Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa no estuário da Lagoa dos Patos (Projeto DIVAS)

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Transcrição:

Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa no estuário da Lagoa dos Patos (Projeto DIVAS)

PELD I - Distribuição e Produção de Ruppia maritima Pesquisadores: Ulrich Seeliger (Coordenador), César Vieira Cordazzo (até 23), Margareth Copertino (a partir de 28) Bolsistas: Jeison B. Paiva, Marianna O. Lanari ATIVIDADES: 1) Monitoramento de pradaria de Ruppia maritima in situ: Coletas destrutivas de biomassas em transversais georeferenciadas. - R. maritima: Biomassas aérea, subterrânea, caules reprodutivos, epífitas - Macroalgas: percentual de cobertura, biomassa e composição específica. Obtenção de parâmetros abióticos: - Variação do Nível do sedimento: Transversal de 45m, 6 pontos, 4 amostras por ponto- - Granulometria: testemunhos ao longo de mesma transversal - Parâmetros abióticos da água (salinidade, nível, transparência, temperatura) 2) Experimentos de germinação de sementes em campo e laboratório 3) Levantamento e compilação de dados históricos, a partir de 1979, sobre a abundância e distribuição de pradarias de R. maritima e de macroalgas, de parâmetros da água e outras informações sobre a ecologia das áreas rasas. 4) Análise de séries temporais contínuas e discretas sobre a variabilidade na abundância e distribuição de pradarias de R. maritima e de macroalgas 5) Análise das relações da variabilidade das biomassas com eventos ENSO, variações de descarga e nos parâmetros físico-químicos

Nível médio da água Nível (cm) 15 14 13 12 11 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 D iário M edia M óvel 9 2 9 3 9 4 9 5 9 6 9 7 9 8 9 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9

4 D i á r i o M é d i a m ó v e l 3 5 Salinidade (ppt) 3 2 5 2 1 5 1 5 8 8 1 8 2 8 3. 8 6. 8 8 8 9 9. 9 2 9 3 9 4 9 5 9 6 9 7 9 8 9 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Temperatura ( o C) 3 5 3 2 5 2 1 5 D i á r i o M é d i a m ó v e l M é d i a m a x M é d i a M é d i a m i m 1 5 8 8 1 8 2 8 3. 8 6. 8 8 8 9 9. 9 2 9 3 9 4 9 5 9 6 9 7 9 8 9 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Variabilidade na abundância da Vegetação Aquática Submersa de 1979 a 29 2 Seagrass - Aboveground 7 Biomass (g DW m -2 ) 175 15 125 1 75 5 25 Seagrass - Underground Seagrass - Total Drift algae 6 5 4 3 2 1 Biomass (g DW m -2 ) 79 8 81 82 83 91 92 93 94 95 96 97 98 99 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11325374961738597 19 121 133 145 157 169 181 193 25 217 229 241 253 265 277 289

Biomassas verão e Descargas médias 4 Ruppia 6 35 3 25 Macroalgas Descarga Inverno/Primavera Descarga Verão 5 4 2 3 15 1 5 2 1 Biomassa R. maritima (g PS m -2 ) 79 8 81 82 83 84 85 9 91 92 93 94 95 96 97 98 99 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Descarga média (m. s -1 ) Biomassa algas (g PS m -2 )

Biomassas verão & Descargas médias Fluvial discharge (1 3 m 3 s -1 ) 6 5 4 3 2 1 4 35 3 25 2 15 1 5 Biomass (g DW m -2 ) 198 1982 1984 1986 1988 199 1992 1994 1996 1998 2 22 24 26 28 21 Time (year)

Biomassa vs Descarga Bioamass (g. m -2 ) River discharge (m -3 s -1 )

Dinâmica de sedimentos Redução drástica das biomassas de plantas e macroalgas ocorreu logo após e durante períodos de altas taxas de mobilização do sedimento (primaveras de 22 até outono de 23). Taxa de mobilização ( cm mês -1 ) 14 12 1 8 6 4 2 Acresção Erosão Mobilizado N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M 21 22 23 24 25 26 27 28 22 23 24 25 26 27 3 2 1-1 -2-3 Total acrescção/erosão ( cm ano -1 )

Após colapso de fanerógamas e redução da descarga fluvial Macroalgas de deriva (g PS m -2 ) 5 4 3 2 1 Fanerógamas Transição para comunidades dominadas por macroalgas de deriva (Ulvales), de crescimento rápido e carácter oportunista Aumento na frequência de eventos de colapsos por morte e decomposição das algas Redução de hábitats estáveis para infauna e juvenis de crustáceos e peixes Macroalgas (Ulvales) 5 1 15 2 25 R. maritima (g PS m -2 )

Parâmetros populacionais por períodos Biomassa algas 4 35 3 25 2 15 1 5 Biomassa algas Biomassa Ruppia Densidade caules reprodutivos Comprimento hastes Densidade hastes 4 3 2 1 Índice populacional 14 12 1 8 6 4 2 Acresção Erosão Mobilizado N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M 21 22 23 24 25 26 27 28 3 2 1-1 -2-3 Salinidade 25 2 15 1 5 8-83 91-94 97-1-4 5-7 8-9 River discharge Salinity 2 15 1 5 Descarga média (1-2 m. s -1 ) 8-83 91-94 97-1-4 5-7 8-9

Distribuição de pradarias na década de 9

Marés Verdes florações de macroalgas de deriva

Verões 28 e 29 Densos bancos de R. maritima com caules verticais, flores e frutos Plantas maduras de R. maritima com inflorescências fanerógamas. O tempo de recuperação plena das pradarias no estuário da Lagoa dos Patos é de cerca de dez anos e dependerá das condições climáticas favoráveis, assim como de ações de manejo e conservação.

PUBLICAÇÕES Artigos: Copertino, M. S. Climate variability and the state of seagrasses in Patos Lagoon estuary (South Brazil). Seagrass Watch (4): In press. Copertino, M. S., Seeliger, U. Bemvenutti, C. E., Colling, L. A., Cordazzo, C. Möller, O. 29. Inter-decadal changes in seagrass meadows in Patos Lagoon estuary, Southern Brazil. In: International Phycological Congress, 29, Tokyo. Phycologia. 48: 23-23. Cordazzo, C. V. 24. Produção de sementes e estabelecimento dos fundos de Ruppia matima L. no estuário da Lagoa dos Patos (RS). Anais do VI Simpósio de Ecossistemas Brasileiros: patrimônio ameaçado. 291-298 pp. Capítulos de livros: Copertino, M. S., Seeliger, U. 21. Hábitats de Ruppia maritima e de macroalgas. In: U. Seeliger, U., C. Odebrecht (Eds.). Estuário da Lagoa dos Patos: um século de transformações. Rio Grande. FURG. p. 91-98. Odebrecht, C., P. C. Abreu, C.E. Bemvenuti, M. Copertino, J.H. Muelbert, J.P. Vieira & U. Seeliger. 21. The Patos Lagoon Estuary: Biotic responses to natural and anthropogenic impacts in the last decades (1979 28). In: In: H. Paerl & M. Kennish. (Org.). Coastal Lagoons: Human and Natural Impacts. CRC Press. In press. Apresentações em Congressos: Copertino, M. S. ; SEELIGER, U..29. Passado, presente e futuro da vegetação submersa: efeito de mudanças climáticas e outros impactos antropogênicos. Em: VIII Encontro de Bioincrustação, Ecologia Bêntica e Biocorrosão, Arraial do Cabo, RJ. p. 1-3. Copertino, M. S. ; COLLING, L. A. ; SEELIGER, U. ; BEMVENUTTI, C. E. ; Gianasi, B. L. 29. Modificações hidrológicas e variabilidade na abundância e estrutura de habitats vegetados submersos: uma avaliação histórica para o estuário da Lagoa dos Patos. Em: I Workshop Brasileiro de Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras. Rede CLIMA. 18-18. Copertino, M. S., CORDAZZO, C. ; SEELIGER, U. ; Paiva, J. B. 27. Causas e consequências da redução de pradarias de fanerógamas submersas no estuário da Lagoa dos Patos (RS, Brasil). Em: Anais do VII Congresso de Ecologia do Brasil. Sociedade de Ecologia do Brasil. p. 1-3. Copertino, M. S. ; SEELIGER, U. ; Paiva, J. B. 27. REDUÇÃO E DESAPARECIMENTO DE PRADARIAS DE FANERÓGAMAS SUBMERSAS NO ESTUÁRIO DA LAGOA DOS PATOS- RS, BRASIL. Em: XII Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar, Florianópolis. p. 1-3.

PELD II Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa (DIVAS) Pesquisadores envolvidos: Margareth Copertino, Ulrich Seeliger, Evlyn Novo (INPE), Waterloo Pereira Filho (UFSM) Bolsistas de Iniciação: Bruno G. Lainetti, Milton Araújo Objetivos Principais 1) Dar continuidade ao monitoramento da vegetação aquática submersa no estuário da Lagoa dos Patos, ampliando pontos de observação e implementando protocolos sistemáticos e integrados à programas de monitoramento nacional (ReBentos) e internacional (Seagrass Watch); 2) Sistematizar o banco de dados existente sobre as pradarias de plantas submersas e bancos de macroalgas no estuário da Lagoa dos Patos, coletados nos últimos 3 anos; 3) Avaliar a variação espacial e temporal da biomassa e dinâmica do transporte de macroalgas de deriva; 4) Reanálises integradas de dados climatológicos, hidrológicos e sedimentológicos e parâmetros físico-químicos da água, correlacionando-os às variações na abundância, estrutura e composição da vegetação submersa; 5) Avaliar a variabilidade temporal e espacial na distribuição e abundância da vegetação aquática submersa através de técnicas de sensoriamento remoto (fotografia e imagens de satélite).

Atividades realizadas no verão de 21: - Monitoramento mensal em site de PELD I - Avaliação espacial da abundância de biomassas e do banco de sementes em áreas rasas: Pombas, Pólvora, Arraial, Mangueira. - Coleta de dados de radiância in situ (Região do Saco do Rio Grande), juntamente com características da água: biomassa fitoplanctônica, sólidos em suspensão, secchi, temperatura, salinidade, etc.