- UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA LAUDO DE CONCESSÃO DE ADICIONAL - Laudo 58-006/2011 2011 INSALUBRIDADE PERICULOSIDADE RADIAÇÃO IONIZANTE, GRATIFICAÇÃO DE TRABALHOS COM RAIOS-X OU SUBSTÃNCIAS RADIOATIVAS
Tipo de Documento Pago ii/14 Revisão Data Descrição Sumária 00 22/09/2011 Emissão inicial para Aprovação Area Emissão rea l~provação SMURB Cláudia Ma do N. Mota SMURB Maria Luiza Dias dos Santos
TipO deoocumento I Titulo do Documento I R,."" 00 I "O iii/14 SOLICITANTE: Superintendência de Pessoal - SPE da UFBA EXECUTANTE: Serviço de Engenharia de Segurança e Ambiente e Saúde Ocupacional. ASSUNTO: Concessão de adicional de insalubridade e periculosidade, radiação ionizante, gratificação de trabalhos com raios-x ou subslãncias radioativas. DATA DA AVALIAÇÃO: 24/03/2011 DADOS DA UNIDADE: UNIDADE: Procuradoria Federal Junto a UFBA CNPJ: 26.994558/0003-95 GRAU: CNAE: 6911-7. ATIVIDADES: Assuntos Jurídicos junto a UFBA ENDEREÇO: Rua Basílio da Gama, Biblioteca Universitária de Saúde Prof. Álvaro Rubim de Pinho, Campus Canela CEP: 40110-907, Salvador-BA.
TIpo de Documento dá Laudo de Concessão de Adicional Título do Documento I.";,,, 00 I'" iv/14 Sumário 1- OBJETIVO: 5 11- FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: 5 111- DEFINIÇÕES: 7 01. Atividades e Operações Insalubres.... 7 02. Riscos Ambientais.... 7 03. Agentes Flsicos.... 7 04. Agentes Quimicos. 7 05. Agentes Biológicos. 7 06. Tempo de Exposição.... 8 07. Atividades e Operações Perigosas.... 8 08. Equipamento de Proteção Individual - EPI.... 9 09. Equipamento de Proteção Coletiva - EPC.. 9 09.1. Extintores de Incêndio 9 IV - SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE: 9 V - METODOLOGIA USADA NA AVALIAÇÃO AMBIENTAL: 10 VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS: 10 LAUDOS PERICIAIS DE CONCESSÃO DE ADlCIONAL 12 SECRETARIA 13 BIBLIOTECA INTERNA DA PROCURADORIA 14
Tlpo de Documento Título do Documento Pág. 5/14 1- OBJETIVO: Este Laudo tem por objetivo caracterizar as condições insalubres e perigosas no âmbito da Procuradoria Federal Junto a UFBA, para concessão dos adicionais de insalubridade e periculosidade e gratificação por trabalhos com Raios-X. 11- FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei n' 8.112 de 11 de dezembro de 1990 - Subseção IV - Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas - Art. 68 a 72; Lei n' 8.270 de 19 de dezembro de 1991 - Art.12, Incisos I e 11 e seus Parágrafos; Orientação Normativa n' 03 de 17 de junho de 2008, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que altera o art. 3' da Orientação Normativa n' 4, de 13 de julho de 2005, que trata da concessão dos adicionais de insalubridade, periculosidade, radiação ionizante e gratificação por trabalhos com raio X ou substâncias radioativas e revoga o artigo 6 0 que permite o pagamento cumulativo de Adicional de Irradiação Ionizante e Gratificação por trabalhos com raio X, alcançados pela Lei n' 8112, de 11 de dezembro de 1990, regulamentados pela Lei n' 8.270, de 19 de dezembro de 1991; Orientação Normativa n' 02 de 19 de fevereiro de 2010, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que estabelece orientação sobre a concessão dos adicionais de insalubridade, periculosidade, irradiação ionizante e gratificação por trabalhos com Raios-X ou substâncias radioativas, e dá outras providê:ncias; Portaria Normativa n' 03 de 07 de maio de 2010, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que estabelece orientações sobre a Norma Operacional de Saúde do Servidor - NOSS aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal - SIPEC, com o objetivo de definir diretrizes geral para implementação das ações e vigilância aos ambientes e processos de trabalho e promoção à saúde do servidor; Lei n' 6.514/77 que introduz alterações no Capitula V do Titulo 11 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho; Portaria Ministerial n' 3.214/78, que regulamenta a Lei n' 6.514/77, instituindo as Normas Regulamentadoras - NR's; Norma Regulamentadora no12 - Máquinas e Equipamentos;
Tipo deoocumento I Título do OOcumento I Õ~"O I ~;14 Norma Regulamentadora n 15 - Atividades e Operações Insalubres; Norma Regulamentadora n 16 - Atividades e Operações Perigosas; Norma Regulamentadora no17 - Ergonomia; Norma Regulamentadora no23 - Proteção contra incêndios; Norma Regulamentadora no24 - Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho; Decreto 93.412, de 14 de dezembro de 1986 - Adicional de periculosidade para atividades com energia elétrica; RDC Anvisa33/03, 306/04, Resolução CONAMA 283/01, 358:05 e suas atualizações, para manejo de resíduos e orientações ambientais; E demais normas, leis, decretos ou similares, quando necessário.
TIpo de Documento. Título do Documento I111- DEFINiÇÕES: I ~'~"o I ~;14 01. Atividades e Operaçêeslnsalubres O Art. 189 da CLT define: Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza e condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados, em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. 02. Riscos Ambientais Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função da sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador (item 9.1.5 da Norma Regulamentadora - NR-9). 03. Agentes Fisicos Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não-ionizante, bem como o infra-som e o ullra-som (item 9.1.5.1 da NR-9). 04. Agentes Químicos Consideram-se agentes químicos as substâncias, os compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão (item 9.1.5.2 da NR-9). ~5. Agentes Biológicos Consideram-se agentes biológicos as baclérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus entre outros (item 9.1.5.3 da NR-9).
TIpo de Documento Tit\Jlodo Documento Pág. 8/14 06. Tempo de Exposição A NR-15 no seu Anexo 14 define tempo de exposição como contato permanente. Assim considera-se como contato permanente a obrigatoriedade diária de realizar funções,de risco com exposição aos agentes insalubres, cuja execução das tarefas nessas condições possa ser inquestionavelmente caracterizada nas atividades cotidianas e no conjunto de atividades do servidor. Essa definição foi normatizada no Art. 65 do Decreto 3.048 de 6 de maio de 1999 - Regulamento da Previdência Social com a seguinte redação: Art. 65. Considera-se trabalho permanente, para efeito desta Subseção, aquele que é exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço (Redação dada pelo Decrelo n' 4.882, de 18.11.2003). Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput aos períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento decorrentes de gozo de beneficios de auxíliodoença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como aos de percepção de salário-maternidade, desde que, á data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial (Incluido pelo Decreto n' 4.882, de 18.11.2003). 07. Atividades e Operações Perigosas São consideradas atividades e operações perigosas aquelas que por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamávei~, explosivos, radiações ionizantes e eletricidade. A NR-16 estabelece os critérios para a sua concessão de acordo com os seus Anexos; Anexo 1: Atividades e Operações Perigosas com Explosivos; Anexo 2: Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis; Anexo 3: Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou Substâncias Radioativas; Atividades e Operações Perigosas com Eletricidade (Lei n' 7 369/85 normatizada pelo Decreto 93.412/86).
TIpo de Documento ã Título do Documento I ~"~"O I ~/14 08. Equipamento de Proteção Individual- EPI EPI é todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Deve ser fornecido gratuitamente ao servidor, de acordo com o risco a que esta submetido e, em perfeito estado de conservação e funcionamento (NR-6). É responsabilidade das Chefias orientar o servidor para o porte adequado do EPI e cobrar o seu uso. 09. Equipamento de Proteção Coletiva - EPC EPC é todo dispositivo destinado a proteger à saúde e a integridade fisica de uma coletividade de trabalhadores expostos a um determinado risco, por exemplo: enclausuramento acústico de uma fonte de ruído, proteção de partes móveis de maquinas e equipamentos, sinalização de segurança, uso de extintores de incêndio, entre outros. 09.1. Extintores de Incêndio Todos os estabelecimentos deverão, obrigatoriamente, ser providos de extintores portateis de incêndio, a fim de combater o fogo no seu início. Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir. Deve ser observada a recomendação constante na NR-23. IV - SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE: O pagamento dos adicionais e da gratificação por trabalhos com Raios-X ou substâncias radioativas sera suspenso quando: a) Cessado o risco pela eliminação ou neutralização da insalubridade pelo uso de medidas de proteção coletiva e individual (uso do EPI); b) O servidor for removido do ambiente que originou a concessão do adicional; c) O servidor estiver distante do local ou deixar de exercer o tipo de trabalho que deu origem ao pagamento do adicional.
Tlpo de Documento I Íltufo do Documento I ~.~'" 1;'0/14 v - METODOLOGIA USADA NA AVALIAÇÃO AMBIENTAL: Este Laudo de Avaliação Ambiental baseou-se na avaliação qualitativa dos riscos fisicos, quimicos e biológicos presentes ou não nas unidades periciadas. O método de avaliação pericial qualitativo está fundamentado nos anexos 13 e 14 da NR-15 e anexos 1,2 e 3 da NR-16, sendo necessário nos casos de presença de agentes de riscos físicos e químicos a avaliação quantitativa para definição da salubridade ou insalubridade do ambiente. A metodologia aplicada nesta avaliação (prevista no Art. 12 da Orientação Normativa n.' 04 de 13 de julho de 2005, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) consistiu em: VI- 1. Visitar para avaliar, in loco, a estrutura fisica e organizacional da Instituição e as rotinas de trabalho desempenhadas pelos servidores da Procuradoria Federal Junto a UFBA. 2. Qualificar a insalubridade elou periculosidade, após a analise dos aspectos inerentes a cada ambiente AVALIADO, observando: a) Contato com o agente nocivo à saúde; b) Regime de exposição não ocasional nem intermitente; c) Enquadramento legal da atividade ou operação insalubre ou periculosa. CONSIDERAÇÕES FINAIS: a) Diretores das Unidades: é da competência dos Diretores das Unidades da UFBA comunicar ao SPE os servidores que fazem jus ao Adicional de Insalubridade e Periculosidade com base neste Laudo Técnico. b) Servidores: os servidores que no desenvolvimento de suas atribuições estiverem em contato com os agentes insalubres ou desenvolverem atividades ou operações perigosas farão jus, respectivamente, ao Adicional de Insalubridade ou Periculosidade. c) Coleta de Lixo: Como proteção ao meio ambiente e destinação adequada dos resíduos, a Procuradoria Federal Junto a UFBA, deve implantar a coleta seletiva do resíduo d) Extintores de Incêndio: Todos os estabelecimentos deverão, obrigatoriamente, ser providos de extintores portáteis de incêndio, a fim de combater o fogo no seu início. Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir (item 23.12.1 da NR-23). Cabe a Procuradoria Federal Junto a UFBA: 1. Adquirir extintores de incêndio apropriados à classe de incêndio a ser extinta, buscando suprir' as atuais necessidades junto aos diversos ambientes de trabalho.
TIpo de Documento ã Titulo do Documento I Õ~"o 1;'1/14 2. Recarregar os extintores existentes e redistribuí-los conforme a necessidade de cada local face à classe de incêndio a ser extinta. 3. Implantar Programa de Evacuação de Instalações em caso de incêndio. e) Sinalização de Segurança: Todos os estabelecimentos deverão, obrigatoriamente, dispor de sinalização de segurança, com os objetivos de advertir o trabalhador contra riscos de acidentes, identificar equipamentos de segurança e delimitar áreas e tubulações industriais, por meio de cores. Deve ser observada a recomendação constante na NR-26. Salvador, 22 de Setembro de 2011.
T1pO de Documento I Título do Documento I ~'~"o I ;'2/14 LAUDOS PERICIAIS DE CONCESSÃO DE ADICIONAL
Tipo de Documento I Titulado Documento I ÕÔ'" I ~3/14 SETOR AVALIADO I SECRETARIA LOCAL DE TRABALHO I TIPO DE TRABALHO REALIZADO: Secretaria I Entrada e Saída de Processos Administrativos AGENTE IDENTIFICADO: Nenhum Adicional de Insalubridade: Sim Não ( X ) GRAU DE INSALUBRIDADE: Nenhum AGENTE PERICULOSO IDENTIFICADO- Nenhum Adicional de Periculosidade: Sim ( Não (X) MEDIDAS CORRETIVAS A SEREM ADOTADAS- ( Recomenda-se: Adequação â NR-23; Adequação ergonômica do ambiente; Ventilação adequada; OBSERVAÇÃO: Quando for devido ao servidor insalubridade e periculosidade considera-se para fins de pagamento aquele que representa o maior valor. Local e data: Salvador I 22 de Setembro de 2011 Assinatura e carimbo:
Tipo de DOçUmento ITítulo do DoctJmento. I ~~"o I ;'4/14 SETOR AVALIADO I BIBLIOTECA INTERNA DA PROCURADORIA AGENTE IDENTIFICADO: Nenhum. Adicional de Insalubridade: Sim () Não ( x ) GRAU DE INSALUBRIDADE: Nenhum. AGENTE PERICULOSO IDENTIFICADO: Nenhum. Adicional de Periculosidade: Sim ( Não ( X ) MEDIDAS CORRETIVAS A SEREM ADOTADAS- Recomenda~se: Adequação à NR-23; Adequação ergonômica do ambiente; Ventilação adequada; OBSERVAÇÃO: Quando for devido ao servidor insalubridade e periculosidade considera~se para fins de pagamento aquele que representa o maior valor. Local e data: Salvador, 22 de Setembro de 2011 Assinatura e carimbo: