MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO NO BRASIL: NECESSIDADE DE INSTITUIÇÃO DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE E RESPECTIVOS MECANISMOS DE AFERIÇÃO

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http:///br/secao_interfacehs.asp?ed=5&cod_artigo=96 Copyright, 2006. Todos os direitos são reservados.será permitida a reprodução integral ou parcial dos artigos, ocasião em que deverá ser observada a obrigatoriedade de indicação da propriedade dos seus direitos autorais pela, com a citação completa da fonte. Em caso de dúvidas, consulte a secretaria: interfacehs@interfacehs.com.br MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO NO BRASIL: NECESSIDADE DE INSTITUIÇÃO DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE E RESPECTIVOS MECANISMOS DE AFERIÇÃO Diretora jurídica da Marcondes Advogados Associados sandra.marcondes@marcondes.com.br RESUMO O Protocolo de Quioto estabeleceu o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), o qual permite que países desenvolvidos alcancem parte de suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa mediante a implantação de projetos que promovam o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento. A avaliação quanto a contribuir ou não para o desenvolvimento sustentável cabe ao país hospedeiro do projeto do MDL. Assim, o presente trabalho se propõe a demonstrar que o modelo atual de apuração de sustentabilidade de projetos do MDL de que o Brasil dispõe, baseado nos critérios de sustentabilidade dispostos na Resolução nº 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, mostra-se, ao que parece, deficiente. Razão pela qual o país corre o risco de desenvolver projetos do MDL, pelo menos em tese, que não contribuam efetivamente para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Palavras-chave: MDL; sustentabilidade; Brasil. 1

Se quisermos baixar as emissões de gás estufa, teremos que fazer mudanças radicais na economia mundial e na maneira como vivemos. Kofi Annan, ex-secretário Geral da ONU, 2000. 1 Diante das crises, social e ambiental, entre outras, que vive o homem, a humanidade do século XXI tem a empreitada de idealizar uma nova relação entre o homem e o meio ambiente. De qualquer modo, um dos avanços da humanidade do século XX, principalmente nas últimas décadas, foi perceber que os recursos naturais são esgotáveis e que, como conseqüência, há necessidade de se encontrar um equilíbrio entre as ações humanas e a preservação/conservação do meio ambiente. Cardoso destaca que chegamos ao século XXI da nossa breve história para descobrir que nós, humanos, podemos interferir com o clima. Infelizmente, porém, de forma tão drástica que estamos colocando em risco a vida em nosso Planeta nos próximos cem anos. Poucos têm desfrutado do bem-estar que nosso modelo de desenvolvimento trouxe a partir da Revolução Industrial no século XIX. O desenvolvimento que se beneficiou da queima de combustíveis fósseis, sobretudo o carvão e o petróleo, está ameaçando a existência da vida. (CARDOSO, 2001, p.5) Portanto, torna-se fundamental a busca pelo alcance do desenvolvimento sustentável do Planeta, compreendido como a continuidade do desenvolvimento econômico, com a utilização racional dos recursos naturais, garantindo melhor qualidade de vida para as presentes gerações, sem que a geração futura seja comprometida em usufruir os bens ambientais hoje disponíveis. Além disso, saliente-se que atualmente existe um consenso mundial no sentido de que a operacionalização do conceito de desenvolvimento sustentável deve ocorrer através da conciliação entre as questões econômicas, sociais e ambientais. Nesse cenário, e tendo em vista o problema das mudanças climáticas globais causadas pelo aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera pela ação do homem, a comunidade internacional entendeu por bem estabelecer a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e o Protocolo de Quioto (adendo à Convenção do Clima). O fio condutor das ações dos países que fazem parte 2

desses tratados internacionais (inclusive o Brasil) corrobora metas para o desenvolvimento sustentável. O Protocolo de Quioto foi adotado em 1997 e estabelece metas concretas para países desenvolvidos reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa no período de 2008 a 2012. Assim, com o intuito de auxiliar esses países a alcançarem suas metas de reduções de gases de efeito estufa, o Protocolo de Quioto estabeleceu, entre outros, o denominado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, o qual permite que os países desenvolvidos alcancem parte de suas metas de reduções, através da implantação de projetos que promovam o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento. Isso significa que a demonstração de comprometimentos de promoção do desenvolvimento sustentável é jornada obrigatória no encaminhamento de projetos do MDL. A avaliação do projeto do MDL quanto a contribuir ou não para o desenvolvimento sustentável é do país hospedeiro do projeto, que é quem, aliás, estabelece seus próprios critérios de sustentabilidade. Isto porque é o país anfitrião que poderá efetuar uma conexão entre as metas de desenvolvimento nacional e os projetos do MDL. No caso do Brasil, tal avaliação compete à Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC), que instituiu os critérios de sustentabilidade para o Brasil através da Resolução nº 1, de 2 de dezembro de 2003, e toma por base os seguintes aspectos: contribuição para a sustentabilidade ambiental local; contribuição para o desenvolvimento das condições de trabalho e a geração líquida de empregos; contribuição para a distribuição de renda; contribuição para a capacitação e o desenvolvimento tecnológico; e contribuição para a integração regional e a articulação com outros setores. Assim, no Brasil, para a comprovação do desenvolvimento sustentável, basta que os proponentes do projeto do MDL descrevam, segundo seus próprios fundamentos, como a atividade proposta do MDL coaduna-se com os aspectos acima mencionados. Porém, a Resolução nº 1 da CIMGC não demonstra quaisquer mecanismos de aferição da compatibilidade efetiva entre o projeto proposto e os critérios de desenvolvimento sustentável. Logo, tal situação dificulta sobremaneira eventual análise de projetos do MDL desenvolvidos no Brasil, quanto a estarem efetivamente contribuindo ou não para o desenvolvimento sustentável do país. Por isso, tal situação demonstra que o modelo de apuração de sustentabilidade de projetos do MDL de que o Brasil dispõe atualmente, baseado nos critérios de sustentabilidade dispostos na Resolução nº 1 da CIMGC, mostra-se, ao que parece, deficiente. Razão pela qual o país corre o risco de desenvolver projetos, pelo menos em tese, que não contribuam efetivamente para o desenvolvimento sustentável do Brasil. 3

Detecta-se, assim, a necessidade de que o Brasil institua indicadores de sustentabilidade e respectivos mecanismos de aferição para avaliação de projetos do MDL desenvolvidos no Brasil no tocante ao desenvolvimento sustentável. Ora, a avaliação de projetos do MDL com base em indicadores claros de sustentabilidade e mecanismos para aferi-los representa menos risco para o empreendedor nacional e/ou internacional com relação a eventuais problemas de ordem econômica, social e/ou ambiental. Isso torna o carbono brasileiro diferenciado mundialmente, atraindo investimentos nacionais e/ou estrangeiros. Para tanto, é importante, sem a pretensão de esgotar o assunto, que as autoridades brasileiras envolvidas na problemática analisem os fundamentos teóricos e empíricos que caracterizam as ferramentas de avaliação de sustentabilidade, e levantem as mais importantes e oportunas ferramentas de avaliação de sustentabilidade aplicáveis no contexto nacional e internacional, e definam que sistemas de avaliação de sustentabilidade aplicar. Ademais, nesse processo de criação dos indicadores de sustentabilidade e mecanismos de aferição para projetos do MDL, sugere-se que o país estabeleça uma Política Nacional sobre Mudanças Climáticas, além de políticas, planos e sistemas de controle para o desenvolvimento sustentável do país. Salienta-se, ainda, que o processo ora em questão seja elaborado com base em consulta aos atores envolvidos, estando aí incluídos setores governamentais e sociedade civil. E, ainda, que o país esteja atento no sentido de que os indicadores a serem criados demonstrem uma abrangência de proporção entre as dimensões econômica, ambiental e social, mesmo porque, as reduções de emissões de GEE e os objetivos do desenvolvimento sustentável devem ser buscados sincronicamente. Em outras palavras: não se pode falar em sustentabilidade fragmentada. De qualquer forma, é importante ressaltar que o MDL não tem a capacidade de transformar o Planeta em um local perfeito. Trata-se de uma ferramenta que traz a possibilidade de contribuir para uma melhora planetária, pois induz à atividade produtiva e quiçá o homem a repensar, compreender e agir de modo mais aperfeiçoado diante dos graves problemas multilaterais de ordem econômica, social e ambiental, sendo esta última especialmente no que diz respeito à questão das mudanças climáticas causadas por atividades humanas. Enfim, recomenda-se que o Brasil dê início o mais cedo possível ao processo de desenvolvimento de indicadores oficiais de sustentabilidade e mecanismos que possam aferi-los para avaliação dos projetos do MDL no país, pois o frágil modelo atual de aferição pode fazer que o MDL não cumpra seu papel de auxiliar o Brasil a alcançar o desenvolvimento sustentável. Eis aí um grande desafio a ser alcançado pelo Brasil. NOTAS 1 Citado em: PEARCE, Fred. O aquecimento global: causas e efeitos de um mundo mais quente. (Trad. Ederli Fortunato). São Paulo: Publifolha, 2002. p.65. 4

REFERÊNCIAS CARDOSO, F. H. Prefácio: Mudanças Climáticas Globais: O Brasil em Apoio ao Planeta. In: FELDMANN, Fabio; MACEDO, Laura Valente; FURRIELA, Rachel Biderman (Org.) I Seminário do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas Protocolo de Kyoto: o Brasil em apoio ao planeta. São Paulo: Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, 2001. MARCONDES, S. A. Brasil, amor à primeira vista! Viagem ambiental no Brasil do século XVI ao XXI. São Paulo: Ed. Fundação Peirópolis, 2005. MARCONDES, S. A. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo no Brasil: o desafio de implantar projetos de desenvolvimento sustentável. São Paulo, 2006. 144 f. Dissertação (Mestrado em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente) Centro Universitário Senac. 5