HPV Câncer do Colo do Útero Verrugas Genitais G u i a d e P ediatria
Você tenta fazer tudo que é possível para proteger sua filha, para garantir que tudo dê certo hoje e amanhã. Ela confia em você. Essa confiança é importante para ela e permanece mesmo nos momentos em que vocês não estão juntas. Para que preocupações desnecessárias não atrapalhem seus esforços e cuidados com a saúde de sua filha, você precisa saber mais sobre o HPV e sobre as formas de prevenção contra as doenças causadas por esse vírus, incluindo a vacina para prevenção do câncer do colo do útero, lesões pré-cancerígenas e verrugas genitais associadas à infecção pelo vírus HPV. Lembre-se: é importante também que você vá ao ginecologista regularmente para fazer o exame de papanicolaou e que também eduque sua filha sobre este assunto. Mesmo que você veja sua filha pré-adolescente, adolescente ou jovem mulher apenas como uma garotinha, as medidas de prevenção a serem tomadas hoje farão grande diferença no futuro. Una-se a esta campanha e conte para outras mães que elas também podem proteger suas filhas contra o câncer do colo do útero e as verrugas genitais.
A Doença Você sabia? 1-6 Pessoas que tenham qualquer tipo de atividade sexual que implique contato genital podem contrair o HPV (papilomavirus humano), não sendo necessário que haja penetração sexual; Muitas pessoas podem já estar infectadas pelo HPV e não apresentar nenhum sintoma ou sinal dessa infecção, podendo, entretanto, transmitir o vírus sem sequer sabê-lo; 30% dos casais monogâmicos podem apresentar uma infecção pelo HPV; 80% das mulheres sexualmente ativas irão apresentar uma infecção por HPV antes dos 50 anos de idade; 60% dos parceiros de pacientes infectadas adquirem a doença após um único contato sexual; O HPV é transmitido facilmente. Estudos realizados em adolescentes inglesas revelaram que 46% delas já estavam infectadas pelo HPV apenas 3 anos depois de iniciar atividade sexual com um único parceiro. Agora que você já sabe que o HPV pode ser transmitido facilmente, adote medidas seguras e efetivas de prevenção e estimule outros a fazer o mesmo. O que é o HPV? 7-10 Muitas das infecções causadas pelo HPV ocorrem sem a pessoa se dar conta que teve contato com o vírus. Existem mais de 100 tipos de HPV, e destes, aproximadamente, 30 tipos têm a possibilidade de infectar o trato genital de homens e mulheres. Para identificá-los usamos números como, por exemplo, HPV 6, HPV 11, HPV 16, HPV 18, etc. Os tipos de HPV se dividem em: Vírus de baixo risco: dentre os tipos de baixo risco, os tipos 6 e 11 são os mais freqüentes, representando 90% de todas as lesões verrucosas (verrugas genitais), muitas vezes tratadas como lesões benignas, mas, de benignas elas não têm nada. Sempre existe possibilidade de que estas verrugas genitais reapareçam após o tratamento (25% dos casos voltam a aparecer em 3 meses). Os tratamentos muitas vezes são prolongados e caros, sendo a recorrência muito freqüente. Vírus de alto risco: existem diversos tipos de HPV relacionados ao câncer genital, mas os tipos 16 e 18 são os mais
freqüentes, representando cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. A infecção por esses vírus pode causar alterações pré-cancerígenas e cancerígenas do colo do útero, vagina e vulva. Hoje a relação do câncer do colo do útero com o HPV é muito mais forte do que a do câncer de pulmão com o cigarro. Não significa que quem tem HPV irá necessariamente ter câncer, porém os dados mostram que virtualmente todas as mulheres que tiveram câncer do colo uterino tinham infecção prévia pelo HPV. Por outro lado, sabe-se que nem todos os indivíduos com câncer do pulmão fumavam. CONTRA O HPV. 11 Já existe uma vacina contra o HPV para a prevenção do câncer do colo do útero, lesões pré-cancerígenas e verrugas genitais causados pelo HPV para mulheres jovens e adolescentes. Procure seu médico. 1. O câncer do colo do útero é comum? De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer. Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil para o ano de 2006), o câncer do colo do útero é a terceira neoplasia maligna mais comum entre as mulheres, sendo superado pelo câncer de pele (não melanoma) e pelo câncer de mama. É a quarta causa de morte por câncer em mulheres. Estima-se que, em 2006, ocorreram 19.260 novos casos de câncer do colo do útero. 2. Por que as adolescentes devem ser consideradas como um dos principais alvos da vacinação? É importante que as adolescentes recebam esquema completo com a vacina contra o HPV o mais precocemente possível, de preferência antes de se tornarem sexualmente ativas. A vacina é potencialmente mais eficaz para garotas ou mulheres vacinadas antes de seu primeiro contato sexual; não pela atividade sexual em si, mas sim pela possibilidade de contaminação com HPV. Contudo, a maioria das mulheres ainda se beneficiará da vacinação, pois elas serão protegidas contra outros tipos de HPV contidos na vacina.
3. HPV é a mesma coisa que HIV ou herpes? Não, HPV não é a mesma coisa que HIV (vírus da imunodeficiência humana) ou herpes (vírus herpes simplex ou HSV). A vacina contra o HPV proporciona proteção específica para as doenças causadas pelos tipos de HPV vacinais, não protege contra outras DST, como HIV e HSV. 4. O HPV pode ser tratado? Não existe cura para o HPV. Porém, existem tratamentos para os problemas de saúde que o HPV pode causar, tais como verrugas genitais, alterações celulares do colo do útero e cânceres. É fundamental que as mulheres tenham acesso às medidas preventivas como o exame de Papanicolaou e a vacinação.
O câncer de colo do útero pode ser fatal, e as verrugas genitais impactam profundamente na qualidade de vida das mulheres. É importante que você, ao aprender sobre estas doenças e os modos de prevenção, tome atitudes efetivas para sua vida e seja uma replicadora desta informação. Você irá se sentir bem, sabendo que está ajudando outras pessoas. Caso você tenha alguma dúvida, confie em seu médico. Ele é uma fonte segura para informações sobre HPV, tratamento e prevenção. A persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado.
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Esta publicação é fornecida como um serviço de Merck Sharp & Dohme aos pacientes. Não tome nenhum medicamento sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para sua saúde. MC 451/08 09-2008-GRD-07-BR-451-PE