ELABORAÇÃO DE BASE DE DADOS VETORIAL DA APA PRATIGI, NO BAIXO SUL DA BAHIA, ACRESCIDO DE UM BUFFER DE 1 KM



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Transcrição:

ELABORAÇÃO DE BASE DE DADOS VETORIAL DA APA PRATIGI, NO BAIXO SUL DA BAHIA, ACRESCIDO DE UM BUFFER DE 1 KM 1. Objetivos. Confecção de base de dados vetorial georreferenciada, tendo como referência para sua interpretação as imagens que serão disponibilizadas para a contratada. 2. Área de Abrangência, Escala e Projeção Cartográfica do Projeto. A área de recobrimento da imagem 2008 é a nova área proposta para a Área de Preservação Ambiental (APA) Pratigi acrescido de um buffer de um quilômetro (1km) no entorno da Unidade de Conservação, situada no Baixo Sul da Bahia, totalizando aproximadamente 200.000 hectares. A área compreende total ou parcialmente os municípios de Nilo Peçanha, Ituberá, Piraí do Norte, Igrapiúna e Ibirapitanga, todos no Estado da Bahia. A figura 1 mostra a localização dessa área de interesse. Já a área de recobrimento da imagem de 2013 é a região conhecida como Ecopolo 1 e sub bacias Mina Nova e Vargido localizadas no interior da área proposta para a Área de Preservação Ambiental (APA) Pratigi, situada no Baixo Sul da Bahia, totalizando cerca de 58.000 hectares. A área compreende total ou parcialmente os municípios de Piraí do Norte, Igrapiúna e Ibirapitanga, todos no Estado da Bahia. A Escala de apresentação do projeto é 1: 25.000 para dados de 2008 e 1:5.000 para os dados de 2013, sendo o sistema de coordenada e projeção do banco de dados espacial a ser adotada neste projeto: UTM Fuso 24 Datum SIRGAS 2000. 1

Figura 1. Localização da Área de Interesse do Projeto. 3. Atividades a serem desenvolvidas. Os trabalhos a serem realizados para atender os objetivos do presente termo deverão contemplar as seguintes atividades: 3.1. Elaboração do mapeamento da base de dados espacial digital dos temas de referência. Elaboração do mapeamento utilizando como base as imagens VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) Modelo NAURU 500 (a serem fornecidas para área de interesse) na escala de 1:5.000 para os seguintes temas: - Sistema de Transportes; - Hidrografia; - Localidades; - Limites Legais; - Áreas de Preservação Ambiental (APPs). A elaboração destas camadas de dados deve ser realizada com base nas imagens do 2

mapeamento feito pelo VANT NAURU 500, seguindo o padrão estabelecido no INDE (ET- ADGV v1.0) quanto à estruturação da base de dados espacial, tabela de atributos requerida e preenchimento de metadados. A escala de apresentação da base de dados será de 1:5.000 portanto, o processo de criação da base cartográfica deve ser em melhor escala, preferencialmente 1:2.000 ou em maior detalhe, ou em escala a ser discutida com os técnicos da TNC, a fim de conseguir o PEC-A para a escala de apresentação da base de dados. A base de dados espacial deverá ser estruturada no formato ESRI File Geodatabase. Sistema de Transportes É composto pela representação das principais estradas, para este termo serão consideradas as rodovias federais e estaduais identificáveis nas imagens, devem ser espacializadas todas as rodovias federais e estaduais asfaltadas e não asfaltadas, bem como as municipais e outras estradas importantes no contexto cartográfico, nesta escala as rodovias são identificáveis. Trecho_Rodoviario: As feições a serem identificadas nessa categoria devem apresentar com os seguintes campos na tabela de atributos: a. TipoTrechoRod: Acesso, Rodovia, Caminho carroçável, ou Autoestrada; b. Jurisdicao: Desconhecida, Estadual, Federal, Municipal, Propriedade Particular, ou Concessionada; c. Administracao: Desconhecida, Estadual, Federal, Municipal, Particular, ou Concessionada; d. Revestimento: Desconhecido, Leito Natural, Revestimento Primario (Solto), Pavimentado ou Calçado; e. SituacaoFisica: Desconhecida, Abandonada, Destruída, Construída, Em Construção, ou Planejada; f. Sigla: especificar a sigla, quando existente. g. Nome: nome da via, quando existente. Hidrografia Categoria que engloba o conjunto das águas correntes ou estáveis, intermitentes ou regulares da região, além dos elementos naturais ou 3

artificiais, expostos ou submersos, contidos na área do mapeamento. Os rios simples deverão ser modelados como entidades lineares: Trecho_Drenagem: a. CoincideComDentroDe: Represa/Açude, Laguna, Rio, Canal, Vala Queda d água, Corredeira, Barragem, Eclusa, Terreno sujeito a inundação, Foz marinha ou Não aplicável b. DentroDePoligono: Sim ou Não c. Nome: denominação do curso d água d. Regime: Permanente, Permanente com grande variação, Temporário, ou Temporário com leito permanente, ou Seco; e. App: valor da Área de Preservação Permanente do trecho; f. FN: From Node (valor inicial do trecho); g. TN: To Node (valor final do trecho); h. OrdenamentoDeStrahler: ordenamento conforme classificação de Strahler; i. OrdenamentoDeShreve: ordenamento conforme classificação de Shreve; j. Largura: até 10 metros para hidrografia unifilar e quando maior que 10m feição bifilar coincidindo com o polígono Trecho_Massa_Dagua (Vetorizando ambas as margens do rio). Massa_Dagua: a. TipoMassaDagua: Desconhecido, Oceano, Baia, Enseada, Meandro Abandonado, Lago, Lagoa, ou Represa/Açude; b. Regime: Permanente, Permanente com grande variação, Temporário, Temporário com leito permanente, ou Seco; c. Nome: nome do corpo d água, quando existente; d. App: valor da Área de Preservação Permanente do trecho. Trecho_Massa_Dagua: a. TipoMassaDagua: Rio, Canal, Represa/Açude, ou Laguna; b. Regime: Permanente, Permanente com grande variação, Temporário, Temporário com leito permanente, ou Seco; c. Salinidade: Desconhecida, Doce ou Salgada; d. Nome: nome do corpo d água, quando existente; 4

e. App: valor da Área de Preservação Permanente do trecho. Nascentes (inferidas): a. App: valor da Área de Preservação Permanente do trecho. No caso da hidrografia, os vetores lineares deverão, também, apresentar como relação de nó inicial e final das drenagens (Sistema From Node To Node) o respeito ao gradiente de declividade do rio percorrendo sempre de montante para jusante. Este sistema deverá, inclusive, ser mantido em sua tabela de atributos para verificação. Estes vetores deverão também estar classificados de acordo com as hierarquias de rede de drenagem propostas por Strahler e Shreve e mantidas na tabela de atributos, conforme especificação acima. Ordem de Strahler é a medida numérica da complexidade de uma árvore matemática, onde o nó folha (não possui filhos) tem o número 1 como ordem. A cada vez que um nó se encontra com um nó de mesma ordem, a ordem do próximo segmento é igual a ordem_anterior + 1. A ordem de Strahler é calculada percorrendo a árvore de seu nó mais a montante, para o nó mais a jusante. Ordem de Shreve é a medida numérica da complexidade de uma árvore matemática, onde o nó folha (não possui filhos) tem o número 1 como ordem. A cada vez que o nó se encontra com outro nó, a ordem do próximo segmento é igual a soma das ordens dos segmentos anteriores. A ordem de Shreve é calculada percorrendo a árvore de seu nó mais a montante, para o nó mais a jusante. No caso das nascentes, devem ser identificadas e vetorizadas na forma de pontos para todos os cursos d água presentes na área de estudo. Poderão ser geradas de forma automática para todos os pontos mais à montante de cada curso d água. Localidades Categoria que engloba os elementos espaciais que definirão os tipos e áreas de ocupação humana. Devem apresentar feições do tipo ponto: Nome_Local: a. Nome: nome da localidade; Area_Urbana_Isolada: a. TipoAssociado: Vila ou Cidade; b. Geocodigo: Código IBGE da localidade, se existente; c. NomeAbrev: nome da localidade; 5

Limites Legais Categoria que engloba todos os elementos espaciais utilizados para delimitar áreas legalmente instituídas. Estão incluídos nesta categoria os seguintes temas: limite do município de interesse deste termo e dos seus confrontantes, terras indígenas, unidades de conservação, territórios quilombolas e outros. Estes Limites deverão ser ajustados para que fiquem de acordo com a escala definida de 1:5.000. Município: a. Nome: nome do município; b. Geocodigo: código identificador do município, gerado pelo IBGE; Terra Indígena, Unidades de Conservação, Territórios Quilombolas: a. Nome: nome da unidade ou terra indígena, de acordo com o decreto de criação; b. Decreto: Numero do decreto de criação; c. Ano: Ano de criação; d. Jurisdicao: Qual entidade governamental (Federal, Estadual, Distrital, Municipal) é responsável (Quando Aplicável); Áreas de Preservação Permanente Categoria que engloba todos os tipos de Áreas de Preservação Permanente (APPs) que se encontrem na região de interesse sejam elas: APPs Ripárias, APPs de Declividade, APPs de Topo de Morro, APPs de Veredas, APPs de Borda de Chapada, APPs de Reservatórios, outros. Tipo_APP: a. Largura: extensão em metros, do buffer utilizado para criar a camada. b. Tipo: Ripária, Declividade, Topo de Morro, Veredas, Borda de Chapada, Reservatórios e outros. 3.2. Elaboração do mapeamento do uso e cobertura da terra No mapeamento da cobertura da terra a definição da legenda será a definida pela TNC em conjunto com parceiros do projeto. Deverá ser feita a classificação das imagens para ambas as épocas Imagens 6

Recentes (VANT NAURU 500 2013) e Imagens Marco Zero Legal (ALOS PALSAR 2008). A classificação das imagens recentes (2013) seguirá a legenda demonstrada na tabela 1. Já a classificação das imagens de 2008 seguirá a legenda da tabela 2. Não serão aceitas metodologias de classificação de imagens 100% automatizadas. Tabela 1: Uso do Solo 2013 Domínio Classe Descrição Vegetação ou áreas naturais Floresta Primária Floresta Secundária Inicial Floresta Secundária Médio ou Avançado. Restinga Mangue Várzea Corpos d água Pecuária Oceano Lagos ou Lagoas* Represas** Pastagens * em área rural ou urbana; ** artificiais ou naturais; Agricultura Lavoura permanente (cacau Floresta plantada (silvicultura) Praia cabruca e SAF); Lavoura temporária (banana, mandioca); Eucalipto, seringueira, acácia mangium Praia OutroUsoAntropico Área urbana, edificações, mineração, aquicultura, Tabela 2: Uso do solo 2008 7

Domínio Classe Descrição Vegetação ou áreas naturais Florestas (várzeas são incluídas nessa classe) Mangue Restingas Corpos d água Uso econômico Praia Oceano Massas Dágua Área consolidada (Agricultura, pecuária, silvicultura) Praia OutroUsoAntropico Área urbana e outros usos As áreas de corpos d agua deverão ser exatamente iguais às classes de hidrografia e massas d agua. Para a classificação da dinâmica do uso do solo deverão ser identificados: 1) Uso consolidado 2008; 2) Vegetação e áreas naturais 2008, mantendo as classes existentes na legenda uso do solo 2008 (tabela 2); 3) Áreas desmatadas (Subtração da vegetação e áreas naturais 2008 pela vegetação e áreas naturais 2013); 4) Áreas recuperadas (Subtração da vegetação e áreas naturais 2013 pela área antropizada em 2008); 5) Áreas de atividades de baixo impacto: lavoura permanente: Espécies lenhosas, perenes, sendo nativas e exóticas) (Cacau - Cabruca, SAF (Proveniente da classificação de 2013); 6) Aquicultura; 8

7) Culturas sazonais de vazante de ciclo curto; 8) Áreas sem alterações. Algumas observações referentes à análise da dinâmica: A dinâmica será invertida, ou seja, a classificação de 2013 será comparada com a classificação de 2008 e a resolução espacial será a da classificação 2013. Deverá ser feita uma interpretação visual dos resultados obtidos. Não serão aceitos resíduos geométricos na interpretação devido à diferença entre os sensores e resolução das imagens. A contratada deve se comprometer a adotar uma metodologia de validação, em campo, de classes que gerem dúvidas de interpretação em áreas a serem indicadas pela TNC ou pela própria contratada. Não serão aceitas propostas que não indique pelo menos uma visita ao campo para validação do uso. A comprovação de ida ao campo, assim como da interpretação duvidosa de determinados usos, deve ser apresentada em relatório fotográfico que permita identificar os pontos planejados para visita assim como a análise da paisagem de entorno. Para cada registro fotográfico deverá ser preenchido um formulário com informações do registro, identificando Código Identificador da Foto; Observação (texto descritivo da imagem) e Coordenadas UTM X e Y. 4. Produtos a obter. 4.1. Plano de Trabalho. Detalhando as atividades, metodologias e prazos para entregas de cada produto. 4.2. Base de Dados Espacial Digital elaborado na escala 1:5.000 ou em maior detalhe com os seguintes temas: sistema de transporte, hidrografia, localidades e limites legais. Base de dados espacial digital contínua em formato File Geodatabase as camadas da base de dados espacial digital, de acordo com as especificações que constam no item 3.1 desse presente termo. 4.3. Banco de Dados Espaciais Digital no formato File Geodatabase (Padrão ESRI Environmental System Research Institute) com Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Mapeamento do uso e cobertura terra para a data mais recente. Arquivos digitais vetoriais dos mapas de uso e cobertura da terra elaborados tendo como referência as imagens mais recentes, compatível com a escala de 1:5.000. Para toda a área de interesse. As classes de Uso e Cobertura devem seguir as definições do item 3.2 do 9

presente Termo, com todos seus atributos e toponímias. Nos formatos File Geodatabase (ArcGIS). 4.4. Banco de Dados Espaciais Digital no formato File Geodatabase (Padrão ESRI - Environmental System Research Institute) Mapeamento do uso e cobertura terra para o ano 2008. Arquivos digitais vetoriais dos mapas de uso e cobertura da terra elaborados tendo como referência as imagens Radar 2008, compatível com a escala de 1:25.000 para toda a área de interesse. As classes de Uso e Cobertura devem seguir as definições do item 3.2 do presente Termo, com todos seus atributos e toponímias. Nos formatos File Geodatabase (ArcGIS). 4.5. Banco de Dados Espaciais Digital no formato File Geodatabase (Padrão ESRI - Environmental System Research Institute) apresentando a Dinâmica do uso e cobertura da terra. Arquivos digitais vetoriais da dinâmica do uso do solo entre 2013 e 2008, compatível com a escala de 1:25.000 para toda a área de interesse. As classes devem seguir as definições do item 3.2 do presente Termo, com todos seus atributos e toponímias. Nos formatos File Geodatabase (ArcGIS). 5. Critério para avaliação dos produtos. Os produtos entregues serão avaliados e sujeitos a aprovação para efetuar pagamento com base nos seguintes critérios: Consistência topológica serão executadas rotinas para avaliar a consistência topológica dos produtos entregues. Os vetores lineares serão avaliados quanto à existência de laço (Must not self-intersect), feição única (Must be single part), ausência de sobreposição (Must not self-overlap), ausência de interseções (Must not intersect), não apresentar pseudo nós (Must not have pseudos). As feições de polígonos devem respeitar a não existência de vazios entre os polígonos (Must have no gaps) e ausência de sobreposição (Must not overlap). Também deve ter ausência de traços duplos entre os traços dos temas da base e os do mapeamento da Cobertura da Terra, por exemplo, quando o traço do limite da unidade de mapeamento da Cobertura da Terra coincidir com traços da base, estes devem ser digitalizados usando a ferramenta de edição trace tool. Geometria compatível com a escala de mapeamento será verificado se as feições do mapeamento estão compatíveis com a escala determinada no termo de referência, tanto à geometria quanto ao adensamento das informações interpretadas de forma compatível com a escala de mapeamento, através da sobreposição entre o produto entregue e as imagens de melhor resolução. 10

Avaliação da Classificação do Uso do Solo A confiabilidade da classificação do uso do solo será avaliada/validada utilizando-se avaliação de precisão temática (avaliação da acurácia) por meio da Matriz de Confusão (Matriz de Erro), ou com o uso do coeficiente Kappa (derivado da Matriz de Confusão), tomando por base um índice mínimo de 0,85 de confiabilidade. Além do Índice Kappa, poderemos realizar uma inspeção amostral definida de acordo com a NBR 5426 de 1985 da ABNT. Para isto são selecionadas amostras de forma aleatória e independente no lote a ser inspecionado. Após avaliação das amostras as inconsistências encontradas serão quantificadas e identificadas para que sejam corrigidas para que se atinja o Nível de Qualidade Aceitável (NQA). Utilizaremos Nível de Inspeção II e o Nível de Qualidade Aceitável (NQA) 4,0. Metadados Preenchimento dos campos obrigatórios dos metadados conforme Especificação Técnica da INDE (ET-ADGV http://www.geoportal.eb.mil.br/images/stories/et_adgv_vs_2_1_3.pdf, acesso em 17/07/2013). 6. Prazo de entrega dos serviços. Os serviços deverão ser realizados no prazo de até 90 dias, após a assinatura do contrato e conforme definido no Plano de Trabalho a ser apresentado pela contratada. 7. Forma de Pagamento. O cronograma de desembolso para pagamento dos serviços executados seguirá conforme detalhado no Plano de Trabalho apresentado e acordado contratualmente entre as partes. 8. Envio de Propostas. A proposta deverá detalhar as metodologias, etapas e custo de cada atividade listada no item 4 do presente Termo de Referencia, permitindo assim que cada atividade seja avaliada individualmente. A proposta deverá ser enviada em meio digital até o dia 27/12/2013, para Jonathan Braga (jbraga@tnc.org). 9. Elementos disponíveis: 11

- Base de dados hidrográfica; - Mosaico das imagens VANT NAURU 500 2013 (20 cm de resolução espacial); - Mosaico de imagens RADAR ALOS PALSAR 2008 (6,25m de resolução espacial); 10. Qualificação Técnica Obrigatória A empresa contratada deverá apresentar Atestados de Capacidade Técnica, emitidos por pessoa jurídica de direito público ou privado, comprovando a experiência na execução de serviços, em especial: Elaboração de base cartográfica digital; Processamento digital de imagens de satélite; Modelagem de informações geográficas espaciais e não espaciais, e Mapeamento de cobertura da terra / desmatamento. A empresa deverá encaminhar, também, Currículo Vitae de todos os profissionais que serão envolvidos no projeto. 12