Dimensionamento de Rotundas Procedimentos Normativos
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1 Estoril, 5 a 7 de Abril 2006 Dimensionamento de Rotundas Procedimentos Normativos Ana Bastos Silva, Prof. Auxiliar Dep. Engª Civil da FCTUC da Universidade de Coimbra Alvaro Seco, Prof. Associado Dep. Engª Civil da FCTUC da Universidade de Coimbra Paulo Marques, Dir. Dep. Exploração e Seg. Rodoviária do EP
2 Enquadramento Institucional A ex-jae publicou em 1990 as primeiras disposições normativas sobre rotundas; Essas disposições técnicas constituíram-se um primeiro documento oficial orientador e necessário ao dimensionamento das rotundas em Portugal; contudo insuficiente e incompleto para apoiar a concepção deste tipo de cruzamentos nas suas diferentes vertentes e tipologias, bem como na sua integração em meio urbano; Foi com esse objectivo que a EP e a FCTUC celebraram um Acordo- Programa de colaboração, cujo os seguintes objectivos: levantamento temático do estado da arte a nível internacional; identificação de um conjunto de regras práticas de apoio ao dimensionamento de rotundas, a englobar num documento normativo a editar pela EP.
3 Temas Abordados Condições de Aplicabilidade - são definidas as situações em que a implantação de rotundas é habitualmente adequada ou desaconselhada; Particular atenção é dada aos problemas de aplicabilidade deste tipo de cruzamento em meio urbano e peri-urbano; Regras de Projecto Geométrico resultantes da recolha bibliográfica, aferidas pelos resultados da investigação cientifica nacional recentemente desenvolvida neste domínio; Sinalização horizontal e vertical compilação síntese do documento Sinalização de Rotundas (Almeida Roque, 2004) Estimativa de Capacidades resultante de trabalhos de investigação nacional já concluídos e que foram dirigidos à avaliação das condições de tráfego portuguesas.
4 Generalidades definição de rotunda evolução histórica das rotundas; níveis de segurança; tipo de acidentes; comportamento do condutor velocidade (km/h) um ordenamento geométrico caracterizado pela convergência de diversos ramos de sentido único ou não, numa praça central de forma geralmente circular e intransponível, em torno da qual é estabelecido um sentido único de Perfis reais de velocidade circulação ), assumido como prioritário em relação aos fluxos linha de cedência de prioridade de chegada. 32 p.c. Rotunda da Casa Branca - Sentido Norte/Sul (rotunda 4) distância (m) 8 p.c.
5 Condições de Aplicabilidade condições favoráveis ambiente rodoviário (urbano; inter-urbano); condições de circulação (níveis de procura, tipo de procura, etc); nº e características das vias intersectadas; segurança; topografia; ambiente rodoviário, condições desfavoráveis ocupação de espaço; custo; segurança (níveis de visibilidade, requisitos geométricos, etc); funcionamento da rede,
6 Regras de Projecto Geométrico critérios de dimensionamento critério da legibilidade; critério da segurança; critério da adequação do nível de serviço traduzido pelo respeito pelas expectativas naturais dos condutores, pela simplicidade de assenta compreensão na concepção e utilização de da geometrias intersecção. capazes Pela sua de impor reduções importância de este velocidade, critério através da apresenta-se imposição como de obrigatório. assenta na procura de soluções condicionalismos físicos ao fluidas e capazes de canalizar, comportamento do condutor sem demoras excessivas, os soluções com uma só via de diferentes movimentos circulação direccionais soluções com múltiplas vias de entrada.
7 Regras de Projecto Geométrico traçado de aproximação importância dos níveis de visibilidade; traçado de aproximação sinuoso; localização intersecção das directrizes; localização equilibrada dos ramos; eliminação de entradas tangenciais
8 Regras de Projecto Geométrico geometria da entrada nº de vias - O princípio de base é minimizar o nº de vias, devendo este nº ser definido em função dos níveis de procura; largura da entrada dependente do nº de vias ; raio de viragem função do ambiente rodoviário; ângulo de entrada função do ambiente rodoviário l' v e Ø r
9 Regras de Projecto Geométrico dimensionamento do anel continuidade do número de vias da entrada; sobrelargura exigida pelos veículos pesados;
10 Regras de Projecto Geométrico dimensionamento das saídas continuidade do número de vias da entrada e anel; larguras; raios de viragem. concepção dos separadores centrais Rext H = Rext (Re+e) Re B = Rext /4 A = Rext /16 e d = (0,5+Rext /50)/2 4xRext B v d A 4xRext v es (Rs+es) Rs
11 Regras de Projecto Geométrico verificação da qualidade da solução critérios de visibilidade; garantia da deflexão mínima; garantia de uma boa canalização; desobstrução de um conjunto de zonas críticas, relativamente ao posicionamento de elementos físicos ou de modelações de terreno que possam interferir com a normal visibilidade do condutor. consistência de velocidades. 15m R5 R4 a R1 R3 R2
12 Ordenamentos Específicos peões; ciclistas; transportes públicos; integração paisagística (ordenamentos aceitáveis para a ilha central) iluminação pública.
13 Estimativa de capacidades Modelo TRL (UK); Modelo da FCTUC - Modelo estatístico - Linear - Função do tráfego prioritário e das características geométricas Part of circulating flow from NORTH in one lane NORTH Tráfego Conflituante prioritário WEST EAST Capacidade da Entrada Part of circulating flow from WEST in two lanes Entry flow SOUTH
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