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Transcrição:

Solaris Equipamentos e Serviços S.A. Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2013 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte ToucheTohmatsu Auditores Independentes

SOLARIS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS S.A. BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Em milhares de reais) ATIVO Controladora Consolidado Nota explicativa 31/12/2013 31/12/2012 01/01/2012 31/12/2013 (Reapresentado) (Reapresentado e não auditado) CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 7.684 2.228 2.560 9.621 Contas a receber de clientes 5 36.772 29.984 28.640 42.834 Estoques 6 6.036 6.255 8.070 13.857 Partes relacionadas 22-9 - - Impostos a recuperar 13 2.717 1.128 132 5.637 Caixa restrito 14 7.872 - - 8.594 Outros ativos 1.160 928 3.063 1.305 Total do ativo circulante 62.241 40.532 42.465 81.848 NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo: Estoques 6 877 1.577 1.556 2.160 Partes relacionadas 22 7.694 1.572 385 - Imposto de renda e contribuição social diferidos 7 2.274 1.817 3.739 2.702 Outros ativos 142 654 661 1.007 Investimentos 8 21.138 - - - Imobilizado 9 263.389 224.309 236.734 280.619 Intangível 10 304 252 369 306 Total do ativo não circulante 295.818 230.181 243.444 286.794 TOTAL DO ATIVO 358.059 270.713 285.909 368.642 (continua) 3

SOLARIS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS S.A. BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Em milhares de reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Controladora Consolidado Nota explicativa 31/12/2013 31/12/2012 01/01/2012 31/12/2013 (Reapresentado) (Reapresentado e não auditado) CIRCULANTE Fornecedores 11 10.739 11.099 11.619 11.923 Empréstimos e financiamentos 12 60.767 64.861 69.853 61.625 Partes relacionadas 22 8.504 11.139 11.644 13.540 Impostos a recolher 13 1.416 2.555 1.484 1.872 Salários e encargos sociais 15 6.866 5.481 4.405 7.728 Dividendos a pagar 17 125 - - 125 Outras obrigações 1.344 487 922 2.045 Total do passivo circulante 89.761 95.622 99.927 98.858 NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 12 50.479 55.866 72.142 50.651 Provisões 16 1.139 1.085 144 1.168 PIS e COFINS diferidos 13 2.606 1.370-2.606 Partes relacionadas 22 1.030 16.061 15.953 1.030 Outras obrigações - - - 1.250 Total do passivo não circulante 55.254 74.382 88.239 56.705 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 17 196.221 96.892 96.892 196.221 Reserva legal 17 657 - - 657 Reservas de lucros 17 16.166 - - 16.166 Lucros acumulados - 3.817 851 - TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AOS PROPRIETÁRIOS DA CONTROLADORA 213.044 100.709 97.743 213.044 PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES - - - 35 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 213.044 100.709 97.743 213.079 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 358.059 270.713 285.909 368.642 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

SOLARIS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS S.A. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Nota explicativa 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 (Reapresentado) Receita líquida 18 183.506 187.167 199.412 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados 19 (91.814) (98.962) (101.547) RESULTADO BRUTO 91.692 88.205 97.865 Despesas com vendas 19 (24.888) (22.053) (27.787) Despesas gerais e administrativas 19 (21.744) (29.290) (23.845) Outras receitas (despesas), líquidas (467) 372 (385) Participação nos resultados de subsidiária 8 369 - - RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 44.962 37.234 45.848 Receitas financeiras 20 1.277 639 1.114 Despesas financeiras 20 (20.505) (25.039) (20.913) Variações monetárias e cambiais, líquidas 20 (12.240) (7.011) (12.611) RESULTADO FINANCEIRO, LÍQUIDO (31.468) (31.411) (32.410) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 13.494 5.823 13.438 Imposto de renda e contribuição social - corrente e diferido 21 (363) (2.857) (306) RESULTADO DO EXERCÍCIO 13.131 2.966 13.132 ATRIBUÍVEL A Acionistas da controladora 13.131 Participação de não controladores 1 13.132 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

SOLARIS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS S.A. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 (Reapresentado) RESULTADO DO EXERCÍCIO 13.131 2.966 13.132 Outros resultados abrangentes - - - RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 13.131 2.966 13.132 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

SOLARIS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS S.A. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADORA E CONSOLIDADO) PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Em milhares de reais) Nota Capital Reserva Reserva de lucros Lucros Patrimônio líquido Participação dos explicativa social legal para investimentos acumulados dos controladores não controladores Total SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2012 (Reapresentado e não auditado) 96.892 - - 851 97.743-97.743 Resultado do exercício - - - 2.966 2.966-2.966 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Reapresentado) 96.892 - - 3.817 100.709-100.709 Redução de capital - reestruturação societária 1 e 17 (21.562) - - - (21.562) 34 (21.528) Aumento de capital - 2 de setembro de 2013 17 120.891 - - - 120.891-120.891 Resultado do exercício - - - 13.131 13.131 1 13.132 Destinação do lucro líquido do exercício: Constituição de reserva legal 17-657 - (657) - - - Dividendo mínimo obrigatório 17 - - - (125) (125) - (125) Reserva de lucros 17 - - 16.166 (16.166) - - - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 196.221 657 16.166-213.044 35 213.079 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

SOLARIS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS S.A. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Em milhares de reais) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Controladora Consolidado Nota explicativa 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 (Reapresentado) Resultado do exercício 13.494 5.823 13.438 Ajustes para reconciliar o resultado antes do imposto de renda e da contribuição social com o caixa gerado pelas atividades operacionais: Depreciação 9 36.914 38.873 38.354 Amortização 10 134 127 134 Crédito de PIS e COFINS diferidos 1.236-1.236 Variação cambial sobre empréstimos, financiamentos e transações entre partes relacionadas 11.889 4.142 12.258 Juros sobre empréstimos e financiamentos 15.823 17.926 16.031 Juros sobre mútuo - empresas coligadas 1.472 437 1.741 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 5 (370) 2.143 (366) Provisão para obsolescência 6 577 98 577 Provisão para riscos 16 54 941 83 Equivalência patrimonial 8 (369) - - Ganho na venda de ativo imobilizado (8.346) (15.786) (8.693) (Aumento) redução nos ativos circulantes e não circulantes Contas a receber de clientes 5 (6.418) (3.487) (7.429) Estoques 6 e 23 342 1.696 411 Impostos a recuperar (2.042) (996) (3.339) Outros ativos 282 2.142 (456) Aumento (redução) nos passivos circulantes e não circulantes Fornecedores (5.971) (520) (6.608) Partes relacionadas (11.974) (907) (4.323) Impostos a recolher 744 2.600 594 Salários e encargos sociais 15 1.385 1.076 1.374 Imposto de renda e contribuição social pagos (3.701) (1.094) (3.701) Outras obrigações 857 (435) 421 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 46.012 54.799 51.737 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisição de imobilizado 9 e 23 (29.450) (21.507) (30.258) Aquisição do intangível 10 (186) (10) (186) Recebimento pela venda de imobilizado 13.772 31.053 14.159 Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimento (15.864) 9.536 (16.285) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aumento de capital 17 120.891-120.891 Captação de empréstimos - terceiros 12.000 17.407 12.952 Captação de empréstimos - partes relacionadas 1.665 5.898 1.665 Pagamento de empréstimos e financiamentos - terceiros (43.940) (33.285) (45.810) Mútuo - partes relacionadas - (5.388) - Pagamento de empréstimos - partes relacionadas (65.945) (1.187) (69.693) Pagamento de obrigações por arrendamento (49.363) (48.112) (49.460) Recursos provenientes da incorporação da Sullair do Brasil Ltda. - - 1.396 Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (24.692) (64.667) (28.059) Aumento (redução) do saldo de caixa e equivalentes de caixa 5.456 (332) 7.393 Saldo de caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 4 2.228 2.560 2.228 Saldo de caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 4 7.684 2.228 9.621 Aumento (redução) do saldo de caixa e equivalentes de caixa 5.456 (332) 7.393 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

SOLARIS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Em milhares de reais, exceto o valor das cotas ou quando indicado de outra forma) 1. INFORMAÇÕES GERAIS A Solaris Equipamentos e Serviços S.A. (Companhia), foi constituída em 5 de dezembro de 1996, tendo sua sede na cidade de Osasco, Estado de São Paulo (Brasil), e possui como objetivo: (a) a comercialização, o aluguel e a distribuição de plataformas aéreas de trabalho, manipuladores telescópicos, geradores, equipamento de movimentação de terra, torre de iluminação, compressores de ar e outros equipamentos e peças de reposição, componentes e serviços; e (b) a assistência técnica e manutenção. Até 1º de setembro de 2013, a Companhia era controlada diretamente pela Sullair Argentina S.A., empresa sediada em Buenos Aires, na Argentina. Em 2 de setembro de 2013 a Companhia passou a ser controlada diretamente pelo fundo de private equity Southern Cross Group a através da SCG III A Holding, empresa sediada em São Paulo, no Brasil. Por meio de Assembleia Geral realizada em 12 de junho de 2013, os acionistas aprovaram a transformação da Companhia de sociedade empresária limitada para sociedade por ações, aprovando ainda a conversão das cotas sociais em ações, sem alteração da personalidade jurídica da Companhia, com a consequente inclusão da expressão S.A. em sua denominação social. Reestruturação societária Em 30 de junho de 2013, foi aprovado pelos acionistas por meio de Assembleia Geral Extraordinária, o Protocolo e Justificação de Cisão de determinados ativos e passivos da Gebra - Brasileira Geradora de Energia S.A. (Gebra), antiga controladora direta no Brasil, para a Companhia. Essa reestruturação societária resultou na redução do capital social da Companhia no montante de R$21.562, sem o cancelamento de ações, correspondente ao acervo líquido na data-base 31 de maio de 2013, conforme laudo de avaliação de acervo contábil emitido por avaliadores independentes datado de 17 de junho de 2013, o qual é resumido como segue: ATIVO Não circulante Investimentos - Sullair do Brasil Ltda. 21.431 PASSIVO Não circulante Obrigações com partes relacionadas 42.993 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (21.562) Total do ativo 21.431 Total do passivo 21.431 9

Adicionalmente, decorrente do processo de reestruturação societária do Grupo, em 30 de junho de 2013 foi aprovado o Protocolo e Justificação de Cisão que resultou na transferência das ações emitidas pela Companhia detidas anteriormente pela antiga controladora direta Gebra para a controladora Sullair Argentina S.A. em 30 de junho de 2013. Demonstramos a seguir o efeito da reestruturação societária observada no 1º semestre de 2013. Em 2 de setembro de 2013, a Sullair Argentina S.A. vendeu 70% da Companhia para a SCG III A Holding (Southern Cross Group) - nova acionista majoritária da Solaris Equipamentos e Serviços S.A. Estrutura societária em 31 de dezembro de 2012 Estrutura societária em 30 de junho de 2013 (data da reestruturação societária) 10

Estrutura societária em 31 de dezembro de 2013 (atual) A Solaris Equipamentos e Serviços S.A. apresenta excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$27.520 (R$55.090 em 31 de dezembro de 2012). No consolidado este saldo é de R$17.010 em 31 de dezembro de 2013. A Administração da Companhia avaliou essa situação econômico-financeira em conexão com o seu plano de negócio e concluiu não haver dúvida sobre sua continuidade operacional (veja nota explicativa nº 26 - emissão de debêntures de longo prazo). 2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS 2.1. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia compreendem: As demonstrações financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Controladora - ( BR GAAP ). As demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - International Financial Reporting Standarts ( IFRS ) emitidas pelo International Accounting Standards Board ( IASB ) e com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado ( IFRS e BR GAAP ), considerando a Sullair do Brasil Ltda., sua controlada direta, a partir de 30 de junho de 2013. Não estão sendo apresentadas demonstrações financeiras consolidadas comparativas em virtude da reestruturação societária ter ocorrido apenas em 30 de junho de 2013. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. 11

As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, em empreendimentos controlados em conjunto e em coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Dessa forma, essas demonstrações financeiras individuais não são consideradas como estando em conformidade com as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRSs e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado. 2.2. Base de elaboração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com o CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, quando aplicável, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contra prestações pagas em trocas de ativos. A preparação de demonstrações financeiras individuais e consolidadas em conformidade com o CPC 26 requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das suas políticas contábeis e de sua controlada. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na nota explicativa nº 3. 2.3. Base de consolidação (a) Demonstrações financeiras consolidadas As seguintes práticas contábeis foram aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas: (i) Estrutura do Grupo A Companhia possui investimento na controlada Sullair do Brasil Ltda., que representam 99,84% do capital votante e total dessa empresa em 31 de dezembro de 2013. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 houve alteração no controle acionário dessa controlada da Gebra para a Companhia, conforme reestruturação societária e incorporação descritas na nota explicativa nº 1. 12

(ii) Controlada Controlada é toda a entidade (incluindo as entidades de propósito específico, quando aplicável) nas quais a controladora tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais da metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. A controlada é totalmente consolidada a partir da data em que o controle é transferido para a controladora. A consolidação é interrompida a partir da data em que o controle termina. Transações entre empresas, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas da Companhia são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As práticas contábeis da controlada são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as práticas adotadas pela controladora. (iii) Transações e participações de não controladoras A Companhia trata as transações com participações não controladoras como transações com proprietários de ativos. Para as compras de participações não controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou as perdas sobre alienações para participações de não controladoras também são registrados no patrimônio líquido. Quando a Companhia perde o controle, qualquer participação retida nela é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil inicial para subseqüente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint venture ou um ativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassificados no resultado. (b) Demonstrações financeiras individuais Nas demonstrações financeiras individuais, a controlada é contabilizada pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. No caso da Companhia as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas às demonstrações financeiras individuais diferem das IFRSs aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto conforme as IFRSs seria custo ou valor justo. 13

2.4. Conversão de moeda estrangeira a) Moeda funcional e de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua (a moeda funcional). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em milhares de reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia e de sua controlada e, também, suas moedas de apresentação. b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fim do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. Não existem operações de hedge, cujo efeito de tais conversões deva ser demonstrado diretamente no patrimônio. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos e financiamentos, arrendamento mercantil e caixa e equivalentes de caixa, quando aplicável, são apresentados na demonstração do resultado como Receita financeira ou Despesa financeira. 2.5. Caixa e equivalentes de caixa Incluem caixa e depósitos bancários de alta liquidez com vencimentos originais de três meses da data de sua contratação, ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. 2.6. Ativos financeiros 2.6.1. Classificação e mensuração A Companhia classifica seus ativos financeiros basicamente sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem contas a receber de clientes, partes relacionadas e caixa e equivalentes de caixa. 14

2.6.2. Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.6.3. Redução ao valor recuperável (impairment) de ativos financeiros As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. Os principais critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: (i) Dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor. (ii) Quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal. (iii) A Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria. (iv) Torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira. (v) O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras. (vi) Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: Mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira. Condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. A Companhia avalia, em primeiro lugar, se existe evidência objetiva de impairment. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos), descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. 15

Se um empréstimo/financiamento ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento, utilizando um preço de mercado observável. Se, em um período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 2.7. Contas a receber de clientes Correspondem aos valores a receber de clientes pelo faturamento mensal relativo à locação e manutenção de geradores de energia, máquinas e equipamentos comerciais e industriais e à venda de produtos, incluindo peças e máquinas, no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento for igual ou menor ao término do exercício social seguinte (ou outro que atenda ao ciclo normal da Companhia), as contas a receber de clientes são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa impairment. Na prática são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pelo valor presente dos pagamentos e pela provisão para impairment, se necessário. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que a Companhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. Esse critério definido pela Administração está descrito na nota explicativa nº 3. 2.8. Estoques Representados por peças de reposição, peças e equipamentos para venda, demonstrados ao custo de aquisição das últimas compras, que não excede os valores de reposição. Esses itens são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método de custo médio de avaliação dos estoques. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão, quando aplicável, e os custos estimados necessários para efetuar a venda. Para a controladora, as peças com idade superior a 12 meses são registradas no ativo não circulante, deduzidas de provisão para obsolescência das peças sem movimento superior a 24 meses; critério este definido pela Administração com base em dados históricos (nota explicativa nº 3). 16

Ao contrário da Companhia, a investida - Sullair do Brasil Ltda. é a representante da marca Sullair no Brasil e, como resultado, devem ser mantidos em estoque peças e acessórios que o mercado pode requerer para equipamentos que foram vendidos ou que são alugados. Por esse motivo, nem a baixa rotação nem o movimento do estoque são considerados na classificação de itens obsoletos, e a controlada analisa cada peça e acessório, por meio de uma revisão técnica, para determinar qual está em condições de uso. 2.9. Imobilizado Mensurado pelo seu custo histórico, deduzido de depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos, quando aplicável, é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado. A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados no fim da data do balanço patrimonial, e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Os ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada, da mesma forma que os ativos próprios ou por um período inferior, se aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. Vida útil estimada Taxa de depreciação anual - % Equipamento - Locação Geradores 10 anos 10 Plataformas aéreas de trabalho 10 anos 10 Manipulador telescópico 10 anos 10 Compressores 10 anos 10 Movimento de terra 4 anos 25 Torres de iluminação 10 anos 10 Uso próprio Benfeitorias em propriedades de terceiros 10 anos 10 Instalações 10 anos 10 Veículos 5 anos 20 Máquinas e equipamentos 10 anos 10 Móveis e utensílios 10 anos 10 Equipamento de processamento de dados 5 anos 20 17

Um item do imobilizado é baixado após a alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado. 2.10. Ativos Intangíveis Os ativos intangíveis com vida útil definida, adquiridos separadamente, são registrados ao custo, deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Ativos intangíveis, com vida útil indefinida, adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas, quando aplicáveis decorrentes de teste de impairment. 2.11. Impairment de ativos não financeiros Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação de impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGCs). Os ativos não financeiros, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. 2.12. Contas a pagar aos fornecedores São obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas no valor da fatura correspondente. 2.13. Empréstimos e financiamentos Reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o exercício em que os empréstimos e financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. 18

As taxas pagas no estabelecimento dos empréstimos e financiamentos são reconhecidas como custos da transação dos empréstimos e financiamentos, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo e financiamento seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo e financiamento, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo e financiamento ao qual se relaciona. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço, neste caso, os empréstimos e financiamentos serão classificados como passivo não circulante. 2.14. Provisões Reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultantes de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no fim de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente de seus fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante). Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que fossem recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável. As provisões para ações judiciais (trabalhista, cível e tributária) são reconhecidas quando: (a) a Companhia e sua controlada têm uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (b) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (c) o valor tiver sido estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. 2.15. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos A despesa com imposto de renda e contribuição social representa a soma dos impostos correntes e diferidos. 2.15.1. Imposto de renda e contribuição social correntes O encargo de imposto de renda e contribuição social correntes é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente aos limites fiscais estabelecidos, conforme determina a legislação em vigor. A provisão para contribuição social sobre o lucro líquido é constituída à alíquota de 9% sobre o lucro tributável, também de acordo com a legislação vigente. 19

A Administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia e por sua controlada nas declarações de imposto de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido, a Companhia e sua controlada adotaram o Regime Tributário de Transição - RTT, conforme previsto na Lei nº 11.941/09, ou seja, na determinação do lucro tributável considerou os critérios contábeis de Lei nº 6.404/76, antes das alterações da Lei nº 11.638/07. 2.15.2. Imposto de renda e contribuição social diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos (imposto diferido) são reconhecidos sobre as diferenças temporárias no fim de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras intermediárias individuais e consolidadas e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a Companhia e sua controlada apresentarão lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Os impostos diferidos ativos ou passivos não são reconhecidos sobre diferenças temporárias resultantes de ágio ou de reconhecimento inicial (exceto para combinação de negócios) de outros ativos e passivos em uma transação que não afete o lucro tributável nem o lucro contábil. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias dedutíveis entre elas as relacionadas a despesas de leasing. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias tributáveis associadas a despesas de depreciação de ativos arrendados. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no fim de cada período de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera ser recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no fim de cada período de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual a Companhia e sua controlada esperam, no fim de cada período de relatório, recuperar ou liquidar o valor contábil desses ativos e passivos. Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos no resultado, exceto quando correspondem a itens registrados em Outros resultados abrangentes, ou diretamente no patrimônio líquido, caso em que os impostos correntes e diferidos também são reconhecidos em Outros resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido, respectivamente. 20

2.16. Capital social As ações são classificadas no patrimônio líquido, bem como os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações. 2.17. Reconhecimento da receita A receita é reconhecida pelo período de competência, quando do aluguel de plataformas aéreas de trabalho, geradores e equipamentos e da prestação de serviço. Esta compreende o valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao comprador e outras deduções similares. A Companhia e sua controlada reconhecem a receita quando o seu valor puder ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluam para a Companhia e sua controlada e critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia e de sua controlada. A receita de venda de produtos é reconhecida quando os produtos são entregues e a titularidade legal é transferida. A Companhia e sua controlada reconhecem como receita líquida na demonstração do resultado a venda de equipamentos usados adquiridos inicialmente para fins de arrendamento operacional. A Companhia e sua controlada, principalmente para o segmento de aluguel, baseiam suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. 2.18. Arrendamentos financeiros Os arrendamentos em que a Companhia e sua controlada figuram como arrendatárias e detêm, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. A parcela paga do arrendamento contempla principal e juros. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em outros passivos circulantes e não circulantes, dependendo dos seus vencimentos. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultado pela sua competência e no período de arrendamento para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo (nota explicativa nº 2.9.). 21

2.19. Normas e interpretações novas e revisadas a) Normas, alterações e interpretações de normas existentes que ainda não estão em vigor e não foram adotadas antecipadamente pela Companhia. A Companhia não adotou antecipadamente os seguintes novos e revisados pronunciamentos e interpretações, referentes às suas operações, que já foram emitidos, mas ainda não são efetivos: Pronunciamento ou interpretação Descrição Aplicação para os exercícios sociais a serem iniciados em ou após Instrumentos Financeiros - Mensuração e IFRS 9 / CPC 14 Classificação 1º de janeiro de 2015 IAS 32 / CPC 39 Instrumentos Financeiros - Apresentação 1º de janeiro de 2014 IAS 36 / CPC01 (R1) Redução do valor recuperável de ativos 1º de janeiro de 2014 IAS 39 / CPC 38 Instrumentos Financeiros - reconhecimento e mensuração 1º de janeiro de 2014 IFRIC 21 Taxas governamentais 1º de janeiro de 2014 A Administração da Companhia e de sua controlada avaliará os impactos nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas da adoção desses pronunciamentos e interpretações e os adotará, quando requerido, de acordo com o início da respectiva vigência. b) Normas, alterações e interpretações de normas existentes com adoção inicial a partir de 1º de janeiro de 2013. As normas a seguir relacionadas, referentes às informações da Companhia, foram publicadas e são obrigatórias para os períodos contábeis iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013 ou em períodos subsequentes. Estas normas foram adotadas pela Companhia, porém sem impactos relevantes nas demonstrações financeiras da Companhia. Pronunciamento ou interpretação Descrição Aplicação para os exercícios sociais a serem iniciados em ou após IFRS 1 / CPC 37 (R1) Adoção inicial das IFRSs 1º de janeiro de 2013 IFRS 7 / CPC 40 (R1) Instrumentos Financeiros - Divulgação 1º de janeiro de 2013 IFRS 10 / CPC 36 (R3) Demonstrações Financeiras Consolidadas 1º de janeiro de 2013 IFRS 11 / CPC19 (R2) Negócios em Conjunto 1º de janeiro de 2013 IFRS 12 / CPC 45 Divulgação de Participação em Outras Entidades 1º de janeiro de 2013 IFRS 13 / CPC 46 Mensuração do Valor Justo 1º de janeiro de 2013 IAS 1 / CPC 26 (R1) Apresentação das demonstrações contábeis 1º de janeiro de 2013 IAS 16 / CPC 27 Imobilizado 1º de janeiro de 2013 IAS 19 / CPC 33 (R1) Benefícios a Empregados 1º de janeiro de 2013 IAS 27 / CPC 35 (R2) Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas 1º de janeiro de 2013 IAS 28 / CPC 18 (R2) Investimentos em Coligadas e Controladas 1º de janeiro de 2013 IAS 34 / CPC 21 (R1) Demonstrações Financeiras Intermediárias 1º de janeiro de 2013 IFRIC 20 Custos na fase de produção 1º de janeiro de 2013 22

2.20. Efeitos na aplicação do CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativas e Retificação de Erro Demonstramos a seguir os efeitos no balanço patrimonial, nas demonstrações do resultado do exercício, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa dos ajustes e das reclassificações efetuadas pela Administração nos saldos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 (quando aplicável) com base no previsto no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativas e Retificação de Erro. Balanço Patrimonial - Controladora (Originalmente apresentado) 31/12/2012 01/01/2012 (Originalmente reapresentado e (Reapresentado) não auditado) (Reapresentado e não auditado) ATIVO CIRCULANTE Contas a receber de clientes 2.20.1 31.401 29.984 28.640 28.640 ATIVO NÃO CIRCULANTE Intangível 2.20.2 3.776 252 3.893 369 TOTAL DO ATIVO 275.654 270.713 289.433 285.909 PASSIVO CIRCULANTE Impostos a recolher 2.20.3.1 2.20.3.2 4.084 2.555 1.484 1.484 Outras obrigações 2.20.4 1.234 487 922 922 PASSIVO NÃO CIRCULANTE PIS e COFINS diferidos 2.20.3.1-1.370 - - TOTAL DO PASSIVO 170.910 170.004 188.166 188.166 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Lucros Acumulados 2.20.1 2.20.2 2.20.3.2 2.20.4 7.852 3.817 4.375 851 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 104.744 100.709 101.267 97.743 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 275.654 270.713 289.433 285.909 2.20.1. Reapresentação de R$1.417 referente a receitas de locação e de vendas registradas em 31 de dezembro de 2012 e canceladas no exercício findo em 31 de dezembro de 2013. 2.20.2. Reapresentação de R$3.524 referente à baixa de intangível referente à aquisição de unidade de negócio efetuada em 1º de janeiro de 2005. Este ativo foi baixado a exercícios anteriores por se tratar de uma avaliação de impairment de exercícios anteriores não registradas contabilmente nos respectivos exercícios. 2.20.2.1. Reapresentação de R$1.370 referente à segregação do saldo registrado em 31 de dezembro de 2012 de PIS e COFINS diferidos na conta de Impostos a recolher, conforme apresentado anteriormente no circulante. 23

2.20.2.2. Reapresentação de R$159 referente ao recálculo do imposto de renda e da contribuição social - corrente e diferido do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, após ajustes às contas de resultado deste mesmo exercício. 2.20.3. Reapresentação de R$747 referente à reversão de adiantamentos de clientes ao resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012. Demonstração do Resultado do Exercício - Controladora 31/12/2012 (Originalmente apresentado) (Reapresentado) Receita líquida 2.20.5 188.584 187.167 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados 2.20.6 (97.364) (98.962) RESULTADO BRUTO 91.220 88.205 Despesas com vendas 2.20.6 (19.306) (22.053) Despesas gerais e administrativas 2.20.6 (33.052) (29.290) Outras receitas (despesas), líquidas 2.20.6 2.20.7 (958) 372 RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 37.904 37.234 RESULTADO FINANCEIRO, LÍQUIDO (31.411) (31.411) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 6.493 5.823 Imposto de renda e contribuição social - corrente e diferido 2.20.8 (3.016) (2.857) RESULTADO DO EXERCÍCIO 3.477 2.966 2.20.4. Reapresentação de R$1.417 referente a receitas de locação e de vendas registradas em 31 de dezembro de 2012 e canceladas no exercício findo em 31 de dezembro de 2013. 2.20.5. Reapresentação decorrente de reclassificação de contas contábeis entre custos dos produtos vendidos e serviços prestados, despesas com vendas e despesas gerais e administrativas, e outras receitas (despesas), líquidas com o objetivo de melhor apresentação e comparabilidade com o exercício findo em 31 de dezembro de 2013. 2.20.6. Reapresentação de R$747 referente à reversão de adiantamentos de clientes ao resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012. 2.20.7. Reapresentação de R$159 referente ao recálculo do imposto de renda e da contribuição social - corrente e diferido do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, após ajustes às contas de resultado deste mesmo exercício. 24

Demonstração do Resultado Abrangente - Controladora 31/12/2012 (Originalmente apresentado) (Reapresentado) RESULTADO DO EXERCÍCIO 2.20.9 3.477 2.966 RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 3.477 2.966 2.20.8. Decorrente dos ajustes mencionados anteriormente no balanço patrimonial e na demonstração do resultado do exercício. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Controladora Capital social Lucros acumulados Total Saldos em 1º de janeiro de 2012 Originalmente reapresentado e não auditado 2.20.10 96.892 4.375 101.267 Reapresentado e não auditado 2.20.10 96.892 851 97.743 Saldos em 31 de dezembro de 2012 Originalmente apresentado 2.20.10 96.892 7.852 104.744 Reapresentado 2.20.10 96.892 3.817 100.709 2.20.9. Decorrente dos ajustes mencionados anteriormente no balanço patrimonial e na demonstração do resultado do exercício. Demonstração do Fluxo de Caixa - Controladora 31/12/2012 (Originalmente apresentado) (Reapresentado) Resultado do exercício 6.493 5.823 Aumento nos ativos circulantes e não circulantes Contas a receber de clientes 2.20.11 (4.904) (3.487) Aumento (redução) nos passivos circulantes e não circulantes Outras obrigações 2.20.11 312 (435) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 54.799 54.799 Redução do saldo de caixa e equivalentes de caixa (332) (332) 2.20.10. Decorrente dos ajustes mencionados anteriormente no balanço patrimonial e na demonstração do resultado do exercício. 25

3. PRINCIPAIS JULGAMENTOS CONTÁBEIS E FONTES DE INCERTEZAS NAS ESTIMATIVAS Na aplicação das práticas contábeis da Companhia e de sua controlada descritas na nota explicativa nº 2, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas, quando de sua efetiva realização em períodos subsequentes. As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são revistas, se a revisão afetar apenas esse período, ou também em períodos posteriores, se a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros. A seguir, são apresentadas as principais premissas a respeito do futuro e de outras principais origens da incerteza nas estimativas no fim de cada período de relatório, que podem levar a ajustes significativos às demonstrações financeiras no próximo período/exercício. a) Reconhecimento da receita Do montante registrado como receita de locação da Companhia (nota explicativa nº 18), parte refere-se ao faturamento do mês de dezembro do ano corrente, cujo recebimento efetivo ocorre no primeiro mês subsequente. Em 31 de dezembro de 2013, esse valor totaliza 2,92% da receita anual de locação da Companhia (2,52% da receita de locação em 31 de dezembro de 2012) e 3,20% da receita anual de locação da Companhia e de sua controlada. Essa estimativa é efetuada quando a Companhia cumpre todos os requisitos para o devido reconhecimento da receita (nota explicativa nº 2.17.). b) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos É necessário um julgamento significativo para determinar a provisão para impostos sobre a renda. Em muitas operações, a determinação final do imposto é incerta. Diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros à receita e despesa de impostos já registrados. A Companhia e sua controlada constituem provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela Administração e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretações podem surgir em uma ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia e de sua controlada. Imposto diferido ativo e/ou passivo é reconhecido para todas as diferenças temporárias. Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base em prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros e/ou com estratégias de planejamento fiscal futura. A Companhia e sua controlada também reconhecem provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. 26