Revista Iberoamericana de Tecnología Postcosecha ISSN: Asociación Iberoamericana de Tecnología Postcosecha, S.C.

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Revista Iberoamericana de Tecnología Postcosecha ISSN: 1665-0204 rebasa@hmo.megared.net.mx Asociación Iberoamericana de Tecnología Postcosecha, S.C. México de Souza Silva, Marcelo; Ferraz, Rafael Augusto; Leonel, Sarita CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E FÍSICO- QUÍMICAS DE MAMÕES 'FORMOSA PROVENIENTES DE DIFERENTES REGIÕES DE CULTIVO Revista Iberoamericana de Tecnología Postcosecha, vol. 16, núm. 1, 2015, pp. 42-48 Asociación Iberoamericana de Tecnología Postcosecha, S.C. Hermosillo, México Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=81339864006 Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E FÍSICO- QUÍMICAS DE MAMÕES 'FORMOSA PROVENIENTES DE DIFERENTES REGIÕES DE CULTIVO Marcelo de Souza Silva 1, Rafael Augusto Ferraz 1, Sarita Leonel 1 1 Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista. CEP: 18610 307 - Botucatu - SP. E- mails:mace- lo- souza@hotmail.com; rafaelferraz86@hotmail.com; sarinel@fca.unesp.br. Palavras- chave: Carica papaya L.; mercado; mamão. RESUMO Os diferentes locais de procedência dos frutos de mamoeiro Formosa costumam ser um dos mais importantes fatores que determinam a valoração dos frutos no mercado atacadista, pois de acordo com os revendedores, agregam características intrínsecas e extrínsecas de qualidade dos frutos. Nesse contexto, o trabalho teve como objetivo avaliar as características físicas e físico- químicas de frutos de mamoeiro formosa provenientes de diferentes regiões de cultivo e comercializados no Entreposto Terminal da Companhia de Abastecimento e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP). O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados, com quatro tratamentos e seis repetições, utilizando- se dois frutos por unidade experimental. As localidades de origem dos frutos constituíram os tratamentos: Janaúba MG, Pinheiro ES, Baraúna RN e Luiz Eduardo Magalhães BA. Foram determinadas as seguintes características: diâmetros longitudinal, transversal, da cavidade interna, espessura de polpa, firmeza, porcentagens de casca, polpa e sementes e o número de sementes, coloração da casca e da epiderme, onde, L*= Luminosidade, variando de 0 (preto) a 100 (branco); a*= vermelho, variando de - 200 (verde) a 200 (vermelho) e b*= amarelo, variando de - 200 (azul) a 200 (amarelo), sólidos solúveis, ph, acidez titulável e ratio. Os resultados evidenciaram que os frutos produzidos em Luiz Eduardo Magalhães BA apresentaram maior porcentagem de casca, sólidos solúveis e relação SS/AT, enquanto aqueles provenientes de Janaúba MG apresentaram maior rendimento de polpa. Os diferentes locais de cultivo influenciaram consideravelmente nos atributos físicos e físico- químicos dos frutos, no entanto, estes atendem as exigências do mercado de fruta fresca. PHYSICAL AND PHYSICAL- CHEMICAL ASPECTS OF PAPAYA FORMOSA FROM DIFFERENT GROWING REGIONS Key- words: Carica papaya L.; market; papaya. ABSTRACT The different origin sites of papaya Formosa usually be one of the most important facts that determine the rating of fruits in wholesale market, because, according to dealers, add intrinsic and extrinsic aspects of fruit quality. Whitin this context, the objective of this work was to evaluate the physical and physical- chemical aspects of papaya s Formosa fruits from different growing regions and marketed in Entreposto Terminal da Companhia de Abastecimento e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP). The experimental design used was a split splot with four treatments and six replicates, with the experimental unit represented by two fruits. The fruit source locations constituted the treatments: Janaúba MG, Pinheiro ES, Baraúna RN and Luiz Eduardo Magalhães BA. The following characteristics were evaluated: longitudinal diameter, equatorial diameter, cavity diameter, pulp thickness, consistence, percentage of fruit peel, fruit pulp, fruit seeds and number of seeds, color of peel and epidermis, where, L= luminosity, ranging from 0 (black) to 100 (white); a*= red, ranging from - 200 (green) to 200 (red) and b*= yellow, ranging from - 200 (blue) to 200 (yellow), soluble solids, ph, titratable acidity and ratio. The results showed that the fruits produced in Luiz Eduardo Magalhães BA had a higher percentage of fruit peel, soluble solids and ratio, whereas, the fruits from Janaúba MG showed higher yielding fruit pulp. The different growing regions influenced considerably the physical and physical- chemical aspects of fruits, however, they attend the requirements of the fresh fruit market. 42 Rev. Iber. Tecnología Postcosecha Vol 16(1):42-48

INTRODUÇÃO O mamoeiro (Carica papaya L.) é originário da América Central, e ocupa posição de destaque dentre as frutíferas tropicais, sendo seu cultivo praticado em diversas partes do mundo. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de mamão, sendo superado apenas pela Índia. Em 2012, a produção nacional da fruta foi de 1,52 milhões de toneladas, equivalente a 12,7% da produção mundial (FAO, 2015). O estado da Bahia é o maior produtor nacional, seguido de Espirito Santo e Minas Gerais, com produções em 2012 de 718,7, 404,7 e 128,8 mil toneladas, respectivamente, somando juntos cerca de 80% da produção brasileira de mamão (IBGE, 2015). Apesar do grande volume produzido, a comercialização desta fruta é limitada, visto que o mamão é altamente perecível e geralmente transportado sob condições que aceleram sua senescência (Fagundes e Yamanishi, 2001). A produção nacional de mamão baseia- se nos grupos Formosa e Solo, sendo este último comercializado tanto no mercado interno como no externo, enquanto o Formosa destina- se principalmente ao mercado interno, onde a fruta é consumida geralmente ao natural, devido às boas qualidades organolépticas e digestivas. As alterações físicas e físico- químicas que ocorrem no decorrer do amadurecimento dos frutos podem provocar mudanças no padrão de qualidade e conservação (Chitarra e Chitarra, 2005). Desta forma, quando os frutos de mamoeiro são colhidos antes da maturação fisiológica, o processo de amadurecimento é comprometido e se por ventura estes forem colhidos com maturação avançada, à vida útil pós- colheita e a qualidade dos mesmos é menor, além de dificultarem o transporte e o manuseio (Fontes et al., 2008). Existem diversos canais de comercialização de mamão no mercado interno, entre os quais, o produtor pode decidir por uma alternativa que melhor se adapte às suas condições (Fagundes e Yamanishi, 2001). De acordo com Santos et al. (2008), o aumento no consumo do mamão Formosa no Brasil vem sendo acompanhado com incrementos da produção, no entanto, grande parte desses frutos tem sido transportados e comercializados a granel, gerando perdas que chegam a 30%. Para adoção de técnicas que visem o melhor desempenho no sistema de comercialização do mamão é importante que se conheça os fatores que contribuem para a formação e qualidade deste fruto, buscando atender o padrão dos mercados mais exigentes e garantir o sucesso do agronegócio desta frutífera. Diante do exposto, o trabalho teve como objetivo avaliar as características físicas e físico- químicas de frutos de mamoeiro Formosa provenientes de diferentes regiões de cultivo e comercializados no Entreposto Terminal da CEAGESP/SP. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado no laboratório de fruticultura do Departamento de Horticultura da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, em Botucatu- SP, utilizando- se frutos de mamoeiro do Grupo Formosa, provenientes de diferentes regiões produtoras. Os mamões foram adquiridos na CEAGESP/SP, escolhidos aleatoriamente, devidamente identificados e transportados em caixas de papelão para o laboratório da FCA/UNESP, onde foram lavados e secos sob condição ambiente. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados, com quatro tratamentos e seis repetições, utilizando- se dois frutos por unidade experimental. Os tratamentos consistiram nas diferentes localidades de origem dos frutos: Janaúba MG, Pinheiro ES, Baraúna RN e Luiz Eduardo Magalhães BA. Para verificar o efeito dos tratamentos foram determinadas as seguintes características: diâmetro longitudinal, obtido Rev. Iber. Tecnología Postcosecha Vol 16(1):42-48 43

com auxílio de régua graduada, medindo- se desde o ápice a base dos frutos e os resultados expressos em mm; diâmetros transversal, da cavidade interna e espessura de polpa dos frutos, aferidos com uso de régua milimetrada, com valores em mm; firmeza dos frutos, medida com o auxílio de penetrômetro, sendo os resultados expressos em Newton (N); porcentagens de casca, polpa e sementes e o número de sementes por fruto. Também foi avaliada a coloração da epiderme e da polpa, obtida com uso de colorímetro, onde L*= Luminosidade, variando de 0 (preto) a 100 (branco); a*= vermelho, variando de - 200 (verde) a 200 (vermelho) e b*= amarelo, variando de - 200 (azul) a 200 (amarelo). As características físico- químicas foram avaliadas mediante determinação dos seguintes atributos: sólidos solúveis (SS), obtidos conforme recomendação feita pela A. O. A. C. (2005) e resultados expressos em Brix; ph e acidez titulável (AT) foram determinadas conforme as normas do Instituto Adolfo Lutz, publicadas em Brasil (2005). A acidez foi expressa em % de ácido cítrico. O ratio foi obtido pela divisão dos SS pela AT. Os dados médios das variáveis estudadas foram submetidos à análise de variância pelo teste F e quando houve diferença significativa, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa SISVAR. RESULTADOS E DISCUSSÃO De acordo com dados da Tabela 1, pode- se verificar que houve diferença significativa pelo teste F (P<0,05) apenas para o diâmetro transversal e firmeza dos mamões. Em relação ao diâmetro longitudinal dos frutos, apesar de não diferir estatisticamente, as médias obtidas no referido trabalho estão próximas às encontradas por Lima et al. (2009), estudando a qualidade de mamão Formosa comercializado em diferentes estabelecimentos comercias de Mossoró RN. Estando ainda, acima dos valores obtidos por Rocha et al. (2005), que encontraram para média de diâmetro longitudinal de mamões formosa 227,0 mm. Tabela 1. Médias de diâmetros longitudinal (DL), transversal (DT) e da cavidade (DC), espessura da polpa (EP) e firmeza (F) de frutos de mamoeiro formosa provenientes de diferentes regiões de cultivo. Botucatu SP, 2015. Origem Características (Tratamentos) DL DT DC EP F (mm) (mm) (mm) (mm) (N) Janaúba - MG 236,2a 94,6b 47,2a 26,6 a 4,7 a Pinheiros - ES 288,4a 105,2ab 59,2a 32,0 a 1,3 b Baraúna - RN 228,2a 107,8ab 58,0a 27,6 a 4,0 ab L. E. Magalhães- BA 237,6a 132,0a 51,8 a 27,8 a 3,6 ab Média 245,6 109,9 54,1 28,3 3,4 CV (%) 13,9 14,1 18,6 15,0 50,4 Médias seguidas da mesma letra nas colunas não diferem estatisticamente entre si, Tukey 5% de probabilidade. Já em relação ao diâmetro transversal (Tabela 1), verifica- se que os frutos oriundos de Luiz Eduardo Magalhães BA apresentaram as maiores médias (132 mm), no entanto, diferiram significativamente apenas dos frutos advindos de Janaúba MG. Rodolfo Júnior et al. (2007), estudando a qualidade de frutos de mamoeiro Formosa obtiveram resultados inferiores para o diâmetro dos mamões, com média de 109,5 mm. De acordo com os mesmos autores, o tamanho e formato dos frutos são características importantes para comercialização de mamões no mercado de fruta fresca. Manica (1996), já havia relatado que em grandes centros de comercialização, dá- se preferencia aos frutos longos e cilíndricos. As médias de diâmetro da cavidade e espessura da polpa não diferiram estatisticamente (P<0,05) (Tabela 1), no entanto, consistem em atributos de qualidade de grande importância na classificação dos mamões, visto que estas características estão diretamente ligadas à massa e rendimento de polpa destes frutos. Segundo Fioravanço et al. (1992), frutos com maior espessura, firmeza e menor cavidade interna apresentam maior rendimento de polpa, sendo ainda mais 44 Rev. Iber. Tecnología Postcosecha Vol 16(1):42-48

resistentes ao transporte. Oliveira et al. (2010) encontraram correlação significativa (P<0,05) entre a massa, cavidade interna e espessura da polpa de frutos de diferentes acessos de mamoeiro. Foi possível verificar ainda que a média de espessura de polpa dos diferentes tratamentos (28,3 mm), encontra- se acima do valor considerado ideal para frutos destinados ao consumo in natura, que segundo Martins et al. (2006), deve ser de 20,0 mm. Quanto à firmeza dos frutos dos diferentes tratamentos (Tabela 1), observa- se que os mamões provenientes de Janaúba MG apresentaram as maiores médias (4,7 N), no entanto, diferiram estatisticamente apenas dos frutos advindos de Pinheiros ES. Tal resultado encontra- se abaixo dos valores obtidos por Fagundes e Yamanishi (2001) e Rodolfo Júnior et al. (2007), avaliando a qualidade de mamão formosa. Os baixos valores de firmeza encontrados nos frutos estudados podem estar relacionados ao estádio de maturação, cultivar, tratos culturais, transporte e manuseio na colheita e pós- colheita dos mamões. Observou- se diferença significativa pelo teste F (P<0,05) para os percentuais de casca, polpa, sementes e número de sementes entre os diferentes tratamentos (Tabela 2). Quando analisando a porcentagem de casca dos frutos, verifica- se que os mamões provenientes de Luiz Eduardo Magalhães BA apresentaram as maiores médias (30,5%) em relação aos demais locais de cultivo. Ferraz et al. (2012) obtiveram resultados inferiores para porcentagem de casaca de frutos de mamoeiro do grupo Solo, o que é justificável, visto que os frutos deste grupo são geralmente menores, com média de 21,20%. De acordo com os mesmos autores, um maior percentual de casca dos frutos pode ser encarado como vantagem para os comerciantes, visto que esta característica confere melhor resistência ao transporte, manuseio e vida útil maior. Já em relação ao percentual de polpa, observa- se comportamento contrário ao percentual de casca, onde a maior média foi obtida para os mamões oriundos de Janaúba MG (84,9%) (Tabela 2). Tais resultados foram superiores aos obtidos por Souza et al. (2014), avaliando a qualidade pós- colheita de mamões comercializados em Serra Talhada PE, com média de 71,78%. Quanto ao percentual de sementes, os frutos oriundos de Luiz Eduardo Magalhães BA apresentaram as maiores médias, apesar de não diferirem estatisticamente dos mamões advindos de Janaúba MG, com valores de 9,9 e 7,4%, respectivamente. Os maiores resultados para o número de sementes também foram obtidos nos frutos cultivados em L. E. Magalhães BA (7.939), contudo, as médias diferiram apenas dos mamões provenientes de Pinheiros ES. Tabela 2. Médias de porcentagem de casca (%), polpa (%), sementes (%) e número de sementes de frutos de mamoeiro formosa provenientes de diferentes regiões de cultivo. Botucatu SP, 2015. Origem Características (Tratamentos) Casca Polpa Sementes Sementes % % % No. Janaúba - MG 7,6 c 84,9 a 7,4 ab 5.298 ab Pinheiros - ES 17,9 b 76,9 b 5,7 b 4.850 b Baraúna - RN 17,6 b 76,8 b 6,1 b 5.532 ab L. E. Magalhães- BA 30,5 a 60,3 c 9,9 a 7.939 a Média 18,4 74,7 7,3 5.904 CV (%) 3,2 2,1 21,6 26,6 Médias seguidas da mesma letra nas colunas não diferem estatisticamente entre si, Tukey 5% de probabilidade. De acordo com dados da Tabela 3, pode- se observar que houve diferença significativa pelo teste F (P <0,05) apenas para L* e a* da epiderme e da polpa. Os frutos provenientes de Pinheiros ES apresentaram maior luminosidade da epiderme, contudo, diferiram estatisticamente apenas dos mamões advindos de Baraúna RN. Já em relação à luminosidade da polpa, os frutos cultivados em Janaúba MG apresentaram as maiores médias, no entanto, diferiram somente dos mamões oriundos de Luiz Eduardo Magalhães BA. Rev. Iber. Tecnología Postcosecha Vol 16(1):42-48 45

Verifica- se maior coloração verde da epiderme para frutos de Baraúna RN, apesar de não diferir daqueles provenientes de Luiz Eduardo Magalhães BA, com médias de - 15,1 e - 7,1, respectivamente. Esses resultados podem estar relacionados ao fato que devido a maior distância do local de comercialização (CEAGESP/SP), os frutos dessas duas localidades foram colhidos em estádio antecipado de maturação. Os mamões provenientes de Luiz Eduardo Magalhães BA apresentaram coloração da polpa mais avermelhada, porém, diferiram estatisticamente apenas dos frutos oriundos de Janaúba MG. Tabela 3. Médias de coloração da epiderme e da polpa de frutos de mamoeiro formosa provenientes de diferentes regiões de cultivo. Botucatu SP, 2015. Origem (Tratamentos) Características L* E a* E b* E L* P a* P b* P Janaúba - MG 59,9 ab - 0,8 b 49,6 a 59,6 a 21,4 b 38,4 a Pinheiros - ES 62,8 a - 1,6 b 45,4 a 55,8 ab 24,2 ab 45,9 a Baraúna - RN 50,4 b - 15,1 a 35,4 a 58,5 ab 24,3 ab 38,2 a L. E. Magalhães - BA 53,0 ab - 7,1 ab 39,8 a 52,7 b 28,9 a 43,9 a Média 56,5-6,2 42,6 56,7 24,7 41,6 CV (%) 11,0-105,9 22,9 6,2 13,2 9,9 Médias seguidas da mesma letra nas colunas não diferem estatisticamente entre si, Tukey 5% de probabilidade. L*= Luminosidade, variando de zero (preto) a cem (branco); a*= vermelho, variando de - 200 (verde) a 200 (vermelho) e b*= amarelo, variando de - 200 (azul) a 200 (amarelo). As características físico- químicas sólidos solúveis, acidez titulável, ph e ratio de frutos de mamoeiro Formosa oriundos de diferentes locais de cultivos diferiram significativamente pelo teste F (P<0,05) (Tabela 4). Os frutos provenientes de Luiz Eduardo Magalhães BA apresentaram maior teor de sólidos solúveis que os demais tratamentos, com média de 13,8 Brix. Tais resultados foram superiores aos encontrados por Jacomino et al. (2003) e Lima et al. (2009), avaliando a qualidade pós- colheita de mamão Formosa, com médias de 13,4 e 13,0 Brix, respectivamente. Os valores de acidez titulável dos frutos encontram- se entre 1,0 a 1,2% (Tabela 4), resultados superiores aos obtidos Rodolfo Júnior et al. (2007); Lima et al. (2009) e Souza et al. (2009) para mamões Formosa, com médias de 0,11%, 0,08% e 0,06%, respectivamente. De acordo com Sólon et al. (2005), após a colheita, o conteúdo de ácidos orgânicos tende a declinar na maioria dos frutos, devido ao uso desses compostos como substrato no processo respiratório e na síntese de novos compostos. Tabela 4. Médias de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), ph e ratio (SS/AT) de frutos de mamoeiro formosa provenientes de diferentes regiões de cultivo. Botucatu SP, 2015. Origem Características (Tratamentos) SS AT ph ratio ( Brix) (% ácido cítrico) (SS/AT) Janaúba - MG 9,6 c 1,0 b 5,1 c 10,0 c Pinheiros - ES 12,7 b 1,0 b 5,3 b 10,8 c Baraúna - RN 12,8 b 1,2 a 5,4 a 12,0 b L. E. Magalhães- BA 13,8 a 1,1 a 5,1 c 13,1 a Média 12,2 1,1 5,2 11,5 CV (%) 3,0 2,8 0,7 3,80 Médias seguidas da mesma letra nas colunas não diferem estatisticamente entre si, Tukey 5% de probabilidade. Os frutos de mamoeiro apresentam conteúdo de ácidos orgânicos baixo, quando comparados às outras frutas tropicais, sendo um problema enfrentado no processamento dos frutos, pois a baixa acidez associada ao ph elevado favorecem o desenvolvimento de microrganismos e atividade enzimática prejudicial, em contrapartida, a reduzida acidez é tida como vantagem nutricional, pois permite seu consumo por pessoas sensíveis aos frutos ácidos (Lima et al., 2009). Observou- se que os frutos provenientes de Baraúna RN apresentaram maiores médias 46 Rev. Iber. Tecnología Postcosecha Vol 16(1):42-48

de ph (5,4) em relação aos demais locais de cultivo. Tais resultados foram superiores aos encontrados por Rodolfo Júnior et al. (2009), que obtiveram média de 5,2 para ph de mamão Formosa. Verifica- se ainda que as médias de ph dos frutos encontram- se dentro da faixa de 4,5 a 6,0, descrita como ideal para mamões (Chan Junior et al., 1971). Segundo Chitarra e Chitarra (2005), o ph é um parâmetro para determinar de forma indireta a acidez de frutos. Conforme reportado em Brasil (2005), a variação de ph não está associada somente a acidez, uma vez que o ph depende tanto da concentração de íons H+ livres, quanto da capacidade tamponante da polpa. Os frutos cultivados em Luiz Eduardo Magalhães BA apresentaram maior relação SS/AT que os demais, com média de 13,1. Estes resultados foram próximos aos obtidos por Ferraz et al. (2012) para mamão do grupo Solo comercializados no CEAGESP/SP. Segundo Chitarra e Chitarra (2005), este atributo determina o sabor da polpa dos frutos, sendo mais representativa do que a determinação isolada de sólidos solúveis ou acidez titulável, uma vez que o ratio exprime a natureza doce- ácido da polpa. Dessa forma, quanto maior a relação SS/AT mais doce é a polpa. CONCLUSÕES De maneira geral, houve grande influencia das diferentes regiões de cultivo sobre os atributos físicos e físico- químicos dos frutos, no entanto, estes atendem as exigências do mercado de fruta fresca; Os frutos produzidos em Luiz Eduardo Magalhães BA apresentaram maior porcentagem de casca, sólidos solúveis e relação SS/AT; Os mamões provenientes de Janaúba MG apresentaram maior rendimento de polpa. REFERÊNCIAS Association of Official Analytical Chemistry. 2005. Official methods of analysis of the association of official analytical chemistry. Washington. pp.1015. Brasil Ministério da Saúde. 2005. Agência Nacional de vigilância Sanitária. Métodos físico- químicos para análise de alimentos/ Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde. pp.1018. Chan Júnior, H.T.; Chiang, T.S.K.; Stafford, A. E. e Brekke, J.E. 1971. Nonvolatile acids of papaya. Jour. of Agric. and Food Chem., 19 (2): 263-265. Chitarra, M.I.F. e Chitarra, A.B. 2005. Pós- colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e manuseio. Lavras: UFLA. pp. 785. Fagundes, G.R. e Yamanishi, O.K. 2001. Características físicas e químicas de frutos de mamoeiro do grupo 'solo' comercializados em 4 estabelecimentos de Brasília- DF. Rev. Bras. Frut., 23 (3): pp. 541-545. FAO Food and Agriculture Organization. FAOSTAT Database. Disponível em: < http://faostat.fao.org/site/339/default.as px>. Acesso em: 20 fev. 2015. Ferraz, R.A.; Bardiviesso, D.M. e Leonel, S. 2012. Caracterização físico- química das principais variedades de mamão solo comercializadas na CEAGESP/SP. Magistra., 24 (3): pp. 181-185. Fioravanço, J.C.; Paiva, M.C.; Carvalho, R.I.N. e Manica, I. 1994. Características do mamão Formosa comercializado em Porto Alegre de outubro/91 a junho/92. Ciência Rural., 24 (3): pp. 519-522. Fontes, R.V.; Santos, P.M.; Falqueto, A.R. e Silva, D.M. 2008. Atividade da pectinametilesterase e sua relação com a perda de firmeza da polpa de mamao cv. Sunrise Solo e Tainung 1. Rev. Bras. Frut., 30 (1): pp. 054-058. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mamão: área plantada e quantidade produzida. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/lavouraperman ente>. Acesso em: 20 fev. 2015. Rev. Iber. Tecnología Postcosecha Vol 16(1):42-48 47

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