CBME: DT-2016/02 Definições e Termos para Qualificação de Profissionais de Montanhismo e Escalada.

Documentos relacionados
UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA DA BAHIA COORDENAÇÃO TÉCNICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus Macaé Professor Aloísio Teixeira Coordenação de Pesquisa e Coordenação de Extensão

FACULDADE DE ARARAQUARA IESP Instituto Educacional do Estado de São Paulo Rua Miguel Cortez, 50, Vila Suconasa, Araraquara/SP Tel:

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO Nº MÉDICO FISIATRA DS/REABILITAÇÃO R$ 4.105,18-20 horas semanais SESI-SP

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET

Curso de Desenvolvimento de Negócios Sociais e Inclusivos

Fundamentos de Bancos de Dados 3 a Prova Caderno de Questões

EDITAL PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS NO III CURSO DE EXTENSÃO SOBRE O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO DO IFMG

EDITAL DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DIREITO PENAL 2º Semestre de 2016

EDITAL PROCESSO SELETIVO PARA AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL ESF SORRI BAURU MARÇO 2016

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO DOS CURSOS DE LICENCIATURA

EDITAL 01/2013 COOPERCUC

Despacho n.º /2015. Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria)

Universidade Federal do Rio Grande FURG Pró-Reitoria de Graduação Secretária Geral de Educação a Distância

EDITAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA FACULDADE MULTIVIX- VITÓRIA 003/2016 ALTERADO EM 14/06/2016

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

EDITAL DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO MBA EM COMUNICAÇÃO CORPORATIVA INTEGRADA 2º Semestre de 2016

PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO

1.1. O processo seletivo será coordenado pela comissão Coordenadora do CECANE UFV (Centro

REGRAS DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS

Apresentação dos Requisitos Do Edital Inmetro nº 01/2011

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIO PIC DIREITO/UniCEUB EDITAL DE 2016

ESTÁGIO PARA ESTUDANTE DA UFU PROCESSO SELETIVO PARA ESTAGIÁRIO (A) EDITAL PSICOLOGIA - GDHS/HCU - UFU

Curso de Especialização DIREITO AMBIENTAL

PLANO PARA DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Assunto: Consulta Prévia para Prestação de Serviços de Consultoria-formativa e formação no âmbito do Programa CONVITE. Exmos. Senhores.

POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS UNIDADE RECURSOS HUMANOS E PROCESSOS GERÊNCIA DE GESTÃO DE PROCESSOS

Regulamento do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH

PET Humanidades Centro das Humanidades/UFOB Rua Prof. José Seabra, S/N, Centro, , Barreiras, Ba.

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

CBME CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE MONTANHISMO E ESCALADA GUIA DE MONTANHA VOLUNTÁRIO PADRÃO CBME

Curso de Especialização em DIREITO EMPRESARIAL

EDITAL 01/2015- PIQPG/PRPI/CQA PIQPG / 2015

TERMO DE REFERÊNCIA. Desenvolvimento do curso de formação de consultores

FUNDAÇÃO DE AMPARO AO ENSINO E PESQUISA

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT.

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Manual SAGe Versão 1.2

EDITAL Nº 17/2016 ABERTURA DE INSCRIÇÕES DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA ACADÊMICA

Dispõe sobre a regulamentação do uso obrigatório do simulador de direção veicular.

FACULDADE PITAGORAS EDITAL 01/16 PROGRAMA DE MONITORIA DA FACULDADE PITAGORAS - SÃO LUIS

PROJETO DE LEI Nº. Art. 1º. A Lei nº , de 13 de janeiro de 1993, passa a vigorar com as seguintes alterações:

Tabela de Temporalidade de Documentos de Pessoa Física

SOCIEDADE EDUCACIONAL DA PARAÍBA SEDUP FACULDADES DE ENSINO SUPERIOR DA PARAÍBA FESP

EDITAL Nº 16, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2013

PROCESSO DE LIBERAÇÃO DE ACESSO Aos prestadores de serviço AKZO NOBEL PULP AND PERFORMANCE QUIMICA BAHIA LTDA

EDITAL Nº 33, DE 18 DE MARÇO DE 2015.

2.1. As inscrições deverão ser realizadas através do preenchimento do formulário de inscrição previsto no seguinte link:

1.8. Correspondência eletrônica dirigida ao Polo 46 do MNPEF deve ser endereçada a:

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101

CHAMADA PÚBLICA PARA O PROCESSO SELETIVO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM CULTURA, IDENTIDADE E REGIÃO E ENSINO DA MATEMÁTICA

NORMAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES

Público Alvo: Critérios de admissão para o curso: Investimento:

Nota Técnica sobre centrais de GLP, com operação de sistema Pit Stop

EDITAL INTERNO Nº 05/2015 PROGRAMA PUBLIQUE INCENTIVO À PUBLICAÇÃO NO EXTERIOR

Memória Descritiva. Curso: Tripulante de Ambulância de Transporte. Fundamentação:

CATÁLOGO DE APLICAÇÕES Rateio CC Contas a Pagar

EMPRESAS

Prospeto a publicar nas ofertas públicas de valores mobiliários

GTMMI, Lda. Condições Gerais de Venda

PROCESSO SELETIVO N PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

Curso de Especialização em TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA O PROGRAMA JOVEM APRENDIZ

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

15. ESTÁGIOS CURRICULARES DO BACHARELADO EM TEOLOGIA

Regulamento Erasmus. Cap. I Disposição geral. Artigo 1º (Objecto)


Público Alvo: Investimento: Disciplinas:

1. Introdução Principais pontos de impacto da certificação Entrada na Aplicação Aplicação Não certificada...

D-Francoforte no Meno: Aluguer de salas de reuniões e conferências 2013/S Anúncio de concurso. Serviços

EDITAL Nº 039/2015 SELEÇÃO DE BOLSISTAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DO PIBID/UNIFAL-MG

I TORNEIO DE INTEGRAÇÃO CIENTÍFICA TIC

Anúncio de concurso. Fornecimentos

O Novo Regime Jurídico do Ensino da Condução

PROCESSO SELETIVO EXTERNO DE ADMISSÃO DE PROFESSOR EDITAL N.º 10/13 - FESPPR

EDITAL UFU/DRII /18/2011 PROCESSO SELETIVO PARA ESTAGIÁRIO (A)

PROGRAMA TALENTOS DA EDUCAÇÃO 2016

Prefeitura do Município de Carapicuíba Estado de São Paulo

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL

CONSELHO DO CURSO DE DIREITO. Resolução nº 01/2015 do Conselho do curso de graduação em Direito do ILES/Ulbra Itumbiara/GO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL

FACULDADE SOGIPA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

SELO EDUCACIONAL ABRAFIT

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE -NDE. Procedimentos para o Trabalho de Conclusão de Curso

Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS

ISS Eletrônico. Formato de Arquivos para Transmissão de Documentos Declarados através do aplicativo OFFLINE. Extensão do Arquivo JUNHO2006.

RESOLUÇÃO Nº Dispõe sobre o Adicional de Qualificação no âmbito da Justiça Eleitoral.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO UNIVERSITÁRIO. RESOLUÇÃO Nº 08/08 Conselho de Administração. RESOLUÇÃO Nº 08/08 Conselho Universitário

Edital para seleção de orientadores e bolsistas de iniciação tecnológica e inovação para o período de

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE (COEMA) RESOLUÇÃO COEMA Nº 016/09

MANUAL HAE - WEB MANUAL WEB HAE

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA

EDITAL DO PROCESSO SELETIVO - PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016

Transcrição:

PROFISSIONAIS DE MONTANHISMO E ESCALADA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE MONTANHISMO E ESCALADA - CBME Documento: Tipo: Autor: Segurança e Técnica em Montanhismo e Escalada CBME Data criação: 03 de dezembro de 2016 Revisão: Novo Documento Nº da revisão: 00 Nº Páginas: 10 Data da revisão: - Nota: Entidades filiadas: Sujeito a atualizações periódicas Federação Gaúcha de Montanhismo (FGM), Federação Paranaense de Montanhismo (FEPAM), Federação de Montanhismo do Estado de São Paulo (FEMESP), Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro (FEMERJ), Federação de Montanhismo e Escalada do Estado de Minas Gerais (FEMEMG), Federação de Montanhismo e Escalada do Estado do Ceará (FEMECE) e as Associação Capixaba de Montanhismo (ACE), Associação de Escaladores do Planalto Central (AEP), Associação Paraibana de Escalada (APE) e Associação de Escaladores do Rio Grande do Norte (AERN). Filiada à: 1. OBJETIVO O objetivo desse documento é estabelecer as bases curriculares e as competências mínimas exigidas para os profissionais de montanhismo e escalada obterem a qualificação pela CBME a partir das atividades desenvolvidas. 2. NORMAS CORRELATAS CBME: DT-2016/01 Sistema Brasileiro de Graduação de Vias de Escalada. CBME: DT-2016/02 Definições e Termos para Qualificação de Profissionais de Montanhismo e Escalada. Página 1 de 10

CBME: DT-2016/03 Programa de Qualificação de Profissionais de Montanhismo e Escalada. CBME: DT-2016/04 Regulamento para Qualificação de Profissionais de Montanhismo e Escalada. CBME: DT-2016/06 - Competências Mínimas para Condutor de Trilhas de Curto Percurso. CBME: DT-2016/07 - Competências Mínimas para Condutor de Muros de Escalada. CBME: DT-2016/08 - Competências Mínimas para Condutor de Técnicas Verticais. CBME: DT-2016/09 - Competências Mínimas para. CBME: DT-2016/10 - Competências Mínimas para Guias de Escalada Esportiva. CBME: DT-2016/11 - Competências Mínimas para Guias de Escalada em Rocha. CBME: DT-2016/12 - Competências Mínimas para Guias de Montanha. FEMERJ: STE-2015/01 - Metodologia de Classificação de Trilhas. 3. CURSOS NECESSÁRIOS 3.1. Especificações e Critérios 3.1.1. Curso Básico de Montanhismo (CBM): a. Reconhecido pela CBME. b. A entidade avaliadora, com anuência da CBME, poderá aceitar, ou não, ao seu critério, cursos equivalentes ministrados por outras instituições não filiadas, de qualidade comprovada e reconhecida no meio do montanhismo. c. Em casos específicos, quando o solicitante não tiver realizado CBM, a entidade avaliadora poderá aceitar, ou não, ao seu critério, outras comprovações de conhecimentos equivalentes ao CBM, e em caráter excepcional, dispensar a apresentação do certificado. Página 2 de 10

3.1.2. Curso de Orientação e Navegação Terrestre (CON): a. Reconhecido pela CBME. b. A entidade avaliadora, com anuência da CBME, poderá aceitar, ou não, ao seu critério, cursos equivalentes ministrados por outras instituições não filiadas, de qualidade comprovada e reconhecida no meio do montanhismo. c. Em casos específicos, quando o solicitante não tiver realizado CON, a entidade avaliadora poderá aceitar, ou não, ao seu critério, outras comprovações de conhecimentos equivalentes ao CON, e em caráter excepcional, dispensar a apresentação do certificado. d. Após a realização do curso, o profissional deve se manter atualizado, participando de uma oficina de reciclagem sobre o conteúdo do curso a cada três anos. 3.1.3. Curso de Meteorologia de Montanha (CMM): a. Reconhecido pela CBME. b. A entidade avaliadora poderá aceitar, ou não, ao seu critério, cursos equivalentes ministrados por outras instituições não-filiadas, de qualidade comprovada e reconhecida no meio do montanhismo. c. Em casos específicos, quando o solicitante não tiver realizado CMM, a entidade avaliadora poderá aceitar, ou não, ao seu critério, outras comprovações de conhecimentos equivalentes ao CMM, e em caráter excepcional, dispensar a apresentação do certificado. d. Após a realização do curso, o profissional deve se manter atualizado, participando de uma oficina de reciclagem sobre o conteúdo do curso a cada três anos. 3.1.4. Curso de Autorresgate (CAR): a. Reconhecido pela CBME. Página 3 de 10

b. A entidade avaliadora poderá aceitar, ou não, ao seu critério, cursos equivalentes ministrados por outras instituições não filiadas, de qualidade comprovada e reconhecida no meio do montanhismo. c. Em casos específicos, quando o solicitante não tiver realizado CAR, a entidade avaliadora poderá aceitar, ou não, ao seu critério, outras comprovações de conhecimentos equivalentes ao CAR, e em caráter excepcional, dispensar a apresentação do certificado. d. Após a realização do curso, o profissional deve se manter atualizado, participando de uma oficina de reciclagem sobre o conteúdo do curso anualmente. 3.1.5. Curso de Primeiros Socorros (Padrão WFA): a. Ter realizado curso de Primeiros Socorros para áreas remotas naturais padrão WFA (Wilderness First Aid) ou equivalente. b. O curso específico para áreas naturais remotas com carga horária mínima de 16 horas será aplicado por instituição nacional ou internacional reconhecida no treinamento em primeiros socorros, como por exemplo Wilderness Medical Associates (WMA) e Wilderness Medicine Institute (WMI). c. O avaliador poderá aceitar, ou não, ao seu critério, cursos equivalentes ministrados por outras instituições de qualidade comprovada e reconhecida. d. O profissional deve manter sua certificação em primeiros socorros vigente de acordo com os padrões da certificadora. Caso a validade da certificação não seja especificada ou seja maior do que três anos, será necessário renovar o curso a cada 3 (três) anos. 3.1.6. Curso de Primeiros Socorros (Padrão WAFA): a. Ter realizado curso de Primeiros Socorros para áreas remotas naturais padrão WAFA (Wilderness Advanced First Aid) ou equivalente. b. O curso específico para áreas naturais remotas com carga horária mínima de 36 horas será aplicado por instituição nacional ou internacional reconhecida no Página 4 de 10

treinamento em primeiros socorros, como por exemplo Wilderness Medical Associates (WMA) e Wilderness Medicine Institute (WMI). c. A entidade avaliadora poderá aceitar, ou não, ao seu critério, cursos equivalentes ministrados por outras instituições de qualidade comprovada e reconhecida. d. O profissional deve manter sua certificação em primeiros socorros de acordo com os padrões da certificadora. Caso a validade da certificação não seja especificada ou seja maior do que três anos, será necessário fazer uma reciclagem com um curso de, pelo menos, 16 horas a cada três anos. 4. QUADROS DE ATIVIDADES EXIGIDAS 4.1. Especificações 4.1.1. Idade Mínima e Experiência: a. Idade mínima para solicitar qualificação na categoria condutor: 18 anos. b. Experiência mínima comprovada de atividades de montanhismo para solicitar qualificação na categoria condutor: 1 ano. c. Idade mínima para solicitar qualificação na categoria guia: 21 anos. d. Experiência mínima comprovada de atividades de montanhismo para solicitar qualificação na categoria guia: 3 anos. e. Experiência mínima comprovada de atividades de montanhismo para solicitar qualificação na categoria guia de montanha: 5 anos. f. O candidato a guia deve ser um montanhista ativo, ou seja, pelo menos 50% das atividades exigidas no currículo mínimo devem ter sido realizadas nos últimos três anos e em montanhas variadas. Página 5 de 10

g. A cada cinco anos, o solicitante deverá submeter novamente o seu currículo de montanha, demonstrando que fez, durante esse tempo, pelo menos, 50% do currículo original exigido. 4.1.2. Observações da Tabela 1: a. A entidade avaliadora poderá, a seu critério, dispensar o candidato de fazer o Curso Básico de Montanhismo CBM em casos excepcionais, em que o mesmo comprove ter os conhecimentos mínimos necessários. b. Poderão ser aceitos, a critério da entidade avaliadora, cursos com currículo semelhante, feitos em instituições de reconhecida qualidade. c. Os certificados dos cursos devem ser apresentados no ato da qualificação e em cada revalidação. Os certificados apresentados referentes aos cursos exigidos devem ter explicitamente descrita a data de realização curso e quem o ministrou. d. Em cada apresentação, os certificados dos cursos devem estar dentro de seus prazos de validade ou serem substituídos por um certificado da oficina de reciclagem dentro do prazo de validade, quando aplicável. 4.1.3. Observações da Tabela 2: a. Não são aceitas repetições da mesma trilha, ainda que feita com durações diferentes na contagem de trilhas. b. Não são aceitas repetições da mesma trilha na contagem de trilhas. c. A mesma trilha pode ser utilizada em itens diferentes. d. Referência para o sistema de graduação de trilhas: FEMERJ: STE-2015/01. 4.1.4. Observações da Tabela 3: a. A graduação indicada é a mínima exigida, podendo ser superior. b. Não são aceitas repetições da mesma via na contagem de vias. c. A mesma via pode ser utilizada em itens diferentes. Página 6 de 10

d. Referência para o sistema de graduação de vias de escalada: Norma CBME: DT-2016/02. e. O condutor de muro de escalada pode realizar todas as vias exigidas em escalada indoor (muro de escalada). Tabela 1: Cursos necessários para as qualificações na categoria Guia. CURSOS Escalada Esportiva Escalada Montanha Curso Básico de Montanhismo CBM SIM OPCIONAL SIM SIM Curso de Autorresgate CAR SIM SIM SIM Curso de Meteorologia em Montanha CMM Curso de Orientação e Navegação CON OPCIONAL OPCIONAL OPCIONAL SIM SIM Curso de Primeiros Socorros WAFA WFA WAFA WAFA Página 7 de 10

Tabela 2: Atividades específicas exigidas na área de conhecimento de caminhada na categoria Guia. ATIVIDADES ESPECÍFICAS CAMINHADA Escalada Esportiva Escalada Montanha Moderada 40 40 Pesada 20 20 Extra Pesada 5 5 Longo Curso 4 4 Exposição: Severa 6 10 Exposição: Crítica 3 5 Orientação: Difícil 5 5 Orientação: Muito Difícil 3 5 com bivaque 1 Página 8 de 10

Tabela 3: Atividades específicas exigidas na área de conhecimento de escalada na categoria Guia. ATIVIDADES ESPECÍFICAS ESCALADA Escalada Esportiva Escalada montanha Número Mínimo de Vias de Escalada 20 60 80 80 5º (grau geral) 25 25 25 VI (crux) 10 (3 vias não esportivas) 15 (4 vias não esportivas) esportivas VIIb 20 D1 50 35 D2 10 25 38 D3 0 15 20 D4 5 10 D5 2 com proteção predominantemente em móvel obrigatória 10 15 com parada em móvel 3 4 com lance em A1 1 3 3 Página 9 de 10

com lance A2 3 3 com lance em chaminé 6 6 com lance em teto 10 3 3 Ferratas com cabo de aço 1 1 Tabela 4: Atividades específicas exigidas na área de conhecimento de montanhismo na categoria Guia. ATIVIDADES ESPECÍFICAS MONTANHISMO Escalada Esportiva Escalada montanha Realizar troca de grampos P ou chapeletas 5 5 10 de escalada em ambientes mais remotos, que exigem aproximação 6 15 Realizar intervenção e manutenção em trilhas diferentes 5 (1 sinalização) 5 (1 sinalização) Participar efetivamente de conquista de via de escalada 1 1 Página 10 de 10