II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

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Transcrição:

A remoção, a pedido, de Juiz Titular de Vara do Trabalho, prefere à promoção e observará a antiguidade dos candidatos que apresentarem certidão, fornecida pela Secretaria da Corregedoria, de que se encontram em dia com as decisões relativas às fases processuais de conhecimento e execução, com observância rigorosa dos prazos legais art. 171. O Tribunal, pela maioria absoluta de seus membros efetivos, poderá recusar a remoção de Juiz mais antigo, destinando-se a vaga à promoção de Juiz do Trabalho Substituto caso nenhum outro candidato obtenha quorum necessário art. 171, p. único.

CF, 93, VIII-A - a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas a, b, c e e do inciso II; II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento; b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento; e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

COMISSÕES COMISSÃO DE REGIMENTO INTERNO COMPOSIÇÃO E PRESIDÊNCIA: Na mesma sessão em que se proceder à eleição para os cargos de direção do Tribunal, será eleita a Comissão do Regimento Interno, composta de 03 Desembargadores do Trabalho e presidida pelo Desembargador do Trabalho mais antigo que não a tenha presidido, que aceite o encargo art. 187. MANDATO: O término do mandato dos membros da Comissão coincidirá com os dos cargos de direção do Tribunal art. 187, 2º.

Na hipótese de todos os membros do Colegiado já haverem presidido a Comissão aplicar-se-á o critério de antiguidade art. 187, 1º. MANDATO TAMPÃO: Nos casos de renúncia ou impedimento definitivo de qualquer dos membros da Comissão, proceder-se-á eleição de novo membro, com mandato pelo tempo que restar art.187, 3º.

COMPETÊNCIA: À Comissão de Regimento Interno compete art. 188: I - emitir parecer, quando lhe seja requerido pelo Presidente ou pelo Tribunal sobre matéria regimental, no prazo de 10 dias; II - estudar as proposições sobre reforma ou alteração regimental feitas pelos Juízes, emitindo parecer fundamentado e propondo sua redação, se for o caso, no prazo de 60 dias.

Os pareceres da Comissão de Regimento Interno, se aprovados pela maioria absoluta dos Desembargadores do Trabalho, terão força e eficácia de reforma, alteração ou emenda regimental art. 189º. Qualquer proposta de reforma ou de alteração do Regimento Interno deverá ser apresentada, por escrito perante o Tribunal, sendo, a seguir, encaminhada à respectiva Comissão, para emissão de parecer art. 190º.

Em caso de comprovada urgência e desde que a Comissão se encontre habilitada a emitir seu parecer, de imediato, a proposta poderá ser objeto de deliberação na própria sessão em que for apresentada art. 190 p. único.

COMISSÃO DE VITALICIAMENTO COMPOSIÇÃO E MANDATO: A Comissão de Vitaliciamento composta por, no mínimo, 03 desembargadores do trabalho, eleitos pelo Tribunal Pleno, um dos quais integrante da direção da Escola Judicial, cujos mandatos de seus membros coincidirão com os dos integrantes da Administração do Tribunal, acompanhará o desempenho dos Juízes de primeiro grau, não vitalícios art. 191.

A comissão oferecerá parecer escrito, após 18 meses para, se for o caso, o Tribunal tomar as providências previstas no parágrafo único, do art. 22, da LOMAN art.191, 1º. LOMAN, art. 22 - São vitalícios: II - após dois anos de exercício: c)... e os Juízes do Trabalho Substitutos; 1º - Os Juízes mencionados no inciso II deste artigo, mesmo que não hajam adquirido a vitaliciedade, não poderão perder o cargo senão por proposta do Tribunal ou do órgão especial competente, adotada pelo voto de dois terços de seus membros efetivos.

JUIZ DIRETOR DO FORO Nos locais onde houver mais de uma Vara do Trabalho, haverá um JUIZ DIRETOR DO FORO, designado pelo Presidente do Tribunal, com mandato de 02 anos, de forma a coincidir com o mandato da Administração do Tribunal, dentre os Juízes do Trabalho daquela localidade art. 192. Compete ao Diretor do Foro dirigir os serviços comuns a todas as Varas do Trabalho e administrar o prédio do Fórum art. 192 p. único.

VARAS DO TRABALHO VESTES TALARES: O Juiz do Trabalho participará das audiências com vestes talares, segundo modelo aprovado pelo Tribunal art. 194. TRATAMENTO: A Vara do Trabalho, terá o tratamento de Egrégia, seu respectivo Juiz Titular será denominado Juiz Titular de Vara do Trabalho e os Substitutos de "Juiz do Trabalho Substituto", com o tratamento de "Excelência" art. 195.

A PERMUTA entre Juízes do Trabalho só poderá ser concedida se houver concordância dos demais Titulares mais antigos que os interessados art. 196. O critério de convocação de Juiz do Trabalho Substituto, seja para assumir a titularidade da Vara do Trabalho, seja para funcionar como Juiz Auxiliar, poderá ser regulamentado por resolução administrativa do Tribunal art. 197.

A designação de Juiz do Trabalho Substituto para funcionar como Juiz Auxiliar dependerá sempre de assentimento do Juiz Titular da Vara do Trabalho art. 197, 1º. A antiguidade do Juiz Titular de Vara do Trabalho e Juiz do Trabalho Substituto será apurada a partir do efetivo exercício nos respectivos cargos art. 197, 2º. Ocorrendo igualdade na condição acima o desempate se fará pelo maior tempo de serviço como Juiz do Trabalho Substituto ou pela classificação no concurso, para ingresso na magistratura da Região art. 197, 3º.

Os Juízes de primeiro grau terão suas férias sujeitas à escala, atendida, sempre que possível, a conveniência de cada um, vedada a sua interrupção, salvo por motivo relevante, a critério da Administração art. 208. O Presidente do Tribunal ouvirá os interessados e, até o mês de dezembro, organizará a escala para vigorar no ano seguinte art. 208, p. único.

SERVIDORES DO TRIBUNAL A admissão de servidores, no Quadro de Pessoal efetivo da Justiça do Trabalho da 23ª Região, far-se-á mediante concurso público de provas ou provas e títulos art. 198. Aplica-se, no que couber, aos servidores da Região, a legislação concernente aos servidores públicos civis da União art. 199.

O servidor punido poderá pleitear reconsideração no prazo de 05 dias e, em caso de indeferimento, poderá recorrer à autoridade imediatamente superior, no prazo de 08 dias art. 201. O recurso será apreciado art. 201, p. único: I - pelo Tribunal Pleno, quando a punição tiver sido aplicada pelo Presidente do Tribunal; II - pelo Presidente do Tribunal, nos casos dos incisos III, IV e V do artigo anterior (art. 200 foi revogado em 2013).

Lei 8112/1990, art. 108. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS O Juiz do Trabalho que não puder comparecer no horário regulamentar ou que tiver de se ausentar, por motivo relevante, deverá comunicar o fato ao Presidente do Tribunal para as providências necessárias art. 204.

RECESSO: A Justiça do Trabalho da 23ª Região terá suas atividades suspensas no período de 20 de dezembro a 06 de janeiro, conforme recesso previsto no item primeiro do art. 62 da Lei nº 5.010, de 30 de maio de 1966, sem prejuízo do funcionamento dos serviços considerados necessários, a critério do Presidente do Tribunal art. 205. Durante o recesso, poderá o Presidente do Tribunal, ou seu substituto legal, decidir os pedidos de liminar em mandados de segurança e em processo cautelar, determinar liberdade provisória ou sustação de ordem de prisão, e demais medidas que reclamem urgência art.205, 1º.

Durante o recesso, a Presidência do Tribunal designará um Juiz do Trabalho Substituto, para resolver as questões de caráter urgente da Primeira Instância, em todo o território da 23ª Região, observado o sistema de rodízio anual, a iniciar-se pelo Juiz mais moderno art. 205, 2º. A prática de atos processuais durante o recesso não implicará em abertura de prazo, que começará a correr a partir do 1º dia útil após o recesso, salvo quanto aos processos que têm curso normal durante as férias forenses art. 205, 3º.

FERIADOS: Ressalvado ao Presidente do Tribunal o direito de suspender as atividades dos órgãos da Justiça do Trabalho da 23ª Região em outros dias, quando ocorrer motivo relevante, serão observados, como feriados, além dos fixados em lei, a segunda e terça-feira de carnaval, a quarta-feira de cinzas; os dias da semana santa, compreendidos entre a quarta-feira, inclusive, e o domingo de Páscoa; o dia 11 de agosto; 28 de outubro; 01 e 02 de novembro; 08 de dezembro, e, em cada município, os feriados locais art. 206.

O Presidente Tribunal poderá remanejar as datas dos feriados de acordo com a oportunidade e conveniência administrativa, com aprovação do Tribunal Pleno art. 206, 1º. As Secretarias do Tribunal e das Varas do Trabalho certificarão a ocorrência da suspensão das atividades forenses e dos prazos judiciais, se for o caso, nos autos do processo em que estes estejam em curso. Em se tratando de processos conclusos, os gabinetes dos Desembargadores do Trabalho lavrarão a respectiva certidão art. 206, 2º.

Para os fins do disposto no art. 656 da CLT (designação de juízes substitutos para substituição e auxílio), a jurisdição territorial do Tribunal poderá ser dividida em zonas ou grupos por deliberação do Pleno art.207. O agrupamento das Varas do Trabalho e a definição das modalidades e critérios de designação de Juízes do Trabalho Substitutos serão fixados por resolução administrativa, de iniciativa do Presidente do Tribunal, a quem compete promover a lotação, o sediamento e a movimentação dos Juízes entre as diferentes zonas ou grupos da Região art. 207, p. único.