./01 &21/.1 &1/ 3.0&4 / (8.

Documentos relacionados
TERCEIRO ENCONTRO TÉCNICO LATINO AMERICANO DE ALTO NIVEL SOBRE GESTÃO DE RESIDUOS SÓLIDOS. "Aproveitamento Energético de Resíduos Sólidos"

APROVEITAMENTO DO BIOGÁS GERADO EM ATERROS SANITÁRIOS

Módulo IV. Tratamento Térmico: Incineração

Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica

Projetos Aproveitamento Energético do Biogás

Tratamento de Esgoto

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

MSc. Vanessa Pecora Garcilasso

Reciclar, transformar e valorizar o resíduo sólido urbano

Desenvolvidos pelo CENBIO

Política Nacional de Resíduos Sólidos Gestão integrada...

Reciclar, Transformar, Valorizar Lixo Urbano

VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS

Experiência alemã com sistemas de TRATAMENTO MECÂNICO-BIOLÓGICO de resíduos sólidos urbanos

Solução no tratamento de resíduos sólidos urbanos

Mesa - Tratamento térmico: alternativa a ser discutida. A visão do órgão ambiental sobre o processo de licenciamento ambiental

Geração de energia a partir de RSU

SISTEMAS DE RECICLAGEM para RESÍDUOS MUNICIPAIS

Tema: Gerenciamento de Resíduos Sólidos Alternativas, Tendências e Soluções em Prol do Setor Produtivo

CENTRAL DE VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS

E U Q I U P I A P LC L O C OL L S IS I T S EM E AS

Unidade de Recuperação Energética integrada ao Sistema Municipal de Limpeza Urbana. Estudo de Caso Município de São Bernardo do Campo


MÓDULO 3 MELHORES PRÁTICAS, INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NA GESTÃO E REMEDIAÇÃO

Aproveitamento Energético de RSU no Brasil A questão dos pequenos e médios municípios

A CENTRAL DE VALORIZAÇÃO ORGÂNICA DA ALGAR

Saneamento Energético

Sessão Pública Apresentação da Agenda Regional para a Energia. Resíduos do Nordeste, EIM

Geração de energia elétrica a partir de biogás proveniente do tratamento de esgoto utilizando microturbina a gás

Avaliação das Demandas e Potenciais Associados à Gestão de Resíduos Sólidos em Cidades Emergentes: O Caso do Município de Rio das Ostras, RJ

Solução para o tratamento de resíduos sólidos urbanos

UM MODELO DE GESTÃO DE RESÍDUOS MUNICIPAIS PROF. DR. SABETAI CALDERONI INDUSTRIALIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS

COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL DE ALTERNATIVAS PARA A DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COM APROVEITAMENTO ENERGÉTICO

IVRY-PARIS XIII Paris/França

COMO VIABILIZAR A UNIVERSALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL. 16 de junho de 2015

GASEIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E INDUSTRIAIS

Técnica. Eng.Andrea Manetti

FORUM. Waste to Energy A VIABILIDADE NO BRASIL WASTE EXPO 2018

Estratégias para a Gestão dos Resíduos Orgânicos no Brasil

TECNOLOGIAS PARA VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS

ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICO ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA DE PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE IJUI PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 1

Prof. Dr. Luciano dos Santos Rodrigues EV-UFMG. Contato: Telefone: (31)

Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública

Ecoparque da Ilha de São Miguel

A HIERARQUIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E USOS DE TECNOLOGIAS. Prof. Dr. Valdir Schalch

Aproveitamento de resíduos orgânicos:

Escritório de Sustentabilidade Ambiental COMLURB José Henrique Penido Monteiro

[Atlas de Bioenergia para o Brasil e perspectivas para outras regiões] Javier Farago Escobar M Sc. Pesquisador do CENBIO Doutorando em Energia

RECEPÇÃO DE CALOUROS COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS UFES Campus ALEGRE

Geração de energia por meio de resíduos sólidos urbanos

TRATAMENTO TÉRMICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COM GERAÇÃO DE ENERGIA. Gilberto Caldeira Bandeira de Melo DESA/UFMG

WORKSHOP GERAÇÃO DE ENERGIA POR MEIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Uma Solução Sanitária e Energética

ASPECTOS CONCEITUAIS - DIFERENÇAS

ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE INCINERADORES DE RSU NA REGIÃO DE BAURU

Disciplina: Resíduos Sólidos. 9 Decomposição Anaeróbia. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Abril de 2018.

Ciclus A Empresa. Ciclus. Haztec (gestão de resíduos) Júlio Simões (Logística) A Ciclus já nasce herdando grande know how em sua área de atuação.

Visão Geral sobre a Tecnologia Aterro Industrial. Essencis Regional Sul François André Martinot

RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Profa. Dra. Wanda M. Risso Günther FSP/USP

RESULTADOS DO ESTUDOS PRELIMINARES DA CAPTURA E UTILIZAÇÃO DE BIOGÁS DO ATERRO SANITÁRIO DE NUEVO LAREDO E DE SANTO ANDRÉ

TERCEIRO ENCONTRO TÉCNICO LATINO AMERICANO DE ALTO NIVEL SOBRE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Gerenciamento de Resíduos Sólidos CENIBRA

COMO DIMENSIONAR BIODIGESTORES PARA GERAÇÃO DE. Projeto Metodologia de estimativa de reduções de GEE provenientes da biodigestão de resíduos animais

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS QUÍMICOS EM ATERRO

Solid Recovered Fuel Plant Solution Provider. Quem somos?

Biogás e biodigestores para a geração de energia sustentável. 04 de dezembro de de 49. João Wagner Silva Alves

Painel 4 Tecnologias apropriadas para o tratamento dos resíduos sólidos

Recuperação de energia de resíduos

Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2018

Experiências de Portugal na Geração de Energia a partir de Resíduos

5.Equipamentos utilizados para extração do gás de aterro para fins energético

3º. A excepcionalidade prevista no 1º deste artigo não se aplica aos resíduos orgânicos industriais.

Processamento da Energia de Biocombustíveis

SISEMA. Seminário A Implantação de Políticas de Resíduos Sólidos. Palestrante: Cibele Mally de Souza

Valorizamos o Ambiente

A transformação de um passivo ambiental em recurso energético

Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul

Seminar for FIEP, Federação das Indústrias do Estado do Paraná

Tratamento de resíduos

Perspectivas para o Futuro da Gestão de Resíduos

Segundo Seminário do Núcleo Lusófono da Parceria para Transparência Palácio Itamaraty, 09 e 10 de outubro de 2018

Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza Componente Curricular: Educação e Saúde. Prof. Vanderlei Folmer / Msc. Maria Eduarda de Lima

Case SeM AE - SJR P. Novem bro P ós Tratam ento de Lodo de UASB desaguado em Centrífuga e Autossuficiência Energética de ETE.

Gestão de Resíduos Solidos na Alemanha Estudo de caso estado Baden- Württemberg

As vantagens da geração distribuída. Dr. Saulo Piereti Professor Chefe de Departamento IFMT

TRATAMENTO MECÂNICO BIOLÓGICO (TMB)

Grupo Küttner Kuttner do Brasil

Técnicas e tecnologias para tratamento, disposição final e remediação

Introdução. Outros TBM. Orgânicos Rejeitados. Reciclagem. Emprego. Produtos. Conclusão. Introdução. Porta-a-porta Outros TBM

Criada em 2010, tendo como base um desafio clássico que é a produção de energia a partir de resíduos, ou mesmo de lixo.

Aterros de resíduos sólidos urbanos

STRATEGO Negócios ECOGAS GENERATOR 3000

+ ambiente. Projeto W2E Continente aposta em tecnologia inovadora para a valorização local de resíduos orgânicos Nº27 JUN 2016 EDIÇÃO ESPECIAL

BENCHMARKING INTERNACIONAL GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

RESUMO DO MAPA LATERAL DE DEMANDA DE TECNOLOGIA E OPORTUNIDADES PARA OS FORNECEDORES

Linha Economia Verde

A GESTÃO De RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. sob a ótica da COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ

Cogeração na indústria: os benefícios e os ganhos energéticos

Projeto de pesquisa realizado no curso de Engenharia Elétrica da UNIJUÍ. 2

U S I N A S D E B I O G Á S BIODIGESTÃO ANAERÓBIA PARA OS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Transcrição:

!" ##" $#%#" &&&#" "' (" &&" ')&#" (*+"((,"(-./01 &21/.1 &1/ 3.0&4 /.0.56 7 (8.! " #$% Centro Nacional de Referência em Biomassa (CENBIO) Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) Universidade de São Paulo (USP) http://cenbio.iee.usp.br e-mail: cenbio@iee.usp.br twitter: @cenbio_usp

! " #!$%&' # &$% # &$% #!$%&! $(

&' ( ) "* +,)- ). /0) ( -', ( 1 )2,3,

Introdução

9.56 #.1.$#% # 4 0.9/&1/ 3. 0 9.4 / /32.1 7 (8. - P&D ANEEL 0393-00611 Financiamento: EMAE Período: 2011-2013 Coordenação: Prof. José Goldemberg Coordenação Executiva: Profª Suani Coelho

Equipe Executora #:" +( (,) )4 (!-5 ) 6, (!-7,, - (!- )48 (,/9!! ( &.98 5 ', ( '&1 ( ':&'81 ( ',! ( ', 3 (!-! 5 ' ;+( ( 9 96 & +( ( 7' ) <+"#+( (!- 8,-. +( ( 99! - <+( ( 99,6.

9.56 #.1.$#%# 4 0.9 /&1/ 3.0 9.4 / /32.1 7 (8. - Objetivo principal: elaborar estudo comparativo por meio da ACV do potencial de geração de energia elétrica proveniente do aproveitamento energético de tecnologias de tratamento e disposição final de resíduos sólidos, incluindo lodo proveniente de estação de tratamento de esgoto. Objetivos secundários: análises dos aspectos econômicos, ambientais, mercadológicos e sociais das tecnologias de tratamento a serem avaliadas.

79. 5=0(+ 5 " / ",;,,<,* -,-)4 " // " 5-- '1 -',,)), &) ',) <= >?,))'@A - " 1 /,) '1 /,;,'B-, ) 1 )!-B-<'- 6,- "/ ),/),1 /,C, P&D AES Eletropaulo 2006 a 2008 3)D=#

Tecnologias Disponíveis

Principais processos de recuperação energética FRATE, 2011

Geração de eletricidade a partir de RSU (em municípios) Quantidade de RSU Potencial de geração de eletricidade 1200 t/d 20 MW (incineração) 60 t/d (município de 60 000 pessoas) 1 MW 5 t/d (município de 5 000 pessoas) 75 kw aprox (gaseificação) - "* /,/ ), -1 E!? 6,- "* = $!?

Comparação entre tecnologias para aproveitamento energético de RSU ) * " +,- ).&/,! - ) 0 (1, 2& - )!& 3 ) 4$%/ 5& 6 )4$%/ 5& 6 ) 6 )!"6",9/ &$%: ;<;=-> ) %+6& &7 8 ) %+6& ) ) "%& 6&/ "?,2&$%&:-> ) %+6& ) ) @ 3$% & ", 12&$( "-> )&2&,A 8-0&& ) %+6& &!,1&7 &2&B C3D- ) $( &4

EMAE, 2010 #/>. (+ (6

&1/ 3.0.1? # /96 :. 3>4 /3. 2.1

&1/ 3.0.1?# /96 :. 3>4 /3.2.1 #.1 " @&1/ 3.4...A /3/ F 6 " ' G)- / /</ -,1 ) F -1 5H 1 " I ' /.) --,,2 F,,= =)" -) - /. - ) ' F,,= =)"-1-4 " -G ), - = -, $J -K- C1 9/3/ F!), -1 $!? /)K-, 1 /),9,, 4-1 C.,)1 ) -,0. 9&,/)K-,0,/;., 1 - -. 1 LM? $!? 9, 1 ),1 /),-' 1 $N!? 9 F 1 )D /1 1 )#J F &),., 1,, '2, ' 1 / -) 1 =) 9/ /) 1 ) 1,,. )#E%9 //1 / )/1

#.1 "

&1/ 3.0.1?# /96 :. 3>4 /3.2.1.1 B./3> /3/ &G1,. ) ', /,),,1 ),--)),1 -)=, /,) 1,,'),=;-,D F,;., ;,.= "O, F 3= -1 =,);. ),='2, F 1,O, 4,,1 /-,) " /,,) 1 -,-=),. F1,,O,, 1, C P //1, 1 -)=, = /)K- % $M? / 1 -' $//1, 1 /)K- 9 F -,) / " 1 )"D % $ H!? 1 / "D1 )--))DQ # H!? 9/3/ F C/ 1 ),1 /),D.,)1 )-. 9 &,/)K-,0,/;.,1 -. 1 % M? $!? F 1 )D /1 1 ) #J9 G1 C )4,1,) "O, -' ", -K- / -' 1, J F &)-,),) ".,-1,,)1 ) ) 1 )-1 /,, ='2,D$9* $9E HM? 1 / "D1 )--))DQ # H!? F-,, 1 ;',,)1 1 /4 ='2, 1 " 1 -)= /, C1 02 C ='2,/,,= / - ;-

.1 B./3> Exaustão Painel de controle Microturbina Entrada de ar Entrada de combustível Controlador de potência

&1/ 3.00 9.4 / /32.1 4

Sistemas de gaseificação para RSU Plantas de demonstração E& F8# G$ 2& H;#I;J8# C

KC$% L,CL-&* " C&": 4/ 5M 4"%1 F;; ;=4 ;= /1./56 6 6 " " &:

B 56 #/>.

# 4 0 // #/>. #/>. # 4 0.56 BC4.$D% 02. EFG HFG 0= EF FH ($0../ % FE FE $0.0 0./ % FG F &$0.I./ % FE F $0../ /.% FG EF :$0../ B.J/.% EFK HF #$1 0.9./.% ;F ;F >.1 LI.4 L. 0 HFE FH 4 B3/ /3. F; F : 1M F F.0 FK FE.I F; F./6 I F F. F; F # F F &0 F FG.0 ;FE ;F 2." 3N/.1 EHF EF <1>9. FH EF; F ;F &"&( O;. ;H.

Por que Cenário II? ( &) " -/ )., - ),C 1,/ ",,;,/,,;., -- '1 9 &) 1 )D ( ;)- - 5,;,<,83 : $#9%E #$D-,, -,,- ), '- 1 ))' 5 I 'K- 1 / ) ",)) / -),). R ( &)'#L 5," &!&%$N##D =' ) 1 /' 1,'' ",;,/ -- '1 /.) 1 )C 1 / ) ",,)1 - " 59

. <56./? 1.134 4..I ; D <1..056 $.4 4 3/2.1 %./6 I ; & HD &4 9 / 4 1 1.1>9. 06 E #/>. 0.4.($3/4 // 4 1 % D. H #/>. 0.4.($I1..3356 % #/>. 0.4.($I9 2. 3N/.1 /14./M01 4 0 34 % ;HD #/>. 0.4.($/14./M0.0 1 4 0 34 % &4 3/4 // 4 1 F4 6.I71. D : 056../.0 0./. 1 /4./.I71.056 0 HD # 1.1B.. 4 B34 /39. E 02..4 0.4. E. 1 /4./ 04 9 4 1.0 < &0.0 < D (4 9 4 1

Aterro Sanitário Características: Usa métodos de engenharia para confinar os RSU na menor área possível, pela redução do volume (compactação) e cobertura com camada de terra. Atende normas ambientais e operacionais específicas, de modo a mitigar os impactos negativos à saúde pública e à segurança.. Redução dos Principais Impactos: Impermeabilização do solo por meio de camadas de argila e geomembrana de PEAD para evitar a infiltração de chorume. Sistema de extração do biogás e de chorume do interior do aterro (tanques de armazenamento e/ou sistema de tratamento). Aterro da Essencis CTR Caieiras (SP) Área total do aterro: 3,5 milhões m 2 Área destinada ao aterramento de lixo: 1,5 milhões m 2

Fonte Informações Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos (CREA-PR, 2009) IPCC (1996; 2006a; 2006b) Experiência CENBIO/IEE/USP em trabalhos com aterros brasileiros

Aterro Sanitário Volume RSU depositado Cenário I Cenário II 12,5 Mm 3 10,4 Mm 3 Volume de terra 15 Mm 3 12 Mm 3 Área do Aterro 66 ha 56 ha Chorume produzido (encaminhado à ETE) Emissões fugitivas: 25% do biogás gerado 9,6 Mm 3 7,9 Mm 3 Consumo de energia elétrica mensal médio: 180 MWh 144 MWh planta de biogás 36 MWh aterro sanitário

Comportamento da vazão de metano (m 3 /ano) 35000000 30000000 CENÁRIO I 25000000 20000000 15000000 10000000 5000000 0 30000000 25000000 20000000 15000000 10000000 5000000 0 2014 2017 2020 2023 2026 2029 2032 2035 2038 2041 2044 2047 2050 2053 2056 2059 2062 2065 2068 2071 Vazão de Metano (m3/ano) 2014 2017 2020 2023 2026 2029 2032 2035 2038 2041 2044 2047 2050 2053 2056 2059 2062 2065 2068 2071 Vazão de Metano (m3/ano) Ano CENÁRIO II Ano

4,500 4,000 3,500 3,000 2,500 2,000 1,500 1,000 0,500 0,000 Comportamento da potência (MW) gerada com o biogás do aterro 6,000 CENÁRIO I 5,000 4,000 3,000 2,000 1,000 2013 2016 2019 2022 2025 2028 2031 2034 2037 2040 2043 0,000 2046 2049 2052 2055 2058 2061 2064 2067 2070 2073 Ano 2016 2019 2022 2025 2028 2031 2034 2037 2040 2043 2046 2049 2052 2055 2058 2061 2064 2067 2070 2073 Ano CENÁRIO II 2013 Potência (MW) Potência (MW)

/1./56 @ P /3Q- 3)D!&#P

Dados utilizados no estudo Inexistência de incineradores de RSU no Brasil Adaptações da tecnologia utilizada na Suíça, a partir do relatório Life Cycle Inventories of Waste Treatment Services, Ecoinvent report No. 13 elaborado por Doka (2009). Dados fornecidos pela empresa Constructions Industrielles de la Méditerranée (CNIM), Ajuste de parâmetros de operação e características complementares do sistema de incineração, a fim de tornar essa tecnologia próxima da realidade brasileira.

Características - incinerador Mass burning - Grelha móvel que não precisa de uma fonte de calor externa Linhas Cenário I 2 linhas de 28 t/h total: 56 t/h Cenário II 2 linhas de 24 t/h total: 48 t/h RSU tratado 438.000 t/ano 374.125 t/ano Operação 7800 horas/ano

Tratamento das Emissões Atmosféricas (incluindo dioxinas e furanos) Garantia do cumprimento da Diretiva 2000/76/CE de 4/12/2000 base da Resolução SMA-079 de 04/11/2009 que estabelece diretrizes e condições para a operação e o licenciamento da atividade de tratamento térmico de resíduos sólidos em Usinas de Recuperação de Energia (URE) no Estado de São Paulo. Limites são mais restritivos que a legislação Federal vigente (Resolução CONAMA nº316, de 29/10/2002). Sistema de tratamento de gases de Redução Não-Catalítica Seletiva (SNCR) Precipitador Eletrostático Filtro Mangas Lavadores de Gases

Tratamento dos Resíduos Sólidos Resíduos sólidos do incinerador na forma de escórias são armazenadas e levadas a um compartimento específico de um aterro para este tipo de resíduo. Cinzas da caldeira, do precipitador eletrostático e o lodo do purificador são misturados e solidificados com cimento para posterior disposição em aterro.

" ' *- " #/>. #/>. M- M' $9NQ# $9QEN )-,)!? #QE #LE ' G)- ' M? M'5 ' G)- -,1 /-,, M? M'5 ' ),1 ) I5 S? M'5 LP L$ E$ L%

Tratamento Mecânico Biológico Forma integrada de tratar RSU que pode englobar, entre outros processos, a triagem, separação, trituração, secagem, digestão anaeróbia, compostagem e aproveitamento energético. Os resíduos inorgânicos recicláveis ou reutilizáveis (papéis, vidros, materiais ferrosos, alumínio, etc.) são comercializados; a fração orgânica passível de decomposição é submetida à compostagem ou digestão anaeróbia e os rejeitos encaminhados para aterros sanitários.

Dados Não existem instalações de TMB no país. De forma a adaptar esta tecnologia à realidade brasileira: Estudo técnico da empresa Kuttner do Brasil, que possui um acordo de licença com a empresa suíça "AXPO- KOMPOGAS" para a construção de unidades de biometanização a partir de resíduos orgânicos no Brasil. Literatura em geral.

Características da Planta- TMB Área total de 45.000 m 2 Tratamento Mecânico: processamento com: moegas, dispositivos para aberturas de sacos, peneiras rotativas e correias transportadoras, transportadores, separadores magnéticos, por indução e balísticos. Unidade de cogeração Planta de digestão anaeróbia (biometanizador)

M0RRROS/O1 4 OB <J &: 0

<J &:@0 0

'56 /3.@&: #/>. #/>.! )G 'B- ) N LE 31 ), $# FP )-,)!? Q# L )- /'5!? $# Sistema de geração de energia modular = 1,2 MW cada Autoconsumo de energia = 9% da geração Disponibilidade de operação= 90 a 95%

T/1../0 1/ 3.!"##$%&#'()!#' *% %*%* Cenário 1 (MW) Cenário 2 (MW) Aterro sanitário %P %$ Incineração #QE #LE TMB total* PN QE * Inclui a geração pelo aterro sanitário pós TMB: C1-3 MW e C2-2,8 MW

Obrigada! Suani Coelho N>&>! +&!>>&>! N!O&!