a Declaração Universal dos Direitos Humanos: um novo sopro. URI: /32958

Abertura da exposição de antiguidades egípcias do Museu Nacional de Arqueologia. URI: /24235

URI: /26963

Avaliação e qualidade das organizações: um estudo de caso: a biblioteca da escola superior de tecnologia do instituto superior politécnico de Viseu

URI:

Uma introdução (ou uma conclusão?) à cidade grega = [Recensão a] HANSEN, H. M. Polis. Une introduction à la cité grecque

Reis, Claudio Henrique; Amorim, Raul Reis Imprensa da Universidade de Coimbra; RISCOS - Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança

[Recensão a] TREVIZAM, Matheus, Prosa técnica. Catão, Varrão, Vitrúvio e Columela. URI: /38120

CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL DE PRODUÇÃO DO SECTOR VIVEIRISTA VITÍCOLA

[Recensão a:] Almeida, Onésimo Teotónio (2014). Pessoa, Portugal e o Futuro. Brown University; Warwick University; Universidad de Andes

URI: /33592

Fertirrega e hidroponia de precisão: redução de custos e melhoria de culturas. URI: /29968

A manutenção de máquinas agrícolas como factor estratégico de competitividade: parte I / III. Farinha, José Torres; Simões, António; Fonseca, Inácio

URI: /36856

Alternativas para a instalação de novos pomares de nogueiras

[Recensão a] André Evangelista Marques, Da Representação Documental à Materialidade do Espaço. Território da Diocese de Braga (séculos IX-XI)

Porta enxertos e Cultivares CVs da videira: INTRODUÇÃO PORTA-ENXERTOS CVs PARA PROCESSAMENTO CVs PARA MESA CVs PARA VINHOS

URI: /25727

Reintrodução das línguas e cultura clássicas no sistema educativo português

Encontros Culturais em São Cristóvão de Lafões: Mosteiro de S. Cristóvão de Lafões, 10 e 11 de Maio de URI:

Sessão de Esclarecimento

URI: DOI:

PROJETO DE PESQUISA. 1. Título

PRODUÇÃO DE MUDAS NA PROPRIEDADE A PARTIR DA ENXERTIA VERDE

Propagação da Videira. Profª. Paula Iaschitzki Ferreira Instituto Federal de Santa Catarina

URI: /25705

URI:

URI: /25777

Uma análise comparativa entre o método GNSS de PPP e os métodos geodésicos convencionais

URI: /25842

Bibliotecária de universidade brasileira: testemunho de experiência. URI: /36995

SERVIRURI VIVEIROS AGRÍCOLAS CONSULTORIA TÉCNICA PLANTAÇÕES INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE REGA PODAS

5º Congresso Florestal Nacional, A Floresta e as Gentes, IPV Viseu, Maio 2005.

URI: DOI:

Análise da cobertura vegetal, espaços livres e áreas verdes da área urbana de Ponta Grossa - PR utilizando imagem de satélite de alta resolução

NORMAS ESPECÍFICAS E PADRÕES PARA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DE MULTIPLICAÇÃO E MUDAS DE VIDEIRAS (Vitis spp)

URI: DOI:

URI: /25523

[Recensão a] Francisco Régis Lopes Ramos, A poeira do passado. Tempo, saudade e cultura material. URI:

URI: / DOI: / _26

[Recensão a] ALEXANDRINO E. SEVERINO - Fernando Pessoa na África do Sul. A formação inglesa de Fernando Pessoa Autor(es): R., A. C.

[Recensão a] Marques, António. A Filosoa e o Mal: Banalidade e Radicalidade do Mal de Hannah Arendt a Kant. URI:

URI: /25612

Flavescencia dourada em Portugal: Ponto de Situação da doença e medidas de controlo à produção e circulação de materiais de propagação de videira

[Recensão a] Correspondência de Trindade Coelho para António Corrêa d'oliveira, Organização e notas de J. M. da Cruz Pontes

AS VARIEDADES RESISTENTES EM PORTUGAL Situação em 2018

Pré-tratamento Tratamento Pós-tratamento

Faria, Filomena Campelo; Araújo, José Pedro; Cerqueira, Joaquim Lima. URI:


URI: /25498

URI: /25840

Digital Alberti: tradition and innovation in the architectural theory and practice in Portugal. URI:

URI:

[Recensão a] ANCHIETA, Joseph de - Cartas. Correspondência ativa e passiva

URI: /24471

Disseminação das doenças do lenho da videira

URI:

As recentes descobertas em S. Miguel da Mota (Alandroal): nas imediações do Santuário de Endovélico

[Recensão a] FRANCESCO DELLA CORTE - Catone Censore. La vita e la fortuna Autor(es): F., C. A. L. URI:

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 4 DE JUNHO DE 2018

Transcrição:

Enxerto pronto: uma afirmação na viticultura Portuguesa Autor(es): Publicado por: URL persistente: Garrido, João Publindústria URI:http://hdl.handle.net/10316.2/25571 Accessed : 1-Nov-2017 00:45:36 A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. impactum.uc.pt digitalis.uc.pt

VITICULTURA ENXERTO PRONTO: UMA AFIRMAÇÃO NA VITICULTURA PORTUGUESA Por: João Garrido Estação Vitivinícola Amândio Galhano/ Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes A chegada à Europa no último terço do século XIX da Filoxera - inseto que destrói o sistema radicular da Vitis vinifera, espécie à qual pertence a generalidade das castas cultivadas - trouxe como consequência uma intensa devastação das áreas de vinhas por todo o velho continente, e determinou uma mudança radical na forma de se cultivar e multiplicar a videira em toda a Europa. Em termos da história da viticultura europeia temos portanto dois tempos: um período pré e outro pós filoxera. Se no período pré filoxera as nossas castas podiam vegetar sobre as suas próprias raízes, com a invasão filoxérica isso jamais se pôde manter, e a solução encontrada para a continuidade da cultura das tradicionais castas passou, após vários anos de estudo, pela realização da enxertia das castas europeias sobre espécies de Vitis americanas, as quais resistem às picadas do inseto sobre o seu sistema radicular. A partir de então a reconstituição e plantação da vinha na Europa apenas se efetua recorrendo ao uso de espécies americanas ou seus híbridos, sobre as quais se enxertam as castas, cabendo àquelas apenas a função de fornecer o sistema radicular à videira para que esta possa apresentar uma vegetação saudável e duradoura. Várias técnicas de enxertia foram gradualmente desenvolvidas na busca da união perfeita entre o garfo e o cavalo, sendo que o grau do seu sucesso depende das condições climáticas que variam como sabemos de ano para ano, para além do bom estado de conservação dos materiais e da maestria do enxertador. Como consequência era, e continua a ser normal, termos anos de boas ou más enxertias. Este condicionalismo climático para o sucesso das enxertias da videira em pleno campo, acentua-se ainda mais nas regiões onde o clima lhe é menos favorável, como é o caso das zonas que se situam no limite da latitude Norte para a cultura da vinha. Entende-se por isso que, enquanto os países vitícolas do sul da Europa estabeleciam as suas vinhas com resultados satisfatórios - plantando os bacelos de espécies americanas sobre as quais realizavam as enxertias no campo no ano seguinte à plantação - os países vitícolas mais a norte, desenvolviam técnicas de enxertia na mesa, para ultrapassar as falhas consideráveis com que eram confrontados nas enxertias em pleno campo. Foi portanto a partir da realização da enxertia da mesa bastante desenvolvida na Alemanha e no norte da França, que chegamos à técnica de produção de enxertos prontos e a qual constitui também, já em Portugal, o melhor recurso na plantação de uma vinha. O enxerto pronto é portanto uma planta que resulta da enxertia geralmente realizada na mesa, recorrendo a máquinas a pedal ou pneumáticas, unindo uma estaca de porta enxerto ainda sem raízes a um garfo de apenas um olho, da casta que queremos multiplicar e cujo processo de soldadura e de enraizamento ocorre sob condições ambientais controladas e mais favoráveis. Esta técnica de produção de videiras bastante desenvolvida na Alemanha foi introduzida em Portugal no início dos anos 80 do século passado, essencialmente como uma alternativa à dificuldade que entretanto surgia de encontrar enxertadores. As primeiras plantas enxertadas com algum significado, foram postas no mercado português pelos Viveiros Plansel e pela Estação Vitivinícola Amândio Galhano por volta do ano de 1985. Se bem que na fase inicial, a aderência da viticultura portuguesa à utilização deste tipo de plantas para efetuar as novas vinhas, foi de alguma reserva, nomeadamente pondo em causa o seu bom desenvolvimento e até a sua longevidade, o passar dos anos e a diminuição da mão-deobra veio a determinar que na atualidade as novas plantações sejam maioritariamente efetuadas recorrendo ao uso de videiras enxertadas. Os valores apresentados no Gráfico 1 traduzem a evolução verificada no material usado na plantação das vinhas em Portugal nos últimos 12 anos. Gráfico 1 Produção e utilização das estacas de porta enxertos de videira em Portugal Fonte: VITICERT - Associação Nacional dos Viveiristas Vitícolas Produtores de Material Certificado 78

FASES DE PRODUÇÃO DO ENXERTO PRONTO Na Gráfico 2 encontra-se o esquema de produção de enxertos prontos seguido na Estação Vitivinícola Amândio Galhano. As estacas de porta enxerto são recolhidas dos campos de pésmães durante os meses de inverno, devendo estar bem atempadas. São utilizadas para as enxertias estacas com diâmetro superior a 6,5mm, que são cortadas a 40cm de comprimento e desgomadas (Figura 1). A conservação destas estacas e dos respetivos garfos (recolhidos nos campos de multiplicação das castas), efetua-se em câmara frigorífica a 4ºC (Figura 2) até ao momento da realização das enxertias, que normalmente ocorrem a partir de meados de fevereiro. Previamente à enxertia, as estacas e os garfos, cortados a um gomo apenas, devem ser rehidratados e desinfetados mediante a imersão numa calda antifúngica. A enxertia efetua-se na mesa por intermédio de máquinas específicas (Figura 3), que fazem o corte e a junção do garfo com a estaca. O tipo de enxertia mais comum é a enxertia em Omega, pois o corte tem a forma da letra grega com esse nome (Figura 4). Após enxertadas as estacas são parafinadas (Figura 5) e colocadas em caixas (Figura 6) e de seguida introduzidas em câmaras aquecidas a 28-30ºC e com humidade relativa elevada (Figura 7) onde ficam a estratificar durante cerca de 15 dias, período de tempo necessário para que ocorra a proliferação do tecido de cicatrização e portanto a soldadura entre o garfo e a estaca; simultaneamente ao processo de cicatrização, inicia-se também o processo da proliferação radicular. À saída da estratificação procede-se à triagem do material (Figura 8). Gráfico 2 Conservação em câmaras de frio a 4ºC Colheita de estacas e garfos nos campos de pés-mãe (porta-enxertos e V.vinifera) Figura 1 Figura 2 Rehidratação Desinfeção Enxertia na mesa em Omega 1ª Parafinagem Estratificação (28-30 C e HR> 90%) Figura 3 Triagem 2ª Parafinagem VIVEIRO (abril - novembro) Enxerto pronto atempado de raiz nua (plantação de inverno - primavera) ESTUFA (abril junho) Enxerto pronto em vaso (plantação de verão) As estacas soldadas são então novamente parafinadas e colocadas em viveiro (Figura 9) para continuarem com o enraizamento e respetivo desenvolvimento vegetativo. É fundamental que as estacas sejam plantadas no viveiro já com uma temperatura média do ar e do solo que estimule o seu desenvolvimento, pois caso contrário, as falhas no pegamento em viveiro são grandes. Devem pois escolher-se para viveiro, terrenos que, entre outras características, apresentem bom teor de matéria orgânica, sejam bem drenados, que aqueçam bem e que não sofram geadas tardias. Considera-se um bom aproveitamento no viveiro sempre que as taxas de pegamento são superiores a 60%. As estacas enxertadas ficam em viveiro de abril a novembro, período durante o qual devem ser regadas, limpas de ervas daninhas e tratadas contra as principais doenças e pragas da videira. A obtenção de enxertos prontos mais robustos, em termos de sistema radicular, é favorecida pela realização de uma a duas despontas, durante a fase de desenvolvimento vegetativo (Figura 10). Geralmente o arranque em viveiro efetua-se durante os meses de novembro e dezembro; procede-se a uma triagem do material e à poda a 2 olhos do lançamento desenvolvido, sendo de novo parafinado. A sua comercialização efetua-se em molhos de 25 unidades (Figura 11), devidamen- Figura 4 Figura 5 AGROTEC / DEZEMBRO 2012 79

VITICULTURA te etiquetados de acordo com a categoria do material. Tratando-se de material certificado a cor da etiqueta é azul e de material standard é laranja. A conservação dos enxertos prontos no frio é feita até serem expedidos para os viticultores, dando lugar às plantações de Inverno-Primavera. Esta é a forma de produção mais utilizada, todavia, outra via de produção de enxertos pronto ocorre pelo enraizamento em estufa (Figura 12), ou seja, as estacas enxertadas à saída da estratificação, são colocadas em vasos de turfa que são dispostos em bancadas de forçagem do enraizamento. Esta alternativa permite dispor de videiras enxertadas prontas para plantação em verde (Figura 13), em pleno campo e no final da primavera (Figura 14), cerca de mês e meio após realizada a sua enxertia. Figura 6 Figura 7 VANTAGENS E INCONVENIENTES DO ENXERTO PRONTO Figura 8 Figura 9 Figura 10 Entre as vantagens da utilização deste tipo de plantas, destaca-se antes de tudo o facto de permitirem ultrapassar a já referida falta de enxertadores de campo, que foram gradualmente desaparecendo quando em simultâneo se assistia a um aumento significativo da área de vinhas novas. Por outro lado, o enxerto pronto permite um fácil acesso às castas pretendidas, hoje em dia já nas diferentes formas clonais entretanto selecionadas. As vinhas plantadas com enxertos prontos apresentam também maior homogeneidade que as vinhas plantadas tradicionalmente, proveniente do facto de se diminuirem as falhas que ocorrem em maior número com a enxertia de campo. No que diz respeito às desvantagens face ao processo de plantação tradicional, advém do maior custo das plantas na fase de instalação da vinha e do maior acompanhamento cultural, nomeadamente na necessidade de tratamentos fitossanitário no ano de plantação (Figura 15). Figura 11 Figura 12 80 Figura 13 Figura 14 Figura 15