Controle químico da flor preta (Colletotrichum acutatum Simmonds) do morangueiro em condições de campo. 37 CONTROLE QUÍMICO DA FLOR PRETA (COLLETOTRICHUM ACUTATUM SIMMONDS) DO MORANGUEIRO EM CONDIÇÕES DE CAMPO R.J. Domingues 1, J.G. Töfoli 1, S.H.F. Oliveira 1, O.Garcia Júnior 2 1 Instituto Biológico, Centro de Sanidade Vegetal, Av. Cons. Rodrigues Alves, 1252, CEP 14-2, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: domingues@biologico.br RESUMO O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a eficiência de fungicidas no controle da flor preta. Foram realizados 4 experimentos em condições de cultivo comercial nos municípios de Atibaia (1996), Jundiaí (1996 e 1997) e Piedade (1999). Em Atibaia (1996) e Jundiaí (1996 e 1997), os melhores resultados foram obtidos com prochloraz, seguido pelo fungicida difenoconazole. Em Piedade (1999), azoxystrobin+fixade, fluazinam+prochloraz, fluazinam e prochloraz foram, nessa ordem, os mais eficientes. Sintomas de fitotoxicidade foram verificados nos tratamentos à base de folpet, tebuconazole e cyproconazole. PALAVRAS-CHAVE: Fungicida, Fragaria x ananassa, antracnose, morango. ABSTRACT CHEMICAL CONTROL OF STRAWBERRY BLACK FLOWER ROT (COLLETOTRICHUM ACUTATUM SIMMONDS) UNDER FIELD CONDITIONS. The present work aimed to evaluated the efficacy of fungicides in the control of strawberry black flower in field conditions in the cities of Atibaia (1996), Jundiaí (1996 and 1997) and Piedade (1999). In Atibaia (1996) and Jundiaí (1996 and 1997), the best treatments were prochloraz and difenoconazole. In Piedade (1999), azoxystrobin+fixade, fluazinam+prochloraz, fluazinam and prochloraz were the most efficients. Symptoms of phytotoxicity were observed in plants treated with folpet, tebuconazole and cyproconazole. KEY WORDS: fungicide, Fragaria x ananassa, anthracnose, strawberry. INTRODUÇÃO O Estado de São Paulo está entre os maiores produtores de morango do Brasil, ao lado de Rio Grande do Sul e Minas Gerais, com as regiões de Bragança Paulista, Campinas e Sorocaba se destacando como as principais produtoras do Estado. Além da alta rentabilidade (224 %), essa rosácea desempenha importante papel social pois viabiliza pequenas propriedades e aumenta a oferta de empregos no campo (VAZ RONQUE, 1998). Atualmente, a flor preta é considerada a principal doença da cultura do morangueiro (PASSOS, 1999), podendo causar perdas que variam entre e 68 % (HENZ et al., 1992). A doença é causada pelo fungo Colletotrichum acutatum, embora C. fragariae possa, em pequena escala, produzir sintomas em flores (TANAKA & PASSOS, 1998). C. acutatum pode infectar, além das flores, frutos, pedúnculos, folhas, meristemas apicais e parte superior do rizoma (TANAKA et al.,1997). A partir da década de 8, baseado em estudos feitos por IGARASHI (1984), passou-se a considerar a possibilidade de C. acutatum ser um dos agentes causais da antracnose do morangueiro no Estado de São Paulo, o que acabou sendo confirmado mais tarde por outros autores (HENZ et al., 1992; DIAS et al., 1996). A introdução do patógeno em áreas isentas é feita, provavelmente, através de mudas contaminadas (TANAKA et al., 1997). A partir daí, o fungo poderá sobreviver no solo em restos de cultura, que servirão como fonte de inóculo para os cultivos posteriores (EASTBURN & GUBLER, 199). A cobertura do solo com plástico preto mulching e a irrigação por aspersão, tecnologias largamente empregadas pelos produtores, favorecem a doença. Esses fatores fazem com que o controle de C. acutatum seja considerado bastante difícil (TANAKA et al., 1997). O emprego de variedades resistentes ainda não é possível, já que as atualmente 2 Tecnocamp. E-mail: tecnocamp@paziani.com.br
38 R.J. Domingues et al. cultivadas são consideradas suscetíveis. IAC Campinas e Dover estão no grupo das que apresentam menor suscetibilidade (TANAKA et al., ). Adubações pesadas de N e P podem promover um aumento da incidência da doença (HENZ & HEIFSCHNEIDER, 199). O uso de fungicidas no controle de doenças na cultura do morangueiro constitui prática importante para garantir a sustentabilidade da produção de morango, pois reduz as perdas provocadas pelas doenças e melhora a qualidade do produto final colhido. Apesar disso, atualmente não existem fungicidas que possam ser oficialmente recomendados para o controle da flor preta, uma vez que os registrados para antracnose do morangueiro, dizem respeito apenas a Colletotrichum fragariae (ANDREI, 1999), com baixíssima eficiência para C. acutatum (TANAKA et al., 1997). Isso tem agravado o problema do uso de produtos sem registro, de forma excessiva e indiscriminada, denegrindo a imagem da cultura e prejudicando os bons produtores (DIAS, 1999). O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficiência de diferentes grupos fungicidas no controle de C. acutatum, agente causal da flor preta do morangueiro, em condições de campo, nas principais regiões produtoras do estado de São Paulo, bem como, verificar a ocorrência de possíveis efeitos fitotóxicos. MATERIAL E MÉTODOS Foram realizados quatro experimentos em plantios comerciais em três importantes municípios produtores do Estado de São Paulo: Atibaia em 1996, Jundiaí em 1996 e 1997 e Piedade em 1999. Nos 3 primeiros experimentos, utilizou-se a cultivar IAC Campinas e no experimento realizado em Piedade utilizou-se a cultivar Dover. Em todos utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com 4 repetições, sendo cada parcela composta por plantas. Os fungicidas testados bem como suas formulações e respectivas dosagens encontram-se relacionados na Tabela 1. Os produtos foram pulverizados semanalmente no período de 12/5 a 29/6 para o campo conduzido em Atibaia (1996), de 25/7 a 5/9 para Jundiaí (1996), de 6/9 a 18/1 para Jundiaí (1997) e 13/6 a 31/7 para Piedade (1999). Em Atibaia (1996) e Piedade (1999), as pulverizações foram preventivas, enquanto que em Jundiaí (1996 e 1997), iniciaram-se após o surgimento dos sintomas. Para a aplicação dos fungicidas utilizou-se um pulverizador manual com pressão constante de 3 bar, pontas de jato cônico tipo ponta-difusor D2 com difusor DC25-HSS (Spraying Systems Co.) e volume de aplicação entre e 8 L/ha. Foram realizadas duas avaliações por experimento sendo adotado o parâmetro porcentagem de flores doentes por parcela. Esses valores foram submetidos à análise de variância e comparação das médias pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados das avaliações encontram-se expressos na Tabela 2 e as porcentagens de controle em relação à testemunha nas Figuras 1 a 4. No experimento realizado em Atibaia (1996), prochloraz apresentou o melhor nível de controle, sendo superior aos tratamentos flutriafol, cyproconazole e tiofanato metílico, porém semelhante a tebuconazole, difenoconazole, bitertanol e tolyfluanid. Em Jundiaí (1996), apenas prochloraz e tebuconazole diferiram da testemunha nas duas avaliações realizadas, não diferindo estatisticamente entre si. Em Jundiaí (1997), prochloraz (75 e 1 ml/ 1 L) e difenoconazole apresentaram os melhores níveis de controle da doença sendo semelhantes entre si e superiores aos demais tratamentos. Folpet, tetraconazole, mancozeb e tiofanato metílico, caracterizaram-se por não diferirem estatisticamente da testemunha. Em Piedade (1999), todos os tratamentos fungicidas diferiram da testemunha nas duas avaliações realizadas. Os tratamentos azoxystrobin, azoxystrobin + adjuvante, fluazinam, prochloraz e fluazinam + prochloraz destacaram-se como os mais efetivos no controle da flor preta, sendo semelhantes entre si e superiores a mancozeb e benomyl. O fungicida prochloraz foi o que proporcionou os melhores níveis de controle de C. acutatum nos diferentes ensaios realizados. FREEMAN et al. (1997), através de estudos em laboratório, casa de vegetação e campo, verificaram resultados positivos do uso de formulações combinadas de prochloraz-zn, prochloraz-mn e prochloraz-folpet no controle de seca das mudas causadas por C. acutatum. A boa eficiência do fungicida fluazinam, obtida por outros autores (SINIGAGLIA, 1996; WASHINGTON et al., 1992), foi comprovada no experimento realizado em Piedade (1999). A mistura fluazinam+prochloraz também mostrou-se eficiente no controle da doença, não diferindo dos tratamentos onde foram utilizados isoladamente, apesar de ter sido empregada metade da dose de cada produto comercial. Essa mistura foi testada como uma possibilidade de estratégia antiresistência ao prochloraz, problema já relatado por MWANG OMBE (1994), em relação a Colletotrichum coffeanum.
Controle químico da flor preta (Colletotrichum acutatum Simmonds) do morangueiro em condições de campo. 39 Tabela 1 - Nome técnico, nome comercial, grupo químico e dosagens dos fungicidas testados nos experimentos realizados em Jundiaí (1996), Atibaia (1996), Jundiaí (1997) e Piedade (1999), em plantios comerciais de morango. Nome técnico Nome comercial Grupo químico Dosagem (g ou ml de p.c./1l) Atibaia (1996) Prochloraz Sportak 45 CE imidazol 1 ml Tebuconazole Folicur CE triazol 1 ml Difenoconazole Score triazol 1 ml Flutriafol Impact triazol 1 ml Bitertanol Baycor triazol 1 g Tolyfluanid Euparen M 5 PM anilina g Cyproconazole Alto 1 triazol 1 ml Tiofanato metílico Cercobin 7 PM benzimidazol 7 g Jundiaí (1996) Prochloraz Sportak 45 CE imidazol 1 ml Tebuconazole Folicur CE triazol 5 ml Difenoconazole Score triazol 1 ml Flutriafol Impact triazol 15 ml Bitertanol Baycor triazol 1 g Tolyfluanid Euparen M 5 PM anilina g Benomyl Benlate 5 benzimidazol g Jundiaí (1997) Tiofanato metílico Cercobin 7 PM benzimidazol 7 g Prochloraz Sportak 45 CE imidazol 1 ml Prochloraz Sportak 45 CE imidazol 75 ml Mancozeb+adjuvante Manzate 8+Agral ditiocarbamato ml+ g Difenoconazole Score triazol 1 ml Folpet Folpan 8 WDG ftalimidas 25 g Tetraconazole Domark triazol 1 ml Piedade (1999) Azoxystrobin Amistar 5 WG estrobilurina 16 g Azoxystrobin+adjuvante Amistar 5 WG+Fixade estrobilurina 16g+1 ml Mancozeb Manzate 8 ditiocarbamato g Benomyl Benlate 5 benzimidazol g Fluazinam Frowncide piridinamina 1 ml Prochloraz Sportak 45 CE imidazol 1 ml Fluazinam+prochloraz Frowncide+Sportak 45 CE piridinamina+imidazol 5 ml+5 ml O fungicida azoxystrobin, do novo grupo das estrobilurinas, proporcionou bons resultados no experimento de Piedade (1999), indicando uma nova perspectiva no manejo da doença. Em relação ao grupo dos benzimidazóis, benomyl e tiofanato metílico não controlaram satisfatoriamente a flor preta, principalmente quando aplicados após o início da epidemia, comprovando resultados já obtidos por outros autores (FANCELLI & KIMATI, 1991; IGARASHI, 1984; SINIGAGLIA, 1996; TANAKA et al., 1997). Em Piedade (1999), foi obtido um nível de controle intermediário provavelmente porque as pulverizações foram iniciadas em caráter preventivo e pelo fato da cv. Dover apresentar menor suscetibilidade à doença (TANAKA et al., ). O fungicida tebuconazole, pertencente ao grupo químico dos triazóis, caracterizou-se por apresentar eficácia no controle da doença não diferindo estatisticamente de prochloraz (Jundiaí e Atibaia, 1996) A dosagem de 1 ml de p.c./1 L, utilizada em Jundiaí (1996), provocou o surgimento de sintomas de fitotoxicidade, caracterizados por redução do porte da planta e observados também, na dosagem de 5 ml de p.c./1 L utilizada em Atibaia. Sintomas semelhantes foram observados quando se utilizou o fungicida cyproconazole em Atibaia (1996). Folpet, utilizado em Jundiaí (1997), provocou sintomas de bronzeamento das folhas mais velhas. Os fungicidas difenoconazole, bitertanol e tolyfluanid apresentaram potencial de controle principalmente quando utilizados preventivamente (Atibaia - 1996). Quando utilizados após o início dos sintomas, tais produtos apresentaram baixa eficiên-
R.J. Domingues et al. Tabela 2 - Efeito das aplicações de fungicidas sobre a porcentagem de flores infectadas por C. acutatum, obtidos nos experimentos instalados em Atibaia (1996), Jundiaí (1996), Jundiaí (1997) e Piedade (1999). Dosagem Incidência de doença (% de flores doentes) Nome técnico (g ou ml de p.c./1 L) 1 a Avaliação 1 2 a Avaliação 1 Atibaia (1996) Prochloraz 1 ml 17,2 d 17,5 d Tebuconazole 1 ml 23,8 cd 28,5 bcd Difenoconazole 1 ml 25,8 cd 28,5 bcd Flutriafol 1 ml 25,8 cd 42,1 bc Bitertanol 1 g 23,8 cd,6 bcd Tolyfluanid g 19,4 d 26,3 cd Cyproconazole 1 ml 43,1 b 46, b Tiofanato metílico 7 g 32,6 bc 43,8 bc Testemunha 62,5 a 7, a CV (%) 19,98,9 Jundiaí (1996) Prochloraz 1 ml 45, c,4 d Tebuconazole 5 ml 43,1 c 42,8 cd Difenoconazole 1 ml 62,4 abc 64,5 abc Flutriafol 15 ml 79,9 ab 84,4 a Bitertanol 1 g 76,8 ab 74,4 ab Tolyfluanid g 68,7 abc 77,9 ab Benomyl g 81,8 a 85,5 a Testemunha 88,1 a 9, a CV (%) 18,85 19,76 Jundiaí (1997) Tiofanato metílico 7 g 62,5 ab 81,6 a Prochloraz 1 ml 28,8 d 26,9 b Prochloraz 75 ml 43,1 bcd 29,1 b Mancozeb+adjuvante ml+ g 53,5 abc 8,3 a Difenoconazole 1 ml 28,8 d 32,5 b Folpet 25 g 51,3 bcd 74,7 a Tetraconazole 1 ml 65,6 ab 78,5 a Testemunha 76,6 a 85,3 a CV (%),22 12,82 Piedade (1999) Azoxystrobin 16 g 27, d 29,1 c Azoxystrobin+adjuvante 16g+1 ml 22, de 22,2 c Mancozeb g 41,3 b 46,1 b Benomyl g 37, bc 39,7 b Fluazinam 1 ml 29,3 cd 24,1 c Prochloraz 1 ml 23,3 de 26,6 c Fluazinam+prochloraz 5 ml+5 ml 16,5 e 24,1 c Testemunha 71,3 a 72,1 a CV (%) 11,5 1,54 1 - Datas das avaliações (1 as e 2 as ): Atibaia (1996) - 15/6 e 6/7; Jundiaí (1996) - 5/9 e 12/9; Jundiaí (1997) - 18/1 e 25/1; Piedade (1999) - 1/7 e 7/8. 2- Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. cia não diferindo estatisticamente da testemunha (Jundiaí - 1996). De forma geral, os resultados mostram que o controle químico da flor preta do morangueiro nos melhores tratamentos, apresentou em média valores entre e 7 % de eficiência em relação à testemunha (Figs. 1 a 4), comprovando a importância da adoção de práticas integradas para que se obtenham melhores níveis de controle em condições de campo.
Controle químico da flor preta (Colletotrichum acutatum Simmonds) do morangueiro em condições de campo. 41 8 7 5 1 proc. tebuc. difen. flut. Fig. 1- Porcentagens de controle da flor preta do morangueiro, nas duas avaliações, obtidas pelas aplicações dos fungicidas em Atibaia (1996). bitert. tolyfl. cypr. tiof. met. 6/7 15/6 5 1 proc. tebuc. difen. flut. Fig. 2- Porcentagens de controle da flor preta do morangueiro, nas duas avaliações, obtidas pelas aplicações dos fungicidas em Jundiaí (1996). bitert. tolyfl. ben. 5/9 12/9 7 5 1 tiof. met. proc(1ml) proc.(75ml) man.+agral Fig. 3- Porcentagens de controle da flor preta do morangueiro, nas duas avaliações, obtidas pelas aplicações dos fungicidas em Jundiaí (1997). difen. folp. tetr. 18/1 25/1 8 7 5 1 azox. azox.+fix. manc. ben. Fig. 4- Porcentagens de controle da flor preta do morangueiro, nas duas avaliações, obtidas pelas aplicações dos fungicidas em Piedade (1999). fluaz. proc. fluaz+proc. 1/7 7/8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas. São Paulo, SP: Organização Andrei Editora, 1999. DIAS, A.S. Comercialização do morango no ETPs do CEAGESP. In: DUARTE FILHO, J.; CANÇADO, G. M. A.; REGINA, M. A.; ANTUNES, L. E. C.; FADINI, M. A. M. (Ed.) Morango: Tecnologia de produção e processamento. Caldas: EPAMIG, 1999. p.225-236. DIAS, M. S.; CARBONARI, R.; SOUZA, N. L. Variações patogênicas, morfológicas e culturais entre Colletotrichum acutatum e Colletotrichum fragariae isolados de morangueiro cv. Campinas. In: CONGRESSO PAULISTA DE FITOPATOLOGIA, 17., 1994, Piracicaba, SP. Resumos. Piracicaba: 1994. p.48. EASTBURN; D. M.& GUBLER, W. D. Strawberry anthracnose: detection and survival of Colletotrichum acutatum in soil. Plant Dis., v. 74, n.2, p.161-163, 199. FANCELLI, M.I. & KIMATI, H. Sensibilidade in vitro de Colletotrichum acutatum a novos fungicidas. Summa Phytopathol., v.17, n.1, p 21, 1991. FREEMAN, S.; NIZANI, Y.; DOTAN, S.; EVEN, S.; SANDO, T. Control of Colletotrichum acutatum in strawberry under laboratory, greenhouse and field conditions. Plant Dis., v. 81, p.749-752, 1997. HENZ, G. P.; BOITEUX, L. S.; LOPES, C. A. Outbreak of strawberry anthracnose caused by Colletotrichum acutatum in central Brazil. Plant Dis., v. 76, 1992. HENZ, P.C. & HEIFSCHENEIDER, F.J. Surto de antracnose em morangueiro no Distrito Federal. Hort. Bras., Brasília, v.8, n.1, 199. IGARASHI, S. Sensibilidade a fungicidas e caracterização morfológica, patogênica e serológica de Colletotrichum spp. do morango (Fragaria spp.). Piracicaba: 1984. 57p. [Dissertação (Mestrado)-Escola Supeior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo.] MWANG OMBE, A.W. Tolerance in isolates of Colletotrichum caffeanym to prochloraz-mn in Kenya. J. Phytophathol., v.1, p.114-122, 1994. PASSOS, F.A. Melhoramento do morangueiro no Instituto Agronômico de Campinas. In:DUARTE FILHO, J.; CANÇADO, G. M. A.; REGINA, M. A.; ANTUNES, L. E. C.; FADINI, M. A.
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