Simpósio Anual da LAS. Planejamento Estratégico para o Ciclo do Combustível Nuclear. Roberto Garcia Esteves. Junho 2006

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Transcrição:

Simpósio Anual da LAS Planejamento Estratégico para o Ciclo do Combustível Nuclear Roberto Garcia Esteves Junho 2006

CICLO DO COMBUSTÍVEL

MISSÃO DA INB Garantir o fornecimento de combustível nuclear para geração de energia elétrica, no Brasil, através da autonomia tecnológica e industrial nas atividades do ciclo do combustível.

Estágio atual do ciclo do combustível nuclear na INB Auto-suficiência em: prospeção, mineração, beneficiamento, fabricação de pó e pastilhas, fabricação de elementos combustíveis Dependência internacional: em Enriquecimento (em 2010 será 40% para Angra 1 e Angra 2) e total em Conversão. Exportações possíveis: serviços de pó e pastilhas, fabricação de elementos combustíveis e U 3 O 8

Produção Mundial de Urânio Produção versus Demanda (1947-2004) Déficit a partir de 1989 Produção Demanda lb x 10 6 U 3 O 8 Fonte: WNA Ano

Variação do Preço do Urânio 1.000t U 3 O 8 = U$ 88 milhões Mercado Restrito CIS Em junho de 2006 o preço atingiu 45 U$/lb

50 Projeção de preços do urânio 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Spot Alta Referência Baixa Composto Fonte: AREVA US$/lbU3O8

Demanda e Suprimento Mundial de Urânio Déficit previsto até 2025 250 Milhões lbs 250 U 3 O 8 200 Demanda Mundial Déficit Previsto 200 150 100 Fornecimento Secundário Novas Minas em Desenvolvimento 150 100 50 Minas Existentes 50 0 0 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 Fonte: Cameco

Prospeção e Exploração de Urânio As reservas brasileiras conhecidas já são suficientes para as atuais centrais e para aquelas previstas a médio prazo. (309 mil tu 3 O 8 ) Angra 1 + Angra 2 = 400 tu 3 O 8 ao ano Estas reservas geológicas são o resultado da prospeção de somente 25-30% do território nacional Há necessidade de continuar a prospeção de urânio para aumentar as reservas. Investimento R$ 3-5 milhões/ano Não há política de exportação de urânio. Existe apenas regulamentação para assegurar as reservas/estoques estratégicos. O preço do urânio deverá estar no seu patamar mais alto nos próximos 5-8 anos (WNA, NUKEM): > $40/lbU 3 O 8

RESERVAS GEOLÓGICAS DE URÂNIO Ton U 3 O 8 DEPOSITOS MEDIDAS E INFERIDAS TOTAL INDICADAS LAG. REAL CAETITE (BA) 94.000 6.700 100.770 ITATAIA (CE) 91.200 51.300 142.500 OUTRAS 39.500 26.600 66.100 TOTAL 224.700 84.670 309.370 ADICIONAL ESTIMADO PITINGA E RIO CRISTALINO > 150.000

MINERAÇÃO E PRODUÇÃO DE CONCENTRADO DE URÂNIO INB CAETITÉ (LAGOA REAL/BA) Produção atual: 400 t/ano

Projeto Santa Quitéria Jazida de fosfato com urânio agregado Caracterização da Jazida Reserva total de minério 80 milhões t Teores médios 11% P 2 O 5 0,1% de U 3 O 8 Reservas de Fosfato 9 milhões t P 2 O 5 Reservas de Urânio 80 mil t U 3 O 8 Produção de U3O8 800 t U 3 O/ano

Etapa de Conversão na INB Tecnologia dominada (CTMSP): break-even-point > 1.000 t/a Angra 1 e Angra 2 = 400 t/a Para suprir o mercado interno: só com fins estratégicos. Para mercado externo: justifica se for possível a exportação do urânio com maior valor agregado, por exemplo, enriquecido. Preço no mercado spot : US$ 11,5 / kg U Déficit de suprimento previsto a partir de 2006: pode indicar aumento de preço no futuro

Milhão kg U 80 70 Demanda e Suprimentos Mundial Serviços de Conversão - previsão de déficit Demanda Mundial 80 70 60 50 Fornecimento Secundário Déficit Previsto 60 50 40 Cameco/BNFL 40 30 20 10 Suprimento Primário 30 20 10 0 0 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 Fonte: Cameco

Enriquecimento do Urânio na INB Tecnologia desenvolvida pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e IPEN. Planta industrial em fase de implantação na INB. Para ter capacidade de exportação necessita de alto investimento para aumento da produção. Para maior valor agregado ao urânio pode ser conveniente investir em uma planta de conversão. Preço no mercado spot : US$ 127/SWU

Demanda e Suprimento Mundiais de Enriquecimento Milhão SWU EXCEDENTE NOMINAL DEMANDA OFERTA Fonte: URENCO - 2004 SEM GDP ANTI- ECONÔMICA SEM RECICLAGEM DE REJEITOS

Programa Enriquecimento na INB Ano 2012 2015 Capacidade da Usina (SWU) 114.000 203.000 Percentagem das necessidades 60% 100% 100% das necessidades de Angra 1 e 2 em 2015

FÁBRICA DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR Engenheiro Passos Município de Resende - RJ Unidade 2 Unidade1 FCN Reconversão, Pastilhas e Enriquecimento - Unidade 2 FCN Componentes e Montagem Unidade 1

FCN ENRIQUECIMENTO, RECONVERSÃO E PASTILHAS RESENDE Unidade 2 (1) - RECONVERSÃO (3-4) - ENRIQUECIMENTO 4 3 2 1 3 (2) - PASTILHAS

FCN RECONVERSÃO Capacidade instalada: 160 toneladas/ano de dióxido de urânio enriquecido

FCN PASTILHAS Capacidade instalada: 120 toneladas/ano de urânio enriquecido

FCN ENRIQUECIMENTO Contrato: INB / Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo - CTMSP Implantação de forma modular Instalação da 1ª Cascata - November, 2005 Sala de Controle

FCN - COMPONENTES E MONTAGEM

Capacidade Tecnológica - INB Projeto Capacidade atual em Projeto do Combustível Domínio atual do estado-da-arte sem autonomia Necessidades para domínio do estado-da-arte com autonomia Capacidade Teórica (códigos, laboratórios,...) Capacidade de executar/gerenciar testes Fabricação Capacidade atual em fabricação do combustível Autonomia parcial (testes, qualificação de fornecedores e novos processos, licenciamento)

Simpósio Anual da LAS Planejamento Estratégico para o Ciclo do Combustível Nuclear Roberto Garcia Esteves Junho 2006

Desenvolvimento de um Elemento Combustível Avançado Tipo PWR 16x16, para Angra 1-16NGF Paper apresentado na 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC Prêmio de Melhor Publicação do ano de 2005, pela Latin American Section da ANS Junho 2006

Elemento Combustível

Diâmetro da Vareta Existe um razão H/U em que a reatividade é máxima Por uma questão de estabilidade e segurança os reatores são projetados com H/U menor que o valor ótimo (reatores são sub-moderados). O EC de Angra 1 é um projeto muito conservativo Para se alterar a razão H/U sem mexer nos internos do reator deveríamos variar o diâmetro da vareta Após estudos econômicos e técnicos, a INB publicou em 1998 um trabalho propondo aumento de reatividade no combustível de Angra 1 com a redução do diâmetro da vareta. (>H/U)

Diâmetro da Vareta O combustível de Angra 1 serve nas centrais de Krsko, na Slovênia e de Kori 2, na Coréia do Sul. Em 2000, foi feito um acordo entre W, KNFC e INB para dividir os custos do desenvolvimento de um combustível novo para Angra 1, Krsko e Kori 2. O projeto começou em Novembro de 2001 nas instalações da W, com pessoal de INB, KNFC e W. O projeto foi terminado em meados de 2004.

Otimização do Diâmetro da Vareta Resultados Incidência do diâmetro nos custos pertinentes em uma recarga Kori-2 Reload Pertinent Cost (430.7 EFPD; 48 FA's Feed) Angra-1 Reload Pertinent Cost (340 EFPD; 40 FA's Feed) 17,700,000 17,600,000 17,500,000 17,400,000 17,300,000 17,200,000 17,100,000 17,000,000 16,900,000 16,800,000 16,700,000 0.330 0.340 0.350 0.360 0.370 0.380 FR OD (in) 13,300,000 13,200,000 13,100,000 13,000,000 12,900,000 12,800,000 12,700,000 12,600,000 12,500,000 12,400,000 0.330 0.335 0.340 0.345 0.350 0.355 0.360 0.365 0.370 0.375 0.380 FR OD (in)

Otimização do Diâmetro da Vareta SWU s para 340 DEPP, 40 EC s / recarga para diferentes diâmetros da Vareta SWU/FA Angra-1 1.900 1.890 1.880 1.870 SWU/FA 1.860 1.850 1.840 1.830 1.820 1.810 0,330 0,335 0,340 0,345 0,350 0,355 0,360 0,365 0,370 0,375 0,380 FR OD (in)

Otimização pela extensão do ciclo com enriquecimento máximo = 5% FA s por Recarga 56 52 48 44 40 0.345 pol FROD 0.350pol FROD 0.360pol FROD 0.374pol FROD 36 390 410 430 450 470 490 510 530 550 Extensão do Ciclo [DEPP]

16NGF - Características Principais RRB Inconel Top Grid Modified ICTN with RTN Feature ZIRLO TM IFM Grids 0.360 dia, ZIRLO TM Fuel Rod Cladding ZIRLO TM Mid Grids, I-Spring ZIRLO TM Mid Grids, Mixing Vanes ZIRLO TM Guide Thimble and Instrument Tube Tube-In-Tube Dashpot Grid-to-Grid Span Adjustment High Burnup Inconel Bottom Grid Axial Blankets Pellets Protective Grid / Long End Plug DFBN

16NGF - Grade Intermediária Vista de uma Célula Tira de Zirlo estampada transversalmente Vantagens do Projeto Maior resistência ao cizalhamento Maior área de contato com a vareta Aumento da margem de Fretting Melhor escoamento do fluxo na mola e no dimple melhor margem para Rod Bow RFA Mod-1 Vane Melhor margem para DNB

16NGF - Performance Comprovada do Projeto Aumento em cerca de 30% de energia por KgU no EC. Redução de ~9% na massa de U por EC. Menos rejeito por Kwh gerado Aumento de mais de 20% na margem de DNB e de mais de 10% na margem de sobre-potência com relação ao 16STD - Permite aumentar a potência de Angra 1 em 10%. Aumento da resistência dinâmica à flambagem e da rigidez das grades o suficiente para atender aos critérios de projeto sísmico durante LOCA Demonstração da compatibilidade entre o 16NGF e o 16STD

Globalização da Fabricação A fabricação do combustível foi acertada de ser globalizada entre as partes: A Westinghouse fornece os tubos; A KNFC fornece as grades; A INB fornece os bocais. Atualmente existem 4 Elementos Combustíveis, fabricados desta maneira, inseridos em Kori 2 para homologação do projeto. Após 1 ano de operação os resultados da inspeção foram satisfatórios. O combustível deve operar por 3/4 anos em Kori 2.

Desenvolvimento de um Elemento Combustível Avançado Tipo PWR 16x16, para Angra 1-16NGF Paper apresentado na 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC Prêmio de Melhor Publicação do ano de 2005, pela Latin American Section da ANS Junho 2006