FOLHA DE CAPA TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA MEDIDOR DE VAZÃO DE GÁS TIPO DIAFRAGMA PARA O SEGMENTO URBANO IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR NÚMERO FOLHA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS ET-65-200-CPG-035 1/6 ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA E AO DESTINATÁRIO É SOLICITADO SUBSTITUIR AS FOLHAS SUPERADAS PELAS ÚLTIMAS REVISÕES, DE ACORDO COM A INDICAÇÃO DESTA FOLHA REVISÃO 0 1 2 3 4 5 REVISÃO 6 7 REVISÃO FOLHAS FOLHAS FOLHAS 1 0 1 2 3 4 5 1 6 7 2 0 1 2 3 4 4 2 6 6 3 0 1 2 2 4 4 3 6 6 4 0 1 2 3 4 4 4 6 7 5 0 1 2 3 4 4 5 6 7 6 0 1 2 3 4 5 6 6 6 CONTROLE DE REVISÕES REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO EXECUÇÃO APROVAÇÃO 3 RG 28/06/06 REVISÃO GERAL ITENS 5.4, 5.6, 6.6, 6.11 e 7.1 EO JC 4 RG 21/06/07 REVISÃO GERAL ITENS 2, 5, 6 e 7 LZ JC 5 RG 10/07/07 INCLUSÃO ITEM 7.5 JC JC 6 RG 28/02/08 REVISÃO GERAL ITENS 2, 4.6, 5, 6 e 7 EO JC 7 RG 25/11/08 REVISÃO GERAL ITENS 5.1/5.3/5.6/6.2 e 6.3 EO JC CÓDIGO / FINALIDADE DA EMISSÃO PR PRELIMINAR PA - PARA APROV. CLIENTE CT - P/COTAÇÃO RG REVISÃO. GERAL PI - PARA INFORMAÇÃO AP - APROVADO P/ CLIENTE PC - PARA CONSTRUÇÃO PL - PARA LICITAÇÃO
Especificação Técnica Medidores de Vazão de Gás Tipo Diafragma Para o Segmento Urbano 1. Objetivo A presente Especificação tem por objetivo fixar as características básicas para aquisição de medidores de gás tipo diafragma, para aplicação em Estações de Medição e Redução de Pressão do tipo Residencial a serem utilizadas pela COMPAGAS e em instalações internas residenciais. 2. Referências e Normas Aplicáveis a) NBR 12727 Medidor de gás tipo diafragma, para instalações residenciais Padronização; b) NBR 13127 Medidor de gás tipo diafragma, para instalações residenciais; c) NBR 13128 Medidor de gás tipo diafragma, para instalações residenciais - Determinação das características; d) Portaria Nº 31 de 24/03/1997 do INMETRO Medidores de volume de gás tipo diafragma; e) Portaria Nº 239 de 15/12/2005 do INMETRO - Obrigatoriedade da verificação inicial dos medidores de gás após fabricação ou importação e reparo ou manutenção; e f) Norma NIE-DIMEL-073 do INMETRO Procedimento para a realização da verificação inicial em Medidores de Volume de Gás Tipo Diafragma. 3. Características Básicas do Gás Natural 3.1 Composição Típica COMPONENTES % EM VOLUME Metano 88,94 Etano 5,83 Propano 1,91 Butano + pesados 1,15 Gás Carbônico (CO 2 ) 1,4 Nitrogênio (N 2 ) 0,77 TOTAL 100,0 3.2 Características de Combustão Condições de referência: Pressão = 1 atm absoluta (101,325 kpa) e Temperatura = 20 ºC 2
Poder Calorífico Superior nas condições de referência, em kcal/m 3 9.580 Poder Calorífico Inferior nas condições de referência, em kcal/m 3 8.680 Densidade relativa 0,637 Índice de Wobbe s/ PCS em kcal/m 3 12.730 Volume de Ar para Combustão Estequiométrica (m 3 / 1m 3 de gás) 9,895 4. Especificações para os Medidores Classes de Vazão G1 a G10 4.1 Classe de vazão G1: 4.1.1 A vazão máxima para a classe G1 deve ser igual a 1,6 m 3 /h, referente a uma perda de carga menor ou igual a 200 Pa (20 mmca), em verificação inicial e 220 Pa (22 mmca) em serviço, quando em funcionamento com ar de massa específica de 1,2 kg/m 3 ; 4.1.2 Q MIN para a classe G1 = 0,016 m 3 /h; 4.1.3 Vazão para início de funcionamento = 6 dm 3 /h; e 4.1.4 As conexões deverão ser simetricamente dispostas a uma distância entre centros de 100 mm e ter rosca externa tipo G 3/4 B, conforme norma ABNT 4.2 Classe de vazão G1.6: 4.2.1 A vazão máxima para a classe G1.6 deve ser igual a 2,5 m 3 /h, referente a uma perda de carga menor ou igual a 200 Pa (20 mmca), em verificação inicial e 220 Pa (22 mmca) em serviço, quando em funcionamento com ar de massa específica de 1,2 kg/m 3 ; 4.2.2 Q MIN para a classe G1.6 = 0,016 m 3 /h; 4.2.3 Vazão para início de funcionamento = 8 dm 3 /h; e 4.2.4 As conexões deverão ser simetricamente dispostas a uma distância entre centros de 110 mm e ter rosca externa tipo G 3/4 B, conforme norma ABNT 4.3 Classe de vazão G2.5: 4.3.1 A vazão máxima para a classe G2.5 deve ser igual a 4,0 m 3 /h, referente a uma perda de carga menor ou igual a 200 Pa (20 mmca), em verificação inicial e 220 Pa (22 mmca) em serviço, quando em funcionamento com ar de massa específica de 1,2 kg/m 3 ; 4.3.2 Q MIN para a classe G2.5 = 0,025 m 3 /h; 4.3.3 Vazão para início de funcionamento = 8 dm 3 /h; e 4.3.4 As conexões deverão ser simetricamente dispostas a uma distância entre centros de 152 mm e ter rosca externa tipo G 1.1/4 B, conforme norma ABNT 4.4 Classe de vazão G4: 4.4.1 A vazão máxima para a classe G4 deve ser igual a 6,0 m 3 /h, referente a uma perda de carga menor ou igual a 200 Pa (20 mmca), em verificação inicial e 3
220 Pa (22 mmca) em serviço, quando em funcionamento com ar de massa específica de 1,2 kg/m 3 ; 4.4.2 Q MIN para a classe G4 = 0,040 m 3 /h; 4.4.3 Vazão para início de funcionamento = 10 dm 3 /h; e 4.4.4 As conexões deverão ser simetricamente dispostas a uma distância entre centros de 152 mm e ter rosca externa tipo G 1.1/4 B, conforme norma ABNT 4.5 Classe de vazão G6: 4.5.1 A vazão máxima para a classe G6 deve ser igual a 10,0 m 3 /h, referente a uma perda de carga menor ou igual a 200 Pa (20 mmca), em verificação inicial e 220 Pa (22 mmca) em serviço, quando em funcionamento com ar de massa específica de 1,2 kg/m 3 ; 4.5.2 Q MIN para a classe G6 = 0,060 m 3 /h; 4.5.3 Vazão para início de funcionamento = 10 dm 3 /h; e 4.5.4 As conexões deverão ser simetricamente dispostas a uma distância entre centros de 152 mm e ter rosca externa tipo G 1.1/4 B, conforme norma ABNT 4.6 Classe de Vazão G10 4.6.1 A vazão máxima para classe de vazão G10 deve ser igual a 16,0 m 3 /h, referente a uma perda de carga menor ou igual a 300 Pa (30 mmca) quando testados com ar de massa específica de 1,2 kg/ m 3 ; Nota: Quando o medidor for dotado de conexões de adaptação para atender às condições do item 4.6.4, estas deverão ser consideradas para efeitos de perda de carga, no teste da vazão máxima citado acima. 4.6.2 Qmín para classe G10 = 0,10 m 3 /h; 4.6.3 Vazão para início de funcionamento = 15 d m 3 /h; e 4.6.4 Os bocais de conexão deverão estar simetricamente dispostos e ser dotados de rosca externa G 1.1/4 ou G 2 (ABNT NBR 8133) ou de um conjunto de adaptação formado por porca solta, conector de ligação com rosca externa 1.1/4 (ABNT NBR NM-ISO 7-1) e junta de vedação em material compatível. Nota: Os conjuntos das porcas, conexões de ligação e juntas de vedação deverão acompanhar os medidores. 5. Características Gerais de Projeto para os Medidores Classes de Vazão G1 a G4 5.1 P MAX de trabalho = 50 kpa ou 100 kpa conforme classe de pressão solicitada no Edital de Licitação; 5.2 O totalizador deverá ser do tipo mecânico ou digital, com capacidade mínima de totalizar o equivalente a pelo menos 2000 horas de funcionamento contínuo na vazão máxima, sem que os dígitos retornem à posição inicial, com dígitos 4
inteiros com escala em m 3 e três decimais, em outra cor, sendo a menor indicação igual a 0,20 dm 3. 5.3 Para os itens solicitados sem emissor de pulso de baixa freqüência, o medidor deverá ser fornecido pré-equipado internamente com os componentes necessários e condicionado a possibilitar futura instalação do emissor de pulso sem a necessidade de qualquer intervenção interna ao medidor. 5.4 Deverá ser construído em material compatível com o fluido e com as condições de operação e não deverá conter nenhuma peça ou junta de material vulnerável ao gás especificado. 5.5 A curva de erros (característica) de cada modelo de medidor deverá ser determinada nas vazões mínimas de Q Mín, 0,1 Q Máx e Q Máx, segundo procedimento estabelecido na Norma ABNT NBR 13.128/94. 5.6 O medidor deverá ser provido de dispositivo que impeça alterações na relojoaria quando com fluxo em sentido inverso ao indicado. 5.7 As demais características construtivas e as relativas a testes de desempenho, assim como os respectivos certificados deverão estar em conformidade com as Normas ABNT NBR 13.127/94 e ABNT NBR 13.128/94 e/ou a Portaria Nº 31 do INMETRO, guardada a exceção prevista nesta especificação técnica para as roscas dos bocais e suas respectivas distâncias entre centros. 6. Especificação para o Medidor Classe de Vazão G6 e G10 6.1 P Máx de trabalho = 100 kpa. 6.2 Para os itens solicitados sem emissor de pulso de baixa freqüência, o medidor deverá ser fornecido pré-equipado internamente com os componentes necessários e condicionado a possibilitar futura instalação do emissor de pulso sem a necessidade de qualquer intervenção interna ao medidor. 6.3 O medidor deverá ser provido de dispositivo que impeça alterações na relojoaria quando com fluxo em sentido inverso ao indicado. 6.4 A oscilação máxima da perda de pressão durante um ciclo de trabalho, não pode exceder a 40 Pa (4 mmca). 6.5 O totalizador deverá ser do tipo mecânico ou digital, com capacidade mínima de totalizar o equivalente a pelo menos 2000 horas de funcionamento contínuo na vazão máxima, sem que os dígitos retornem à posição inicial. A escala deverá ser em m 3 e deverá possuir dígitos múltiplos e submúltiplos, sendo que os relativos aos submúltiplos deverão ser em outra cor e com a menor indicação de 2 dm 3. 6.6 Deverá ser construído em material compatível com o fluido e com as condições de operação e não deverá conter nenhuma peça ou junta de material vulnerável ao gás especificado. 6.7 Os bocais de conexão deverão estar simetricamente dispostos e ser dotados de rosca externa G 1.1/4 ou G 2 (ABNT NBR 8133) ou de um conjunto de adaptação formado por porca solta, conector de ligação com rosca externa 1.1/4 (ABNT NBR NM-ISO 7-1) e junta de vedação em material compatível. Obs.: Os conjuntos das porcas, conectores de ligação e juntas de vedação deverão acompanhar os medidores. 6.8 A curva de erros (característica) deste medidor deverá ser determinada nas vazões mínimas de Q MIN, 0,1 Q Max e Q MAX, segundo procedimento estabelecido na Portaria nº 31 do INMETRO. 5
6.9 As demais características construtivas e as relativas a testes de desempenho, assim como os respectivos certificados deverão estar em conformidade com a Portaria Nº 31 do INMETRO, guardada a exceção prevista nesta especificação técnica para as roscas dos bocais e suas respectivas distâncias entre centros. 7. Requisitos Específicos 7.1 Aprovação de Modelo A Fornecedora deverá apresentar Portaria de Aprovação de modelo do INMETRO para todas as Classes de Vazão constantes na presente Especificação Técnica, no ato da entrega dos materiais. 7.2 Verificação Inicial Conforme Portaria 239 do INMETRO a Fornecedora deverá apresentar Certificado de Verificação Inicial de todos os medidores, por ocasião da entrega do mesmos. A verificação inicial deverá ser executada de acordo com as exigências da Norma NIE- DIMEL-073 do INMETRO. 7.3 Acondicionamento e Embalagem Os medidores deverão ser entregues embalados, um a um, em caixas, de maneira a assegurar o transporte e armazenagem dos mesmos, contra choque, vibrações e intempéries. Cada volume individual (embalagem) deverá apresentar um peso MÁXIMO da ordem de 150kgf. 7.4 Plaqueta de identificação Os medidores deverão contemplar plaqueta de identificação na qual constem as seguintes informações: código ou nome do fabricante, modelo do medidor, ano de fabricação, número de série e logomarca da COMPAGAS. A referida plaqueta de identificação deverá ser apresentada com caracteres legíveis e na forma de código de barras. As dimensões e modelo final desta plaqueta deverão ser previamente aprovados (após a assinatura do respectivo Contrato) junto a COMPAGAS. 7.5 Inspeção em fábrica Tão logo os materiais estejam em condições de serem entregues, caberá a Fornecedora comunicar, com antecedência mínima de 7 dias, à COMPAGAS para a realização de inspeção final em sua fábrica. Nesta ocasião, além dos documentos exigidos, serão realizados todos os testes e inspeções que se façam necessários. Caso a fabricação dos materiais a serem adquiridos pela COMPAGAS venha a ocorrer em cidade fora do Brasil, caberá a Fornecedora todas as despesas referentes ao deslocamento (avião + táxi) e hospedagem do(s) técnico(s) da COMPAGAS para fins de inspeção e liberação dos materiais. 6