HPV = human papillomavirus ou papillomavirus humano; É um tipo de vírus que ataca o tecido epitelial humano (Cutts et Al, 2007; Soper, 2006);
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- Isabel Lancastre Santana
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1 HPV
2 HPV HPV = human papillomavirus ou papillomavirus humano; É um tipo de vírus que ataca o tecido epitelial humano (Cutts et Al, 2007; Soper, 2006); São conhecidos mais de 100 tipos de HPV (Linhares e Villa, 2006; Nadal e Manzione, 2006);
3 HPV Dos 100 tipos de vírus, cerca de 60 atacam a região genital, tanto de mulheres como de homens (Nadal e Manzione, 2006; Weaver, 2006); Os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59 são considerados de alto-risco, ou seja, têm maior propensão ao desenvolvimento de câncer (Cutts et Al, 2007; Linhares e Villa, 2006; Nadal e Manzione, 2006; Weaver, 2006); Os tipos 6 e 11 são os de baixo-risco mais comuns (Nadal e Manzione, 2006), ou seja, aqueles que mais comumente infectam as pessoas, mas que não estão relacionados ao desenvolvimento de câncer (Soper, 2006; Weaver, 2006);
4 Formas de contágio Contato com a pele ou mucosa (pele-pele; mucosamucosa; ou pele-mucosa) (Soper, 2006); HPV genital é transmitido via relação sexual (DST) (Linhares e Villa, 2006; Nadal e Manzione, 2006; Soper, 2006; Ault, 2006), ou seja, o contato da pele ou mucosa da região genital: genital-genital; genital-anal; ou genital-oral (Weaver, 2006). Transmissão na hora do parto: o vírus HPV, sempre que encontrado em crianças saudáveis, era do mesmo tipo que o vírus encontrado na mãe (Antonsson et Al, 2003; Weaver, 2006);
5 HPV e Câncer de colo de útero Câncer de colo de útero: É o segundo tipo de câncer mais comum e que mais causa mortes em mulheres (Linhares e Villa, 2006); O desenvolvimento da vacina também visa reduzir os gastos com o tratamento desse tipo de câncer (Araujo, 2013); Cerca de 98,7% dos casos estão relacionados ao vírus HPV (Araujo et Al, 2013), principalmente os tipos 16 e 18, seguidos pelos tipos 31, 33, 35, 45, 52
6 HPV e Câncer de colo de útero Quando os casos de câncer estão relacionados ao vírus, podem ser desenvolvidos somente após sucessivas infecções (Araujo et Al, 2013; Cutts et Al, 2007; Ault, 2006); Apenas infecções persistentes pelo vírus podem levar ao desenvolvimento de lesões que, se não forem identificadas e tratadas por exames, como o Papanicolau, podem levar ao desenvolvimento do câncer (Araujo et Al, 2013; Nadal e Manzione, 2006; Ault, 2006) ;
7 HPV Praticamente 100% dos casos de contaminação por HPV, em pessoas com estado de saúde normal, são combatidos pelo próprio corpo e passam despercebidos (Araujo et Al, 2013; Ault, 2006; Weaver, 2006); Os casos que necessitam de atendimentos clínicos são poucos e ocorrem após sucessivas infecções, sendo que, na maioria, o tratamento leva a cura no período de aproximadamente dois anos (Araujo et Al, 2013; Cutts et Al, 2007; Ault, 2006); Grande parte das lesões regride mesmo sem tratamento (Araujo et Al, 2013);
8 HPV Formas de prevenção A forma de prevenção segura contra o HPV genital é a abstinência sexual (Ault, 2006; Weaver, 2006)
9 HPV Fatores que aumentam o risco de contaminação Vida sexual ativa (cerca de 98% das pessoas do mundo com VIDA SEXUAL ATIVA irão adquirir o HPV genital em algum momento de sua vida) (Nadal e Manzione, 2006; Soper 2006; Ault, 2006; Weaver, 2006); Cigarro (Ault, 2006); Infecção por fungo (clamídia) ou vírus da herpes (Ault, 2006); Imunodeficiência (Ault, 2006);
10 Vacinas contra HPV Começaram a ser desenvolvidas em 1993 (Araujo et Al, 2013); Começaram a ser comercializadas em 2006 (Araujo et Al, 2013); Atualmente há duas vacinas comercialmente disponíveis (Araujo et Al, 2013; Nadal e Manzione, 2006) : Bivalente: protege contra os tipos 16 e 18; Quadrivalente: protege contra os tipos 16, 18, 6 e 11;
11 Vacinas contra HPV Essas vacinas podem ser eficazes apenas para os subtipos incluídos na formulação, mas o risco de contaminação por outros tipos oncogênicos (=cancerígenos), como 31, 33, 35, 45, 52 e 58 permanece, sendo que esses outros tipos são responsáveis por mais de 30% dos casos de câncer e facilitam a contaminação pelos subtipos virais presentes na vacina (Araujo et Al, 2013; Soper, 2006; Weaver, 2006). Outro problema é a falta de estudos sobre a eficácia da vacina e seus efeitos adversos (Araujo et Al, 2013), que serão comentados adiante.
12 Vacinas contra HPV Estudos sobre a eficácia da vacina ainda são escassos em termos de prevenção de câncer (Araujo et Al, 2013); A eficácia na prevenção, com auxílio da vacina, ainda permanece como uma questão a ser respondida, já que não existem estudos a longo prazo e normalmente o câncer de colo de útero é de desenvolvimento lento (Araujo et Al, 2013); Não se sabe exatamente o tempo de duração dos anticorpos produzidos após a vacina, mas estimase que seja de aproximadamente cinco anos (Cutts et Al, 2007);
13 Alguns países (como o Japão) proibiram o uso da vacina devido à efeitos colaterais, exigindo estudos posteriores (Linhares e Villa, 2006); Vacinas contra HPV A imunização contra determinados tipos virais não impede a infecção pelos outros tipos (Araujo, 2013; Soper, 2006; Weaver, 2006); A maioria dos estudos sobre a vacina não foi realizada com a faixa etária para a qual a vacina está sendo disponibilizada (Araujo et Al, 2013);
14 Vacina conta HPV Há a necessidade de mais estudos, principalmente com foco em grupos mais jovens e deve-se tomar cuidado, pois as vacinas já foram aprovadas e estão sendo utilizadas (Araujo et Al, 2013); Acredita-se que há conflitos de interesse, já que a maioria dos estudos sobre as vacinas é financiada pelos fabricantes das mesmas (Araujo et Al, 2013).
15 Referências Bibliográficas (ordem alfabética) Antonsson, A.; Karanfilovska, S.; Lindqvist, P. G.; & Hansson, B. G. General Acquisition of Human Pappilomavirus Infections of Skin Occurs in Early Infancy. Journal of Clinical Microbiology, American society for microbiology, v. 41, June Disponível em: Araujo, S. C. F.; Caetano, R.; Braga, J. U.; & Costa e Silva, F. V. Eficácia das vacinas comercialmente disponíveis contra a infecção pelo papilomavírus em mulheres: revisão sistemática e metanálise. Cadernos de Saúde Pública, v. 29, Rio de Janeiro, Novembro de Disponível em: Ault, K. A. Epidemology and Natural History of Human Papillomavirus Infection in The Female Genital Tract. Infectious Diseases in Obstetrics and Gynecology, January Disponível em:
16 Referências Bibliográficas (ordem alfabética) Cutts, F. T.; Franceschi, S.; Goldie, S.; Castellsague, X.; Sanjose, S. de; Garnett, G.; Edmunds, w. J.; Claeyes, P.; Goldenthal, K. L.; Harper, D. M.; & Markowitz, L. Human papillomavirus and HPV vaccines: a review. Bulletin of the Wordl Health Organization, v. 85, Genebra, September Disponível em : Linhares, A. C.; & Villa, L. L. Vacinas contra rotavírus e papilomavírus humano (HPV). Jornal da Pediatria, Rio de Janeiro, Disponível em: Nadal, S. R.; & Manzione, C. R. Vacinas contra o Papilomavirus humano. Revista Brasileira de Coloproctologia, v. 26, n.03, Rio de Janeiro, Julho- Setembro de Disponível em:
17 Referências Bibliográficas (ordem alfabética) Soper, D. Reducing the Health Burden of HPV Infection Through Vaccination. Infectious Diseases in Obstetrics and Gynecology, January Disponível em: Weaver, B. A. Epidemology and Natural History of Genital Human Papillomavirus Infection. The Journal of the American Osteopathic Association, v. 106, March Disponível em:
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