INCENTIVES FOR PROFESSIONAL QUALIFICATION 2016 LAS/ANS SYMPOSIUM

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1 INCENTIVES FOR PROFESSIONAL QUALIFICATION 2016 LAS/ANS SYMPOSIUM Aquilino Senra COPPE/UFRJ Junho/2016

2 FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO NUCLEAR NO BRASIL Brasil tem a seguinte estrutura Estudantes de escolas do ensino médio Graduação Mestrado Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 1 Ano 2 Vai para o DSc. ou para o emprego 18 anos 23 anos 25 anos

3 FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO NUCLEAR As estratégias de formação e de treinamento são direcionadas pelo mercado de emprego. Qualificação profissional = Conhecimento + Habilidades + Competências Princípios Aprendendo Inovação básicos a fazer

4 HISTÓRICO DA FORMAÇÃO DE PESSOAL NO PAÍS Início da preparação para uso da energia nuclear Início da construção das usinas nucleares Desenvolvimento autônomo da tecnologia nuclear Expansão do setor nuclear Reatores de pesquisa Treinamento no exterior Construção de Angra 1 e Acordo com Alemanha Pronuclear Domínio de tecnologia do ciclo Formação espontânea nas universidades Usinas nucleares no NE e no SE Programa de indução de formação de recursos humanos

5 Características dos Recursos Humanos no Setor Nuclear A complexidade da tecnologia nuclear exige um quadro de pessoal de excelente formação acadêmica e bem treinado. As potenciais consequências do mau uso da tecnologia nuclear exige altos padrões de desempenho das equipes técnicas. A busca por um elevado índice de desempenho operacional exige um permanente treinamento e acesso frequente ao estado da arte no desenvolvimento da tecnologia nuclear. A formação de um profissional do setor nuclear demanda um tempo superior a de outras modalidades da engenharia. A reposição de pessoal do setor nuclear exige uma superposição temporária de atividades. As áreas de engenharia e manutenção de uma usina nuclear exigem uma combinação de treinamento e experiência profissional.

6 SABER OU NÃO SABER: EIS A QUESTÃO Não sabe Consciência própria Sabe Não sabe Não sabe Conhecimento do mundo Não sabe que você não sabe Não sabe que você não sabe Sabe Sabe Sabe que você sabe Não sabe Sabe que você não sabe Sabe Fonte: Atherton J S (2013) Knowing and not knowing ; Doceo UK (2013)

7 SABER OU NÃO SABER: EIS A QUESTÃO Há 4 conjuntos possíveis: Quanto maior for esse conjunto será melhor. Sabe que você sabe Sabe Esse conjunto não incomoda.

8 SABER OU NÃO SABER: EIS A QUESTÃO Esse conjunto é um problema! Quanto menor ele for será melhor. Sabe que você não sabe Não sabe Esse é o conjunto da ignorância e da felicidade total.

9 UM ANTIGO PROVÉRBIO ÁRABE He that knows not, and knows not that he knows not is a fool. Shun him. He that knows not, and knows that he knows not is a pupil. Teach him. He that knows, and knows not that he knows is asleep. Wake him. He that knows, and knows that he knows is a teacher. Follow him. Fonte: Neighbour R. The inner apprentice ; Kluwer Academic Publishers London (1962)

10 COPPE / UFRJ COPPE UFRJ CENTRO DE TECNOLOGIA COPPE

11 13 Pogramas de Pós-graduação Engenharia Biomédica Engenharia Civil Engenharia Elétrica Planejamento Energético Engenharia Mecânica Engenharia de Nanotecnologia Engenharia Nuclear Engenharia Oceânica Engenharia Química Engenharia de Produção Engenharia Metalurgica e de Materiais Departamentos da COPPE/ UFRJ Engenharia de Sistemas e Computação Engenharia de Transportes

12 ENGENHARIA NUCLEAR NA COPPE/UFRJ 20 Técnicos e Administrativos 16 Docentes DSc Programa de Engenharia Nuclear 150 Estudantes 109 MSc Tempo integral Ano de Criação 1968 HISTORICAL DATA Instituição Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE) 41 DSc Engenheiros Nucleares MSc DSc

13 PRINCIPAIS ÁREAS DA ENGENHARIA NUCLEAR NA COPPE/UFRJ TECNOLOGIA NUCLEAR Angra 1 APLICAÇÕES DE RADIOISÓTOPOS Medicina Nuclear Gerador de Tecnécio Reator Angra 2 Irradiação Datação

14 PRINCIPAIS ÁREAS DA ENGENHARIA NUCLEAR NA COPPE/UFRJ TECNOLOGIA NUCLEAR FÍSICA DE REATORES ENGENHARIA DE REATORES ANÁLISE DE SEGURANÇA FATORES HUMANOS APLICAÇÕES DE RADIOISÓTOPOS FÍSICA NUCLEAR APLICADA

15 INSTITUIÇÕES DO SETOR NUCLEAR Universidades COPPE / UFRJ USP UFPE UFMG UFRGS IME Empresas ELETRONUCLEAR INB NUCLEP AMAZUL EMPRESAS PRIVADAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS Institutos de Pesquisa IPEN IEN CDTN IRD CRCN CENA CETEX CTMSP CTA/IEAv

16 Estrutura do Setor para Formação de Recursos Humanos Governo Universidades Formação acadêmica em Engenharia Nuclear (Graduação, Mestrado e Doutorado) Institutos de Pesquisa Desenvolvimento de tecnologia nuclear Treinamento especializado Programa Nuclear Planejamento energético Órgão de Coordenação da Formação de Recursos Humanos no Setor Nuclear Empresas Operação das usinas nucleares Treinamento interno de pessoal Orgãos Regulatórios Licenciamento Inspeção Normas Nucleares Indústrias Fabricação de equipamentos Fabricação de elementos combustíveis Enriquecimento do urânio

17 Proposta de uma Política de Pessoal no Setor Nuclear Definição do órgão de coordenação da formação de RH Apoio ao programa de formação nuclear nas universidades Programa de bolsas de estudo diferenciadas para formação nuclear Criação de programas de fixação de pessoal nas empresas, indústrias e institutos de pesquisa Manutenção de pessoal qualificado nas empresas e indústria Carreira compatível com as principais empresas nacionais Programa de cessões temporárias de profissionais entre empresas, indústrias, institutos de pesquisa e universidades Criação de oportunidades de qualificação permanente no país e no exterior