Controle de doenças da soja:

Documentos relacionados
Eficiência de fungicidas para o controle da mancha-alvo, Corynespora cassiicola, na safra 2014/15: resultados sumarizados dos ensaios cooperativos

Relatório de pesquisa agrícola

Com a aproximação do plantio da soja para safra 2004/05, decisões precisam ser tomadas pelo agricultor para o planejamento da safra e, entre elas, a

Moção do Consórcio Antiferrugem sobre o futuro do controle de doenças da soja no Brasil

Site do Consórcio. Antiferrugem: 2007/2008. Reunião do Consórcio Antiferrugem 26 de junho de Londrina, PR.

Manejo equilibrado. Soja - Fevereiro

Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e Doenças da Soja - Maringá - 11/dez./2013

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 682

Manejo das principais doenças da soja

Recomendações para o Controle Químico da Mancha Branca do Milho

ISSN Londrina, PR Junho, Autores. Foto: Rafael Moreira Soares

Ferrugem de Soja: Estimativas de Custo de Controle, em Passo Fundo, RS. Cláudia De Mori Leila Maria Costamilan

AGROTEC TECNOLOGIA AGRÍCOLA E INDUSTRIAL LTDA

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE DIFERENTES FUNGICIDAS NO CONTROLE in vitro DE Myrothecium roridum

Interferência do controle da ferrugem asiática na produção da soja (Glycinemax(L.) Merr)

O FUTURO SOJA NACIONAL. Impactos socioeconômicos da Ferrugem Asiática na cadeia da soja nos próximos dez anos.

Relato da situação da ferrugem e do vazio sanitário na região Sul (PR, SC e RS) e Sudeste (MG, SP)

CULTIVARES DE SOJA I N D I C A D A S P A R A

Evolução das estratégias para o manejo químico de doenças do trigo

Mesorregião MT-RO Mato Grosso - Rondônia. Catálogo Soja

controle da mancha de ramularia. De acordo com os resultados, os tratamentos Brestanid +

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Avaliação do efeito fisiológico do uso de fungicidas na cultura de soja

GRADE DE AGROTÓXICOS PARA A CULTURA DO MELÃO

EFICIÊNCIA DE FUNGICIDAS NO CONTROLE DA FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA (Phakopsora pachyrhizi)

FERRUGEM DA SOJA. Perdas. sc/ha Estimativa Dez/03

Controle e Manejo de Pragas e Doenças da Maçã Mancha da Gala. Yoshinori Katsurayama José Itamar da Silva Boneti

VII WORKSHOP GTACC (Bebedouro/SP) Eng.Agr. MSc. MÁRCIO AUGUSTO SOARES NOVA AMÉRICA S/A CITRUS

AVALIAÇÃO DE FUNGICIDAS NO CONTROLE DE ANTRACNOSE E MANCHA ALVO, E NO RENDIMENTO DA CULTURA DA SOJA

Grade de Agroquímicos

Manejo Integrado das Principais Doenças e Pragas da cultura da Soja. Rafael Moreira Soares & Daniel R. Sosa-Gómez

EFICÁCIA DE DIFERENTES FUNGICIDAS NA CULTURA DO MILHO EFFICACY OF DIFFERENT FUNGICIDES ON MAIZE CROP

Manejo de doenças em soja e milho para altos rendimentos. Carlos A. Forcelini forcelini@upf.br

Campeão de Produtividade de Soja Região Sudeste. ANTONIO LUIZ FANCELLI Fundador do CESB e Docente da ESALQ/USP SAFRA 2011/2112

Ensaio de Cultivares em Rede de Soja Safra 2014/2015

10 AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA

Situação dos teores proteína de soja em Mato Grosso

Conte com a Pampa para uma colheita de sucesso na próxima safra!

Doenças do Milho Safrinha


COMPARAÇÃO DE DIFERENTES FONTES DE CÁLCIO EM SOJA

RECOMENDAÇÕES DE FUNGICIDAS PARA TRATAMENTO DE SEMENTES E CONTROLE DE OÍDIO E DE DOENÇAS DE FINAL DE CICLO DA SOJA, SAFRA 1998/99

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015

IMPORTÂNCIA DA CALAGEM PARA OS SOLOS DO CERRADO

Soluções BASF para o Manejo de Plantas Daninhas em Cana-de-Açúcar. Daniel Medeiros Des. Tec. de Mercado BASF daniel.medeiros@basf.

Painel Contaminantes - Micotoxinas Fórum do Trigo. André Rosa Diretor de Negócios

Embrapa Maize and Sorghum MAIZE AND SORGHUM ADAPTATION TO ACID SAVANNAS

INÁCIO AFONSO KROETZ

Doenças do Milho Safrinha

Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

DINÂMICA DAS INFESTAÇÕES E ESTRATÉGIAS NO CONTROLE DE PRAGAS MAURO T B SILVA

PORTFÓLIO DE VARIEDADES

fmcagricola.com.br Região Sul SOMENTE LOCKER TRATA A SOJA POR INTEIRO. Fazendo Mais pelo Campo

Comparativo entre Fungicidas

ANEXO I BICICLETA ESCOLAR. Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1)

INBI INOVADOR ROLO FLEXIVEL PARA A SUA TELA TRANSPORTADORA

Referências Bibliográficas

A PESQUISA EM MELHORAMENTO DE SOJA PARA O OESTE DA BAHIA

RELATÓRIO TÉCNICO. Avaliação do comportamento de CULTIVARES DE SOJA semeadas em 3 épocas na região Parecis de Mato Grosso.

SEVERIDADE DE DOENÇAS EM CULTIVARES DE MILHO

Márcio Santos Diretor Estratégia & Produtos Brasilia/DF, 08/08/2013

Dionísio Brunetta Manoel Carlos Bassoi Pedro Luiz Scheeren Luís César V. Tavares Claudinei Andreoli Sérgio Roberto Dotto

Comet 200. Autorização de venda nº 0255 concedida pela DGADR Nº de lote e data de fabrico por razões técnicas em outro local da embalagem

RELATÓRIO FINAL. AVALIAÇÃO DO PRODUTO CELLERON-SEEDS e CELLERON-FOLHA NA CULTURA DO MILHO CULTIVADO EM SEGUNDA SAFRA

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR E DE NÍVEL MÉDIO DEMANDA DE CANDIDATOS POR VAGA

Ficha de Divulgação n.º 03 (Atualizada em maio de 2014)

Danilo Scacalossi Pedrazzoli Diretor Industrial Koppert Biological Systems

Agrotóxicos: Avaliação da Eficiência Agronômica e seus benefícios para a agricultura

Eng.º Agr.º José Maria Fernandes dos Santos

CARACTERÍSTICAS E CONTROLE DAS PODRIDÕES DE MAÇÃS CAUSADAS PELAS DOENÇAS DE VERÃO DAS MACIEIRAS

EFEITO DE DIVERSOS PROGRAMAS DE TRATAMENTO NO CONTROLE DO COMPLEXO DE DOENÇAS FOLIARES NA CULTURA DO CAFEEIRO

EDITAL DA III COMPETIÇÃO PONTE DE MACARRÃO

FCA/UNESP - Botucatu/SP ulisses@fca.unesp.br

37 CBPC. Pragas e Doenças

C EA E /D / -RS R MS) P

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DO MS BALANÇO GERAL SAFRA 2012/2013 RELATÓRIO SEMANAL DE 23 A 30 DE SETEMBRO DE 2013.

Avaliação de Diferentes Produtos no Controle da Mancha Branca do Milho. CEP , Sete Lagoas, MG, Brasil.

A presença de Outliers interfere no Teste f e no teste de comparações múltiplas de médias

Soja-Comercialização Safra 2011/12 e Cenario 2012/13. NILVA CLARO COSTA nilva.claro@conab.gov.br

MUNDO. -CIAT existe mais de 38 mil genótipos de. Phaseolus vulgaris L.; -Outras coleções: EUA, México e Inglaterra. - Elevado número de cultivares;

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com alterações hepáticas ou renais graves.

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 423

RELATÓRIO TÉCNICO DE PRATICABILIDADE E EFICIÊNCIA AGRONÔMICA

EFEITO DA SEQÜÊNCIA (ORDEM) DE GRUPOS QUÍMICOS DE FUNGICIDAS APLICADOS NO CONTROLE DA RAMULOSE

USO DE REGULADOR DE CRESCIMENTO NO TRATAMENTO DE SEMENTE DO ALGODOEIRO COM DIFERENTES MATERIAIS EM PRIMAVERA DO LESTE- MT

Preço médio da Soja em Mato Grosso do Sul Abril de Em R$ por saca de 60 kg.

REGIÕES PARA TRIGO NO BRASIL: ENSAIOS VCU, ZONEAMENTO AGRÍCOLA E ÉPOCA DE SEMEADURA DISCRIMINAÇÃO INTRARREGIONAL

SEMENTES Cenário Atual e Desafios para o Futuro. Eng. Agr. Ivan Paghi Diretor Técnico Abrange

Controle de oídio em moranga-híbrida.

Fundação Mokiti Okada M.O.A Centro de Pesquisa Mokiti Okada - CPMO

MINAS GERAIS E REGIÃO CENTRAL DO BRASIL. Safra 2010/2011. Soja Transferência de Tecnologia. Embrapa Soja. Embrapa Transferência de Tecnologia

INSTITUIÇÃO EXECUTORA:

ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA Aula 25/08

José Geraldo Eugênio de França Diretor-Executivo Brasília - DF Junho/2008

Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA)

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Índice de Desenvolvimento Rural (IDR): um Retrato dos Municípios Brasileiros

CALAGEM, GESSAGEM E AO MANEJO DA ADUBAÇÃO (SAFRAS 2011 E

Resultados de Experimentação e Campos Demonstrativos de Milho Safra 2010/2011

Transcrição:

Controle de doenças da soja: resultados dos ensaios cooperativos e fungicidas multissítios Cláudia V. Godoy Pesquisadora Embrapa Soja

Control químico - MoA Metil Benzimidazol Carbamatos (MBC) benzimidazóis (tiofanato metílico, carbendazim) Inibidores da Desmetilação (DMI) triazóis (ciproconazole, epoxiconazole, propiconazole, tebuconazole, prothioconazole etc) Inibidores da Quinona Oxidase (QoI) estrobilurinas (azoxystrobina, pyraclostrobina, trifloxistrobina, picoxystrobina, cresoxim-metilico) Inibidores da Succinato Desidrogenase (SDHI) carboxamidas (fluxapyroxad, benzovindiflupyr) Fenilpiridinilamina (fluazinam)

TRATAMENTOS: Ingrediente ativo (i.a.), produto comercial (p.c.) e doses dos tratamentos Ingrediente Ativo g i.a. ha -1 Produto comercial p.c. ha -1 1 testemunha - - 2 carbendazim 1 500 Carbendazim NTX 1,0 3 trifloxistrobina + protioconazol 2 60+70 Fox 0,4 4 carbendazim + hidroxido de cobre 1 500+75,9 carbendazim NTX+Cuproquart 1,0+0,5 5 piraclostrobina+epoxiconazol + fluxapyroxad 3 64,8+40+40 BAS 702 F EC 0,8 6 piraclostrobina + fluxapyroxad 3 100+50 ORKESTRA SC 0,3 7 carbendazim+cresoxim-metilico+tebuconazol 3 200+125+100 Locker 1,0 8 2 bixafen+prothioconazol+trifloxistrobina 62,5+87,5+75 BIX+PTZ+TFS 450 SC 0,5 9 azoxistrobina + solatenol 4 60+30 Elatus 0,2 1 Adicionado Nitrofix 0,1%; 2 adicionado Áureo 0,25%v.v; 3 adicionado Assist 0,5 L ha -1 ; 4 adicionado Nimbus 0,6 L ha -1. Tratamentos aplicados com Aproach Prima (0,3 L ha -1 + 0,75l ha -1 ) para controle de ferrugem em área total

MATERIAL E MÉTODOS Ensaios conduzidos nos plantios iniciais, para evitar pressão de ferrugem. Três aplicações: R1, 21 DAA1 e 35 DAA1 Blocos ao acaso com 4 repetições Parcelas mínimo de 2,7 m (6 ruas) * 6 metros Volume de aplicação: mínimo 150 L/ha AVALIAÇÕES UTILIZADAS NA SUMARIZAÇÃO: Severidade: entre R5 e R6 Produtividade

INSTITUIÇÃO/ LOCAIS Local Pesquisador/ Instituição municipio cultivar plantio obs 1 Fundação Chapadão Chapadão do Sul, MS NA 5909 RR 25-out-13 2 Fundaçao MT Campo Verde, MT TMG 1179 RR 18-out-13 3 Fundaçao MT Primavera do Leste, MT TMG 1179 RR 14-out-13 4 Fundaçao MT Sorriso, MT TMG 1179 RR 7-out-13 5 UniRV Rio Verde, GO BRSGO 8151 RR 1-nov-13 F 6 Agrodinâmica Ltda Deciolândia,MT TMG 803 11-out-13 7 Fundação MS Maracaju, MS BMX Potencia RR 24-out-13 F 8 CTPA/ EMATER/ Embrapa Soja Porangatu, GO BRSGO 8151RR 12-dez-13 SD 9 CTPA/ EMATER/ Embrapa Soja Porangatu, GO BRSGO 9160RR 12-dez-13 10 CTPA/ EMATER/ Embrapa Soja Porto Nacional, TO MSoy 9144RR 20-dez-13 11 Embrapa Soja Querência, MT BRSGO 8661RR 12 Embrapa Soja Nova Xavantina, MT M 9144RR 5-dez-13 13 Embrapa Soja Londrina, PR NA 5909 18-out-13 SD 14 AgroCarregal/ UniRV Rio Verde, GO ST 810 19-nov-13 F 15 Instituto Phytus Brasilia, DF P98Y30 9-nov-13 F 16 CWR Pesquisa Agrícola Ltda Palmeira, PR Ativa RR 12-dez-14 17 UEPG Ponta Grossa, PR 95Y21 RR 18-dez-13 18 Embrapa Soja Londrina, PR BMX Potencia RR 27-nov-13 F

SEVERIDADE (%) E CONTROLE (%) DA MANCHA-ALVO TRATAMENTOS Todos (13) %C 1 Testemunha - 25,0 0 A 2 carbendazim NTX carbendazim 19,4 23 B 3 Fox trifloxistrobina & Protioconazol 11,1 56 E 4 carbendazim+cuproquart Cbz + hidroxido de cobre 16,1 36 C 5 BAS 702 F EC piraclostrobina & Epz & Fluxapyroxad 8,7 65 F 6 ORKESTRA SC piraclostrobina & Fluxapyroxad 8,2 67 F 7 Locker CBZ&cresoxim-metilico&tebuconazol 14,4 42 D 8 BIX+PTZ+TFS 450 SC bixafen&prothioconazol&trifloxis 8,9 64 F 9 Elatus azoxistrobina & solatenol 14,4 42 D

SEVERIDADE (%) E PRODUTIVIDADE (kg ha -1 ) - MANCHA-ALVO - TODOS TRATAMENTOS Todos (13) %C Todos - EF (9) 1 Testemunha - 25,0 0 A 2870 10 D 2 carbendazim NTX carbendazim 19,4 23 B 3007 6 B C 3 Fox Trifloxistrobina & Protioconazol 11,1 56 E 3187 0 A 4 CBZ NTX+Cuproquart Cbz + hidroxido de cobre 16,1 36 C 2958 7 C D 5 BAS 702 F EC Piraclostrobina & Epz& Fluxapyroxad 8,7 65 F 3173 1 A 6 ORKESTRA SC Piraclostrobina & Fluxapyroxad 8,2 67 F 3146 2 A 7 Locker cbz&cresoxim-metilico&tebuconazol 14,4 42 D 3093 3 A B 8 BIX+PTZ+TFS 450 SC Bixafen&Prothioconazol&Trifloxistrobin 8,9 64 F 3196 0 A 9 A18126 azoxistrobina & solatenol 14,4 42 D 3110 3 A B RP -0,93

Redução de Produtividade (%) Box Plot Redução de Produtividade (n=9) 100 90 Median 25%-75% Non-Outlier Range Outliers 80 70 60 50 40 30 20 10 1 Testemunha 2 carbendazim NTX 3 Fox 4 carbendazim NTX+Cuproquart 5 BAS 702 F EC 6 ORKESTRA SC 7 Locker 8 BIX+PTZ+TFS 450 SC 9 Elatus 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Tratamentos

Ensaios cooperativos (edital MAPA/ CNPq)

INSTITUIÇÃO/ LOCAIS Local Pesquisador/ Instituição Município plantio n. aplicaçoes 1 IAC/DDD/ APTA Capão Bonito, SP 29-out-13 3 2 Fundação Chapadão Chapadão do Sul, MS 31-out-13 3 3 Fundaçao MT Campo Verde, MT 7-nov-13 2 4 Fundaçao MT Primavera do Leste, MT 14-nov-13 2 5 Fundaçao MT Pedra Preta, MT 22-nov-13 3 6 UniRV Rio Verde, GO 11-dez-13 3 7 AgroCarregal/ UniRV Rio Verde, GO 10-dez-13 3 8 IMA/ UFMT Primavera do Leste, MT 12-nov-13 2 9 Agrodinamica Deciolância, MT 15-nov-13 3 10 Embrapa Soja Santo Antonio de Goias, GO 3-dez-13 2 11 Embrapa Soja Santo Antonio de Goias, GO 6-dez-13 4 12 CTPA/ Emater/ Embrapa Soja Senador Canedo, GO 18-dez-13 3 13 Coodetec Cascavel, PR 11-nov-13 3 14 Tagro Marilândia do Sul. PR 9-jan-14 3 15 UEL Londrina, PR 12-dez-13 2 16 Instituto Biológico Paulínia, SP 23-dez-13 2 17 UFG Jataí, GO 25-nov-13 3 18 UEPG Ponta Grossa, PR 2-dez-13 2 19 Instituto Phytus Brasília, DF 2-dez-13 2 20 Instituto Phytus Santa Maria, RS 12-dez-13 2 21 CWR Pesquisas Agricolas Palmeira, PR 12-dez-13 2 22 Fundação MS Maracaju, MS 8-out-13 2 23 FAPA Entre Rios, PR 28-nov-13 2 24 Embrapa Soja Londrina, PR 19-nov-13 2 25 Circulo Verde Luis Eduardo Magalhães, BA 24-jan-14 3

TRATAMENTOS: Ingrediente ativo (i.a.), produto comercial (p.c.) e doses dos tratamentos Dose Dose Ingrediente ativo Produto comercial g i.a. ha -1 L p.c. ha -1 1 testemunha 2 tebuconazol 100 Folicur, Bayer 0,50 3 ciproconazol 30 Alto 100, Syngenta 0,30 4 azoxistrobina 1 50 Priori, Syngenta 0,20 5 azoxistrobina+ciproconazol 2 60+24 Priori Xtra, Syngenta 0,30 6 piraclostrobina+epoxiconazol 3 66,5+25 Opera, Basf 0,50 7 picoxistrobina+ciproconazol 4 60+24 Aproach Prima, DuPont 0,30 8 trifloxistrobina+protioconazol 5 60+70 Fox, Bayer 0,40 9 picoxistrobina+tebuconazol 1 60+100 Horos, Adama 0,50 10 azoxistrobina+flutriafol 1 62,5+62,5 Authority, Cheminova 0,50 11 piraclostrobina+metconazol 3 65 + 40 Opera Ultra, Basf 0,50 12 azoxistrobina+tetraconazol 6 50 + 40 Domark XL, Sipcam-UPL 0,50 13 piraclostrobina+fluxapyroxad 3 99,9+50,1 Orkestra SC, Basf 0,30 14 azoxistrobina+tebuconazol 1 72+96 NUF310F1, Nufarm 0,60 15 azoxistrobina+tebuconazol 1 62,5+120 NTX3900 formulado, Nortox 0,50 16 azoxistrobina+flutriafol 2 62,5+62,5 ALT136F, Alta 0,25 17 metominostrobina+tebuconazol 7 63,2+94,8 Fusão, Ihara 0,58 18 piraclostrobina+ epoxiconazol+fluxapyroxad 3 64,8+40+40 BAS 702 F EC, Basf 0,80 19 bixafen+ prothioconazol +trifloxistrobina 5 62,5+87,5+75 BIX+PTZ+TFS 450 SC, Bayer 0,50 20 azoxistrobina + solatenol 2 60+30 Elatus, Syngenta 0,20 1 Adicionado Nimbus 0,5% v/v; 2 Adicionado Nimbus 0,6 L ha -1 ; 3 Adicionado Assist 0,5 L ha -1 ; 4 Adicionado Nimbus 0,75 L ha -1 ; 5 Adicionado Aureo 0,25% v/v; 6 Adicionado Nimbus 0,5 L ha -1 ; 7 Adicionado iharol 0,5% v/v T2 a T13, T20 produtos já registrados T14 a T19 produtos com RET III.

MATERIAL E MÉTODOS Instalar o ensaio dentro da época recomendada de plantio, com variedades representativas para região (ciclo médio) para maior pressão. Usar variedades resistentes a oídio ou se aparecer oídio controlar com enxofre. 2 aplicações: R1/ R2 - reaplicados em no máximo 21 dias Se a segunda aplicação for realizada antes do R5.1, realizar uma terceira com intervalo de 14 dias após a segunda Blocos ao acaso com 4 repetições Parcelas mínimo de 2,7 m (6 ruas) * 6 metros Volume de aplicação: mínimo 120 L/ha AVALIAÇÕES UTILIZADAS NA SUMARIZAÇÃO: Severidade: entre R5 e R6 Produtividade

SEVERIDADE (%) TRATAMENTOS TODOS (16) %C 1 Testemunha 65,9 0 A 2 Folicur Tebuconazol (Bayer) 56,1 15 B 3 Alto 100 Ciproconazol (Syngenta) 50,0 24 C 4 Priori Azoxistrobina (Syngenta) 55,1 16 B 5 Priori Xtra Azoxistrobina & Ciproconazol (Syngenta) 36,5 45 F 6 Opera Piraclostrobina & Epoxiconazol (Basf) 48,7 26 C 7 Aproach Prima Picoxistrobina & Ciproconazol (Du Pont) 27,3 59 G 8 Fox Trifloxistrobina & Protioconazol (Bayer) 15,8 76 I 9 Horos Picoxistrobina & Tebuconazol (Adama) 20,7 69 H 10 Authority Azoxistrobina & Flutriafol (Cheminova) 49,6 25 C 11 Opera Ultra Piraclostrobina & Metconazol (Basf) 48,0 27 C 12 Domark XL Azoxistrobina & Tetraconazol (Sipcam-UPL) 41,2 38 E 13 Orkestra SC Piraclostrobina & Fluxapyroxad (Basf) 26,3 60 G 14 NUF310F1 Azoxistrobina & Tebuconazol (Nufarm) 45,2 31 D 15 NTX3900 Azoxistrobina & Tebuconazol (Nortox) 45,3 31 D 16 ALT136F Azoxistrobina & Flutriafol (Alta) 49,4 25 C 17 FUSÃO Metominostrobina & Tebuconazol (Ihara) 37,4 43 F 18 BAS 702 F EC Piraclostrobina & Epoxiconazol & Fluxapyroxad 18,9 71 H 19 BIX+PTZ+TFS Bixafen&Prothioconazol&Trifloxistrobina 13,3 80 J 20 Elatus Azoxistrobina & solatenol (Syngenta) 9,4 86 K C.V. % 9,4

SEVERIDADE (%) X PRODUTIVIDADE (kg ha -1 ) TRATAMENTOS SEV (16) %C PROD (13) RP 1 Testemunha 65,9 - A 1868 37 H 2 Folicur Tebuconazol (Bayer) 56,1 15 B 2045 31 G 3 Alto 100 Ciproconazol (Syngenta) 50,0 24 C 2203 26 E F 4 Priori Azoxistrobina (Syngenta) 55,1 16 B 2023 32 G 5 Priori Xtra Azoxistrobina & Ciproconazol (Syngenta) 36,5 45 F 2376 20 C D 6 Opera Piraclostrobina & Epoxiconazol (Basf) 48,7 26 C 2188 27 E F 7 Aproach Prima Picoxistrobina & Ciproconazol (Du Pont) 27,3 59 G 2454 18 C 8 Fox Trifloxistrobina & Protioconazol (Bayer) 15,8 76 I 2743 8 B 9 Horos Picoxistrobina & Tebuconazol (Adama) 20,7 69 H 2495 16 C 10 Authority Azoxistrobina & Flutriafol (Cheminova) 49,6 25 C 2100 30 F G 11 Opera Ultra Piraclostrobina & Metconazol (Basf) 48,0 27 C 2215 26 E F 12 Domark XL Azoxistrobina & Tetraconazol 41,2 38 E 2273 24 D E 13 Orkestra SC Piraclostrobina & Fluxapyroxad (Basf) 26,3 60 G 2667 11 B 14 NUF310F1 Azoxistrobina & Tebuconazol (Nufarm) 45,2 31 D 2273 24 D E 15 NTX3900 Azoxistrobina & Tebuconazol (Nortox) 45,3 31 D 2239 25 E 16 ALT136F Azoxistrobina & Flutriafol (Alta) 49,4 25 C 2111 29 F G 17 FUSÃO Metominostrobina & Tebuconazol (Ihara) 37,4 43 F 2302 23 D E 18 BAS 702 F EC Piraclostrobina & Epoxi& Fluxapyroxad 18,9 71 H 2750 8 B 19 BIX+PTZ+TFS Bixafen&Prothioconazol&Trifloxistrobina 13,3 80 J 2955 1 A 20 Elatus Azoxistrobina & solatenol (Syngenta) 9,4 86 K 2983 0 A C.V. % 9,4 7,5-0,97

Controle (%) Inibidores de Desmetilação (DMI) 100 80 60 40 20 0 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 Safra DMI+QoI DMI Fig. 1. Percentage of soybean rust severity control in uniform field trials in the growing seasons 2003/04 (11 trials), 2004/05 (20 trials), 2005/06 (15 trials), 2006/07 (10 trials), 2007/08 (7 trials), 2008/09 (23 trials), 2009/10 (15 trials), 2010/11 (11 trials), and 2012/13 (21 trials), 2013/14 (16 trials) in different soybean-producing regions in Brazil. Source: Godoy (2005a,b); Godoy et al. (2007, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014).

Controle (%) Inibidores da Quinona Oxidase (QoI) 100 80 60 40 20 0 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 Safra DMI+QoI QoI Fig. 2. Percentage of soybean rust severity control in uniform field trials in the growing seasons 2003/04 (11 trials), 2006/07 (10 trials), 2007/08 (7 trials), 2008/09 (23 trials), 2009/10 (15 trials), 2010/11 (11 trials), and 2012/13 (21 trials), 2013/14 (16 trials) in different soybeanproducing regions in Brazil. DMI + QoI = cyproconazole + azoxystrobin; QoI = azoxystrobin. Source: Godoy (2005a,b); Godoy et al. (2007, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014).

RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS Resistência Resistência é uma alteração herdável e estável de um fungo em resposta a aplicação de um fungicida, resultando na redução de sensibilidade a um produto. Resistência prática quando uma dose registrada de um fungicida não proporciona controle comercial aceitável (falha de controle)

RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS Como ocorre? Seleção natural: fungicida atua como agente de seleção para isolados menos sensíveis/ resistentes Produto A Produto A S R

RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS História Protetores (multissítios) Aplicações frequentes Baixa penetração Cloreto de sódio - TS Organomercuriais Phthalimidas ex. captan, captafol Chlorotalonil Novos SDHI benzamidas phenylpyrroles anilopyrimidines Estrobilurinas - QoI 1755 1873 1913 Sulfato de cobre 1940s 1950s 1960s Orgânicos Dithiocarbamatos ej. thiram, maneb, mancozeb 1970s 1996- Carboxamida - SDHI Benzimidazol - MBC Triazol - DMI Phenylamida Fosetyl-Aluminio

RESISTENCIA A FUNGICIDAS >250 Organismos resistentes a fungicida

Inibidores da Succinato Desidrogenase (SDHI) Resistência é conhecida para várias espécies em populações de campo e mutantes de laboratório. Sítio alvo das mutações nos genes sdh, ex. H/Y (or H/L) at 257, 267, 272 or P225L, dependendo da espécie do fungo. Médio a alto risco

Recomendações antirresistência Aplicar sempre misturas comerciais formadas por dois ou mais fungicidas com modo de ação distintos; Aplicar em intervalos recomendados pelo fabricante e ajustado para a epidemia da doença. Evitar extenso intervalo entre aplicações;

Recomendações antirresistência Os fungicidas devem ser usados preventivamente ou quando a quantidade de doença for baixa. Evitar aplicações em alta pressão de doença e de forma curativa; Não utilizar mais que duas aplicações do mesmo produto e utilizar no máximo duas aplicações de produtos contendo carboxamidas por cultivo; Não utilizar carboxamidas quando a doença estiver bem estabelecida.

Sumário A resistência é uma resposta evolutiva dos fungos a uma ameaça externa a sua sobrevivência: o fungicida; O quanto demora para aparecer e o quanto vai se perder em controle depende tanto do fungo como do fungicida; A resistência a maioria dos novos fungicidas irá ocorrer, mas podemos prolongar sua vida útil com o manejo adequado

Fungicidas Protetores Protetores (multissítios) Baixa penetração

UPL - TOTAL DE 17 ENSAIOS Distribuídos nas regiões expressivas da cultura da soja:. RS - 1 ensaio. PR - 2 ensaios. SP - 1 ensaio. MS - 1 ensaio. MT - 6 ensaios. GO - 2 ensaios Datas de plantio: 20 out/13 a 28 dez/13

MATERIAL E MÉTODOS Ingrediente ativo (i.a.) Dose g i.a. ha -1 1 Testemunha 0 2 trifloxistrobina + protioconazol 60+70 1 3 trifloxistrobina + protioconazol + mancozebe 60+70 1 +1050 4 picoxistrobina + ciproconazol 60+24 2 5 picoxistrobina + ciproconazol + mancozebe 60+24 2 +1050 6 picoxistrobina + tebuconazol 60+100 3 7 picoxistrobina + tebuconazol + mancozebe 60+100 3 +1050 8 piraclostrobina + epoxiconazol 66,5+25 4 9 piraclostrobina + epoxiconazol + mancozebe 66,5+25 4 +1050 10 azoxistrobina + ciproconazol 60+24 5 11 azoxistrobina + ciproconazol + mancozebe 60+24 5 +1050 12 Piraclostrobina + fluxapiroxade 99,9+50,1 4 13 benzovindiflupyr + azoxistrobina 60+30 5 1 Adicionado Aureo 0,25%; 2 adicionado Nimbus 0,75 l ha -1 ; 3 adicionado Nimbus 0,5% v/v; 4 adicionado Assist 0,5 l ha -1, 5 adicionado Nimbus 0,6 l ha -1.

% CONTROLE % de CONTROLE (13 locais) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 Median 25%-75% Non-Outlier Range Outliers 1 Testemunha 2 Fox 3 Fox + UG 4 Aproach Prima 5 Aproach Prima + UG 6 Horus 7 Horus+ UG 8 Opera 9 Opera+ UG 10 Priori Xtra 11 Priori Xtra + UG 12 Orquestra 13 Elatus 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 TRATAMENTOS

SEVERIDADE X PRODUTIVIDADE SEV (10L) %C 1 Testemunha 0 68,1 - A 2 Trifl + Prot 60+70 18,8 72 G 3 Trifl + Prot + mancz 60+70+1050 14,4 79 H 4 Picox + cipro 60+24 31,4 54 D 5 Picox + cipro + mancz 60+24+1050 22,1 68 F 6 Picox + tebu 60+100 27,1 60 E 7 Picox + tebu + mancz 60+100+1050 18,8 72 G 8 Pira + epox 66,5+25 49,7 27 B 9 Pira + epox + mancz 66,5+25+1050 31,5 54 D 10 Azox + cipro 60+24 36,1 47 C 11 Azox + cipro + mancz 60+24+1050 26,4 61 E 12 Pira + Fluxap 99,9+50,1 24,9 63 E 13 Benzov + Azox 60+30 14,0 79 H 10,4

REDUÇÃO DE PRODUTIVIDADE (%) (12 locais) 1 Testemunha 2 Fox 3 Fox + UG 4 Aproach Prima 5 Aproach Prima + UG 6 Horus 7 Horus+ UG 8 Opera 9 Opera+ UG 10 Priori Xtra 11 Priori Xtra + UG 12 Orquestra 13 Elatus

SEVERIDADE X PRODUTIVIDADE SEV (10L) %C PROD (10L) RP 1 Testemunha 0 68,1 - A 1654 44 H 2 Trifl + Prot 60+70 18,8 72 G 2725 8 B 3 Trifl + Prot + mancz 60+70+1050 14,4 79 H 2797 6 B 4 Picox + cipro 60+24 31,4 54 D 2177 27 F 5 Picox + cipro + mancz 60+24+1050 22,1 68 F 2318 22 E F 6 Picox + tebu 60+100 27,1 60 E 2350 21 D E 7 Picox + tebu + mancz 60+100+1050 18,8 72 G 2546 14 C 8 Pira + epox 66,5+25 49,7 27 B 1928 35 G 9 Pira + epox + mancz 66,5+25+1050 31,5 54 D 2318 22 E F 10 Azox + cipro 60+24 36,1 47 C 2178 27 F 11 Azox + cipro + mancz 60+24+1050 26,4 61 E 2444 18 C D E 12 Pira + Fluxap 99,9+50,1 24,9 63 E 2474 17 C D 13 Benzov + Azox 60+30 14,0 79 H 2975 0 A 10,4 8,3 r=-0,93

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE Rotação de cultura Cultivares resistentes Sementes sadias/tratadas Vazio sanitário Escape Controle químico

Instrução Normativa 007/2014

Obrigada!!! claudia.godoy@embrapa.br