DAS BASES DO HISTÓRICO DO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA. Foto Plano de Manejo PARNA Tijuca (Imagem: Serra Carioca.jpg)



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Transcrição:

DAS BASES Foto Plano de Manejo PARNA Tijuca (Imagem: Serra Carioca.jpg) O presente Termo de Referência teve por base para sua elaboração o Plano de Manejo do Parque Nacional da Tijuca - http://www.planodemanejo.kit.net/ produzido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente. Este documento constitui-se no instrumento básico de diretrizes para o Parque Nacional da Tijuca - PARNA Tijuca. Mapa PARNA Tijuca - IPP - PCRJ - (Imagem: PARNA Tijuca.jpg) Conceitualmente, a Lei 9.985, de 18 de julho de 2000, que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) qualifica o Plano de Manejo (PM) como: Documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma Unidade de Conservação (UC), se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da Unidade. - http://www.planodemanejo.kit.net/ zonea/zonea.htm (clicar em: Detalhe C) O PARNA Tijuca é uma Unidade de Conservação Federal com área total de 3.953 hectares, localizado no Município do Rio de Janeiro, possuindo 4 setores que são: Setor Floresta da Tijuca; Setor Serra da Carioca - Paineiras, Sumaré, Morro da Carioca e o Setor Pedra da Gávea e Pedra Bonita, e Setor Pretos Forros e Covanca. Destaca-se por ser a UC mais visitada do Brasil, recebendo entre 1,5 milhões a 2 milhões de visitantes ao ano e por constituirse numa esplêndida e exuberante floresta tropical em plena cidade do Rio de Janeiro. - http://www.planodemanejo.kit.net/aei/aei.htm (clicar em: AEI Corcovado) Por sua excelente localização geográfica, um Parque Nacional urbano, no coração da cidade de maior vocação turística do país, pela exuberância de sua cobertura vegetal, caracterizada por espécies da Mata Atlântica, pela riqueza de sua fauna, por abrigar o Monumento do Cristo Redentor e a Pedra da Gávea e pela relevância de seu passado histórico que emerge principalmente na Floresta da Tijuca, o Parque recebe uma afluência expressiva de visitantes e de usuários que, diariamente usufruem dos seus recursos e serviços. Mais dados em: http://www.planodemanejo.kit.net/ vol1/vol1.htm - Introdução - CONTEXTUALIZAÇÃO DO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA. (clicar em: Introdução.pdf) DO HISTÓRICO DO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA Os maciços montanhosos e as serras que compõem hoje o Parque Nacional da Tijuca - PARNA Tijuca tinham no passado uma imponente cobertura florestal, constituída exclusivamente por espécies características da formação vegetal atualmente classificada como Mata Atlântica. Eram grandes árvores, podendo chegar até 45 m de altura, com troncos de mais de dois metros de diâmetro. A trilha para o Alto da Boa Vista, que antes se chamava Bela Vista, somente foi aberta no século XVIII, após a ocupação da área pelos jesuítas. O primeiro impacto humano na área do Maciço teve início em meados do século XVII, coincidindo com o ciclo da cana-de-açúcar. As plantações de cana-de-açúcar ocuparam grandes extensões da Baixada, subindo, em seguida, pelas encostas do Maciço da Tijuca, eliminando-se as florestas através de queimadas. (Bandeira, 1993). Paineiras-TermoReferência-090622 1

DO HISTÓRICO DO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA O café, que passou a substituir a cana, avançou também sobre a área alta da Tijuca, aproveitando o solo florestal ainda rico das colinas. O Rio de Janeiro foi o berço da cultura de café no Brasil. Isto explica, em parte, o motivo pelo qual as encostas do Rio se cobriram de plantações, sendo a floresta desmatada com voracidade, primeiro para produzir carvão e, em seguida, nas terras desnudadas, plantar café. No princípio do século XIX iniciou-se o reflorestamento das nascentes do maciço da Tijuca devido as várias secas que assolaram a Cidade. Data desta época a decisão de se desapropriar terras na Tijuca para reflorestar as nascentes de água potável cada vez mais escassas. Acreditava-se que reflorestando aumentar-se-ia o volume dos riachos. E foi reflorestando as encostas da Tijuca que se reparou, em parte, o dano causado pela exploração indiscriminada de todas as suas formas de vegetação para se produzir café, lenha e carvão vegetal. A partir de 1845 inicia-se, de fato, o trabalho de recomposição florestal e as desapropriações se intensificam. Esta experiência silvicultural com espécies mistas pode ser considerada uma das primeiras do mundo, depois abandonada para só recomeçar, por iniciativa do prefeito Henrique Dodsworth em 1943, desobstruindo recantos tomados pelo mato, abrindo caminhos, reformando casarios e a capela Mayrink. Estas iniciativas significaram a implementação do uso público na área do Parque, que se tornou área de recreação e lazer, atração turística, ponto de encontro, paraíso de excursionistas e naturalistas amadores e profissionais, refúgio nos dias de calor intenso. Plano Estratégico Para o PARNA Consórcio Amigos do Parque 1998 Mais dados em: http://www.planodemanejo.kit.net/vol1/vol1.htm (clicar em Encarte III) (item 3.1.2.2 - pg.137) DO HISTÓRICO DO HOTEL PAINEIRAS Em janeiro de 1882 (1) o Imperador D. Pedro II concedeu aos engenheiros Francisco Pereira Passos (mais tarde prefeito da cidade) e João Teixeira Soares, "ou à companhia que organizassem privilégio, por 50 anos, para a construção, uso e gozo de uma estrada de ferro do sistema Riggenback entre a rua do Cosme Velho e o alto do Corcovado, passando pelo lugar denominado Paineiras". O contrato estabelecia que o Governo Imperial cederia gratuitamente os terrenos para o leito da estrada, estações e quaisquer outras dependências da mesma estrada, inclusive um hotel-restaurante, "que os concessionários ou a companhia poderão construir com as acomodações que forem julgadas mais convenientes, junto de cada uma das estações da estrada". O Hotel Paineiras, originalmente denominado Hotel Corcovado, foi inaugurado no mesmo dia que a Estrada de Ferro do Corcovado, em 9 de outubro de 1884, com a presença da família imperial. Passando da Prefeitura do Distrito Federal ao Estado da Guanabara e, depois, para o Município do Rio de Janeiro, finalmente, em julho de 1961, através do Decreto Federal nº 50.923, criou-se o Parque Nacional do Rio de Janeiro, no antigo Estado da Guanabara constituído pelas áreas das Florestas do domínio público da União. O nome foi alterado em 1967 para Parque Nacional da Tijuca por força do Decreto Federal nº 60.183, de 08/02/67- devido às constantes confusões com os Parques Nacionais de Itatiaia e da Serra dos Órgãos, localizados no antigo Estado do Rio de Janeiro, e por abranger o Maciço da Tijuca, cujo ponto culminante é o Pico da Tijuca. Finalmente um novo Decreto s/nº, de 03 de junho de 2004 (Anexo II), modificou sua superfície para 3.953ha, acrescentando o Parque Lage, limitado com o Setor Serra da Carioca e, um novo Setor, constituído pela Serra dos Pretos-Forros/Covanca. Além de abrigar excepcional patrimônio natural da Mata Atlântica, o Parque concentra dentro dos limites de sua área valiosos bens culturais e históricos,constituindo a maior floresta urbana do mundo, contemplando maciços rochosos, quedas d água, riachos, fauna e flora da floresta atlântica, mirantes e várias outras atrações. Os objetivos do hotel eram: Foto Hotel Paineiras em 1910 - arquivo: Centro Cultural Light oferecer aos hóspedes e visitantes, um hotel-restaurante com vista panorâmica para a zona sul da cidade, para o Corcovado e para a luxuriante Mata Atlântica que se descortina, de inúmeras dependências da edificação ; 2 Paineiras-TermoReferência-090622

DO HISTÓRICO DO HOTEL PAINEIRAS oferecer à cidade um hotel que se comparasse aos bons estabelecimentos hoteleiros da Suíça e dos Estados Unidos. Sua importância era significativa na medida em que proporcionou, por muitos anos, serviços de qualidade, bem como serviu de apoio para os visitantes do Mirante, do Chapéu de Sol e posteriormente do monumento do Cristo Redentor. No transcurso de sua história teve hóspedes ilustres como Sarah Bernhardt em 1905, além de dos presidentes Washington Luís, Getúlio Vargas e Café Filho. Seu glamour foi atingido nas décadas de 1950 e 1960. Em 1969, ficou ainda mais famoso por hospedar a Confederação Brasileira de Desportos CBD, quando a seleção Brasileira de Futebol, ficou em regime de concentração nas vésperas da Copa do Mundo de 1970. Os times do Vasco da Gama, Botafogo e Fluminense também se hospedaram várias vezes em regime de concentração antes de jogos importantes. A partir da década de 1970 o hotel entrou em decadência, permanecendo, entretanto, arrendado a um grupo hoteleiro até 1982, que o utilizava para a realização de seminários, cursos, reuniões, congressos e outros eventos, quando encerrou seus serviços hoteleiros e ficou abandonado, passando por pequenas obras realizadas pela Estrada de Ferro Corcovado. Em 1984, foi arrendado para a Universidade Veiga de Almeida que realizou algumas reformas no hotel. (Mais dados no site da Light pelo link: www.light.com.br/ web/institucional/cultura/ccl/memoria/hotel_paineiras/tehpaineiras.asp) Foto Aérea Hotel Paineiras Localização - arquivo: Paineiras Localiza Google..jpg Paineiras-TermoReferência-090622 3

DO CLIMA De acordo com Coelho Neto (1985), O clima da área do Maciço da Tijuca é classificado como Tropical de Altitude, sendo que a temperatura média no interior do PARNA é de 22º C, oscilando entre 35º C no verão e 10º C no inverno. A orientação no sentido NE/SW exerce uma forte influência nas características climáticas do Maciço da Tijuca. As encostas voltadas para o Sul apresentam menor incidência de raios solares e maior exposição aos ventos úmidos, apresentando, portanto mais umidade e temperaturas mais baixas do que as das encostas voltadas para o Norte. Mais dados em: http://www.planodemanejo.kit.net/vol1/vol1.htm (clicar em Encarte III) (item 3.2.1 - pg.147) DO SISTEMA DE SANEAMENTO BÁSICO Os serviços de manutenção referentes ao saneamento básico interno (Água e Esgoto) são realizados pela CEDAE - Companhia de Água e Esgoto do Estado do Rio e Janeiro. Desta forma, as represas e caixas de água de responsabilidade da CEDAE mantêm as condições básicas para o represamento e a captação, assim como o tratamento e a distribuição para os vários setores do PARNA Tijuca. Mais dados em: http://www.planodemanejo.kit.net/vol1/vol1.htm (clicar em Encarte III) (item 3.8.2.1 - pg.276) DO SISTEMA DE LIMPEZA e CONSERVAÇÃO DA VEGETAÇÃO PREVALENTE No PARNA Tijuca, embora exista uma carência virtual de dados quantitativos sobre a abundância das espécies, é possível se fazer uma analogia com a idéia de que quanto maior o grau de estresse ambiental a que é submetida uma floresta, seja ele natural ou antrópico, a dominância relativa das espécies dominantes tenderá a ser maior e menor será o número de espécies raras e sua participação na estrutura da comunidade. Estudos da estrutura da vegetação e de suas condicionantes ambientais relacionadas têm... fornecido indícios de degradações ambientais pretéritas ou atuais no local. Mais dados em: http://www.planodemanejo.kit.net/vol1/vol1.htm (clicar em Encarte III) (item 3.2.1 - pg.147) DO PATRIMÔNIO CULTURAL No PARNA Tijuca, encontramos um rico patrimônio material subdividido em natural e cultural, e legados da cultura imaterial que floresceram no transcurso de sua história, o que o caracteriza como parte do patrimônio integral do Brasil. O patrimônio natural é indubitavelmente o mais conhecido e consagrado no Parque Nacional da Tijuca, mas sua ocupação antrópica, ao longo de quatro séculos, gerou uma valiosa herança históricocultural que hoje constitui importantes acervos a serem preservados. Os serviços de limpeza, manutenção e conservação das infra-estruturas e equipamentos são realizados por empresa terceirizada, enquanto que os das vias públicas e áreas de lazer são realizados pela COMLURB (Companhia de Limpeza Urbana da Cidade do Rio de Janeiro. Mais dados em: http://www.planodemanejo.kit.net/vol1/vol1.htm (clicar em Encarte III) (item 3.8.2.2 - pg.277) DA SINALIZAÇÃO A sinalização do PARNA Tijuca obedece aos critérios pré-estabelecidos por sua chefia para normatização e uso comum dessa faixa territorial. As placas e totens são distribuídos em alguns setores do Parque, especialmente na Floresta da Tijuca e na Serra da Carioca, em locais de maior uso público. Mais dados em: http://www.planodemanejo.kit.net/vol1/vol1.htm (clicar em Encarte III) (item 3.8.2.4 - pg.278) Mais dados em: http://www.planodemanejo.kit.net/vol1/vol1.htm (clicar em Encarte III) (item 3.3 - pg.207) 4 Termo de Referência - Concurso COMPLEXO - HOTEL PAINEIRAS

S E Q U O I A C L U B DA ÁREA DE INTERVENÇÃO E DE SEU ACESSO O Complexo Hotel Paineiras, objeto do Concurso, está situado no Parque Nacional da Tijuca, no entroncamento da estrada do Corcovado com a Estrada das Paineiras. A área do Complexo Hotel Paineiras, situada a 460 m de altura, caracteriza-se pelo seu uso intensivo e tem servido de base para o acesso rodoviário ao topo do morro do Corcovado, situado a 710m de altura, ponto em que se localiza a Estátua do Cristo Redentor. O acesso ao Parque feito em automóvel se dá pelo bairro do Cosme Velho, através da Ladeira dos Guararapes, Rua Conselheiro Lampreia, Rua Prof. Mauriti Santos, Rua Almirante Alexandrino e Estrada das Paineiras. Na base desta estão os mirantes de onde, numa visão de 360 graus, se descortina a cidade do Rio de Janeiro e a entrada da baía da Guanabara. Mais dados em: http:// www.planodemanejo.kit.net/vol1/vol1.htm (clicar em Encarte III) (item 3.1.1 - pg.135) Foto Aérea Hotel Paineiras Vista Zona Sul da Cidade - arquivo: Paineiras Vista Z. Sul.jpg Foto Aérea - Trecho Ligação - E.F. Corcovado / Hotel Paineiras - arquivo: E.F. Corcovado Localiza Google.jpg Termo de Referência - Concurso COMPLEXO - HOTEL PAINEIRAS 5

DA ÁREA DE INTERVENÇÃO E DE SEU ACESSO Outra forma de acesso ao Corcovado é por trem. A principal entrada se situa na Estação Cosme Velho, localizada na Rua Cosme Velho, no bairro de mesmo nome e a outra na Estação Paineiras Paineiras. O itinerário percorrido pelo trem tem duração aproximada de 17 minutos. Também é possível acessar a área do Complexo - Hotel Paineiras a pé, pela Trilha do Vale do Rio Cabeça, que se inicia na Rua Senador Simonsen, no bairro do Jardim Botânico e por um percurso de aproximadamente duas horas. (inserir mapa da trilha). A área do Complexo - Hotel Paineiras, objeto de intervenção do concurso, compreende pequeno trecho da estrada das Paineiras, iniciando-se antes de uma primeira ponte sobre a linha férrea do trem do Corcovado; engloba um estacionamento com piso de pedras que acompanha o desnível do terreno e possui capacidade atual para 53 vagas e área aproximada de 1.720 m². Ao lado deste na confluência da Estrada das Paineiras com Estrada do Corcovado existe uma edificação construída no ano de 2007 que constitui a bilheteria para o acesso rodoviário ao Cristo Redentor. Esta edificação é composta de dois sanitários, bilheteria, depósito e área coberta para embarque e desembarque de passageiros, totalizando aproximadamente 65 m². Foto - arquivo:estacionamento.jpg Foto - arquivo:bilheteria.jpg Foto - arquivo:embarque & Desembarque.jpg A área inclui ainda, o trecho inicial da Estrada do Corcovado, com ponte sobre a mesma; a antiga guarita de entrada do Corcovado, localizada no meio da pista de rolamento, que possui dois pavimentos, contendo um sanitário no piso inferior e uma pequena área de vestuário superior e área construída de aproximadamente 27 m². Um pouco acima desta guarita existe uma residência de aproximadamente 94 m², onde atualmente reside um funcionário do trem do Corcovado, que é responsável pelo funcionamento do gerador do trem. Após a confluência da Estrada das Paineiras com a Estrada do Corcovado, começa a Estrada do Redentor, neste local inicia-se o terreno que abriga o antigo Hotel das Paineiras, que é hoje composto por três blocos principais. Foto - arquivo:ponte s-linha Férrea.jpg Foto - arquivo:estacionamento2.jpg Foto - arquivo:est. Paineiras-Corcovado.jpg 6 Paineiras-TermoReferência-090622

DA ÁREA DE INTERVENÇÃO E DE SEU ACESSO O primeiro bloco (Bloco 1 ver: plantas) resulta do que foi o antigo Hotel das Paineiras, construído por Charles Sharp. Sua data de construção é de 1921. Este prédio, com entrada pela Estrada das Paineiras, possui quatro pavimentos, sendo que os três primeiros pertencem à construção original e o último foi construído mais tarde pela Associação Educacional Veiga de Almeida, instituição que arrendou a edificação em 1984. Há ainda um subsolo que também teve sua área acrescida pela mesma entidade. Este por sua vez, no projeto original, delimitava-se ao perímetro do pavimento térreo, porém foi prolongado de modo a servir como entrada de serviço, já que na construção original do hotel só havia sido prevista a entrada social. Assim, o túnel subterrâneo foi estendido até á área onde está o estacionamento do antigo Hotel. A área total construída deste bloco é de aproximadamente 4.700,00 m². Do lado esquerdo desta edificação há uma área para estacionamento, praticamente sem pavimentação, e do lado direito o segundo bloco edificado. 4 3 1 2 Foto1 - arquivo:fachada Hotel Paineiras.jpg Desenho Esquemático - arquivo:planta Situação.jpg Foto2 - arquivo:tunel Subterrâneo.jpg Foto3 - arquivo:área Estacionamento Hotel.jpg Foto4 - arquivo:bloco1 e Alpendre.jpg Paineiras-TermoReferência-090622 7

DA ÁREA DE INTERVENÇÃO E DE SEU ACESSO O segundo bloco (Bloco 2 ver: plantas) é o Pavilhão (alpendre), cuja construção é anterior, datada de 1915. Possui dois pavimentos: o térreo, o qual destaca-se pela localização privilegiada, ao lado do pátio frontal de entrada e no limite plano do terreno, contemplando a belíssima vista da cidade; e o subsolo, o qual é composto por um grande salão que era utilizado como salão de recepção aos grandes eventos que ali ocorriam. Outros destaques desta construção são as colunas, em ferro fundido, as tesouras que sustentam o telhado, em perfis de aço decorativo e o piso, em ladrilho hidráulico, ainda remanescente. Esta edificação possui, aproximadamente, 700,00 m² de área total construída. Foto1 - arquivo:alpendre Detalhe.jpg 4 2 3 1 5 Foto2 - arquivo:circ. Ext. Bloco Desenho Esquemático - arquivo:planta Situação.jpg Foto3 - arquivo:alpendre Vista Ext.jpg Foto4 - arquivo:alpendre Limite Bl. 1&2.jpg Foto5 - arquivo:bloco2_subsolo.jpg 8 Paineiras-TermoReferência-090622

T E R M O D E R E F E R Ê N C I A DA ÁREA DE INTERVENÇÃO E DE SEU ACESSO O terceiro e último bloco (Bloco 3 ver: plantas) é um prédio de dois pavimentos cuja construção data de 1909. Fica situada nos fundos do terreno, portanto não pode ser vista da entrada do Hotel. Denominada Casa do Administrador, é uma edificação independente do resto do complexo. Seu acesso é dado somente pelo Pavilhão, já que não está voltada para a estrada das Paineiras como os outros blocos. Sua área total construída é de 700,00 m², e possui dependências externas como lavanderia e alojamento de empregados. Na área do terreno existente entre esta última edificação e o primeiro bloco principal, há uma área aberta, com apenas a estrutura de uma piscina revestida de cimento. 4 1 Foto1 - arquivo:bloco 3.jpg 3 2 Desenho Esquemático - arquivo:planta Situação.jpg Foto2 - arquivo:piscina 2 & 3.jpg Paineiras-TermoReferência-090622 Foto3 - arquivo:det Bloco 1 Fundos.jpg Foto4 - arquivo:atual Cozinha.jpg 9

DA ÁREA DE INTERVENÇÃO E DE SEU ACESSO Existem ainda três edificações secundárias que se localizam no mesmo terreno. Estas estão relacionadas ao funcionamento da Estrada de Ferro do Trem do Corcovado: a estação de embarque e desembarque do trem, composta de área coberta e dois sanitários e área total aproximadamente de 240,00 m²; em frente a esta, na beira da linha férrea existem canteiros de alvenaria ajardinados; logo ao lado, a casa do gerador, com cerca de 69,00 m² e um depósito possuindo aproximadamente 24,00 m². A área de intervenção termina após o Largo das Paineiras no chamado Mirante das Paineiras. Todas as edificações serão disponibilizadas para a execução dos serviços, inclusive aquelas que dizem respeito ao funcionamento da linha férrea, uma vez que a proposta é viabilizar a qualidade no funcionamento e quiçá a integração das estações de embarque e desembarque dos meios de acesso, tanto rodoviário quanto ferroviário. Na área do Complexo - Hotel Paineiras, hoje, de forma bastante precária, há estacionamentos, venda de bilhetes e se fazem as intercessões entre os diferentes modais de transporte que atendem ao Parque Nacional da Tijuca - PARNA Tijuca e em especial ao acesso ao Corcovado. 3 2 1 Foto1 - arquivo:.acesso à Estação.jpg Desenho Esquemático - arquivo:planta Situação.jpg Foto2 - arquivo:estação Paineiras.jpg Foto3 - arquivo: Casa de Força Est. Ferro.jpg 10 Paineiras-TermoReferência-090622

DAS CONDIÇÕES ATUAIS DO COMPLEXO - HOTEL PAINEIRAS O antigo Hotel Paineiras, ícone da hotelaria carioca por décadas, encontra-se fechado há 25 anos e suas instalações foram degradadas ao longo deste período. Foto - arquivo:det.a Fachada Externa Bl.1.jpg Foto - arquivo:det.b Fachada Externa Bl.1.jpg Foto - arquivo:det. Varandas Hotel.jpg Conforme prevê o Plano de Manejo do PARNA Tijuca, a utilização da via rodoviária de acesso ao Corcovado é exclusiva do serviço de transporte de visitantes do Parque Nacional. Todos os veículos - carros particulares, de turismo, motos e táxis - estacionam na área do Complexo Hotel Paineiras para que seja feita, pelos visitantes: a aquisição de ingressos e a baldeação para o Corcovado, pelo serviço de transporte do Parque. Foto - arquivo:estaciona Fila Tripla.jpg Foto - arquivo:estaciona Desordem1.jpg Foto - arquivo:estaciona Desordem2.jpg A oferta de exposições, no local, com informações ambientais sobre a mata atlântica, bioma protegido pelo parque, e sobre a Unidade de Conservação serão elementos enriquecedores da visitação e contribuirão para o conteúdo temático do Complexo (ver: Programa). Trata-se, portanto, de atividade que atenderá não só aos hóspedes do hotel, mas principalmente aos turistas e visitantes daquele setor do Parque. Foto - arquivo:grande Salão1.jpg Foto - arquivo:grande Salão2.jpg Foto - arquivo:circ. Quartos Hotel.jpg Paineiras-TermoReferência-090622 11

DAS CONDIÇÕES ATUAIS DO COMPLEXO - HOTEL PAINEIRAS Além disso, a área do Complexo - Hotel Paineiras recebe uma expressiva visitação nos feriados e finais de semana, especialmente no verão, de moradores dos bairros vizinhos, que utilizam a área de lazer da floresta das Paineiras.!&$$$$$%$!!!#-$$$$%$!!!#,$$$$%$!!!#+$$$$%$!!!#*$$$$%$!!!#)$$$$%$!!!#($$$$%$!!!#'$$$$%$!!!#&$$$$%$!!!##$$$$%$!!!#$$$$$%$!!!-$$$$%$!!!,$$$$%$!!!+$$$$%$!!!*$$$$%$!!!)$$$$%$!!!($$$$%$!!!'$$$$%$!!!&$$$$%$!!!#$$$$%$!!!"!!!!./0! 1.2! 345! 346!.78! 9:;! 84;! 58<! =:>!?@AB$-! CDEB$-! F@GB$-! 9DGHDI#! Imagem: Quadro Anual Visitantes.jpg DOS CONDICIONANTES DO PROGRAMA DE NECESSIDADES PARA O CONCURSO O projeto para o Complexo - Hotel Paineiras: - deve propor o resgate das funções tradicionais de hotel-restaurante; - deve ordenar e atender com qualidade a intensa visitação e o fluxo de pessoas e veículos naquela área do Parque Nacional da Tijuca; - deve ofertar serviços de estrutura adequada à visitação de uma Unidade de Conservação da natureza. O Plano de Manejo do parque indica que o Complexo deva ser implantado e gerido pela iniciativa privada, por meio de contrato de concessão. Assim, a proposta vencedora do Concurso deverá contemplar um conjunto de serviços que venha a garantir o retorno financeiro adequado e se configurar na base para elaboração do estudo de viabilidade econômica e demais peças necessárias para a licitação da concessão. O Complexo atenderá não só aos hóspedes do hotel, mas principalmente aos turistas e visitantes daquele setor do Parque. Por fim, o Programa de Necessidades constante do presente Termo de Referência detalha a estrutura mínima necessária para atender a essas múltiplas funções, cujos aspectos de maior relevância são: 2. A adoção de partido arquitetônico de baixo impacto paisagístico e ambiental. Para o ordenamento do fluxo, de chegada e saída, deve-se considerar: que neste local deverá ser projetada Estação de Transferência para aquisição de ingresso e para o embarque e desembarque dos passageiros dos veículos (particulares, táxis, motos e vans). Deste ponto chega-se ao Corcovado pelo serviço de transporte do Parque (vans). que neste local deverá ser projetado estacionamento de veículos (particulares, táxis, motos e vans; que junto ao estacionamento deverá ser projetado espaço para abrigar veículos de agências de turismo e táxis e outros veículos que fazem trajeto circular, com embarque e desembarque de passageiros, sem estacionamento; que, hoje, um total de 12 vans com capacidade de 14 passageiros, executam o serviço de transporte do Parque para o Corcovado, podendo chegar a 18 em horários de pico, sendo que nenhum passageiro deve esperar mais de 15 minutos pelo transporte; 1. O ordenamento do fluxo, de chegada e saída, de veículos e pessoas e do estacionamento de veículos para acesso ao monumento; 12 Paineiras-TermoReferência-090622

DOS CONDICIONANTES DO PROGRAMA DE NECESSIDADES PARA O CONCURSO que além do sistema de transporte do Parque, existem outros veículos com autorização para acesso controlado para o alto do Corcovado (veículos oficiais, de reportagem e fornecedores); que deverá ser previsto espaço para escritório e local p/refeições e descanso dos funcionários da empresa que opera o serviço de venda de ingressos e transporte de passageiros do Parque; que o Horário de Funcionamento do terminal será igual ao do Monumento do Cristo Redentor, das 08:00hs. às 18:00hs; que durante toda a semana, inclusive sábados, domingos e feriados o estacionamento deverá atender às atividades do Complexo - Hotel Paineiras; que deve ser facilitado, aos passageiros, acesso aos outros serviços e produtos a serem implantados no Complexo - Hotel Paineiras, conforme define o Programa de Necessidades; que é proibido o acesso de ônibus e micro ônibus no complexo e na Estrada das Paineiras a partir do trevo do mirante Dona Marta; que a gestão do estacionamento e da estação de transferência será realizada pela mesma concessionária do Hotel, dos centros de convenções e de visitação. No entanto, a gestão da bilheteria e da plataforma de embarque de passageiros para o alto do Corcovado deverá permanecer sendo realizada pela empresa concessionária do serviço de transporte e cobrança de ingressos do Parque; que a gestão da Estação do Trem nas Paineiras deverá permanecer sendo realizada pela empresa concessionária do trem. Para a adoção de partido arquitetônico para implantação do Complexo Hotel Paineiras, deve-se considerar: a melhor integração com o entorno, ficando ao critério de cada concorrente a proposição da volumetria edificada, assim como o número de pavimentos, e a utilização ou não de subsolos, para todos os itens do Programa; a total integração do estacionamento, obedecidos os quantitativos do Programa de Necessidades, com área de embarque e desembarque próxima a bilheteria e as plataformas de baldeação para a visitação ao Cristo Redentor; que a Estação de Transferência não deverá interferir na infra-estrutura utilizada pelo transporte ferroviário, tais como: cabos, trilhos, postes, edificações; que a Estação Paineiras da Estrada de Ferro, deverá ter área coberta, bilheteria e banheiro próprios; que é livre a proposição de acréscimos e supressões nas construções existentes (inclusive anexos), de forma a atender as diversas funções, horários e da melhor maneira ao público para acomodar o Programa de Necessidades. Fica estabelecido um limite de acréscimo de, no máximo, 700,00 m2, da área total edificada atual estimada em 5.420,00 m2 (excetuando-se a área necessária para prover o Programa da Estação de Transferência e estacionamentos coberto e descoberto e a Estação de trem). que os prédios existentes não são protegidos por qualquer instância dos órgãos que velam pelo patrimônio histórico, artístico e cultural podendo ter suas fachadas alteradas conforme a concepção de cada projeto; que o conjunto arquitetônico composto pelo Hotel, o Pavilhão e o anexo, (blocos 1,2 e 3), embora não esteja sujeito à qualquer restrição formal, tem valor simbólico que deve ser considerado na adoção do partido arquitetônico; que o hotel deve estar previsto para funcionar 24 horas, todos os dias da semana; que o restaurante do Hotel deverá ser previsto para atender também aos visitantes de passagem pelo Complexo - Hotel Paineiras e deverá ser localizado de forma a valorizar a vista panorâmica do local; que a lanchonete deve estar próxima do restaurante do hotel de forma a facilitar a administração de serviços comuns; que serviços do Hotel tais como lavanderia e manutenção poderão ser terceirizados não sendo necessário prever espaço para estes fins; que os quartos do Hotel deverão ter área suficiente para acomodar uma cama de casal - king size, ou duas de solteiro, um armário para roupas, escrivaninha com cadeira, e ou bancada com frigo-bar e banheiro com vaso, lavatório e box com chuveiro. A banheira é opcional; os quartos do Hotel não necessitam ter áreas iguais. Devem, entretanto, ser adaptados para portadores de necessidades especiais; que as áreas comuns do Hotel, como recepção, estar e circulação sejam exclusivas de uso dos hóspedes e funcionários; que o Centro de Convenções deverá funcionar em horário comercial. Outras atividades como eventos e recepções poderão ocorrer em horários vespertinos e noturnos. Desta forma os espaços devem ter flexibilidade de lay-out; que o acesso de público do Centro de Convenções deve ser controlado, podendo ser fechado quando não houver atividades, mas o acesso de serviço deve se comunicar com as demais funções do Complexo - Hotel Paineiras; a melhor eficiência energética dos edifícios, tirando partido de ventilação e da iluminação natural, através da orientação das edificações e de suas aberturas; o emprego de técnicas construtivas, de materiais e da gestão de menor impacto ambiental das obras; que o prédio anexo, conhecido como casa do administrador, deverá ser considerado no partido adotado como elemento que compõe o conjunto, porém a sua destinação está reservada para sede regional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e não deverá ser objeto de qualquer proposição de projeto, no escopo desse Concurso. Paineiras-TermoReferência-090622 13

DO PROGRAMA DE NECESSIDADES PARA O CONCURSO O Complexo Hotel Paineiras deve atender ao seguinte programa de necessidades: 1. Estação de Transferência que deve conter, no mínimo os seguintes itens de Programa. (área estimada como referência: 8.000,00m2) a. Estacionamento de Veículos (Automóveis e Vans), com 250 (duzentas e cinquenta) vagas, sendo 150 (cento e cinquenta) para Vans (meio de transporte coletivo em veículo leve) e 100 (cem) para automóveis; (nova redação - Boletim 002 em 29.06.09) b. Local para embarque e desembarque das Vans que fazem o Trajeto Cidade/Paineiras (ida e volta - circular); c. Local para embarque e desembarque das Vans que fazem o Trajeto Paineiras/Corcovado (ida e volta); d. Estação de Trem (Paineiras); e. Bilheterias (em nº mínimo de 4); f. Sanitários p/ Público (masculino e feminino e para portadores de deficiência); g. Sanitários e vestiários p/ de 25 funcionários que operam o sistema de Vans do Parque (masculino e feminino); h. Área de refeições e descanso p/ funcionários (serviços do Parque); i. Local p/escritório p/ gerência da empresa que opera o serviço de transporte do Parque). j. Cabine p/ Guarda Batalhão Polícia Turística c/sanitário; k. Escada/Rampas e elevadores; l. Compartimento p/lixo; b. Sanitários p/público (masculino e feminino) - (ligado ao Restaurante Panorâmico); c. Lanchonete que atenderá também ao Hotel, ao Centro de convenções e ao Público; d. Espaços p/lojas temáticas (livraria, souvenir, produtos ecológicos e outros) (área estimada total de 150 m²); e. Espaços p/ 04 exposições permanentes, com recursos multimídia, sobre os temas: i) mata atlântica; ii) Parques Nacionais; iii) PARNA Tijuca; iv) Estrada de Ferro, Cristo Redentor e Hotel paineiras (área estimada total de 150 m²); f. Espaço p/exposições Temporárias e de Múltiplo Uso (área estimada de 100 m²); g. Bicicletário; h. Vestiários e sanitários p/público e montanhistas; i. Circulação de acesso à trilha do rio Cabeça; j. Compartimentos p/lixo; 5.Uso Administrativo do Complexo que deve conter, no mínimo os seguintes itens de Programa. a. Duas Salas para administração do Complexo Hotel - Paineiras b. Local p/almoxarifado e depósito; c. Copa e Refeitório p/funcionários; d. Sanitários e vestiários p/funcionários (masculino e feminino); e. Compartimentos p/lixo. 2.Uso exclusivo do Hotel a. Recepção, Espera e Estar; b. Apartamentos (40 unidades); c. Depósito para roupa de cama e banho; d. Depósito para material de limpeza; e. Sala para camareiras; f. Compartimento p/lixo. 3. Uso Exclusivo do Centro de Convenções que deve conter, no mínimo os seguintes itens de Programa. a. Auditório com recurso multimídia p/300 pessoas; b. Salas de Reuniões Múltiplo Uso (módulos flexíveis p/ total de 150 pessoas, podendo ser divididos em 05 salas para 30 pessoas cada); c. Reserva Técnica; d. Apoio; e. Compartimento p/lixo; 4.Uso Geral : a. Restaurante Panorâmico com cozinha e demais dependências que atenderá também ao Hotel, ao Centro de convenções e ao Público; 14 Paineiras-TermoReferência-090622