Sinistralidade Rodoviária Medidas para reduzir a sinistralidade rodoviária Porto, Outubro 2012 Equipa 001 Jorge Aroso Pedra 014 José Lobo 126 Luís Borba Dias 019 Mariana Rodrigues 017 Mariana Graça 071 Sofia Barros 026
Medidas para reduzir a sinistralidade rodoviária Mestrado Integrado em Engenharia Civil Equipa 001 Monitor: Ana Luísa Ramos Supervisor: Professora Sara Ferreira Jorge Aroso Pedra José Lobo Luís Borba Dias Mariana Rodrigues Mariana Graça Sofia Barros 2
Resumo A sinistralidade rodoviária é um fenómeno importante no nosso país na medida em que existe um elevado número de acidentes nesta área. O principal objetivo deste relatório é mencionar as características e medidas adotadas nas rotundas, cruzamentos e Itinerários Principais (IP) para reduzir os acidentes rodoviários. Apresentando os respetivos benefícios e consequências dessas medidas. Deste modo procuramos, ainda, sensibilizar as pessoas no âmbito dos cuidados na ter nos vários casos do dia a dia, como rotundas, cruzamentos e Itinerários principais (IP). 3
Índice: Resumo... 2 Índice:... 4 Índice de Imagens:... 5 Introdução:... 6 Sinistralidade Rodoviária... 7 1. Rotundas:... 8 1.1 Definição de Rotunda:... 8 1.2 Circulação nas rotundas:... 8 1.2.1 Como entrar numa rotunda:... 8 1.3 Formas de reduzir a sinistralidade nas rotundas... 9 1.4 Vantagens de circular nas rotundas:... 10 1.5 Desvantagens:... 11 1.6 Curiosidade Turbo Rotunda:... 11 2. Cruzamentos... 12 2.1 Tipos de Cruzamentos... 12 2.2 Factores a ter em conta na elaboração de um cruzamento... 12 2.3 Situações onde a alteração dos cruzamentos... 13 seria bem sucedida... 13 2.4 Exemplo de alteração de cruzamento... 14 2.4.1 Bragança... 14 3. Itinerários Principais (IP s)... 16 3.1 Pontos de acumulação de acidentes... 16 3.2 Medidas de forma a reduzir a sinistralidade na IP4:... 17 3.3 Vantagens das medidas implementadas:... 18 Conclusão:... 19 Bibliografia:... 20 4
Índice de Imagens: 1. Gráfico de Acidentes graves e respetiva gravidade... 7 2. Pontos de Conflito nas rotundas... 10 3. Turbo Rotunda... 11 4. Turbo Rotunda explicação gráfica... 11 5. Tipos de Cruzamentos... 12 6. Pontos de Conflito nos Cruzamentos... 13 7. Pontos de Conflito nos Cruzamentos... 13 8. Redução dos pontos de conflito em cruzamentos... 15 9. Redução dos pontos de conflito em cruzamentos... 15 10. Dados de Sinistralidade no IP4... 18 11. Evolução da Sinistralidade no IP4... 18 5
Introdução: O principal objetivo da unidade curricular projeto FEUP é integrar os alunos da faculdade nos meios de trabalho que irão ser disponibilizados ao longo do percurso académico e também contribuir para a nossa integração com todos os alunos. No âmbito desta unidade curricular foi-nos sugerido que desenvolvêssemos um trabalho relativo à sinistralidade rodoviária, mais concretamente os meios de redução desta. Deste modo, centrámo-nos, especialmente, nos acidentes ocorridos nas rotundas, cruzamentos e IP s. Este trabalho tem como intuito conhecer e dar a conhecer os diferentes tipos de acidentes existentes no nosso país e a melhor forma de os reduzir. 6
Sinistralidade Rodoviária Na sociedade atual, a necessidade de nos deslocarmos é cada vez maior, desde o transporte aéreo ao fluvial passando pelo terreste, transportes individuais e coletivos ao transporte de mercadorias. A necessidade aguça o engenho e como tal existe diversas áreas ligadas a comodidade e segurança de todos aqueles que necessitam de meios de transporte, sendo o mais utilizado o transporte terrestre (automóveis, bicicletas, autocarros, comboios). Ao longo da evolução da sociedade temos vindo a assistir a um aumento de viaturas na estrada, porém o número de acidentes graves tem vindo a diminuir. Os acidentes rodoviários têm consequências graves, quer económicos quer a nível social, sendo por isso importante que haja investimentos nesta área para a constante diminuição. Os acidentes rodoviários ocorrem devido a vários fatores, sendo: o elevado número de viaturas, as condições físicas e psicológicas dos condutores, a formação e o civismo do condutor, as condições do automóvel e as condições das infraestruturas bem como a maneira como são constituídas, no entanto 95% dos acidentes de que resultam feridos ou vítimas mortais tem como principal fator a falha humana. A melhoria da Segurança Rodoviária exige a implementação política de leis, programas de prevenção para a segurança e financiamento para a melhoria das infraestruturas. A construção de novas autoestradas e a melhoria da rede rodoviária, de forma a facilitar o quotidiano das pessoas e empresas, contribui para a segurança. Com a renovação das infraestruturas, com uma melhor sinalização e com veículos mais seguros existe uma maior probabilidade de redução do número de acidentes, dependo estes apenas do perfil do condutor e/ou peão. A nível de infraestruturas, estão a ser implementados algumas medidas como forma de reduzir a sinistralidade rodoviária, nomeadamente, a nível de IPS, rotundas e cruzamentos. Ilustração 1 7
1. Rotundas: As rotundas são um meio para reduzir a sinistralidade rodoviária, na medida em que substituem cruzamentos com frequente ocorrência de acidentes, de modo a evitá-los. Contudo, as rotundas são também um local com frequente ocorrência de acidentes. Sendo, portanto, para isso necessário recorrer a diversos meios para reduzir estes incidentes. 1.1 Definição de Rotunda: Considera-se rotunda a uma disposição geométrica caracterizada pela convergência de vários ramos com um ou dois sentidos, num local central de forma ordinariamente circular e intransponível. Possuí sentido único e aqueles que circulam na rotunda têm prioridade sobre aqueles que nela pretendam entrar. 1.2 Circulação nas rotundas: 1.2.1 Como entrar numa rotunda: Grande parte dos acidentes dados nas rotundas passam pela sua entrada e pela circulação nas mesmas, logo a melhor forma de os reduzir é ter conhecimento da forma como se executam estas manobras. Devemos, antes de entrar em qualquer rotunda, dar prioridade aos veículos que já lá se encontram. Depois de verificar que a nossa entrada não tem qualquer perigo para o meu veículo ou para os outros podemos, depois de sinalizada a manobra, entrar na rotunda. De seguida, caso queira sair logo na primeira rua, devo circular na via mais chegada à direita. Caso queira sair nas seguintes devo circular nas faixas mais à esquerda, aproximando-me da via da direita à medida que me vou aproximando da via em que pretendo circular. 8
1.3 Formas de reduzir a sinistralidade nas rotundas As medidas de mitigação têm como principal objectivo reduzir os acidentes rodoviários são, assim, aplicadas medidas de baixo custo: Bandas sonoras dispositivos que se destinam a alertar os condutores para terem atenção aos limites da via. Sinalização rodoviária sinalização vertical e marcas rodoviárias Iluminação noturna médios, e em casos de visibilidade reduzida e de não causar perigo para os outros utentes da via pública utilização dos máximos. Melhoria das condições da área adjacente à faixa de rodagem são exemplos da colocação de separador central, intervenções na berma, no talude, remoção de obstáculos ou sua proteção, etc. Aplicação de camadas de grande resistência à derrapagem aplicadas de forma localizada por exemplo em zonas de aproximação a passagens de peões, curvas ou intersecções Melhoramento das condições de visibilidade estabelecer limites de velocidade apropriados às distâncias de visibilidade e nas intersecções, desobstruir o triângulo de visibilidade nas intersecções Reformulação ou mudança dos sistemas de controlo de tráfego por exemplo alteração da geometria numa intersecção ou introdução de sinalização luminosa. 9
1.4 Vantagens de circular nas rotundas: Tal como dito anteriormente, as rotundas substituem, em muitos casos, os cruzamentos, de modo a reduzir o impacto dos acidentes. Apresentando algumas vantagens. 1. Usadas frequentemente para marcar alterações ao ambiente rodoviário; 2. Moderação da velocidade de circulação. 3. Ganhos de Capacidade e Fiabilidade (habitualmente): Intersecções semaforizadas (IS) vs. Rotundas 4. Diminuição do tempo de espera nas intersecções na medida em que não é necessário aguardar para ingressar no trajeto pretendido. 5. Ganhos de Segurança: 5.1. Diminuição dos acidentes. 5.2. Ganhos de Segurança (e capacidade) Ilustração 2 5.3. Ganhos de Segurança (redução da gravidade dos acidentes) 5.4. Ganhos de Segurança (tipos de acidentes mais frequentes) 6. Outras Vantagens: 6.1. Redução dos níveis de ruído (velocidades de circulação mais baixas e menor número de acelerações e travagens); 6.2. Redução de consumos e emissões; 6.3. Melhor integração no meio ambiente; 6.4. Melhor solução em intersecções com mais de quatro braços; 6.5. Melhor (habitualmente) em situações em que a percentagem de viragens à esquerda ou de inversões de marcha seja elevada. 10
1.5 Desvantagens: Contudo, apesar de todos os benefícios apresentados anteriormente, também oferece algumas desvantagens: 1. Necessidade de uma maior área para a sua construção. 2. Topografia 2.1. Só em traineis com menos de 3% de inclinação; 2.2. Evitar a implantação em curvas convexas, ou seja, a inclinação da curva deve estar apontada para o centro da rotunda, para o condutor ter um maior controlo sobre o veículo. 3. Regulação de Tráfego: Não é possível dar prioridade a qualquer dos movimentos; 4. A capacidade de veículos a circular na rotunda é limitada. 5. Transportes Públicos (TP): Não é possível dar prioridade aos TP (interrupção dos corredores BUS) ou a veículos prioritários; 6. Bicicletas: Problemas graves de segurança quando existem fluxos abundantes de ciclistas: 6.1. Intervém em 50% dos acidentes com vítimas 6.2. Exemplo: representando 2% do tráfego total vêm-se envolvidas em 15% dos acidentes 7. Peões: Alguma incompatibilidade com os fluxos de peões 1.6 Curiosidade Turbo Rotunda: Ilustração 4 Ilustração 3 O conceito de turbo rotunda surgiu, inicialmente, na Holanda no final dos anos 90, do século passado. Tem como objetivo reduzir o número dos acidentes rodoviários ligados às rotundas com mais de uma via. Deste modo, as turbo rotundas eliminam os pontos de conflito outrora existentes no interior das rotundas, provocado pelas entradas e saídas da mesma. Assim sendo há um incremento da segurança rodoviária nas estradas Portuguesas. A principal diferença entre a turbo rotunda e uma rotunda tradicional é que nesta o condutor é encaminhado para o percurso que pretende seguir, ao contrário, das rotundas tradicionais onde o condutor tem que mudar de via de circulação (afastando-se do centro da rotunda) para poder seguir o percurso que pretende. Segundo uma especialista em tráfego, canaliza, através de lancis, os veículos numa trajectória muito mais precisa que a que se utiliza hoje em dia, evitando entrecruzamentos no anel de circulação. 11
2. Cruzamentos 2.1 Tipos de Cruzamentos Ilustração 5 2.2 Factores a ter em conta na elaboração de um cruzamento Os fatores são os seguintes: - Fatores Humanos: hábitos de condução, tempo de reação. - Tráfego: capacidade pretendida, nº de viragens à esquerda e direita, nº de inversões de marcha, composição das correntes de tráfego, existência de peões ou ciclistas, velocidade média no itinerário. -Fatores físico-geométricos: distâncias de visibilidade, geometria do cruzamento, sinalização. -Fatores socioeconómicos: relação custo/benefício, integração no meio ambiente, consumos e emissões, tempos perdidos pelos condutores. 12
2.3 Situações onde a alteração dos cruzamentos seria bem sucedida Ilustração 6 Ilustração 7 13
2.4 Exemplo de alteração de cruzamento O exemplo de alteração de cruzamento de que iremos falar mais abaixo, ocorreu em 2010 na IP4, na zona de Bragança. Eis a notícia que reporta a situação: 2.4.1 Bragança Três cruzamentos do IP4 vão ser alterados para evitar acidentes por Sandra Bento, 21 fevereiro 2010. Governo Civil tomou decisão na sequência de dois acidentes que causaram três mortes. Velocidade vai ser limitada. Até ao Verão três cruzamentos do IP4 vão sofrer alterações. Uma decisão tomada pelo Governo Civil de Bragança, Estradas de Portugal, a concessionária do IP4 Autoestradas XXI e a GNR, na sequência de dois acidentes que ocorreram há 15 dias no cruzamento de Vale de Nogueira e onde morreram três pessoas. Este local vai ser o primeiro a ser intervencionado, até 31 de Março. A principal alteração é o acesso de Bragada ao IP4. Os automobilistas que quiserem dirigir-se para Bragança não poderão fazer o atravessamento da via. Serão obrigados a seguir em direção a Macedo de Cavaleiros até ao cruzamento de Quintela de Lampaças onde só aí poderão fazer inverter o sentido da marcha. Além disso, o IP4 vai ser reduzido de duas para uma via em cada sentido, nesta zona do cruzamento. Por outro lado, a velocidade também vai ser limitada a 70 Km/h, com sinais luminosos de grande visibilidade. "Nós entendemos que este movimento de atravessamento é muito perigoso e procuramos eliminá-lo, por isso a solução que propomos vai ter uma geometria que suprime esses movimentos" explica Mendes Godinho, da Estradas de Portugal. Os acessos a Vale de Nogueira vão manter-se. Os cruzamentos de Quintela de Lampaças e Azibo também vão sofrer alterações. "Não fazia sentido nenhum tratarmos de Vale de Nogueira e esquecermos Quintela de Lampaças e o Azibo", salienta o governador civil, Jorge Gomes. Esta é uma solução provisória já que a construção da A4 vai deixar estes cruzamentos desnivelados. As obras definitivas devem começar em Junho e terminar em 2011. 14
Como se pode observar pelas figuras abaixo o cruzamento foi alterado com a intenção de diminuir os pontos de conflito e por consequência diminuir a sinistralidade: Ilustração 6 Ilustração 7 15
3. Itinerários Principais (IP s) Os itinerários principais são vias de comunicação de maior interesse nacional, servindo de base de apoio a toda a rede rodoviária nacional, e asseguram a ligação entre os centros urbanos com influência supra distrital e destes com os principais portos, aeroportos e fronteiras. Nos itinerários principais é proibida a circulação de peões, velocípedes e veículos de tração animal e nas zonas onde não existam percursos alternativos para o tráfego de peões, velocípedes e veículos de tração animal, deverão ser construídas vias próprias para esses tipos de tráfego, paralelas aos itinerários principais. 3.1 Pontos de acumulação de acidentes As estradas portuguesas têm pelo menos 121 pontos negros ou zonas de acumulação de acidentes, sendo a maioria na faixa litoral entre Lisboa e Viana do Castelo. Três das vias mais mediáticas em acidentes de viação são também referidas no Mapa Negro das estradas portuguesas. São elas o IP-4 (Porto-Bragança) na extensão de 14600 metros, o IP-5 (Aveiro-Vilar Formoso) e o IP-3 com 19,7 quilómetros no distrito de Coimbra. Os IPS porém têm uma elevada taxa de sinistralidade, e devido a este facto, têm sido aplicadas cada vez mais medidas para a diminuição desta. Deste modo, fazemos referência a algumas das medidas aplicadas no IP4, muitas destas aplicadas também noutros itinerários principais. 16
3.2 Medidas de forma a reduzir a sinistralidade na IP4: Colocação de Sinalização de Balizagem e Guiamento, nas zonas com separador central; Manutenção dos Desvios de Emergência; Colocação de mini-balizadores no prolongamento de separadores; Reparação pontual no pavimento betuminoso nas imediações do Nó de Aboadela Obrigatoriedade de circular com as luzes de cruzamento acesas; Retificar e suprimir zonas de ultrapassagem Linhas mistas; Alteração da rugosidade do pavimento em alguns troços; Corrigir sobrelevações em curva incluindo a berma do extradorso. Prolongar separadores centrais nas zonas dos Nós ou introduzir Equipamentos de balizamento entre faixas de rodagem; Utilização de guias de pintura com ressaltos; Reforço pontual da sinalização vertical; Repintura de Marcas Rodoviárias e Corte de Vegetação Fornecimento e colocação de balizas rebatíveis ao eixo, com espaçamento de 14 metros Supressão da via central nas zonas de maior sinistralidade Colocação de painéis laterais dotados de leds controlados por radar, para alerta aos utentes Implementação de sinalização horizontal, vertical, guiamento e balizagem, com carácter definitivo Uniformização da sinalização e dispositivos de guiamento e balizagem entre os Distritos do Porto e Vila Real 17
3.3 Vantagens das medidas implementadas: Redução de: 91% no Número de Vitimas Mortais 90% no Número de Feridos Graves 87% no Número de Feridos Leves 64% no Número de Acidente Evolução da Sinistralidade após as medidas aplicadas Ilustração 8 Ilustração 9 18
Conclusão: Em jeito de conclusão é importante referir que, a sinistralidade rodoviária tem vindo a sofrer um decréscimo devido às medidas implementadas nos diversos locais. Neste trabalho, tivemos a oportunidade de analisar alguns trabalhos realizados nas IP S, rotundas e cruzamentos com a finalidade de reduzir os acidentes e vitimas nesses locais. As medidas mais utilizadas para combater a sinistralidade são: melhoramento da via através da implementação de rotundas em cruzamentos perigosos, colocação de semáforos, colocação de balizas rebatíveis, entre outros. Apesar de todos estes esforços, os números da sinistralidade são ainda preocupantes, deste modo, é necessário encontrar medidas alternativas para a diminuição destes, sendo fulcral analisar os problemas mais preocupantes e aplicar as medidas mais eficientes. A diminuição deste número está nas mãos de todos, visto que todos somos utentes da via e como tal qualquer um destes números pode dirigir-se a nós. 19
Bibliografia: Rotundas https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/144844/1/aula%2019%20rotundas.pdf http://www.estv.ipv.pt/paginaspessoais/vasconcelos/documentos/manualdeac essibilidades/manuaisccdrnmiolo_af/11segrodoviaria_af.pdf http://w3.ualg.pt/~mgameiro/aulas_2006_2007/transportes/rotundas_04%20%2 8prof.Alvaro%20Seco%29.pdf http://www.ionline.pt/portugal/turbo-rotunda-solucao-acidentes-ou-mais-caosno-transito Turbo Rotundas http://www.engenhariacivil.com/primeira-turbo-rotunda-portuguesa-coimbra Cruzamentos http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1500238&seccao=nort e http://irmandadecachimbo.blogs.sapo.pt/170849.html https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/56182/1/gtr_aula5a_0506_introd_cruza mentos.pdf IP http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=974976 http://www.tsf.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=864169 http://www.crp.pt/docs/a18s104-6_4_joaquimcavalheiro.pdf 20