CULTURA, MEMÓRIA E TEORIAS EM EDUCAÇÃO: O Ensino da História e Cultura dos Povos Indígenas nas Escolas Municipais de Barra do Bugres/MT Ederval Pereira de Souza 1 Resumo: Nesse projeto de pesquisa pretendo verificar como é efetivada a aplicação da Lei nº 11.645/2008, nas escolas municipais do ensino fundamental de Barra do Bugres/MT, localizadas na zona urbana do município, no tocante as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e cultura dos povos indígenas brasileiros. Para a realização desse trabalho de pesquisa pretendo fazer pesquisa documental e pesquisa bibliográfica; e também pesquisa de campo através de entrevistas com profissionais da educação das escolas municipais e da SMEC Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Barra do Bugres, bem como com os alunos (as) e; fazer observações nas escolas municipais de ensino fundamental localizadas na sede do município. Palavras chaves: Implementação da Lei nº 11.645/2008; Indígenas Brasileiros, Ensino Fundamental, Município de Barra do Bugres/MT. PROBLEMA DA PESQUISA Como está sendo implementada nas escolas municipais de Barra do Bugres/MT, a lei Nº 11.645/2008, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e cultura dos povos indígenas brasileiros? 1 Professor Especialista em Educação Interdisciplinar, Graduado em Pedagogia e Bacharel em Administração Pública pela UFMT, Professor Efetivo na Rede Municipal de Ensino de Barra do Bugres/MT desde 1992 e atualmente cedido para UAB/UFMT onde atuo como Professor Orientador no Curso de Pedagogia na Modalidade à Distância, também Técnico Administrativo Educacional Efetivo na Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso. Email: <edervalsouza1970@gmail.com>.
2 JUSTIFICATIVA A partir do ano de 2008, com criação da lei Nº 11.695/2008, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena, tornou-se obrigatório à inserção dessa discussão nas escolas de educação básica de todo Brasil. Considerando que a escola é um dos principais espaços para refletir, ensinar e aprender sobre os diferentes grupos étnico/raciais que formam a variedade de culturas do país é de extrema relevância que as escolas explorem temáticas que possibilitem a discussão acerca da origem e da influência de povos indígenas na construção do país. Por ser o Brasil um país onde seus primeiros habitantes eram povos indígenas e dos quais grande parte da população brasileira são descendentes, nada mais importante de que se conhecer a história e cultura desses povos. Diante dessa obrigatoriedade da implementação da história e cultura dos povos indígenas por parte das escolas e, devido o município de Barra do Bugres/MT ter no seu interior uma aldeia indígena reconhecida, bem como contar com a primeira Universidade Indígena da América do Sul, é importante que as escolas saibam aproveitar essa proximidade com esses espaços para fomentar ainda mais essa discussão em relação a esse objeto de estudo. Daí a importância de se verificar como as escolas municipais de ensino fundamental da zona urbana vêm realizando a discussão e trabalhando esse tema com seus educandos. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Verificar a aplicação da Lei Nº 11.645/2008, nas escolas municipais de Barra do Bugres/MT no que diz respeito à história e cultura dos povos indígena brasileiros. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3 Levantar as orientações da SMEC em relação à aplicação da Lei Nº 11.645/2008, nas escolas municipais de Barra do Bugres/MT; Verificar os tipos de trabalhos desenvolvidos nas escolas municipais de ensino fundamental da zona urbana do município sobre o tema; Conhecer os tipos de materiais didáticos utilizados pelas escolas que auxiliam no desenvolvimento do trabalho com o tema; FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E METODOLÓGICA As informações distorcidas e o desconhecimento em relação à história e cultura dos povos indígenas foram e ainda continuam evidentes na sociedade brasileira, apesar de nossas origens estarem enraizadas e intimamente ligadas a esses povos. Ainda hoje se desconhece que são e quais suas origens. Para Silva (2012): O pouco conhecimento generalizado sobre os povos indígenas está associado basicamente à imagem do índio que é tradicionalmente veiculada pela mídia: um índio genérico, com um biótipo formado por características correspondentes aos indivíduos de povos habitantes na Região Amazônica e no Xingu, com cabelos lisos, pinturas corporais e abundantes adereços de penas, nus, moradores das florestas, de culturas exóticas, etc. Essa ideia que temos em relação aos povos indígenas vem mudando ao longo dos anos, mesmo que a passos muito lentos, como afirma Silva (2012): Mas, essas visões sobre os índios vêm mudando nos últimos anos. E essa mudança ocorre em razão da visibilidade política conquistada pelos próprios índios. As mobilizações dos povos indígenas em torno das discussões e debates para a elaboração da Constituição em vigor aprovada em 1988 e as conquistas dos direitos indígenas fixados na Lei maior do país, possibilitaram a garantia dos direitos (demarcação das terras, saúde educação diferenciadas e específicas, etc.), e que a sociedade em geral (re)descobrisse os índios. Dentro desse contexto é importante definir o que significa HISTÓRIA, CULTURA, ÍNDIO e POVOS INDÍGENAS. Rodrigues et al. (2013), conceitua HISTÓRIA da seguinte maneira: História é o processo de constituição e de transformação das mais diversas sociedades e culturas criadas pelos homens ao longo do tempo.
4 A História, enquanto campo do saber, é a ciência que estuda o processo de transformação da natureza e das mais diversas sociedades e culturas criadas pelos homens ao longo do tempo. (p. 15) Em relação ao significa de CULTURA Beleli et al. (2009), afirma que: O conceito de cultura é um dos mais polissêmicos que existem e pode se referir desde ao ato de cultivar a terra até ao ato de cultivar o espírito. De uma forma geral, a cultura pode ser definida como o conjunto de conhecimentos acumulados, de comportamentos, instituições, crenças, costumes, em uma determinada organização social, e que constituem um patrimônio desta sociedade (p. 19). Bandeira et al. (2010), esclarece que: Índio é um termo étnico reducionista, isto é, um termo que designa uma complexa diversidade de povos e culturas, reduzindo-a a um único elemento aparente: o de serem essas gentes tão distintas integrantes de um povo mais abrangente, o povo que se imaginava das Índias (p. 15). Sobre o significado de POVOS INDÍGENAS, Nações Unidas (1986) apud a Luciano (2006), diz que:... as comunidades, os povos e as nações indígenas são aqueles que, contando com uma continuidade histórica das sociedades anteriores à invasão e à colonização que foi desenvolvida em seus territórios, consideram a si mesmos distintos de outros setores da sociedade, e estão decididos a conservar, a desenvolver e a transmitir às gerações futuras seus territórios ancestrais e sua identidade étnica, como base de sua existência continuada como povos, em conformidade com seus próprios padrões culturais, as instituições sociais e os sistemas jurídicos. Outros conceitos importantes que serão discutidos e observados ao longo da minha pesquisa serão de RAÇA, ETNIA (GRUPO ÉTNICO) e IDENTIDADE SOCIAL. Para Santos et al. (2010): Raça refere-se ao âmbito biológico; referindo-se a seres humanos, é um termo que foi utilizado historicamente para identificar categorias humanas socialmente definidas. As diferenças mais comuns referem-se à cor de pele, tipo de cabelo, conformação facial e cranial, ancestralidade e genética. Portanto, a cor da pele, amplamente utilizada como característica racial constitui apenas uma das características que compõem uma raça. Entretanto, apesar do uso frequente na Ortodontia, um conceito crescente advoga que a cor da pele não determina a ancestralidade, principalmente nas populações brasileiras, altamente miscigenadas (p. 124). Entretanto, há interpretações diferentes para o conceito de raça, como destaca Beleli et al. (2009): Raça: do ponto de vista científico não existem raças humanas; há apenas uma raça humana. No entanto, do ponto de vista social e político é possível (e necessário) reconhecer a existência do racismo enquanto atitude. Assim,
5 só há sentido usar o termo raça numa sociedade racializada, marcada pelo racismo (p. 37). Santos et al. (2010), também esclarece que: Etnia refere-se ao âmbito cultural; um grupo étnico é uma comunidade humana definida por afinidades linguísticas, culturais e semelhanças genéticas. Essas comunidades geralmente reclamam para si uma estrutura social, política e um território. (p. 124). Berlatto (2009), afirma que:... a identidade social é construída na relação que o indivíduo estabelece com a sociedade. Ou seja, a identidade social é construída em oposição a outras e também a partir das expectativas estabelecidas pelos grupos sociais. (p. 151). O ensino no Brasil é eurocêntrico e exclui a história, a cultura e as contribuições do outros grupos formadores da sociedade brasileira, sendo eles os negros e povos indígenas. Para contrapor isto foi promulgada a lei 9.639/2002, obrigatoriedade do ensino e da Cultura afro-brasileira e posteriormente em 2008 foi corrigida a injustiça de ter excluído nessa obrigatoriedade o ensino da história e da cultura dos povos indígenas no Brasil com a criação da lei nº 11.645/2008. A lei nº 11.645/2008, que me embasará para a pesquisa e a discussão em torno do tema. Essa Lei Altera a Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei n o 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. A supra citada Lei traz a seguinte redação: Art. 1 o O art. 26-A da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. 1 o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. 2 o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras. (BRASIL, 2008)
6 Apesar de somente no ano de 2008 ter sido aprovada a lei específica, já em 1988 com a Constituição Federal Brasileira, o Brasil se reconhece como formado por diferentes grupos étnicos, constando isso nos artigos 215 e 216 da lei. Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. Há no Brasil a existência de estereótipos negativos, preconceitos e discriminações contra negros e indígenas, o que torna perceptível a existência do racismo na sociedade brasileira. Os povos indígenas brasileiros ainda são tratados com indiferenças, sofrem com o preconceito e a discriminação. Os nãos indígenas, na sua maioria, pensam que esses povos têm que viver num grande aglomerado na floresta, esquecem que cada etnia tem costumes e culturas diferentes e que devem ser respeitadas, portanto não é possível essa junção. Outro fato interessante contestado pela maioria dos não indígenas é participação ativa dos povos indígenas no mundo social da sociedade brasileira, esquecem que os povos indígenas compõem o que chamamos de sociedade brasileira ou povo brasileiro. Nesse sentido o que se vê é a dificuldade de conviver com o outro, com o diferente, o que não deixa de ser uma relação etnocêntrica. Beleli et al. (2009), diz que: O etnocentrismo, ao avaliar o outro e compará-lo a sua própria cultura, acaba por reduzir o outro a um estereótipo. O estereótipo consiste na generalização da cultura do outro a algumas características, em geral consideradas negativas, reduzindo toda cultura a estas características (p. 35). É evidente o desconhecimento da importância da história e cultura dos povos indígenas na formação do povo brasileiro. Portanto, é de suma importância conhecer a história e cultura de nossos antepassados para saber que somos e de que somos descendentes. O conhecimento do outro sua história, cultura, origem e contribuições é importante por duas razões: o conhecer o outro é importante para reduzir os estereótipos negativos, preconceitos e discriminações, para o respeito às diferenças
7 étnico/raciais; é importante para a positivação da identidade (autoimagem) desse outro, evitando a introjeção dos estereótipos negativos e preconceitos. É importante salientar que com a publicação dessa lei a abordagem da questão indígena em todas as escolas de educação básica se tornou obrigatório. A intenção e a de corrigir distorções em relação ao assunto, bem como valorizar a identidade dos povos indígenas do Brasil e sua herança cultural na formação do povo brasileiro. Seguindo essa linha de raciocínio Silva (2012), entende que: A implementação da Lei 11.645 possibilitará, estudar, conhecer, compreender a temática indígena. Superar desinformações, equívocos e a ignorância que resultam em estereótipos e preconceitos sobre os povos indígenas. Reconhecendo, respeitando e apoiando os povos indígenas nas reivindicações, conquistas e garantias de seus direitos e em suas diversas expressões socioculturais. que: Outro fato que julgo interessante que fora observado por Silva (2012), foi As secretarias estaduais e municipais incluam ainda a temática indígena nos estudos, capacitações periódicas e formação continuada, a ser abordada na perspectiva das sociodiversidades historicamente existentes no Brasil: por meio de cursos, seminários, encontros de estudos específicos e interdisciplinares destinados ao professorado e demais trabalhadores/as em educação, com a participação de indígenas e assessoria de especialistas reconhecidos. Assim como adquiram livros que tratem da temática indígena, destinados ao acervo das bibliotecas escolares. No ano de 2012, a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso publicou um material intitulado Orientações Curriculares Diversidades Educacionais, o qual talvez seja algo mais recente que trata do como inserir as áreas de diversidades nos currículos escolares. Ainda que pouco discute a história e cultura dos povos indígenas no Brasil e sim mais voltada para os povos indígenas mato-grossenses, mas é sem sombra de dúvidas um parâmetro muito interessante para essa discussão. Outras bibliografias e documentos que importantes nessa discussão e que poderão ser utilizadas são: O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje do produzido pelo Ministério da Educação sob responsabilidade da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), o qual visa contribuir no sentido de difundir as bases conceituais para um renovado conhecimento da sociodiversidade dos povos indígenas no Brasil contemporâneo; Povos Indígenas no Brasil 2006/2010
8 produzido pelo Instituto Socioambiental que traz um resumo da situação dos povos indígenas no Brasil no período 2006 a 2010; os Parâmetros Curriculares Nacionais; bem como a LDB Lei Nº 9.394/1996, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. METODOLOGIA Então para realizar o trabalho de pesquisa, cujo objeto já definido, como esta sendo realizado nas escolas municipais de Barra do Bugres/MT, a aplicação da Lei Nº 11.645/2008, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Indígena? pretendo proceder da seguinte maneira: Pesquisa bibliográfica verificando a existência de trabalhos e publicações sobre a temática, tanto em Barra do Bugres, quanto no Brasil. para localizar textos referentes à lei 11.645/2008, seus objetivos, justificativa, orientações para a cultura e a história dos povos indígenas no Brasil. Pesquisa documental nos projetos políticos pedagógicos de cada uma das escolas que compõem meu rol do trabalho de pesquisa, nas orientações da Secretaria Municipal de Educação de Barra do Bugres e da Secretaria de Estado de Educação, nos relatórios de professores e de escolas pesquisadas. A pesquisa será realizada nas duas Escolas Municipais de Ensino Fundamental que estão localizadas no perímetro urbano do município, com o tempo previsto de duração de seis meses. Formulários com questões específicas direcionadas cada um dos grupos que compõem a comunidade escolar e a equipe da Secretaria Municipal de Educação e farei a aplicação dos mesmos, sendo para seis professores (as) de cada uma das escolas, dez alunos (as) de cada uma das escolas nos anos iniciais e finais do ensino fundamental, a equipe gestora das escolas (coordenadores (as) pedagógicos (as) e diretores (as)), o (a) coordenador (a) pedagógico (a) da SMEC responsável pela coordenação do ensino fundamental das escolas municipais, bem como o (a) dirigente municipal de educação ou secretário (a) municipal de educação do município de Barra do
9 Bugres/MT. Os entrevistados professores (as) e alunos (as) serão escolhidos aleatoriamente. Observar os materiais didáticos pedagógicos existentes em cada uma das escolas (livros, CDs, DVDs e outros materiais); se há comemoração do dia do índio e de que forma é comemorado; como é inserido tema em questão nas aulas; se o assunto é discutido numa data específica numa única disciplina ou está destruído em todas as disciplinas e pode ocorrer em qualquer momento; se as escolas faz algum tipo de visita em loco com os alunos a comunidade indígena presente no município, bem como a Faculdade Indígena quando se encontra em período de aulas. REFERÊNCIAS BANDEIRA, Maria de Lourdes & FREIRE, Otávio. Antropologia Fascículo II Diversidades. Cuiabá: EdUFMT, 2.ed., 2010. BELELI, Iara, et al. Marcas da Diferença no Ensino Escolar. São Carlos: UFSCar/UAB, 2009. BERLATTO, Odir. A construção da identidade social. Revista do Curso de Direito da FSG, ano 3, n. 5, jan./jun. 2009. Disponível em: <http://ojs.fsg.br/index.php/direito/article/viewfile/242/210>. Acesso em: 22. Set. 2015. BRASIL. Constituição 1988. 35. ed. Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012. 454 p. (Série textos básicos; n. 67). Presidência da República. LEI Nº 11.645. Brasília, 2008.. Ministério da Educação. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1999. MATO GROSSO. Orientações Curriculares: Diversidades Educacionais. Cuiabá: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso, 2012. RICARDO, Beto & RICARDO, Fany. Povos Indígenas no Brasil:2006-2010. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2011.
10 RODRIGUES, Cândido Moreira, et al. História: conceito, metodologia e ensino. Cuiabá: EdUFMT/UAB, 2013. SANTOS, Diego Junior da Silva, et al. Raça versus etnia: diferenciar para melhor aplicar. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/dpjo/v15n3/15.pdf>. Acesso em: 22. set. 2015. SILVA. Edson. Povos indígenas: história, culturas e o ensino a partir da lei 11.645. Petrolina: Revista Historien, v. 7, p. 39-49, 2012.